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* * TRATAMENTO DE SEMENTES * * Qualidade da semente: insumo imprescindível à alta produtividade. . fatores genéticos; físiológicos; físicos; sanitários * * Fatores sanitários: Fonte de inóculo Fungos Bactérias Vírus Nematóides Microrganismos em sementes Patogênicos Qualidade sementes Doença à planta Não Patog Armazenamento Outras (interações) * * Fontes de inóculo: * * Formas de associação de patógenos em sementes: transporte x transmissão Contaminação concomitante: mesclado às sementes; Contaminação: aderido às sementes; Infecção: patógeno interno às sementes; * * Fungos de armazenamento – envolvimentos: Redução/perda da germinação; Redução/perda vigor; Descoloração de sementes; Aumento da taxa de ácidos graxos; Aquecimento da massa de sementes; Produção de toxinas. * * Disseminação por sementes x outras formas Infecção precoce na lavoura; Distribuição aleatória de fontes de inóculo; Patogenicidade inalterada; Maior possibilidade de infecção; Maior viabilidade do patógeno. * * Histórico do Tratamento de sementes 1670 : DESCOBERTA ACIDENTAL : (Naufrágio cargueiro australiano próximo a Inglaterra); 1733: Jethro Tull : Inglaterra (imersão sementes em salmoura depois em cal = Cárie; 1755: MatthieuTillet: sal e cal (cárie do trigo) = primeira recomendação oficial do tratamento sementes; * * Tratamento sementes: histórico 1807 Prevost : ação fungistática do CuSO4 a esporos de cárie; 1889 Jensen (Dinamarca) Termoterapia : Carvão do trigo: água quente 55ºC 15’; 1917 Reihm (Alemanha): primeiro mercurial para tratamento de Sementes; 1938 Desenvolvimento produtos não mercuriais para o TS 1938 Cloronil = Spergon; 1942 Thiram = Arasan; 1946 Desenvolvimento formulações fungicidas flowable : método “Slurry”; * * Algumas razões para tratar as sementes * * Principais técnicas de tratamento TERMOTERAPIA Calor seco Calor úmido Água quente Vapor arejado Energia solar BIOLÓGICOS Antagonistas Competidores QUÍMICOS * * TERMOTERAPIA * * Termoterapia: tolerância ao calor(fatores) * * TERMOTERAPIA : água quente Etapas: Imersão sementes em água: 1 a 1,5 h a 49ºC ou 5 -6 h 41ºC Pré-aquecimento: 1’ a 5 a 6ºC abaixo da temp. tratat. Embebição em água quente : 5:1 (água: sementes); Resfriamento; Secagem; Tratamento com fungicida protetor. * * Termoterapia: vapor aerado Baker, 1969 Controle Temperatura= fluxo ar e vapor; Fluxo vapor alto: (aquecer toda a massa de sementes em 2’; Diferença de ºC do vapor de entrada e de saída no máximo 1,5ºC. Vantagens: melhor controle de temperatura; sementes não absorvem água; não reduz tanto a germinação; não há o extravasamento de líquidos nem desprendimento de tegumento. * * Termoterapia: vapor aerado, exemplos Beterraba (Phoma e Alternaria) 56ºC 30’ Couve, tomate, espinafre e pimentão: 50ºC 25’ Cenoura, nabo e pepino: 50ºC 20’ Mostarda e rabanete: 50ºC 15’ Alface: 51,6ºC 30’ Pimenta: 49ºC 30’ Alho (Baker, 1971): 0,5% formalina + 0,01% detergente deixar 25ºC 2h e aquecer a 49ºC 20’ * * Termoperapia: calor seco * * Termoterapia: energia solar Países clima tropical; Trigo, cevada, sorgo paniço, etc. Imersão em água 4 hs; Distribuição sementes camadas finas sobre plástico; Temperatura 48 -54ºC; Duração até 16 hs. * * Biológicos: microrganismos competidores e antagonistas (microbiolização) Microbiolização: aplicação microrganismos vivos às sementes Modo de ação: ✓antibiose ✓competição ✓parasitismo Objetivos: ✓melhorar absorção de nutrientes; ✓controlar patógenos; ✓promover melhor crescimento plantas; ✓aumentar o rendimento; * * Microbiolização - fatores influentes: pH do solo; umidade; temperatura; presença de outros microrganismos; qualidade da biomassa veiculando o biocontolador; Estádio de desenvolvimento das plantas atacadas pelo patógeno; Compatibilidade com agroquímicos. * * Microbiolização: organismos Agrobacterium radiobacter Bacillus subtilis Peudomonas fluorescens Trichoderma harzianum Gliocadium virens Leveduras Rodoturula Sporobolumyces roseus * * Bioquímico Fermentações aneróbicas: ácidos inativam /matam patógenos; Ex.: Clavibacter michiganense/ cancro tomate; Etapas: maceração frutos; fermentação 72 – 96 hs; lavar com HCl 0,01% ou ác. Láctico 0,8% (5 vezes) se a temperatura subir adicionar gelo; lavar com água; secagem à sombra. * * Tratamento químico: princípios de controle envolvidos * * Tratamento químico: métodos 1. Via seca Tambores rotativos Máquinas especiais Problemas: Emanação de Pó Aderência * * Tratamento químico: métodos Exige secagem das sementes trat. Não indicado : sementes mucilaginosas; hidrófobas; absorvem muita água. * * Tratamento químico: métodos 3. Molhagem rápida ou (“Slurry method”) Associa as vantagens da via seca e da via úmida. Procedimento: Suspensão viscosa 2 – 10 ml/ kg sementes ou ● Fazer uma suspensão com fungicida PM ou ● Umedecer previamente as sementes até no máximo 1% e aplicar o fungicida formulação pó. Aplicar às sementes e homogeneizar (tambor rotativo, betoneira, etc. * * Tratamento químico: métodos 5. Líquidos concentrados 1 - 3mL do produto /kg * * Tratamento químico: ´métodos 6. Fumigação Produtos voláteis usualmente expurgo para insetos Fosfeto de Al (pastilhas) * * Tratamento químico: métodos 7. Peletização Usado para uniformização das sementes, protegê-las contra fungos de solo e para repelir pássaros; Envolver as sementes em um adesivo: polímeros de celulose; Leite desnatado; Misturar o fungicida , inseticida e micro- nutrientes, se for o caso; Adicionar o material inerte Ca CO3, hiper calcário, etc., na proporção de 40% para formar o pelet. * * Fatores que influenciam o tratamento químico * * * * Fungicidas: utilizados Captan (orthocid, Captan) Largo espectro Proteção no solo 3 - 4 dias Compatível com a maioria dos agroquímicos Recomendado para muitas espécies Thiram (Rhodiauram) Largo espectro (pouco eficiente a dematiaceos) Decomposição no solo lenta 3 -17 semanas (pH) Repulsivo a pássaros Irritante dérmico e mucosas Incompatível com cobre e cal. * * Fungicidas: utilizados Iprodione (Rovral) Muito eficiente a Dematiaceos Pouco eficiente a Fusarium e Septoria Carbendazim ( Derosal 500 SC) Fusarium spp,;Colletotrichum spp; Rhizoctonia solani, Phomopsis phaseolorum f. sp. meridionalis * * Fungicidas: utilizados Pencicurom (Monceren PM) específico para Rhizoctonia solani ●Triticonazole: Premis Patógenos em sementes de trigo * * Fungicidas: utilizados Difeconazole (Spectro) Heminthosporium spp Rhizoctonia solani Fusarium solani Colletotrichum lindenuthianum Macrophomina phaseolina Fludioxonil (Maxim ) Rhizoctonia solani Fusarium solani Colletotrichum lindemuthianum Macrophomina phaseolina * * Fungicidas: utilizados Thiabendazol (Tecto 480 TS) Fungos mitospóricos de parede clara Tiofanato metílico (Cercobim 500 SC) Fungos mitospóricos de parede clara Sclerotinia sclerotiorum * * Fungicidas: utilizados Tolilfluanida (Euparen Mw 500 WP) Colletotrichum spp Fusarium spp Diaphorte phaseolorum f. sp. meridionalis Metalaxil (Apron, Maxin XL (associado a Fludioxinil)) Fusarium moniliforme Phythium aphanidermatum Colletotricum truncatum Phomopsis sojae Rhizoctonia solani * * Fungicidas: utilizados Carboxim (Vitavax) Rhizoctinia solani Sclerotium rolfsii Ustilago spp Carpropramida (Cleaness) Pyricularia oryzae Tebuconazole (Raxil) Vários patógenos; exceto oomycetes * * Fungicidas: utilizados Flutriafol : (Vencit 2,5 DS) Bipolaris sorokiniana Blumeria graminis f. sp. tritici Fluquincazole : (Atento) Quintozene ou PCNB (Terrcoat, terraclor 750 PM, Kobutol, Plantacol) Fungos de solo (Rhizoctonia , Sclerotium, Tilletia) * * Fungicidas: utilizados Triadimenol (Baytan) Rhizoctonia solani Helminthosporium spp Septoria nodorum Puccinia spp Ustilago tritici Triclazol (Bin) Pyricularia oryzae * * Fungicidas: utilizados Pyroquilon (Fungorene) Pyricularia oryzae Propamocarb (Previcur N) Indicado para fungos oomycetes * * Fungicidas: utilizados Fludioxonil + Metalxil (Maxim XL) Fusarium spp Pythium aphanidermatum Colletotrichum dematiu Rhizoctonia solani Phomopsis sojae Tiabendazol + Thiram (Tegran) Várias espécies de patógenos Obs.: É usual adicionar inseticida (Imidacropid: ex. Gaucho, Confidor ou Thiamethoxam: Cruiser 700WS e micronutrientes ao TS * * * * * * * * * * Fungicidas recomendados para o tratamento de sementes de arroz irrigado * * * * O tratamento de sementes deve fazer parte do controle integrado entretanto, não substitui, apenas complementa sementes de boa qualidade. Designa-se tratamento de sementes ao conjunto de práticas especiais, a que as mesmas são submetidas e, que tem por fim principal torná-las ou mante-las indenes à ação dos patógenos. * * * * * *