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Patologia Florestal 1 - Histórico, sintomas e sinais.

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Aula 1 - Apresentação da Disciplina e História da Fitopatologia.pdf
30/08/2013
1
Patologia Florestal I
Prof. Érico Dianese
� Carga Horária – 64 horas
◦ Aulas nas quartas – Turmas A1 e A2 – Práticas
◦ Aulas nas quintas – Turma A - Teóricas
� Conceitos, importância, histórico e objetivos
� Caracterização de fungos, nematóides, 
bactérias e vírus
� Objetivos
◦ Compreensão dos aspectos básicos da fitopatologia e a 
importância da mesma
◦ Leva em consideração todos os patógenos – que causam 
dano econômico ou não
◦ Conhecimentos básicos para identificação de 
fitopatógenos importantes
◦ Apresentar técnicas laboratoriais para identificação de 
fitopatógenos
� Teórico
◦ Importância, histórico da fitopatologia
◦ Sintomatologia
◦ Nematóides
◦ Fungos
◦ Bactérias 
◦ Vírus
� Prático
◦ Microscopia ótica – montagem de lâminas
◦ Coleta e transporte de amostras para diagnose
◦ Sintomatologia
◦ Isolamento, repicagem e manutenção de culturas puras
◦ Características de fungos fitopatogênicos
◦ Extração e análise de fitonematóides
◦ Técnicas de diagnose de doenças viróticas/análise genômica
� Aulas expositivas
� Aulas práticas
� Avaliações:
◦ Provas teóricas – 3
◦ Provas práticas – 2
◦ Participação nas aulas práticas
30/08/2013
2
� Cálculo das notas:
◦ Nota 1 = (Prova 1 x 0,7) + (Prova prática 1 x 0,2) + 
(Participação x 0,1)
◦ Nota 2 = (Prova 2 x 0,7) + (Prova prática 2 x 0,2) + 
(Participação x 0,1)
◦ Nota 3 = (Prova 2 x 0,9) + (Participação x 0,1)
◦ Nota Final = Nota 1 + Nota 2 + Nota 3
3
� Prova teórica 1 – 19/09
� Prova prática 1 – 25/09
� Prova prática 2 – 30/10
� Prova teórica 2 – 31/10
� Prova teórica 3 – 19/12
� BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H & AMORIN, L. (ed.). 
1995. Manual de Fitopatologia Manual de Fitopatologia Manual de Fitopatologia Manual de Fitopatologia –––– Princípios e Princípios e Princípios e Princípios e 
conceitos.conceitos.conceitos.conceitos. Ceres, 3ª ed., São Paulo, 919 p.
� LOPES, C.A. & QUEZADO-SOARES, A.M. 1997. 
Doenças bacterianas das hortaliças Doenças bacterianas das hortaliças Doenças bacterianas das hortaliças Doenças bacterianas das hortaliças –––– diagnose e diagnose e diagnose e diagnose e 
controle. controle. controle. controle. Embrapa – SPI. Brasília. 70 p.
� TIHOHOD, D. 1993. Nematologia agrícola aplicada.Nematologia agrícola aplicada.Nematologia agrícola aplicada.Nematologia agrícola aplicada.
FUNEP, Jaboticabal, 372 p.
� TRIGIANO, R. N.; WINDHAM, M.T. & WINDHAN, A. S. 
2010. Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de 
LaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratório. Artmed, 2º ed., Porto Alegre, 576 p.
� Fitopatologia
◦ Palavra de origem grega – phyton = planta, pathos
= doença e logos = estudo
� Diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia, 
manejo
◦ Doenças – constantes – desde a formação dos 
primeiros assentamentos
� Referências mais antigas:
◦ Homero – cerca de 1.000 A.C.
◦ Velho testamento – cerca de 750 A.C.
� Causas místicas
� Castigo divino
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� Galli e Carvalho (1978):
◦ “Eu vos feri com um vento abrasador e com 
ferrugem a multidão de vossas hortas e de vossas 
vinhas. Aos vossos olivais e aos vossos figueirais 
comeu a lagarta; e vós não voltastes para Mim, diz 
o Senhor (Amós 4:9)”
◦ Ferrugem dos cereais, doenças em videiras, 
oliveiras, figueiras
� Grécia antiga
◦ Homero (cerca de 1.000 A.C.)
� Controle de doenças com enxofre
◦ Demócrito (cerca de 470 A.C.)
� Borra da extração do azeite para controle de requeima
◦ Teofrasto (cerca de 371-287 A.C.)
� Especulou sobre origens e meios de cura
� Pai da botânica
� Grécia antiga
◦ Desfavores dos deuses!
� Romanos
◦ Observações sobre a ferrugem do trigo e outros
◦ Castigo dos deuses Robigus e Robigo
� Robigália – sacrifícios aos deuses para obter clemência
� Idade Média
◦ Referências esparsas
◦ Aumento do conhecimento nos séculos seguintes
� Botânica e micologia
� Relatos sobre sintomas e condições do ambiente
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� Períodos da Fitopatologia
◦ Período Místico
◦ Período da Predisposição
◦ Período Etiológico
◦ Período Ecológico
◦ Período Atual
� Período Místico
◦ Da antiguidade ao início do séc. XIX
◦ Doenças atribuídas ao sobrenatural
◦ Final do período – descrições de sintomas e relação 
de doenças com fungos
◦ Meados do Séc. XVIII – cárie do trigo, ferrugens e 
carvões – fungos sob a epiderme 
� Mas...
◦ Predomínio da teoria da geração espontânea
◦ Associação plantas + fungos = geração espontânea 
e classificação via sintomas e sistema binomial de 
Lineu
� Período da Predisposição
◦ Começo do séc. XIX
◦ Associação fungos + plantas doentes evidente
� Mas ainda devido à geração espontânea
� Período da Predisposição
� Teoria de Franz Unger (1833) 
◦ Doenças = disturbios funcionais por desordens 
nutricionais
� Predisposição do tecido a produzir fungos
� Fungos = excrescências -> geração espontânea
� Sob determinadas condições = qualquer planta 
poderia produzir fungos
� Período da Predisposição
◦ Muitos micologistas gostaram da idéia
� Catalogaram diversos fungos associados à plantas 
doentes
◦ Requeima da batata (1845 adiante) na Europa
� Anton de Bary – causa da doença – Phytophthora 
infestans
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� De Bary
◦ Desvendou ciclo de vida de Puccinia graminis
� Vários outros trabalhos
� Deram início ao próximo período
� Período Etiológico
◦ Desenvolvimento da Microbiologia
� Pasteur destrói a geração espontânea
� Origem de várias doenças bacterianas
� Robert Koch – estabelece seus postulados
� Darwin - Teoria da Evolução
� Início da Fitopatologia como ciência
� Período Etiológico
◦ Fitopatologia como ciência
� Maior parte das doenças importantes são descritas
� Oídios, míldios, carvões
� Bacteriose em pereira
� Viroses (contagium vivum fluidum)
� Hartig – Patologia Florestal
� Primeiro fungicida – Calda bordalesa (Millardet, 1882)
� Publicação do Handbuch der Pflanzenkrankheiten (Manual de 
Doenças de Plantas) – Sorauer, 1874 – importância dos 
fatores ambientais
� Período Ecológico
◦ Após a catalogação das doenças e principais agentes
� Importância vital do meio ambiente na ocorrência da doença
� Clima, solo, nutrição, período, temperatura do solo, ar, 
umidade, luz, oxigenação, etc...
� Doenças de plantas = interação planta/ambiente/patógeno
� Resistência e suscetibilidade – Genética e melhoramento
� Fungicidas – tratamento de sementes
� Período Atual
◦ Décadas de 40 e 50 – Fisiologia de fungos, plantas, 
progresso da doença
◦ Progresso da fisiologia, microbiologia, bioquímica, 
bioestatística
◦ Interação planta/patógeno e doença
◦ Publicação do Pflanzliche Infektionslehre (Gäuman, 
1946)
� Abordagem fisiológica
� Abordagem epidemiológica (Vanderplank, 1963)
� No Brasil
◦ Fim do séc. XIX
� Classificação e catalogação
� Estudo de doenças
◦ Fitopatologia na graduação: Início do séc. XX
◦ Pós-graduação: 1964
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� No Brasil
◦ 1966 – Sociedade Brasileira de Fitopatologia
◦ 1967 – Grupo Paulista de Fitopatologia
◦ 1975 – Summa Phytopathologica (GPF)
◦ 1976 – Fitopatologia Brasileira (SBF)
◦ 2010 – Tropical Plant Pathology (SBF)
� Plantas
◦ Alimento
◦ Madeira
◦ Fibras
◦ Medicamentos
◦ Bioenergia
� A humanidade faminta
◦ Sul da Ásia, África, América Latina
� Dieta
de baixas calorias
� Soluções
� Controle de natalidade
� Melhoria do poder de compra das nações pobres
� Aumento global da produção de alimentos e produtos de 
base florestal
� Aumento da produção vegetal
◦ Aumento da superfície explorada
◦ Aumento do uso de fertilizantes
◦ Métodos de cultivo mais eficientes
◦ Variedades melhoradas
◦ Proteção vegetal mais eficiente
� Phytophthora infestans
◦ Solanum tuberosum – destruição de 80% da
produção
◦ Fome, morte e emigração: Irlanda (1845-1850)
◦ Epidemias consecutivas de Requeima da Batata
� Batata – Base da alimentação – Norte da 
Europa
◦ Alta produtividade
◦ Fácil adaptação
◦ Alto valor nutritivo
� Sopa de batata – café da manhã
� Batata cozida – almoço
� Batata assada - jantar
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� 1845
◦ Bélgica
◦ 2 ou 4 semanas 
depois – Holanda –
França
◦ No mesmo mês – Sul 
da Inglaterra
◦ Mês seguinte -
Irlanda
� 1845 (setembro)
◦ Irlanda: 25% de perdas
� 1846
◦ 80% de perdas80% de perdas80% de perdas80% de perdas
� Phytophthora infestans
◦ Consequências: 2 milhões de mortos, 1 milhão de 
emigrantes – EUA 
◦ População de 8,3 milhões em 1846, 5,2 milhões 30 anos
depois
◦ Cidades fantasmas
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� Hemileia vastatrix – Ferrugem do cafeeiro
◦ Coffea arabica
◦ Café (Ceilão) adaptou-se ao Sri Lanka: 200 ha 1835 
e 200 mil em 1870
◦ 1869: detecção (em 20 anos produção caiu de 50 
mil toneladas para praticamente zero)
◦ Inglaterra: troca do café pelo chá
� Sugarcane mosaic virus (SCMV) – Mosaico da
cana de açúcar
◦ Introduzido no Brasil: década de 20 (Saccharum
officinarum)
◦ Cana nobre (altamente suscetível)
◦ Toletes da Argentina
◦ Hospedeiras: Cana-de-açúcar, sorgo, milho, 
cevada, trigo, centeio, arroz
◦ 1922: 1250 mil sacos de açúcar contra 220 mil em
1925
� Sugarcane mosaic virus (SCMV) – Mosaico da
cana de açúcar
� Controle atual: cvs resistentes
Rhopalosiphum maidis
� Citrus tristeza virus (CTV) – Tristeza dos 
citros
◦ Importância econômica para a citricultura mundial
(100 milhões de árvores mortas ou improdutivas)
◦ Brasil – 1937 – Vale do Paraíba (SP)
◦ Ocorrência:
� Descrita pela primeira vez no início do séc. XX
� Principalmente na América do Sul, Central, EUA, 
Espanha e Israel
� Citrus tristeza virus (CTV) – Tristeza dos 
citros
◦ Sintomas – crescimento paralizado, menor
produção, seca generalizada e morte
◦ Perdas – 9 milhões de árvores pereceram em 10 
anos (Moreira et al., 1942)
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� Citrus tristeza virus (CTV) – Tristeza dos 
citros
� Cancro do Eucalipto
◦ Causado por Chrysoporthe cubensis
◦ Problema sério na década de 70
◦ Perdas amenizadas utilizando-se plantas
resistentes
◦ Regiões de baixa altitude no Espírito Santo
� Cancro do Eucalipto
◦ Sintomas
� Mortes esporádicas e lesões basais
em desenvolvimento
� Cancro do Eucalipto
◦ Sintomas
� Cancro típico
� FOTOS
� Mal das Folhas 
◦ Causado por Microcyclus ulei
◦ Principal doença de seringueiras
◦ Problema para o estabelecimento
◦ Desfolha prematura
� Desfolha > 20% = < produção de latex
� Próximo a 75% = perda de 30 a 50%
◦ Em condições favoráveis – desfolhamento total
� Mal das Folhas 
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� Vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro e do 
cacaueiro
◦ Cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum) – planta 
amazônica, arbórea – sucos, doces, geléias, etc...
◦ Altamente suscetíveis à vassoura-de-bruxa
◦ Causada por Moniliophtora perniciosa
� Vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro e do 
cacaueiro
◦ Mais importante doença do cacaueiro (Theobroma
cacao) – cupuaçuzeiro é principal reservatório 
natural
� Vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro e do 
cacaueiro
◦ Originária da Amazônia – encontrada no Peru, 
Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, 
Guianas e Trinidad
◦ Perdas chegam a 90%
◦ Média na Amazônia: 40%
� Aula Prática
Aula 2 - Sintomas e Sinais.pdf
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Patologia Florestal I
Prof. Érico Dianese
� Sintomatologia?
� Sintomas
� Sintomas X Sinais
� Sintomas
◦ Qualquer manifestação das reações da planta ao 
agente nocivo
� Sinais
◦ Estruturas ou produtos dos patógenos, quando 
exteriorizadas a partir do tecido doente
� Quadro sintomatológico
◦ Sequência completa dos sintomas que ocorrem 
durante o desenvolvimento de uma doença
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� Alterações:
◦ No crescimento
◦ No desenvolvimento
◦ No metabolismo
� Alterações apresentadas pela planta 
hospedeira em decorrência da infecção pelo 
patógeno
� Também conhecidas como Exteriorização da 
Doença
� Patógenos podem se multiplicar na 
hospedeira sem que sintomas sejam 
produzidos – infecção latente
� Hospedeira
� Localização do plantio
� Humidade do ar
� Co-infecção com outro(s) patógeno(s)
� Composição química do solo
� Infecção já presente na semente
� Isolado, raça, espécie do patógeno
� Época do ano
� Quantidade inicial de inóculo
� Etc...
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� Conforme:
◦ Localização em relação ao patógeno
◦ Alterações produzidas no hospedeiro
◦ Estrutura ou processos afetados
� Em relação à localização:
◦ Primários: resultantes da ação direta do patógeno
(necrose, mosaico, podridão)
◦ Secundários: reflexos exibidos pela planta em 
outros órgãos (enfezamento, murcha, clorose
generalizada)
� Sintomas Primários � Sintomas Secundários
� Em relação às estruturas ou processos 
afetados:
◦ Sintomas histológicos
◦ Sintomas fisiológicos
◦ Sintomas morfológicos
� Órgão ou Células
SINTOMASSINTOMASSINTOMASSINTOMAS
MORFOLÓGICOS MORFOLÓGICOS MORFOLÓGICOS MORFOLÓGICOS 
HISTOLÓGICOSHISTOLÓGICOSHISTOLÓGICOSHISTOLÓGICOS
DESVIOS DE CORDESVIOS DE CORDESVIOS DE CORDESVIOS DE COR
DEFORMAÇÕESDEFORMAÇÕESDEFORMAÇÕESDEFORMAÇÕES
NECROSESNECROSESNECROSESNECROSES
CLOROPLASTOS CLOROPLASTOS CLOROPLASTOS CLOROPLASTOS ANORMAISANORMAISANORMAISANORMAIS
INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU 
PARTÍCULAS PARTÍCULAS PARTÍCULAS PARTÍCULAS VIRAISVIRAISVIRAISVIRAIS
VACÚOLOS ANORMAISVACÚOLOS ANORMAISVACÚOLOS ANORMAISVACÚOLOS ANORMAIS
PLASMÓLISEPLASMÓLISEPLASMÓLISEPLASMÓLISE
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� Histológicos
◦ Alterações nas estruturas das células e tecidos
� Necróticos: destruição de componentes ou da própria 
célula
� Plásticos: alterações quantitativas ou qualitativas dos 
componentes ou da célula
� Hipo ou hiperplasia
� Hipertrofia
� Histológicos
◦ Granulose
� Produção de partículas granulares ou cristalinas em 
células degenerescentes do citoplasma
� Melanose em folhas e frutas cítricas Phomopsis citri
Granulose
Melanose dos citros 
(Phomopsis citri)
� Histológicos
◦ Plasmólise
� Perda de turgescência das células – perda de água do 
protoplasma devido a distúrbios na membrana 
citoplasmática
� Ex.: Podridões moles
� Histológicos
◦ Vacuolose
� Formação anormal de vacúolos no protoplasma das 
células – degeneração
Podridão mole da 
batata 
(Pectobacterium
spp.)
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� Em relação às estruturas ou processos 
afetados:
◦ Fisiológicos: afetam fotossíntese, transpiração, 
respiração, etc.
� Uso de nutrientes pelo patógeno: produção da planta 
inversamente proporcional a do patógeno
� Aumento da respiração: resposta usual às infecções
� Transpiração: idem
� Interferência nos processos de síntese 
� Em relação às estruturas ou processos
afetados:
◦ Fisiológicos
� Utilização direta de nutrientes pelo patógeno
� Redução da produção de grãos – aumento na produção de 
esclerócios de Claviceps purpurea
� Em relação às estruturas ou processos 
afetados:
◦ Fisiológicos
� Aumento na respiração do hospedeiro
� Plantas atacadas por Ustilago tritici – agente do carvão
� Aumento de 20% na taxa de respiração
� Em relação às estruturas ou processos 
afetados:
◦ Fisiológicos
� Alteração na transpiração:
� Fusarium oxysporum – murchas vasculares
Transpiração -> Murcha avançada -> Respiração Transpiração
� Em relação às estruturas ou processos 
afetados:
◦ Fisiológicos
� Interferência nos processos de síntese
� Destruição da superfície da folha pela ação direta
� Indiretamente – Interferência nas vias metabólicas
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◦ Acúmulo ou falta de:
� Hidrato de carbono
� Aminoácidos
� Sais minerais
� Hormônios
� Enzimas
� Balanço energético
� Descoloração vascular
� Raízes adventícias (Ralstonia em tomateiro)
� Morfológicos
◦ Alterações exteriorizam-se – órgãos são afetados
◦ Modificações visíveis na forma ou na anatomia
� Necróticos e Plásticos
� Morfológicos:
◦ Necróticos: degeneração e morte de tecidos
� Plesionecróticos: antecedem a morte (clorose, encharcamento, 
murcha)
� Holonecróticos: crestamento, die-back, risca, manchas, cancro, 
podridão, dumping-off
◦ Hipoplásticos: supressão do desenvolvimento (albinismo, 
clorose, mosaico, estiolamento, enfezamento)
◦ Hiperplásticos: superdesenvolvimento de partes da planta 
ou acúmulo de componentes celulares (bronzeamento, 
arroxeamento, galha, enrolamento)
� Morfológicos:
◦ Plesionecróticos:
� Degeneração protoplasmática
� Desorganização funcional das células
� Morfológicos:
◦ Plesionecróticos
� Amarelecimento: destruição da clorofila (pigmento ou 
cloroplastos)
� Folhas
� Leve descoloração do verde normal – amarelo brilhante
� Halo amarelado ao redor de manchas (Alternaria, 
Cercospora, Curvularia)
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� Desvios de cor
◦ Amarelecimento de nervuras
BegomovirusCucumber vein yellowing virus – CVYV
Amarelecimento - halo 
Queima das folhas do 
inhame 
(Curvularia eragrostidis)
� Morfológicos:
◦ Plesionecróticos
� Encharcamento (anasarca):
� Sintoma inicial dos míldios – Plasmopara viticola
� Murcha: folhas ou brotos – falta de água
� Disturbios em tecidos vasculares e/ou radiculares
� Murchas de Ralstonia e Fusarium
Encharcamento
Míldio da videira 
(Plasmopara 
viticola)
Murcha bacteriana do Eucalipto - Ralstonia � Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Expressos após a morte do protoplasma
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� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Cancro: lesões necróticas deprimidas 
� Frequentes em tecidos corticais de caules, raízes, 
tubérculos
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Tombamento – Damping-off – podridão de tecidos 
tenros da base
� Pré-emergência
� Pós-emergência
� Rhizoctonia solani, Pythium spp.
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Escaldadura – descoramento da epiderme e de tecidos 
adjacentes – órgãos aéreos
Escaldadura
Escaldadura da cana-de-
açúcar 
(Xanthomonas 
albilineans)
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� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Estria:
� Lesão alongada – estreita – paralela à nervura das folhas 
de gramíneas
� Cana com estria vermelha – Pseudomonas rubrilineans
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Gomose – exsudação de goma a partir de lesões –
colonização do córtex ou lenho
� Gomose em eucalipto
� Frutos de abacaxi com gomose – Fusarium subglutinans
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Mancha – morte de tecidos foliares – se tornam secos e 
pardos
� Circular – com zonas concêntricas
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� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Mancha – morte de tecidos foliares – se tornam secos e 
pardos
� Angular – delimitada por feixes vasculares
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Mancha – morte de tecidos foliares – se tornam secos e 
pardos
� Irregular
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Morte de ponteiros
� Mumificação
� Perfuração
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Podridão: mole, dura, negra, branca.....
Podridão
Podridão azul da laranja 
(Penicillium italicum)
Podridão
Podridão radicular do feijoeiro 
(Fusarium solani f.sp. phaseoli)
Podridão
Podridão azeda da cenoura 
(Geotrichum candidum)
� Morfológicos:
◦ Holonecróticos
� Pústulas – mancha necrótica – elevação da epiderme –
rompimento por força da produção de esporos
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� Morfológicos
◦ Plásticos
� Anomalias no crescimento, multiplicação ou 
diferenciação de células vegetais
� Hipoplásticos: subdesenvolvimento – redução na 
multiplicação ou crescimento das células
� Ex.: Albinismo, Clorose, Mosaico
� Desvios de cor
◦ Amarelecimento
� Diminuição da clorofila
� Aumento de pigmentos
� Xantofilas
� Carotenóides
Albinismo
Virose da catléia 
(Vírus)
Clorose
Clorose variegada dos citros 
(Xylella fastidiosa)
� Morfológicos
� Enfezamento (nanismo)
� Mosaico
� Roseta: encurtamento de entrenós, brotos ou ramos –
agrupamento de folhas
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12
� Morfológicos
◦ Hiperplásticos: superdesenvolvimento – hipertrofia 
ou hiperplasia
� Bolhosidade – saliências bolhosas
� Bronzeamento
� Encarquilhamento (encrespamento) – localizado em 
apenas uma parte do tecido
� Deformações
◦ Bolhosidades
� Watermelon mosaic virus (WMV) em abobrinha e 
Cucumber mosaic virus (CMV) em pepino
� Desvios de cor
◦ Bronzeamento
� Tomato spotted wilt virus (TSWV) em tomateiro
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� Morfológicos
� Estiolamento: hiperplasia de células – alongamento do 
caule
� Deficiência de 
iluminação
� Morfológicos
� Epinastia – curvatura das bordas das folhas ou do 
ramo para baixo – expansão da superfície adaxial
� Fasciação – achatamento – muita ramificação de 
órgãos da planta
� Galha – desenvolvimento anormal de tecidos –
hipertrofia ou hiperplasia de células 
� Nematóides e bactérias
� Fasciação basal do gerânio
Galha
Meloidoginose do quiabeiro 
(Meloidogyne spp.)
Galha
Meloidoginose do brócolis 
(Meloidogyne spp.)
Galha
Galha da coroa da videira 
(Agrobacterium vitians)
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� Morfológicos
� Superbrotamento – ramificação excessiva do caule, 
ramos ou brotações florais
� Vassoura-de-bruxa
� Verrugose – lesões salientes e ásperas em frutos, 
tubérculos e folhas
� Lixa do coqueiro
� Crosta negra
� Mudanças na forma e distribuição de 
organelas
◦ Cloroplastos
◦ Núcleo
� Inclusões citoplasmáticas
◦ Cristalinas
� Inclusões citoplasmáticas
◦ Protéicas
� Produzidas principalmente por Potyvirus
� Contituição: unidades protéicas interligadas formando 
tubos cilíndricos e placas
� Forma de “catavento”
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� Estruturas patogênicas
◦ Células bacterianas
◦ Micélio
◦ Esporos
◦ Corpos de frutificação
◦ Ovos de nematóides
◦ Etc...
� Ou produtos dos patógenos
◦ Associados à lesão
Ferrugem do café
Hemilea vastatrix
Carvão da cana-de-açúcar
Ustilago scitaminae
30/08/2013
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Carvão do milho
Ustilago maydis
Podridão de Rhizopus
Rhizopus sp.
Podridão de Choanephora
Choanephora sp.
Podridão-mole da batateira
Pectobacterium sp.
Ferrugem do
colmo do trigo
Puccinia graminis f. sp. tritici
Tombamento de mudas de Eucalipto
Botrytis cinerea
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