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Aula 1 - Apresentação da Disciplina e História da Fitopatologia.pdf 30/08/2013 1 Patologia Florestal I Prof. Érico Dianese � Carga Horária – 64 horas ◦ Aulas nas quartas – Turmas A1 e A2 – Práticas ◦ Aulas nas quintas – Turma A - Teóricas � Conceitos, importância, histórico e objetivos � Caracterização de fungos, nematóides, bactérias e vírus � Objetivos ◦ Compreensão dos aspectos básicos da fitopatologia e a importância da mesma ◦ Leva em consideração todos os patógenos – que causam dano econômico ou não ◦ Conhecimentos básicos para identificação de fitopatógenos importantes ◦ Apresentar técnicas laboratoriais para identificação de fitopatógenos � Teórico ◦ Importância, histórico da fitopatologia ◦ Sintomatologia ◦ Nematóides ◦ Fungos ◦ Bactérias ◦ Vírus � Prático ◦ Microscopia ótica – montagem de lâminas ◦ Coleta e transporte de amostras para diagnose ◦ Sintomatologia ◦ Isolamento, repicagem e manutenção de culturas puras ◦ Características de fungos fitopatogênicos ◦ Extração e análise de fitonematóides ◦ Técnicas de diagnose de doenças viróticas/análise genômica � Aulas expositivas � Aulas práticas � Avaliações: ◦ Provas teóricas – 3 ◦ Provas práticas – 2 ◦ Participação nas aulas práticas 30/08/2013 2 � Cálculo das notas: ◦ Nota 1 = (Prova 1 x 0,7) + (Prova prática 1 x 0,2) + (Participação x 0,1) ◦ Nota 2 = (Prova 2 x 0,7) + (Prova prática 2 x 0,2) + (Participação x 0,1) ◦ Nota 3 = (Prova 2 x 0,9) + (Participação x 0,1) ◦ Nota Final = Nota 1 + Nota 2 + Nota 3 3 � Prova teórica 1 – 19/09 � Prova prática 1 – 25/09 � Prova prática 2 – 30/10 � Prova teórica 2 – 31/10 � Prova teórica 3 – 19/12 � BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H & AMORIN, L. (ed.). 1995. Manual de Fitopatologia Manual de Fitopatologia Manual de Fitopatologia Manual de Fitopatologia –––– Princípios e Princípios e Princípios e Princípios e conceitos.conceitos.conceitos.conceitos. Ceres, 3ª ed., São Paulo, 919 p. � LOPES, C.A. & QUEZADO-SOARES, A.M. 1997. Doenças bacterianas das hortaliças Doenças bacterianas das hortaliças Doenças bacterianas das hortaliças Doenças bacterianas das hortaliças –––– diagnose e diagnose e diagnose e diagnose e controle. controle. controle. controle. Embrapa – SPI. Brasília. 70 p. � TIHOHOD, D. 1993. Nematologia agrícola aplicada.Nematologia agrícola aplicada.Nematologia agrícola aplicada.Nematologia agrícola aplicada. FUNEP, Jaboticabal, 372 p. � TRIGIANO, R. N.; WINDHAM, M.T. & WINDHAN, A. S. 2010. Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de Fitopatologia: Conceitos e Exercícios de LaboratórioLaboratórioLaboratórioLaboratório. Artmed, 2º ed., Porto Alegre, 576 p. � Fitopatologia ◦ Palavra de origem grega – phyton = planta, pathos = doença e logos = estudo � Diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia, manejo ◦ Doenças – constantes – desde a formação dos primeiros assentamentos � Referências mais antigas: ◦ Homero – cerca de 1.000 A.C. ◦ Velho testamento – cerca de 750 A.C. � Causas místicas � Castigo divino 30/08/2013 3 � Galli e Carvalho (1978): ◦ “Eu vos feri com um vento abrasador e com ferrugem a multidão de vossas hortas e de vossas vinhas. Aos vossos olivais e aos vossos figueirais comeu a lagarta; e vós não voltastes para Mim, diz o Senhor (Amós 4:9)” ◦ Ferrugem dos cereais, doenças em videiras, oliveiras, figueiras � Grécia antiga ◦ Homero (cerca de 1.000 A.C.) � Controle de doenças com enxofre ◦ Demócrito (cerca de 470 A.C.) � Borra da extração do azeite para controle de requeima ◦ Teofrasto (cerca de 371-287 A.C.) � Especulou sobre origens e meios de cura � Pai da botânica � Grécia antiga ◦ Desfavores dos deuses! � Romanos ◦ Observações sobre a ferrugem do trigo e outros ◦ Castigo dos deuses Robigus e Robigo � Robigália – sacrifícios aos deuses para obter clemência � Idade Média ◦ Referências esparsas ◦ Aumento do conhecimento nos séculos seguintes � Botânica e micologia � Relatos sobre sintomas e condições do ambiente 30/08/2013 4 � Períodos da Fitopatologia ◦ Período Místico ◦ Período da Predisposição ◦ Período Etiológico ◦ Período Ecológico ◦ Período Atual � Período Místico ◦ Da antiguidade ao início do séc. XIX ◦ Doenças atribuídas ao sobrenatural ◦ Final do período – descrições de sintomas e relação de doenças com fungos ◦ Meados do Séc. XVIII – cárie do trigo, ferrugens e carvões – fungos sob a epiderme � Mas... ◦ Predomínio da teoria da geração espontânea ◦ Associação plantas + fungos = geração espontânea e classificação via sintomas e sistema binomial de Lineu � Período da Predisposição ◦ Começo do séc. XIX ◦ Associação fungos + plantas doentes evidente � Mas ainda devido à geração espontânea � Período da Predisposição � Teoria de Franz Unger (1833) ◦ Doenças = disturbios funcionais por desordens nutricionais � Predisposição do tecido a produzir fungos � Fungos = excrescências -> geração espontânea � Sob determinadas condições = qualquer planta poderia produzir fungos � Período da Predisposição ◦ Muitos micologistas gostaram da idéia � Catalogaram diversos fungos associados à plantas doentes ◦ Requeima da batata (1845 adiante) na Europa � Anton de Bary – causa da doença – Phytophthora infestans 30/08/2013 5 � De Bary ◦ Desvendou ciclo de vida de Puccinia graminis � Vários outros trabalhos � Deram início ao próximo período � Período Etiológico ◦ Desenvolvimento da Microbiologia � Pasteur destrói a geração espontânea � Origem de várias doenças bacterianas � Robert Koch – estabelece seus postulados � Darwin - Teoria da Evolução � Início da Fitopatologia como ciência � Período Etiológico ◦ Fitopatologia como ciência � Maior parte das doenças importantes são descritas � Oídios, míldios, carvões � Bacteriose em pereira � Viroses (contagium vivum fluidum) � Hartig – Patologia Florestal � Primeiro fungicida – Calda bordalesa (Millardet, 1882) � Publicação do Handbuch der Pflanzenkrankheiten (Manual de Doenças de Plantas) – Sorauer, 1874 – importância dos fatores ambientais � Período Ecológico ◦ Após a catalogação das doenças e principais agentes � Importância vital do meio ambiente na ocorrência da doença � Clima, solo, nutrição, período, temperatura do solo, ar, umidade, luz, oxigenação, etc... � Doenças de plantas = interação planta/ambiente/patógeno � Resistência e suscetibilidade – Genética e melhoramento � Fungicidas – tratamento de sementes � Período Atual ◦ Décadas de 40 e 50 – Fisiologia de fungos, plantas, progresso da doença ◦ Progresso da fisiologia, microbiologia, bioquímica, bioestatística ◦ Interação planta/patógeno e doença ◦ Publicação do Pflanzliche Infektionslehre (Gäuman, 1946) � Abordagem fisiológica � Abordagem epidemiológica (Vanderplank, 1963) � No Brasil ◦ Fim do séc. XIX � Classificação e catalogação � Estudo de doenças ◦ Fitopatologia na graduação: Início do séc. XX ◦ Pós-graduação: 1964 30/08/2013 6 � No Brasil ◦ 1966 – Sociedade Brasileira de Fitopatologia ◦ 1967 – Grupo Paulista de Fitopatologia ◦ 1975 – Summa Phytopathologica (GPF) ◦ 1976 – Fitopatologia Brasileira (SBF) ◦ 2010 – Tropical Plant Pathology (SBF) � Plantas ◦ Alimento ◦ Madeira ◦ Fibras ◦ Medicamentos ◦ Bioenergia � A humanidade faminta ◦ Sul da Ásia, África, América Latina � Dieta de baixas calorias � Soluções � Controle de natalidade � Melhoria do poder de compra das nações pobres � Aumento global da produção de alimentos e produtos de base florestal � Aumento da produção vegetal ◦ Aumento da superfície explorada ◦ Aumento do uso de fertilizantes ◦ Métodos de cultivo mais eficientes ◦ Variedades melhoradas ◦ Proteção vegetal mais eficiente � Phytophthora infestans ◦ Solanum tuberosum – destruição de 80% da produção ◦ Fome, morte e emigração: Irlanda (1845-1850) ◦ Epidemias consecutivas de Requeima da Batata � Batata – Base da alimentação – Norte da Europa ◦ Alta produtividade ◦ Fácil adaptação ◦ Alto valor nutritivo � Sopa de batata – café da manhã � Batata cozida – almoço � Batata assada - jantar 30/08/2013 7 � 1845 ◦ Bélgica ◦ 2 ou 4 semanas depois – Holanda – França ◦ No mesmo mês – Sul da Inglaterra ◦ Mês seguinte - Irlanda � 1845 (setembro) ◦ Irlanda: 25% de perdas � 1846 ◦ 80% de perdas80% de perdas80% de perdas80% de perdas � Phytophthora infestans ◦ Consequências: 2 milhões de mortos, 1 milhão de emigrantes – EUA ◦ População de 8,3 milhões em 1846, 5,2 milhões 30 anos depois ◦ Cidades fantasmas 30/08/2013 8 � Hemileia vastatrix – Ferrugem do cafeeiro ◦ Coffea arabica ◦ Café (Ceilão) adaptou-se ao Sri Lanka: 200 ha 1835 e 200 mil em 1870 ◦ 1869: detecção (em 20 anos produção caiu de 50 mil toneladas para praticamente zero) ◦ Inglaterra: troca do café pelo chá � Sugarcane mosaic virus (SCMV) – Mosaico da cana de açúcar ◦ Introduzido no Brasil: década de 20 (Saccharum officinarum) ◦ Cana nobre (altamente suscetível) ◦ Toletes da Argentina ◦ Hospedeiras: Cana-de-açúcar, sorgo, milho, cevada, trigo, centeio, arroz ◦ 1922: 1250 mil sacos de açúcar contra 220 mil em 1925 � Sugarcane mosaic virus (SCMV) – Mosaico da cana de açúcar � Controle atual: cvs resistentes Rhopalosiphum maidis � Citrus tristeza virus (CTV) – Tristeza dos citros ◦ Importância econômica para a citricultura mundial (100 milhões de árvores mortas ou improdutivas) ◦ Brasil – 1937 – Vale do Paraíba (SP) ◦ Ocorrência: � Descrita pela primeira vez no início do séc. XX � Principalmente na América do Sul, Central, EUA, Espanha e Israel � Citrus tristeza virus (CTV) – Tristeza dos citros ◦ Sintomas – crescimento paralizado, menor produção, seca generalizada e morte ◦ Perdas – 9 milhões de árvores pereceram em 10 anos (Moreira et al., 1942) 30/08/2013 9 � Citrus tristeza virus (CTV) – Tristeza dos citros � Cancro do Eucalipto ◦ Causado por Chrysoporthe cubensis ◦ Problema sério na década de 70 ◦ Perdas amenizadas utilizando-se plantas resistentes ◦ Regiões de baixa altitude no Espírito Santo � Cancro do Eucalipto ◦ Sintomas � Mortes esporádicas e lesões basais em desenvolvimento � Cancro do Eucalipto ◦ Sintomas � Cancro típico � FOTOS � Mal das Folhas ◦ Causado por Microcyclus ulei ◦ Principal doença de seringueiras ◦ Problema para o estabelecimento ◦ Desfolha prematura � Desfolha > 20% = < produção de latex � Próximo a 75% = perda de 30 a 50% ◦ Em condições favoráveis – desfolhamento total � Mal das Folhas 30/08/2013 10 � Vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro e do cacaueiro ◦ Cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum) – planta amazônica, arbórea – sucos, doces, geléias, etc... ◦ Altamente suscetíveis à vassoura-de-bruxa ◦ Causada por Moniliophtora perniciosa � Vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro e do cacaueiro ◦ Mais importante doença do cacaueiro (Theobroma cacao) – cupuaçuzeiro é principal reservatório natural � Vassoura-de-bruxa do cupuaçuzeiro e do cacaueiro ◦ Originária da Amazônia – encontrada no Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guianas e Trinidad ◦ Perdas chegam a 90% ◦ Média na Amazônia: 40% � Aula Prática Aula 2 - Sintomas e Sinais.pdf 30/08/2013 1 Patologia Florestal I Prof. Érico Dianese � Sintomatologia? � Sintomas � Sintomas X Sinais � Sintomas ◦ Qualquer manifestação das reações da planta ao agente nocivo � Sinais ◦ Estruturas ou produtos dos patógenos, quando exteriorizadas a partir do tecido doente � Quadro sintomatológico ◦ Sequência completa dos sintomas que ocorrem durante o desenvolvimento de uma doença 30/08/2013 2 � Alterações: ◦ No crescimento ◦ No desenvolvimento ◦ No metabolismo � Alterações apresentadas pela planta hospedeira em decorrência da infecção pelo patógeno � Também conhecidas como Exteriorização da Doença � Patógenos podem se multiplicar na hospedeira sem que sintomas sejam produzidos – infecção latente � Hospedeira � Localização do plantio � Humidade do ar � Co-infecção com outro(s) patógeno(s) � Composição química do solo � Infecção já presente na semente � Isolado, raça, espécie do patógeno � Época do ano � Quantidade inicial de inóculo � Etc... 30/08/2013 3 � Conforme: ◦ Localização em relação ao patógeno ◦ Alterações produzidas no hospedeiro ◦ Estrutura ou processos afetados � Em relação à localização: ◦ Primários: resultantes da ação direta do patógeno (necrose, mosaico, podridão) ◦ Secundários: reflexos exibidos pela planta em outros órgãos (enfezamento, murcha, clorose generalizada) � Sintomas Primários � Sintomas Secundários � Em relação às estruturas ou processos afetados: ◦ Sintomas histológicos ◦ Sintomas fisiológicos ◦ Sintomas morfológicos � Órgão ou Células SINTOMASSINTOMASSINTOMASSINTOMAS MORFOLÓGICOS MORFOLÓGICOS MORFOLÓGICOS MORFOLÓGICOS HISTOLÓGICOSHISTOLÓGICOSHISTOLÓGICOSHISTOLÓGICOS DESVIOS DE CORDESVIOS DE CORDESVIOS DE CORDESVIOS DE COR DEFORMAÇÕESDEFORMAÇÕESDEFORMAÇÕESDEFORMAÇÕES NECROSESNECROSESNECROSESNECROSES CLOROPLASTOS CLOROPLASTOS CLOROPLASTOS CLOROPLASTOS ANORMAISANORMAISANORMAISANORMAIS INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU INCLUSÕES:PROTEÍNAS OU PARTÍCULAS PARTÍCULAS PARTÍCULAS PARTÍCULAS VIRAISVIRAISVIRAISVIRAIS VACÚOLOS ANORMAISVACÚOLOS ANORMAISVACÚOLOS ANORMAISVACÚOLOS ANORMAIS PLASMÓLISEPLASMÓLISEPLASMÓLISEPLASMÓLISE 30/08/2013 4 � Histológicos ◦ Alterações nas estruturas das células e tecidos � Necróticos: destruição de componentes ou da própria célula � Plásticos: alterações quantitativas ou qualitativas dos componentes ou da célula � Hipo ou hiperplasia � Hipertrofia � Histológicos ◦ Granulose � Produção de partículas granulares ou cristalinas em células degenerescentes do citoplasma � Melanose em folhas e frutas cítricas Phomopsis citri Granulose Melanose dos citros (Phomopsis citri) � Histológicos ◦ Plasmólise � Perda de turgescência das células – perda de água do protoplasma devido a distúrbios na membrana citoplasmática � Ex.: Podridões moles � Histológicos ◦ Vacuolose � Formação anormal de vacúolos no protoplasma das células – degeneração Podridão mole da batata (Pectobacterium spp.) 30/08/2013 5 � Em relação às estruturas ou processos afetados: ◦ Fisiológicos: afetam fotossíntese, transpiração, respiração, etc. � Uso de nutrientes pelo patógeno: produção da planta inversamente proporcional a do patógeno � Aumento da respiração: resposta usual às infecções � Transpiração: idem � Interferência nos processos de síntese � Em relação às estruturas ou processos afetados: ◦ Fisiológicos � Utilização direta de nutrientes pelo patógeno � Redução da produção de grãos – aumento na produção de esclerócios de Claviceps purpurea � Em relação às estruturas ou processos afetados: ◦ Fisiológicos � Aumento na respiração do hospedeiro � Plantas atacadas por Ustilago tritici – agente do carvão � Aumento de 20% na taxa de respiração � Em relação às estruturas ou processos afetados: ◦ Fisiológicos � Alteração na transpiração: � Fusarium oxysporum – murchas vasculares Transpiração -> Murcha avançada -> Respiração Transpiração � Em relação às estruturas ou processos afetados: ◦ Fisiológicos � Interferência nos processos de síntese � Destruição da superfície da folha pela ação direta � Indiretamente – Interferência nas vias metabólicas 30/08/2013 6 ◦ Acúmulo ou falta de: � Hidrato de carbono � Aminoácidos � Sais minerais � Hormônios � Enzimas � Balanço energético � Descoloração vascular � Raízes adventícias (Ralstonia em tomateiro) � Morfológicos ◦ Alterações exteriorizam-se – órgãos são afetados ◦ Modificações visíveis na forma ou na anatomia � Necróticos e Plásticos � Morfológicos: ◦ Necróticos: degeneração e morte de tecidos � Plesionecróticos: antecedem a morte (clorose, encharcamento, murcha) � Holonecróticos: crestamento, die-back, risca, manchas, cancro, podridão, dumping-off ◦ Hipoplásticos: supressão do desenvolvimento (albinismo, clorose, mosaico, estiolamento, enfezamento) ◦ Hiperplásticos: superdesenvolvimento de partes da planta ou acúmulo de componentes celulares (bronzeamento, arroxeamento, galha, enrolamento) � Morfológicos: ◦ Plesionecróticos: � Degeneração protoplasmática � Desorganização funcional das células � Morfológicos: ◦ Plesionecróticos � Amarelecimento: destruição da clorofila (pigmento ou cloroplastos) � Folhas � Leve descoloração do verde normal – amarelo brilhante � Halo amarelado ao redor de manchas (Alternaria, Cercospora, Curvularia) 30/08/2013 7 � Desvios de cor ◦ Amarelecimento de nervuras BegomovirusCucumber vein yellowing virus – CVYV Amarelecimento - halo Queima das folhas do inhame (Curvularia eragrostidis) � Morfológicos: ◦ Plesionecróticos � Encharcamento (anasarca): � Sintoma inicial dos míldios – Plasmopara viticola � Murcha: folhas ou brotos – falta de água � Disturbios em tecidos vasculares e/ou radiculares � Murchas de Ralstonia e Fusarium Encharcamento Míldio da videira (Plasmopara viticola) Murcha bacteriana do Eucalipto - Ralstonia � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Expressos após a morte do protoplasma 30/08/2013 8 � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Cancro: lesões necróticas deprimidas � Frequentes em tecidos corticais de caules, raízes, tubérculos � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Tombamento – Damping-off – podridão de tecidos tenros da base � Pré-emergência � Pós-emergência � Rhizoctonia solani, Pythium spp. � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Escaldadura – descoramento da epiderme e de tecidos adjacentes – órgãos aéreos Escaldadura Escaldadura da cana-de- açúcar (Xanthomonas albilineans) 30/08/2013 9 � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Estria: � Lesão alongada – estreita – paralela à nervura das folhas de gramíneas � Cana com estria vermelha – Pseudomonas rubrilineans � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Gomose – exsudação de goma a partir de lesões – colonização do córtex ou lenho � Gomose em eucalipto � Frutos de abacaxi com gomose – Fusarium subglutinans � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Mancha – morte de tecidos foliares – se tornam secos e pardos � Circular – com zonas concêntricas 30/08/2013 10 � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Mancha – morte de tecidos foliares – se tornam secos e pardos � Angular – delimitada por feixes vasculares � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Mancha – morte de tecidos foliares – se tornam secos e pardos � Irregular � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Morte de ponteiros � Mumificação � Perfuração � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Podridão: mole, dura, negra, branca..... Podridão Podridão azul da laranja (Penicillium italicum) Podridão Podridão radicular do feijoeiro (Fusarium solani f.sp. phaseoli) Podridão Podridão azeda da cenoura (Geotrichum candidum) � Morfológicos: ◦ Holonecróticos � Pústulas – mancha necrótica – elevação da epiderme – rompimento por força da produção de esporos 30/08/2013 11 � Morfológicos ◦ Plásticos � Anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais � Hipoplásticos: subdesenvolvimento – redução na multiplicação ou crescimento das células � Ex.: Albinismo, Clorose, Mosaico � Desvios de cor ◦ Amarelecimento � Diminuição da clorofila � Aumento de pigmentos � Xantofilas � Carotenóides Albinismo Virose da catléia (Vírus) Clorose Clorose variegada dos citros (Xylella fastidiosa) � Morfológicos � Enfezamento (nanismo) � Mosaico � Roseta: encurtamento de entrenós, brotos ou ramos – agrupamento de folhas 30/08/2013 12 � Morfológicos ◦ Hiperplásticos: superdesenvolvimento – hipertrofia ou hiperplasia � Bolhosidade – saliências bolhosas � Bronzeamento � Encarquilhamento (encrespamento) – localizado em apenas uma parte do tecido � Deformações ◦ Bolhosidades � Watermelon mosaic virus (WMV) em abobrinha e Cucumber mosaic virus (CMV) em pepino � Desvios de cor ◦ Bronzeamento � Tomato spotted wilt virus (TSWV) em tomateiro 30/08/2013 13 � Morfológicos � Estiolamento: hiperplasia de células – alongamento do caule � Deficiência de iluminação � Morfológicos � Epinastia – curvatura das bordas das folhas ou do ramo para baixo – expansão da superfície adaxial � Fasciação – achatamento – muita ramificação de órgãos da planta � Galha – desenvolvimento anormal de tecidos – hipertrofia ou hiperplasia de células � Nematóides e bactérias � Fasciação basal do gerânio Galha Meloidoginose do quiabeiro (Meloidogyne spp.) Galha Meloidoginose do brócolis (Meloidogyne spp.) Galha Galha da coroa da videira (Agrobacterium vitians) 30/08/2013 14 � Morfológicos � Superbrotamento – ramificação excessiva do caule, ramos ou brotações florais � Vassoura-de-bruxa � Verrugose – lesões salientes e ásperas em frutos, tubérculos e folhas � Lixa do coqueiro � Crosta negra � Mudanças na forma e distribuição de organelas ◦ Cloroplastos ◦ Núcleo � Inclusões citoplasmáticas ◦ Cristalinas � Inclusões citoplasmáticas ◦ Protéicas � Produzidas principalmente por Potyvirus � Contituição: unidades protéicas interligadas formando tubos cilíndricos e placas � Forma de “catavento” 30/08/2013 15 � Estruturas patogênicas ◦ Células bacterianas ◦ Micélio ◦ Esporos ◦ Corpos de frutificação ◦ Ovos de nematóides ◦ Etc... � Ou produtos dos patógenos ◦ Associados à lesão Ferrugem do café Hemilea vastatrix Carvão da cana-de-açúcar Ustilago scitaminae 30/08/2013 16 Carvão do milho Ustilago maydis Podridão de Rhizopus Rhizopus sp. Podridão de Choanephora Choanephora sp. Podridão-mole da batateira Pectobacterium sp. Ferrugem do colmo do trigo Puccinia graminis f. sp. tritici Tombamento de mudas de Eucalipto Botrytis cinerea 30/08/2013 17