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Patologia Florestal 1

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Aula 02 - Nematóides fitopatogenicos agronomia e florestal.pdf
NEMATÓIDES 
FITOPATOGÊNICOS 
Renato Andrade Teixeira 
 
Engenharia Florestal – UFG - 2013 
PRINCIPAIS GÊNEROS DE 
FITONEMATÓIDES 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida, Aphelenchida 
Classe: Adenophorea 
Ordem: Dorylaimida, Triplonchida 
Fasmídios presentes Fasmídios ausentes 
Anfídios na região labial em 
poros ou fendas 
Anfídios abaixo da região labial em espiral, 
circular ou bolsa 
Esôfago tylencoide e Afelencoide Esôfago dorilaimoide 
Estomatoestilete Odonto ou onchioestilete 
Cutícula anelada, campos laterais com incissuras Cutícula lisa, sem incissuras 
Cavidade bucal estreita Cavidade bucal ampla 
Bursa na maioria dos machos Bursa ausente 
Poro excretor presente Poro excretor ausente 
Fasmídios 
lisa 
Trichodorus spp. 
anelada 
Mesocriconema spp. 
Cutícula 
Anfídios 
Parasitas de raiz 
Nomes comuns de alguns fitonematóides 
Nematóide cavernícola (banana) Radopholus 
Nematóide do cisto (soja) Heterodera, Globodera 
Nematóide de lesões radiculares Pratylenchus 
Nematóide reniforme (algodão) Rotylenchulus reniformis 
Nematóide do citrus Tylenchulus 
Nematóide de galha de raízes Meloidogyne 
Nematóide espiralado Helicotylenchus 
Levantamento qualitativo em 31 espécies: 
 
Ucuúba, Acapurana, Angico, Ingá, Andiroba e 
Matapasto: Aphelenchus sp.; Helicotylenchus 
sp.; Meloidogyne sp.; Pratylenchus sp. 
 
Azeitona: Pratylenchus sp. 
 
Solo: Nematóides de vida Livre; Criconemella 
sp. (algumas culturas tem importância 
econômica); Aphelenchus sp.; Pratylenchus sp. 
* 
* 
* 
* 
Diferença entre amostra no verão e no inverno 
Meloidogyne 
sp. 
Pratylenchus 
sp. 
Solo Raiz Solo Raiz 
E. pellita Verão - - - 16 
Inverno - - 16 4 
E. torelliana Verão 32 8 32 12 
Inverno 20 24 12 8 
E. tereticornis* Verão - - - 36 
Inverno 20 8 20 - 
Aphelenchoides sp., Mesocriconema sp., Helicotylenchus sp., 
Hemicicliophora sp., Tylenchus sp., Trichodorus sp. 
Sistemas agroflorestais 
 
 Dificuldade de manejo nematóides 
polífagos (Meloidogyne sp. e Pratylenchus sp.) 
 
 Além de causar perdas nas plantas 
cultivadas – adaptar as novas espécies vegetais 
 
 Nematóides serem introduzidos nas áreas 
através das mudas contaminadas 
• Mais de 50 espécies 
 
• Endoparasita Sedentário 
• PRINCIPAIS ESPÉCIES no BR 
• M. arenaria 
• M. hapla 
• M. incognita * 
• M. javanica * 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Heteroderidae 
M.arenaria; 7%
M.incognita; 
52%
M. javanica; 
31%
M. hapla; 8%
outras; 2%
Distribuição de Meloidogyne no Mundo 
 Diretos 
• Formação de galhas 
• Redução no volume 
do sistema radicular 
• Descolamento 
cortical 
• Raízes digitadas 
• Rachaduras 
Reflexos: 
• Tamanho desigual de 
plantas (reboleiras) 
• Deficiência nutricional 
• Murchamento 
• Desfolhamento 
• Mudanças em 
caracteres varietais 
• Diminuição na 
produção 
Sintomas 
Meloidogyne: fêmea e 
macho 
Fêmea no interior 
da raiz expondo a 
massa de ovos 
ovo 
J1 
J2  
1ª ecdise 
J3 
 
 J4 
adulto 
♀ 
♂ 
2ª ecdise 
 
4ª ecdise 
 3ª ecdise 
 
400-600 
ovos 
Formas 
infectantes 
Sintomatologia 
http://www.apsnet.org/education/LessonsPlantPath/RootKnotNema/images/fig27.jpg 
Raízes de tomateiro com galhas (Meloidogyne sp.) 
Células nutridoras – gigantes 
Hiperplasia e Hipertrofia 
http://www.agnr.umd.edu/users/nrsl/entm/nematology/images/eis141.gif 
400-500 
ovos 
J2 forma infectiva 
J2 
Fêmeas de Meloidogyne 
indicadas pelas setas em 
tubérculo de batata. 
 
Foto cedida pelo Prof. Dr. Jaime Maia dos 
Santos. 
Fêmeas de Meloidogyne 
(formato de cabaça) à 
mostra em tecido radicular 
dissecado 
Nematóide das galhas – Meloidogyne spp. 
Fonte: Syngenta 
Galhas - Tomate 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture15/slide414.jpg 
Tubérculos de batata Monalisa em área de Araxá-MG com as galhas 
 
 Foto cedida pelo Prof. Dr. Jaime Maia dos Santos. 
Galhas – raiz 
de Melão 
Galhas - Soja 
Folha Carijó - Soja 
Galhas – Cana-de-açúcar 
Galhas – Cana-de-açúcar 
Galhas - Maracujá 
Massas de ovos de Meloidogyne em Raízes de sorgo 
Inhame Inhame 
Galhas em raízes de mandioca 
Galhas em raízes de mandioca 
Cenoura – Raízes digitadas 
Galhas - Alface 
Desfolhamento 
“Fome de minerais” 
Plantas atacadas por 
Meloidogyne exigua 
Redução do porte das 
plantas 
Plantas de cafeeiro 
sadias 
Desfolhamento e morte das plantas 
M. mayaguensis: Goiaba e pimentão 
Atraso da floração/maturidade e supressão do crescimento - batata 
Mais recente relato: Duas áreas de TECA no 
Estado do Mato Grosso 
 
Meloidogyne javanica 
* Galhas pequenas mas em grande número; 
* Atraso no crescimento e amarelecimento 
marginal nas folhas 
* Algumas plantas recuperou-se – morte do 
meristema apical – brotação lateral e diminuição 
do fuste 
* Nova Maringá – Floresta Amazônica 
1ª área: implantada após o plantio de soja – cuidado na 
substituição de culturas 
2ª área: Plantio após a retirada da cobertura natural – 
introdução provavelmente por mudas contaminadas 
Outras espécies com Meloidogyne sp.: Quiri, timburi, ipê 
roxo, copaiba, pau-brasil 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture15/slide646.jpg 
M. incognita M. javanica M. arenaria M. hapla 
Vulva 
Ânus 
Estrias 
Corte perineal 
• 57 espécies 
• Ectoendoparasita sedentário 
• Endo: juvenil 
• Ecto: fase adulta 
• MAIS IMPORTANTE 
• Heterodera glycines 
– Hospedeira Fabacea (leguminosae) 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Heteroderidae 
http://www.eppo.org/QUARANTINE/nematodes/Heterodera_glycines/HETDGL_map700.gif 
2,5 milhões ha 
infestados 
 
BRASIL - Atualmente em 10 Estados 
GOIÁS (12 Municípios) 
• Aporé 
• Catalão 
• Jataí 
• Perolândia 
• Rio Verde 
• Vianópolis 
 
• Campo Alegre 
• Chapadão do Céu 
• Mineiros 
• Portelândia 
• Serranópolis 
• Gameleira de Goiás 
Ciclo de vida 
25 a 28 dias 
Clorose internerval – Sintomas nas folhas causada 
por Heterodera glycines 
Manchas cloroticas – Sintomas nas folhas causada 
por Heterodera glycines 
Solo infestado – um dos métodos de disseminação 
 de Heterodera glycines 
Imagem aérea de área contaminada por NCS 
Pode ser confundida com Manchas de calcário 
Sintomatologia 
http://www.agri.pref.hokkaido.jp/tokachi/soy/doc/projec1.jpg
Diretos 
http://www.invasive.org/images/3072x2048/1356065.jpg
Fêmeas na 
raiz 
 
Fêmeas na 
raiz 
 
http://www.mactode.com/Media/Nematodes/Nemapix2/Cau048.jpg 
células nutridoras 
- sincítio 
Cópula entre macho e 
fêmea de Heterodera 
glycines 
Macho 
Fêmea com massa 
de ovos (1/3 dos 
ovos liberados) 
Endoparasita migrador 
• Principais espécies 
• P. brachyurus 
• P. zeae 
• P. coffeae 
Nematóide das lesões radiculares – gramíneas 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Pratylenchidae 
 Sintomas: 
 
 Sistema radicular reduzidos 
 Pouco volumosos e rasos 
 Nas radicelas – áreas necrosadas, 
escurecidas 
 Sintomas em reboleiras. 
 
 P. brachyurus: Algodão, milho, cana-de-
açúcar, soja, feijão, amendoin, café etc. 
 
 P. zeae: poáceas, fumo 
 
 P. coffeae: café 
Café - Pratylenchus coffeae 
http://www.apsnet.org/education/LessonsPlantPath/LesionNema/Images/fig20.jpg 
Reboleira em área de milho com pratilencose 
 
Cana-de-açúcar 
Lavoura de soja com Pratylenchus brachyurus 
Planta de soja manifestando sintomas reflexos na parte aérea 
http://www.rothamsted.bbsrc.ac.uk/ppi/pcncontrol/pratlifecycle.htm 
Ciclo de vida no 
mínimo 35 dias 
Alimentação Célula a 
célula 
Sistema radicular 
sadio 
Sistema radicular 
com Pratylenchus 
www.redepapa.org/endoparasito.jpg 
Pratylenchus no interior da 
raiz 
Pratylenchus no 
interior da raiz 
Amendoim - Pratylenchus brachyurus 
http://www.apsnet.org/education/LessonsPlantPath/LesionNema/Text/FIGURE07.HTM 
Banana - Pratylenchus sp. 
Raiz de milho infectada por Pratylenchus 
brachyurus 
• Endoparasita Migrador 
• Vermiforme em todas as fases da vida 
 
• Principal espécie 
• Rhadopholus similis – banana 
 
Nematóide cavernícola 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Pratylenchidae 
Primeiros Relatos 
No Brasil 
Primeira vez, no estado de São Paulo, por 
Carvalho (1959) citado por Costa (2000). 
 
Posteriormente: Bahia, Ceará, Espírito 
Santo, Goiás, Distrito Federal, Maranhão, 
Mato Grosso do Sul, Paraíba, 
Pernambuco e Rio de Janeiro 
 
* Alagoas (2009) 
Ciclo de vida 20 a 
25 dias 
http://www.uga.edu/fruit/ 
Sintoma reflexo - Tombamento 
 
http://www.ufv.br/dfp/disciplinasG/ 
Radopholus similis 
X 
Fusarium oxysporum f.sp. cubense 
Radopholus similis no interior do tecido 
vegetal 
Lesões radiculares em bananeira causadas por 
Radopholus similis 
Agrios, 2005 
Radopholus similis em gengibre 
Antúrio atacado e não atacado por 
Radopholus similis 
Principal espécie 
• Tylenchulus semipenetrans – citrus 
• Raiz suja 
 
• Semi-endoparasita 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Tylenchulidae 
Sintomatologia 
 
http://ucdnema.ucdavis.edu/imagemap/nemmap/ent156html/slides/filegif/sympgif/stsemic.GIF 
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Declínio lento dos citrus 
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Tylenchulus 
semipenetrans 
Fêmea de Tylenchulus 
semipenetrans parasitando raiz de 
citros = técnica da coloração de 
nematóides em tecido vegetal 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/Taxadata/G139S13.jpg
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http://www.fftc.agnet.org/library/data/bc/bc52009/bc52009f33.jpg 
Principal espécie 
• Rotylenchulus reniforme – algodão 
 
• Nematóide reniforme 
 
• Semi-endoparasita 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Hoplolaimidae 
Fêmea de Rotylenchulus reniformis 
Algodão 
http://onta.ifas.ufl.edu/jpgmgs/picture.jpg 
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Ciclo de vida 
17 a 23 dias 
(temperatura) 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/Taxadata/G116S2.HTM 
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Parasitas de parte 
aérea 
Nomes comuns de alguns fitonematóides 
Nematóide das folhas (arroz) Aphelenchoides 
Nematóide de galha em 
sementes 
Anguina 
Nematóide do bulbo e haste 
do alho 
Ditylenchus dipsaci 
Principal espécie 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Aphelenchidae 
Principal espécie 
• A. besseyi – arroz (sementes) e morango 
• Aphelenchoides fragariae - morango 
http://www.eppo.org/QUARANTINE/nematodes/Aphelenchoides_besseyi/APLOBE_map700.jpg 
Possibilidade de estar presente nas principais regiões produtoras de 
arroz 
Ponta branca do arroz 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture12/slide676.jpg 
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Aphelenchoides fragariae em morango à 
direita. Sem nematóide à esquerda 
Lesões em folhas da samambaia Diaplasium proliferium 
Aphelenchoides fragariae em Asplênio 
Folha de violeta com lesões circundando as nervuras 
Azaléias com bronzeamento da folhagem causado 
por nematóide foliar. 
Nematóide foliar em samambaia ninho de pássaro 
Ciclo de vida - morangueiro. 
http://www.cpact.embrapa.br/sistemas/morango/?cap=08 
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Ciclo de vida - arroz 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Anguinidae 
Principal espécie 
• A. tritici – trigo 
 
Galhas em sementes 
• Inibe a expansão do limbo foliar nos 
brotos do morangueiro 
http://www.apsnet.org/education/IntroPlantPath/PathogenGroups/intronematodes/images/fig20.jpg 
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Trigo - Anguina tritici 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/ http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/G006S45.jpg 
Galhas 
 
Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Anguinidae 
Principal espécie 
• D. dipsaci – alho 
 
• Bulbo e haste 
Alho 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/Taxadata/MVC-010S.jpg 
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Corte de bulbo de alho infectado por D. dipsaci 
http://www.rothamsted.bbsrc.ac.uk/ppi/pcncontrol/Assets/ditylenchus%20life%20cycle%20still.jpg
Adultos 
desenvolvem em 
folhas e colocam 
ovos 
Bulbos tornam-se 
infectados 
Folhagem danifica 
e larvas infectam 
folhas
e bulbos 
Controle: 
• Tratamento dos bulbos com: 
– Hipoclorito de sódio: 0,5 a 1% durante 24 
horas; 
• ou 
– Água quente: 43 ºC por 3 horas; 
 
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Classe: Secernentea 
Ordem: Tylenchida 
Família: Aphelenchoididae 
Principal espécie 
• Parasitas de estipes e caules 
• Penetração estômatos e feridas no caule 
• B. cocophilus – coqueiro, palmeiras 
• Disseminação: besouro (broca do olho) – 
Rhynchophorus palmarum 
Anel vermelho do coqueiro 
Vetor – coleóptero Rhynchophorus palmarum broca-do-olho-do-coqueiro 
Anel vermelho = mais nítido 
na altura de 50 cm de 
distância do solo 
Bursaphelenchus cocophilus 
Bursaphelenchus xylophilus - nematóide-dos-
pinheiros (Murchidão dos Pinheiros) 
Pinus serotina, Picea glauca e também em Cedrus deodara e 
em C. atlantica 
 
Estados Unidos, já encontrado em 36 Estados (Originário) 
Japão (1900), China (1982), Canadá, Taiwan (1985), Coréia 
(1989), México e mais recentemente em Portugal (1999) e 
Espanha (2010) 
 
Sintomas: Murchamento e amarelecimento das acículas 
jovens, após a progressão da doença - Marrons e secas – 
morte da planta. 
Nematóide infecta o sistema vascular da planta 
 
Brasil – medida quarentenária – Pallets de madeira 
Caso Português: 
 
10% das exportações em Portugal correspondem as 
florestas. 
 
10 g de madeira – 39.000 nematóides 
 
Disseminação por Coleóptero - Monochamus alternatus. 
 
Nematóide entra pela copa e direciona pelo câmbio 
vascular, xilema – Criando bolhas e impede o transporte de 
água, matando a árvore. 
 
Coleóptero ao fazer a ovoposição pode estar contaminado 
e disseminam o nematóide. 
1mm – Considerado nematóide grande. 
 
Cada inseto – Portugal 20 a 30 mil nematóides 
 Japão 100 mil nematóides 
 
 
Controle: Europa 
 
Inseticida visando o vetor (Coleóptero) 
 
Controle Biológico: Vetor – Boveria sp. (Fungo) 
 
Nematicida: PURSUE – Novo na Europa (Syngenta) 
 Preventivo e injetado na planta 
 Duração de 2 anos. 
Bursaphelenchus xylophilus 
Vetor: Monochamus alternatus 
Classe: Adenophorea 
 Dorylaimida Triplonchida 
Xiphinema (Br) 
Xiphidorus (Br) 
Longidorus 
Trichodorus (Br) 
Monotrichodorus (Br) 
Paratrichodorus 
Allotrichodorus 
Transmitem Nepovirus Transmitem Tobravirus 
Trichodorus transmitem Tobravirus 
Tobacco rattle virus (TRV) Persistencia: 24 meses 
Fatores que afetam a atividade dos 
nematóides 
 Água 
 São organismos aquáticos, necessitando 
de um filme de água para se desevolverem 
--- Inundação é prejudicial 
 
 Textura do Solo 
 Arenosos são mais favoráveis devido a 
aeração (macroporos) --- Cuidado: muito 
aeronoso não retém água. 
 Aeração 
 Não conhece nematóides anaeróbicos, 
sendo o oxigênio essencial para todas as 
espécies. 
 
 O Ar disponível é regulado: 
 Porosidade (macro ou 
microporos), 
 Profundidade (30 a 40 cm iniciais) 
 Temperatura 
 Água do solo 
 Temperatura (do solo) 
 
 * Temperatura ótima: de 15 a 30º C 
(Maioria de importância agrícola) 
 * Temperatura mínima não letal: de 5 a 
15ºC 
 * Temperatura máxima não letal: de 30 
a 40ºC 
 
 Fora desse limites as temperaturas são 
geralmente letais, lembrando que cada fase do 
desenvolvimento pode ter exigência térmica particular. 
 
• Disseminação: Qualquer movimentação de solo 
infestado ou material vegetal infectado, água, 
ventos, máquinas e implementos, animais, 
mudas, sementes, bulbos etc. 
Preventivo 
Quarentena – CENARGEN 
 
Mudas e sementes sadias 
 
Tratamento (?) de mudas e sementes 
 
Limpeza de máquinas 
Erradicativo 
 
• Culturais: alqueive, rotação de culturas, incorporação de 
matéria orgânica, culturas armadilha, culturas antagônicas 
 
• Genéticos: variedade resistente 
 
• Biológicos: parasitas e predadores 
 
• Físicos: solarização ou inundação 
 
• Químicos: nematicidas 
Práticas capazes de reduzir população 
CONTROLE FÍSICO 
 Solarização 
 preparar o solo para o plantio e irrigá-lo – cobrir com 
plástico fino e transparente – 6 a 8 semanas – eficiente 
espécies de Pratylenchus, Rotylenchus e Heterodera. 
 Limpeza 
 eliminação dos tecidos necrosados das raízes – 
Radopholus (mudas continuam contaminadas); utilização 
de peneiras para sementes de soja – Heterodera glycines. 
SOLARIZAÇÃO 
Métodos físicos 
 
• solarização: 
– do solo por 
calor úmido 
 Inundação 
 
 Manter lâmina de água sobre o solo 
por períodos superiores a 2 meses – 
morte por ausência de O2 e alimento, 
substâncias tóxicas liberadas pelo meio 
(anaeróbicos). 
INUNDAÇÃO 
CONTROLE FÍSICO 
 Tratamento térmico 
 solos tratados por calor úmido na forma de vapor 
d´água – autoclaves; 
 
 vapor d´água injetado por pressão em canteiros de 
mudas (canos perfurados enterrados) – uso do solo após 2 
semanas (teores de manganês e amônia); 
 
 tratamento do materiais propagativos – mudas, rizomas, 
tubérculos, bulbo – imersos em água quente, dependente 
de tempo x temperatura – 40 a 55C̊ num tempo médio de 
10 a 20 minutos. 
 resultados favorávies: Meloidogyne, Pratylenchus, 
Radopholus. 
TRATAMENTO TÉRMICO 
CONTROLE BIOLÓGICO 
 Fungos 
 predadores 
 parasitos 
 Bactérias 
Nematóides Predadores 
Nódulos adesivos 
FUNGOS 
Arthrobotrys – anel constritor 
FUNGOS 
Arthrobotrys 
Arthrobotrys 
www.marcobueno.net/.../fungos_predadores.jpg 
Anel constritor 
Vídeo 
Fitopatol. bras. vol.26 no.4 Brasília Dec. 2001 
Monacrosporium robustum x 
Heterodera glycines 
Conídio 
Conídio 
germinando 
Conídio 
colonizando ovo 
Bactéria 
Pasteuria penetrans 
Mononchus sp. predando outro nematóide. 
Vídeo 1 e 2 
CONTROLE CULTURAL 
 Alqueive: 
 manutenção do solo limpo – sem qualquer 
vegetação (morte – revolvimento do solo e ausência 
de alimentos) – entressafra – Pratylenchus. 
 
CONTROLE CULTURAL 
 Rotação de culturas 
 mais difundida – plantios alternados de culturas 
hospedeiras e não-hospedeiras – para Meloidogyne e 
Pratylenchus (polífagos) são eficientes - (restrições 
em áreas com mais de um gênero). 
 
 Eliminação plantas infestantes; 
 culturas e hospedeiros alternativos no campo – 
fonte de alimento para fitonematóides. 
 perenes – eliminação dos focos. 
CONTROLE CULTURAL 
 Matéria orgânica 
 adubos verdes, manipueira - decomposição pode 
liberar substâncias tóxicas, desenvolvimento de 
inimigos naturais. 
 Culturas armadilhas 
 artificiais (planta suscetível – antes da 
reprodução do nematóide é eliminada da área – 
necessidade de conhecimento sobre ciclo. 
 naturais (Tagetes; Chrysatemum; Crotalaria) – 
fitonematóide não completa o ciclo.
C
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n
tr
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 Culturas armadilhas (nematóides 
sedentários) 
 Rabanete – M. hapla (EUA) 
 
 Culturas antagônicas 
 Crotalária - M. incognita 
 Nim – soja (resíduos e produtos) 
Rotação = raízes de soja em solo infestado por Pratylenchus 
brachyurus 
Crotalaria spectabilis Aveia Preta Aveia Amarela 
www.plantiodireto.com.br/index.php?body=cont_..
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Rotação de culturas 
http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture14/slide02.jpg 
C
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Milho- amendoim- soja 
Pratylenchus zeae 
√ Capim-colchão 
√ Capim-colonião 
√ Capim-carrapicho 
√ Tiririca 
√ Carrapicho-de-carneiro 
√ Capim-pangola 
√ Capim-napier 
√ Capim-marmelada 
√ Picão preto 
√ Fedegoso. 
Meloidogyne javanica: 
√ Mentrasto 
√ Apaga-fogo 
√ Fedegoso 
√ Trapoeraba 
√ Capim-pé-de-galinha 
√ Beldroega 
√ Caruru 
√ Carrapichinho 
√ Joá 
√ Capim-marmelada 
√ Melão-de-são-caetano 
√ Capim-gordura. 
Meloidogyne incognita: 
√ Capim-marmelada 
√ Beldroega 
√ Caruru 
√ Maria pretinha 
√ Mentrasto 
√ Carrapichinho 
√ Picão preto 
√ Tiririca 
√ Fedegoso 
√ Capim-pangola 
√ Falsa serralha 
√ Melão-de-são-caetano 
√ Corda-de-viola 
√ Joá 
√ Capim-pé-de-galinha 
√ Capim-colonião 
Eliminar 
plantas daninhas 
Incorporação da matéria orgânica 
Incorporação de matéria orgânica >> inimigos naturais 
 Torta de mamona – M. exigua 
 Manipueira – M. incognita 
• Possíveis mecanismos de ação: 
-Nematóides saprófitas aumentam rapidamente 
favorecendo o aparecimento de parasitas e 
predadores que atacam os nematóides 
indistintamente. 
-Trocas nas condições físicas e químicas do solo 
alterando as relações hospedeiro-patógeno. 
-As plantas crescem melhor em solos com matéria 
orgânica, mascarando o efeito dos nematóides. 
-Decomposição microbiana da MO liberando produtos 
tóxicos (Ac. butírico, ac. propiônico, amônia etc). 
 
CONTROLE GENÉTICO 
 Materiais Resistentes ou Tolerantes: 
 Método mais prático, mais eficiente, 
não poluente, mais econômico. 
 Áreas com infestações com mais de 
um gênero de fitonematóide = opções 
restritas de materiais. 
Variedade 
Susceptivel 
• Variedade 
Resistente 
• BRSGO IPAMERI 
Município Gameleira de Goiás 
Heterodera glycines 
CONTROLE QUÍMICO 
 Controle a curto prazo; 
 Possibilidade de cultivo após o tratamento 
do solo com nematicidas; 
 Redução significativa da população de 
nematóides; 
 Alto custo. 
CONTROLE QUÍMICO 
Sistema radicular de cana-de-açúcar = 
incremento na produção de 20 a 25 ton.ha-1. 
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CARBOFURANO 
Métodos Químicos 
 
Nematicidas 
 
 Fumigantes 
 
• gases ou líquidos sobre pressão são injetados ao 
solo. 
• Brometo de Metila (proibido) 
 
 
 Não fumigantes 
 
• inibe a transmissão de estímulos – fitonematóides 
não se alimentam e nem se locomovem 
Métodos Químicos 
 
Nematicidas 
 
• Não fumigantes 
– Aldicarb (Temik) 
– Carbofuran (Furadan) 
– Cadusafos (Rugby) 
– Dasomet (Basamid) 
– Ethoprophos (Rocap) 
– Fosthiazate (Cierto) 
– Metham (Bunema) 
– Terbufos (Counter) 
– Fosforado (Fenamifós) - 
Contato 
 
Sistêmicos 
Metodologia de coleta de amostras 
AMOSTRAGEM 
- Amostra representativa: 10 a 20 amostras simples 
 Amostra composta: 500 g de solo 
 50 g de raízes 
- Amostra simples: solo e raízes; caminhamento em zigue-
zague; 
- Profundidade: 25 a 30 cm; 
- Colocação em um balde 
- Mistura para compor a amostra composta; 
- Acondicionamento em um saco plástico devidamente 
identificado 
-Laboratório de Nematologia: análise nematológica 
Caminhamento em zigue-zague para coleta das amostras 
simples (10 a 20 amostras) na área a ser representada 
por uma amostra composta 
Ficha de Campo 
1- Origem do Material: 
 Propriedade; Proprietário;Município. 
2- Responsável Técnico; 
3- Planta: 
 Espécie, Cultivar. 
4- Histórico da área: 
 Culturas anteriores; Culturas adjacentes, Doenças 
observadas anteriormente. 
5- Data da coleta; 
6- Outras informações. 
Metodologia de extração 
Fúnil de Baermann 
Princípio: 
 Movimento dos nematóides, associado a 
gravidade; 
 Passam pelo lenço de papel - 24 a 48 horas. 
 
Vantagens: 
 Barato e Simples; 
 Suspensão de nematóides é limpa. 
 
Desvantagens: 
 Não recupera nematóides imóveis, mortos ou 
pouco ativos; 
 Falta de aeração pode ser problema; 
 Temperatura influência atividade dos 
nematóides – baixa eficiência da extração. 
Centrífuga em solução de sacarose 
(Jenkins, 1964). 
Princípio: 
 Diferença de densidades 
1,0 água; 1,02 a 1,09 nematóides; 1,15 a 1,18 
sacarose 
Vantagens: 
 Extrai todos os tipos de nematóides, vivos ou 
mortos; 
 Rápido 
 Processa maior volume de amostras 
 
Desvantagens: 
 Sacarose pode afetar o nematóide; 
 Mais caro que Baermann; 
 Pode ocorrer perda de namatóides nas peneiras; 
 Variação de eficiência de acordo com o operador 
Extração de Nematóide de cisto* 
Aula pratica nematoide pescaria corte.ppt
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Aparelho digestivo
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http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture15/slide646.jpg
M. incognita
M. javanica
M. arenaria
M. hapla
Vulva
Ânus
Estrias
Corte perineal
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