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Aula 02 - Nematóides fitopatogenicos agronomia e florestal.pdf NEMATÓIDES FITOPATOGÊNICOS Renato Andrade Teixeira Engenharia Florestal – UFG - 2013 PRINCIPAIS GÊNEROS DE FITONEMATÓIDES Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida, Aphelenchida Classe: Adenophorea Ordem: Dorylaimida, Triplonchida Fasmídios presentes Fasmídios ausentes Anfídios na região labial em poros ou fendas Anfídios abaixo da região labial em espiral, circular ou bolsa Esôfago tylencoide e Afelencoide Esôfago dorilaimoide Estomatoestilete Odonto ou onchioestilete Cutícula anelada, campos laterais com incissuras Cutícula lisa, sem incissuras Cavidade bucal estreita Cavidade bucal ampla Bursa na maioria dos machos Bursa ausente Poro excretor presente Poro excretor ausente Fasmídios lisa Trichodorus spp. anelada Mesocriconema spp. Cutícula Anfídios Parasitas de raiz Nomes comuns de alguns fitonematóides Nematóide cavernícola (banana) Radopholus Nematóide do cisto (soja) Heterodera, Globodera Nematóide de lesões radiculares Pratylenchus Nematóide reniforme (algodão) Rotylenchulus reniformis Nematóide do citrus Tylenchulus Nematóide de galha de raízes Meloidogyne Nematóide espiralado Helicotylenchus Levantamento qualitativo em 31 espécies: Ucuúba, Acapurana, Angico, Ingá, Andiroba e Matapasto: Aphelenchus sp.; Helicotylenchus sp.; Meloidogyne sp.; Pratylenchus sp. Azeitona: Pratylenchus sp. Solo: Nematóides de vida Livre; Criconemella sp. (algumas culturas tem importância econômica); Aphelenchus sp.; Pratylenchus sp. * * * * Diferença entre amostra no verão e no inverno Meloidogyne sp. Pratylenchus sp. Solo Raiz Solo Raiz E. pellita Verão - - - 16 Inverno - - 16 4 E. torelliana Verão 32 8 32 12 Inverno 20 24 12 8 E. tereticornis* Verão - - - 36 Inverno 20 8 20 - Aphelenchoides sp., Mesocriconema sp., Helicotylenchus sp., Hemicicliophora sp., Tylenchus sp., Trichodorus sp. Sistemas agroflorestais Dificuldade de manejo nematóides polífagos (Meloidogyne sp. e Pratylenchus sp.) Além de causar perdas nas plantas cultivadas – adaptar as novas espécies vegetais Nematóides serem introduzidos nas áreas através das mudas contaminadas • Mais de 50 espécies • Endoparasita Sedentário • PRINCIPAIS ESPÉCIES no BR • M. arenaria • M. hapla • M. incognita * • M. javanica * Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Heteroderidae M.arenaria; 7% M.incognita; 52% M. javanica; 31% M. hapla; 8% outras; 2% Distribuição de Meloidogyne no Mundo Diretos • Formação de galhas • Redução no volume do sistema radicular • Descolamento cortical • Raízes digitadas • Rachaduras Reflexos: • Tamanho desigual de plantas (reboleiras) • Deficiência nutricional • Murchamento • Desfolhamento • Mudanças em caracteres varietais • Diminuição na produção Sintomas Meloidogyne: fêmea e macho Fêmea no interior da raiz expondo a massa de ovos ovo J1 J2 1ª ecdise J3 J4 adulto ♀ ♂ 2ª ecdise 4ª ecdise 3ª ecdise 400-600 ovos Formas infectantes Sintomatologia http://www.apsnet.org/education/LessonsPlantPath/RootKnotNema/images/fig27.jpg Raízes de tomateiro com galhas (Meloidogyne sp.) Células nutridoras – gigantes Hiperplasia e Hipertrofia http://www.agnr.umd.edu/users/nrsl/entm/nematology/images/eis141.gif 400-500 ovos J2 forma infectiva J2 Fêmeas de Meloidogyne indicadas pelas setas em tubérculo de batata. Foto cedida pelo Prof. Dr. Jaime Maia dos Santos. Fêmeas de Meloidogyne (formato de cabaça) à mostra em tecido radicular dissecado Nematóide das galhas – Meloidogyne spp. Fonte: Syngenta Galhas - Tomate http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture15/slide414.jpg Tubérculos de batata Monalisa em área de Araxá-MG com as galhas Foto cedida pelo Prof. Dr. Jaime Maia dos Santos. Galhas – raiz de Melão Galhas - Soja Folha Carijó - Soja Galhas – Cana-de-açúcar Galhas – Cana-de-açúcar Galhas - Maracujá Massas de ovos de Meloidogyne em Raízes de sorgo Inhame Inhame Galhas em raízes de mandioca Galhas em raízes de mandioca Cenoura – Raízes digitadas Galhas - Alface Desfolhamento “Fome de minerais” Plantas atacadas por Meloidogyne exigua Redução do porte das plantas Plantas de cafeeiro sadias Desfolhamento e morte das plantas M. mayaguensis: Goiaba e pimentão Atraso da floração/maturidade e supressão do crescimento - batata Mais recente relato: Duas áreas de TECA no Estado do Mato Grosso Meloidogyne javanica * Galhas pequenas mas em grande número; * Atraso no crescimento e amarelecimento marginal nas folhas * Algumas plantas recuperou-se – morte do meristema apical – brotação lateral e diminuição do fuste * Nova Maringá – Floresta Amazônica 1ª área: implantada após o plantio de soja – cuidado na substituição de culturas 2ª área: Plantio após a retirada da cobertura natural – introdução provavelmente por mudas contaminadas Outras espécies com Meloidogyne sp.: Quiri, timburi, ipê roxo, copaiba, pau-brasil http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture15/slide646.jpg M. incognita M. javanica M. arenaria M. hapla Vulva Ânus Estrias Corte perineal • 57 espécies • Ectoendoparasita sedentário • Endo: juvenil • Ecto: fase adulta • MAIS IMPORTANTE • Heterodera glycines – Hospedeira Fabacea (leguminosae) Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Heteroderidae http://www.eppo.org/QUARANTINE/nematodes/Heterodera_glycines/HETDGL_map700.gif 2,5 milhões ha infestados BRASIL - Atualmente em 10 Estados GOIÁS (12 Municípios) • Aporé • Catalão • Jataí • Perolândia • Rio Verde • Vianópolis • Campo Alegre • Chapadão do Céu • Mineiros • Portelândia • Serranópolis • Gameleira de Goiás Ciclo de vida 25 a 28 dias Clorose internerval – Sintomas nas folhas causada por Heterodera glycines Manchas cloroticas – Sintomas nas folhas causada por Heterodera glycines Solo infestado – um dos métodos de disseminação de Heterodera glycines Imagem aérea de área contaminada por NCS Pode ser confundida com Manchas de calcário Sintomatologia http://www.agri.pref.hokkaido.jp/tokachi/soy/doc/projec1.jpg Diretos http://www.invasive.org/images/3072x2048/1356065.jpg Fêmeas na raiz Fêmeas na raiz http://www.mactode.com/Media/Nematodes/Nemapix2/Cau048.jpg células nutridoras - sincítio Cópula entre macho e fêmea de Heterodera glycines Macho Fêmea com massa de ovos (1/3 dos ovos liberados) Endoparasita migrador • Principais espécies • P. brachyurus • P. zeae • P. coffeae Nematóide das lesões radiculares – gramíneas Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Pratylenchidae Sintomas: Sistema radicular reduzidos Pouco volumosos e rasos Nas radicelas – áreas necrosadas, escurecidas Sintomas em reboleiras. P. brachyurus: Algodão, milho, cana-de- açúcar, soja, feijão, amendoin, café etc. P. zeae: poáceas, fumo P. coffeae: café Café - Pratylenchus coffeae http://www.apsnet.org/education/LessonsPlantPath/LesionNema/Images/fig20.jpg Reboleira em área de milho com pratilencose Cana-de-açúcar Lavoura de soja com Pratylenchus brachyurus Planta de soja manifestando sintomas reflexos na parte aérea http://www.rothamsted.bbsrc.ac.uk/ppi/pcncontrol/pratlifecycle.htm Ciclo de vida no mínimo 35 dias Alimentação Célula a célula Sistema radicular sadio Sistema radicular com Pratylenchus www.redepapa.org/endoparasito.jpg Pratylenchus no interior da raiz Pratylenchus no interior da raiz Amendoim - Pratylenchus brachyurus http://www.apsnet.org/education/LessonsPlantPath/LesionNema/Text/FIGURE07.HTM Banana - Pratylenchus sp. Raiz de milho infectada por Pratylenchus brachyurus • Endoparasita Migrador • Vermiforme em todas as fases da vida • Principal espécie • Rhadopholus similis – banana Nematóide cavernícola Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Pratylenchidae Primeiros Relatos No Brasil Primeira vez, no estado de São Paulo, por Carvalho (1959) citado por Costa (2000). Posteriormente: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro * Alagoas (2009) Ciclo de vida 20 a 25 dias http://www.uga.edu/fruit/ Sintoma reflexo - Tombamento http://www.ufv.br/dfp/disciplinasG/ Radopholus similis X Fusarium oxysporum f.sp. cubense Radopholus similis no interior do tecido vegetal Lesões radiculares em bananeira causadas por Radopholus similis Agrios, 2005 Radopholus similis em gengibre Antúrio atacado e não atacado por Radopholus similis Principal espécie • Tylenchulus semipenetrans – citrus • Raiz suja • Semi-endoparasita Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Tylenchulidae Sintomatologia http://ucdnema.ucdavis.edu/imagemap/nemmap/ent156html/slides/filegif/sympgif/stsemic.GIF T y le n c h u lu s s e m ip e n e tr a n s Declínio lento dos citrus T y le n c h u lu s s e m ip e n e tr a n s Tylenchulus semipenetrans Fêmea de Tylenchulus semipenetrans parasitando raiz de citros = técnica da coloração de nematóides em tecido vegetal http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/Taxadata/G139S13.jpg T y le n c h u lu s s e m ip e n e tr a n s http://www.fftc.agnet.org/library/data/bc/bc52009/bc52009f33.jpg Principal espécie • Rotylenchulus reniforme – algodão • Nematóide reniforme • Semi-endoparasita Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Hoplolaimidae Fêmea de Rotylenchulus reniformis Algodão http://onta.ifas.ufl.edu/jpgmgs/picture.jpg R o ty le n c h u s r e n if o rm e Ciclo de vida 17 a 23 dias (temperatura) http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/Taxadata/G116S2.HTM R o ty le n c h u s r e n if o rm e Parasitas de parte aérea Nomes comuns de alguns fitonematóides Nematóide das folhas (arroz) Aphelenchoides Nematóide de galha em sementes Anguina Nematóide do bulbo e haste do alho Ditylenchus dipsaci Principal espécie Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Aphelenchidae Principal espécie • A. besseyi – arroz (sementes) e morango • Aphelenchoides fragariae - morango http://www.eppo.org/QUARANTINE/nematodes/Aphelenchoides_besseyi/APLOBE_map700.jpg Possibilidade de estar presente nas principais regiões produtoras de arroz Ponta branca do arroz http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture12/slide676.jpg A p h e le n c h o id e s b e s s e y i Aphelenchoides fragariae em morango à direita. Sem nematóide à esquerda Lesões em folhas da samambaia Diaplasium proliferium Aphelenchoides fragariae em Asplênio Folha de violeta com lesões circundando as nervuras Azaléias com bronzeamento da folhagem causado por nematóide foliar. Nematóide foliar em samambaia ninho de pássaro Ciclo de vida - morangueiro. http://www.cpact.embrapa.br/sistemas/morango/?cap=08 A p h e le n c h o id e s b e s s e y i A p h e le n c h o id e s b e s s e y i Ciclo de vida - arroz Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Anguinidae Principal espécie • A. tritici – trigo Galhas em sementes • Inibe a expansão do limbo foliar nos brotos do morangueiro http://www.apsnet.org/education/IntroPlantPath/PathogenGroups/intronematodes/images/fig20.jpg A n g u in a t ri ti c i Trigo - Anguina tritici http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/ http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/G006S45.jpg Galhas Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Anguinidae Principal espécie • D. dipsaci – alho • Bulbo e haste Alho http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/Taxadata/MVC-010S.jpg D y ti le n c h u s d ip s a c i Corte de bulbo de alho infectado por D. dipsaci http://www.rothamsted.bbsrc.ac.uk/ppi/pcncontrol/Assets/ditylenchus%20life%20cycle%20still.jpg Adultos desenvolvem em folhas e colocam ovos Bulbos tornam-se infectados Folhagem danifica e larvas infectam folhas e bulbos Controle: • Tratamento dos bulbos com: – Hipoclorito de sódio: 0,5 a 1% durante 24 horas; • ou – Água quente: 43 ºC por 3 horas; D y ti le n c h u s d ip s a c i Classe: Secernentea Ordem: Tylenchida Família: Aphelenchoididae Principal espécie • Parasitas de estipes e caules • Penetração estômatos e feridas no caule • B. cocophilus – coqueiro, palmeiras • Disseminação: besouro (broca do olho) – Rhynchophorus palmarum Anel vermelho do coqueiro Vetor – coleóptero Rhynchophorus palmarum broca-do-olho-do-coqueiro Anel vermelho = mais nítido na altura de 50 cm de distância do solo Bursaphelenchus cocophilus Bursaphelenchus xylophilus - nematóide-dos- pinheiros (Murchidão dos Pinheiros) Pinus serotina, Picea glauca e também em Cedrus deodara e em C. atlantica Estados Unidos, já encontrado em 36 Estados (Originário) Japão (1900), China (1982), Canadá, Taiwan (1985), Coréia (1989), México e mais recentemente em Portugal (1999) e Espanha (2010) Sintomas: Murchamento e amarelecimento das acículas jovens, após a progressão da doença - Marrons e secas – morte da planta. Nematóide infecta o sistema vascular da planta Brasil – medida quarentenária – Pallets de madeira Caso Português: 10% das exportações em Portugal correspondem as florestas. 10 g de madeira – 39.000 nematóides Disseminação por Coleóptero - Monochamus alternatus. Nematóide entra pela copa e direciona pelo câmbio vascular, xilema – Criando bolhas e impede o transporte de água, matando a árvore. Coleóptero ao fazer a ovoposição pode estar contaminado e disseminam o nematóide. 1mm – Considerado nematóide grande. Cada inseto – Portugal 20 a 30 mil nematóides Japão 100 mil nematóides Controle: Europa Inseticida visando o vetor (Coleóptero) Controle Biológico: Vetor – Boveria sp. (Fungo) Nematicida: PURSUE – Novo na Europa (Syngenta) Preventivo e injetado na planta Duração de 2 anos. Bursaphelenchus xylophilus Vetor: Monochamus alternatus Classe: Adenophorea Dorylaimida Triplonchida Xiphinema (Br) Xiphidorus (Br) Longidorus Trichodorus (Br) Monotrichodorus (Br) Paratrichodorus Allotrichodorus Transmitem Nepovirus Transmitem Tobravirus Trichodorus transmitem Tobravirus Tobacco rattle virus (TRV) Persistencia: 24 meses Fatores que afetam a atividade dos nematóides Água São organismos aquáticos, necessitando de um filme de água para se desevolverem --- Inundação é prejudicial Textura do Solo Arenosos são mais favoráveis devido a aeração (macroporos) --- Cuidado: muito aeronoso não retém água. Aeração Não conhece nematóides anaeróbicos, sendo o oxigênio essencial para todas as espécies. O Ar disponível é regulado: Porosidade (macro ou microporos), Profundidade (30 a 40 cm iniciais) Temperatura Água do solo Temperatura (do solo) * Temperatura ótima: de 15 a 30º C (Maioria de importância agrícola) * Temperatura mínima não letal: de 5 a 15ºC * Temperatura máxima não letal: de 30 a 40ºC Fora desse limites as temperaturas são geralmente letais, lembrando que cada fase do desenvolvimento pode ter exigência térmica particular. • Disseminação: Qualquer movimentação de solo infestado ou material vegetal infectado, água, ventos, máquinas e implementos, animais, mudas, sementes, bulbos etc. Preventivo Quarentena – CENARGEN Mudas e sementes sadias Tratamento (?) de mudas e sementes Limpeza de máquinas Erradicativo • Culturais: alqueive, rotação de culturas, incorporação de matéria orgânica, culturas armadilha, culturas antagônicas • Genéticos: variedade resistente • Biológicos: parasitas e predadores • Físicos: solarização ou inundação • Químicos: nematicidas Práticas capazes de reduzir população CONTROLE FÍSICO Solarização preparar o solo para o plantio e irrigá-lo – cobrir com plástico fino e transparente – 6 a 8 semanas – eficiente espécies de Pratylenchus, Rotylenchus e Heterodera. Limpeza eliminação dos tecidos necrosados das raízes – Radopholus (mudas continuam contaminadas); utilização de peneiras para sementes de soja – Heterodera glycines. SOLARIZAÇÃO Métodos físicos • solarização: – do solo por calor úmido Inundação Manter lâmina de água sobre o solo por períodos superiores a 2 meses – morte por ausência de O2 e alimento, substâncias tóxicas liberadas pelo meio (anaeróbicos). INUNDAÇÃO CONTROLE FÍSICO Tratamento térmico solos tratados por calor úmido na forma de vapor d´água – autoclaves; vapor d´água injetado por pressão em canteiros de mudas (canos perfurados enterrados) – uso do solo após 2 semanas (teores de manganês e amônia); tratamento do materiais propagativos – mudas, rizomas, tubérculos, bulbo – imersos em água quente, dependente de tempo x temperatura – 40 a 55C̊ num tempo médio de 10 a 20 minutos. resultados favorávies: Meloidogyne, Pratylenchus, Radopholus. TRATAMENTO TÉRMICO CONTROLE BIOLÓGICO Fungos predadores parasitos Bactérias Nematóides Predadores Nódulos adesivos FUNGOS Arthrobotrys – anel constritor FUNGOS Arthrobotrys Arthrobotrys www.marcobueno.net/.../fungos_predadores.jpg Anel constritor Vídeo Fitopatol. bras. vol.26 no.4 Brasília Dec. 2001 Monacrosporium robustum x Heterodera glycines Conídio Conídio germinando Conídio colonizando ovo Bactéria Pasteuria penetrans Mononchus sp. predando outro nematóide. Vídeo 1 e 2 CONTROLE CULTURAL Alqueive: manutenção do solo limpo – sem qualquer vegetação (morte – revolvimento do solo e ausência de alimentos) – entressafra – Pratylenchus. CONTROLE CULTURAL Rotação de culturas mais difundida – plantios alternados de culturas hospedeiras e não-hospedeiras – para Meloidogyne e Pratylenchus (polífagos) são eficientes - (restrições em áreas com mais de um gênero). Eliminação plantas infestantes; culturas e hospedeiros alternativos no campo – fonte de alimento para fitonematóides. perenes – eliminação dos focos. CONTROLE CULTURAL Matéria orgânica adubos verdes, manipueira - decomposição pode liberar substâncias tóxicas, desenvolvimento de inimigos naturais. Culturas armadilhas artificiais (planta suscetível – antes da reprodução do nematóide é eliminada da área – necessidade de conhecimento sobre ciclo. naturais (Tagetes; Chrysatemum; Crotalaria) – fitonematóide não completa o ciclo. C o n tr o le Culturas armadilhas (nematóides sedentários) Rabanete – M. hapla (EUA) Culturas antagônicas Crotalária - M. incognita Nim – soja (resíduos e produtos) Rotação = raízes de soja em solo infestado por Pratylenchus brachyurus Crotalaria spectabilis Aveia Preta Aveia Amarela www.plantiodireto.com.br/index.php?body=cont_.. . Rotação de culturas http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture14/slide02.jpg C u lt u ra l Milho- amendoim- soja Pratylenchus zeae √ Capim-colchão √ Capim-colonião √ Capim-carrapicho √ Tiririca √ Carrapicho-de-carneiro √ Capim-pangola √ Capim-napier √ Capim-marmelada √ Picão preto √ Fedegoso. Meloidogyne javanica: √ Mentrasto √ Apaga-fogo √ Fedegoso √ Trapoeraba √ Capim-pé-de-galinha √ Beldroega √ Caruru √ Carrapichinho √ Joá √ Capim-marmelada √ Melão-de-são-caetano √ Capim-gordura. Meloidogyne incognita: √ Capim-marmelada √ Beldroega √ Caruru √ Maria pretinha √ Mentrasto √ Carrapichinho √ Picão preto √ Tiririca √ Fedegoso √ Capim-pangola √ Falsa serralha √ Melão-de-são-caetano √ Corda-de-viola √ Joá √ Capim-pé-de-galinha √ Capim-colonião Eliminar plantas daninhas Incorporação da matéria orgânica Incorporação de matéria orgânica >> inimigos naturais Torta de mamona – M. exigua Manipueira – M. incognita • Possíveis mecanismos de ação: -Nematóides saprófitas aumentam rapidamente favorecendo o aparecimento de parasitas e predadores que atacam os nematóides indistintamente. -Trocas nas condições físicas e químicas do solo alterando as relações hospedeiro-patógeno. -As plantas crescem melhor em solos com matéria orgânica, mascarando o efeito dos nematóides. -Decomposição microbiana da MO liberando produtos tóxicos (Ac. butírico, ac. propiônico, amônia etc). CONTROLE GENÉTICO Materiais Resistentes ou Tolerantes: Método mais prático, mais eficiente, não poluente, mais econômico. Áreas com infestações com mais de um gênero de fitonematóide = opções restritas de materiais. Variedade Susceptivel • Variedade Resistente • BRSGO IPAMERI Município Gameleira de Goiás Heterodera glycines CONTROLE QUÍMICO Controle a curto prazo; Possibilidade de cultivo após o tratamento do solo com nematicidas; Redução significativa da população de nematóides; Alto custo. CONTROLE QUÍMICO Sistema radicular de cana-de-açúcar = incremento na produção de 20 a 25 ton.ha-1. w w w .n e m a to id e s .c o m .b r/ .. ./ CARBOFURANO Métodos Químicos Nematicidas Fumigantes • gases ou líquidos sobre pressão são injetados ao solo. • Brometo de Metila (proibido) Não fumigantes • inibe a transmissão de estímulos – fitonematóides não se alimentam e nem se locomovem Métodos Químicos Nematicidas • Não fumigantes – Aldicarb (Temik) – Carbofuran (Furadan) – Cadusafos (Rugby) – Dasomet (Basamid) – Ethoprophos (Rocap) – Fosthiazate (Cierto) – Metham (Bunema) – Terbufos (Counter) – Fosforado (Fenamifós) - Contato Sistêmicos Metodologia de coleta de amostras AMOSTRAGEM - Amostra representativa: 10 a 20 amostras simples Amostra composta: 500 g de solo 50 g de raízes - Amostra simples: solo e raízes; caminhamento em zigue- zague; - Profundidade: 25 a 30 cm; - Colocação em um balde - Mistura para compor a amostra composta; - Acondicionamento em um saco plástico devidamente identificado -Laboratório de Nematologia: análise nematológica Caminhamento em zigue-zague para coleta das amostras simples (10 a 20 amostras) na área a ser representada por uma amostra composta Ficha de Campo 1- Origem do Material: Propriedade; Proprietário;Município. 2- Responsável Técnico; 3- Planta: Espécie, Cultivar. 4- Histórico da área: Culturas anteriores; Culturas adjacentes, Doenças observadas anteriormente. 5- Data da coleta; 6- Outras informações. Metodologia de extração Fúnil de Baermann Princípio: Movimento dos nematóides, associado a gravidade; Passam pelo lenço de papel - 24 a 48 horas. Vantagens: Barato e Simples; Suspensão de nematóides é limpa. Desvantagens: Não recupera nematóides imóveis, mortos ou pouco ativos; Falta de aeração pode ser problema; Temperatura influência atividade dos nematóides – baixa eficiência da extração. Centrífuga em solução de sacarose (Jenkins, 1964). Princípio: Diferença de densidades 1,0 água; 1,02 a 1,09 nematóides; 1,15 a 1,18 sacarose Vantagens: Extrai todos os tipos de nematóides, vivos ou mortos; Rápido Processa maior volume de amostras Desvantagens: Sacarose pode afetar o nematóide; Mais caro que Baermann; Pode ocorrer perda de namatóides nas peneiras; Variação de eficiência de acordo com o operador Extração de Nematóide de cisto* Aula pratica nematoide pescaria corte.ppt * * * Aparelho digestivo * * * * * * http://plpnemweb.ucdavis.edu/nemaplex/images/Lecture15/slide646.jpg M. incognita M. javanica M. arenaria M. hapla Vulva Ânus Estrias Corte perineal * * * * * *