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CULTURA DE MASSA PROFA. DRA. LILIAN FRANÇA “O QUE É INDÚSTRIA CULTURAL” (VERSÃO PARA SALA DE AULA SEM AS CITAÇÕES COMPLETAS) Surgimento na segunda metade do século XIX europeu; -urbanização -economia de mercado – capitalismo -sociedade de consumo Destaques Charles Darwin – Evolucionismo; Augusto Comte - Sociologia Karl Marx - Socialismo SURGIMENTO DE MODALIDADES CULTURAIS ESPECÍFICAS -ROMANCE DE FOLHETIM -OPERETA -TEATRO DE REVISTA -CARTAZ ROMANCE DE FOLHETIM ROMANCE PUBLICADO PELA IMPRENSA EM CAPÍTULOS, MANTENDO A ATENÇÃO DO LEITOR A CADA EDIÇÃO. Do francês Feuilleton – significa folha de livro. O Folhetim apresenta duas características básicas: quanto ao formato, é publicada de forma parcial e sequenciada em periódicos (jornais e revistas) quanto ao conteúdo, apresenta narrativa ágil, profusão de eventos e ganchos intencionalmente voltados para prender a atenção do leitor (Wikipedia) No Brasil, a imprensa surgiu após a chegada da família Real, em 1808. O primeiro romance-folhetim traduzido – O capitão Paulo, publicado no Jornal do Comércio. Capitaine Paul, de Alexandre Dumas (o CONDE DE MONTECRISTO), publicado em 1838, foi traduzido do francês e publicado em jornais brasileiros no mesmo ano. Chamava-se folhetim o espaço no rodapé dos jornais, reservado à publicação de romances-folhetins e outros gêneros literários. Sobre esta publicação e a ocorrência do romance-folhetim no Brasil, mais particularmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, ver: MEYER, Marlyse. Folhetim: uma História. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 60. romance-folhetim Aloísio de Azevedo - Filomena Borges Machado de Assis - Uma Carta (17 de março) • Adão e Eva (19 a 21 de junho de 1897) • Uns Braços (15 a 17 de outubro de 1899) • O Diplomático (24 a 26 de outubro de 1899) • Conto de escola (02 a 03 de janeiro de 1900) • A Cartomante (04 a 05 de janeiro de 1900) OPERETA Opera mais acessível ao público, mais curta. Mais recitada e menos cantada . Opereta – “A noiva do condutor de Noel Rosa” Tetro de Revista espetáculo teatral composto de números falados, musicais e coreográficos, humorismo Carmen Miranda Dercy Gonçalves Dercy Gonçalves CARTAZ PEÇA GERALMENTE PRODUZIDA SOBRE PAPEL, COM A FINALIDADE DE DIVULGAR ALGUM EVENTO. Toulouse-Lautrec Toulouse-Lautrec Toulouse-Lautrec Toulouse-Lautrec Toulouse-Lautrec Toulouse-Lautrec Toulouse-Lautrec a indústria cultural, os meios de comunicação, de massa e a cultura de massa surgem como funções do fenômeno da industrialização. sociedade capitalista liberal -reificação (coisificação) – tudo passa a ter um valor de venda; -alienação – separação dos meios de produção Um dos caminhos, para se entrar nessa discussão, é o aberto por Dwight MacDonald que fala na existência de três formas de manifestação cultural: superior, média e de massa (subentendendo-se por cultura de massa uma cultura "inferior"). Não é difícil saber o que abrange o rótulo cultura superior: são todos os produtos canonizados pela crítica erudita, como as pinturas do Renascimento, as composições de Beethoven, os romances "difíceis" de Proust e Joyce, a arquitetura de Frank Lloyd Wright e todos os seus congêneres. Arquiteto - Frank Lloyd Wright Arquiteto - Frank Lloyd Wright - Museu Guggenheim - 1943 Também não é complicado identificar os produtos da midcult (cultura média): são os Mozarts executados em ritmo de discoteca; as pinturas de queimadas na selva que se pode comprar todos os domingos nas praças públicas; os romances de Zé Mauro de Vasconcelos, com sua linguagem artificiosa e cheia de alegorias fáceis, daquelas mesmas que as escolas de samba fazem desfilar todos os anos na avenida; as poesias onde pulula um lirismo de segunda mão e de chavões; as fachadas das casas que, pelo interior adentro, reproduzem, desbastada-mente, o estilema (isto é, o traço central do estilo) do Palácio da Alvorada. Palácio da Alvorada - Oscar Niemayer Já quando se tenta catalogar os produtos típicos da masscult, a facilidade não é a mesma. Antes de mais nada, há um equívoco em que geralmente se incorre: o fato de a cultura fornecida pelos meios de comunicação de massa (rádio, TV, cinema) vir comparada com a cultura produzida pela literatura ou pelo grande teatro, quando deveria ser relacionada com a cultura proveniente desses outros grandes meios de comunicação de massa que são a moda, os costumes alimentares, a gestualidade, etc. Nessa perspectiva, é a midcult que surge como subproduto da indústria cultural. Nesse processo, ela se diferencia da masscult: a) por tomar emprestado procedimentos da cultura superior, desbastando-os, facilitando-os; b) por usar esses procedimentos quando eles já são notórios, já foram "consumidos"; c) por rearranjá-los, visando à provocação de efeitos fáceis; d) por vendê-los como cultura superior e, por conseguinte, tentar convencer o consumidor de que teve uma experiência com a "verdadeira cultura", num processo que o tranqüiliza e que substitui, em sua mente, outras inquietações e indagações que possa ter. Cultura popular e cultura pop A cultura popular muitas vezes é pensada como em oposição à cultura de massa – cultura pop, mas deveriam ser complementares, em função da própria demanda cultural. ANDY WHAROL POP ART Elizabeth Taylor por ANDY WHAROL Ingrid Bergman -ANDY WHAROL ANDY WHAROL ANDY WHAROL ANDY WHAROL ANDY WHAROL ANDY WHAROL ANDY WHAROL ANDY WHAROL “Três consciências e doze cadeiras elétricas” - ANDY WHAROL Roy Lichtenstein Roy Lichtenstein Roy Lichtenstein Roy Lichtenstein Roy Lichtenstein Roy Lichtenstein