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* INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Conceito de patologia Pathos – sofrimento Logos – estudo Divisão da patologia Patologia geral Patologia sistêmica ou especial * ASPECTOS CONSTITUINTES DAS DOENÇAS Saúde Doença Etiologia Patogenia Alterações morfológicas Desordens funcionais Manifestações clínicas * CÉLULA NORMAL * CICLO CELULAR NORMAL Regulado por mecanismos complexos integrados onde participam fatores internos e externos População global celular = mitoses X apoptose Ciclo celular = vários eventos entre a duplicação do DNA e divisão celular * CICLO CELULAR – PONTOS ESTRATÉGICOS Chechpoints (parada do ciclo) Fatores que inibem o complexo CDK-ciclina – p21 X Fatores que controlam a divisão celular – Fatores de crescimento Atuam por mecanismos: Autócrinos Parácrino Endócrino * CRESCIMENTO CELULAR Ligação de um FC a seu receptor Ativação do receptor de FC Transmissão de sinal ao núcleo através de mensageiros secundários Ativação de fatores reguladores do DNA – duplicação do DNA e divisão celular (genes myc, jun e fos) * Reprodução celular * CÉLULA NORMAL Homeostasia Agentes lesivos Resposta celular Adaptativa Lesão Agente agressor X Defesa = Adaptação ou Lesão * CÉLULA NORMAL (Homeostasia) ADAPTAÇÃO LESÃO CELULAR Morte Celular Estresse Aumento da demanda Estímulo nocivo * TIPOS DE LESÃO Adaptação celular Reversível Irreversível Necrose Apoptose Alterações subcelulares Acúmulos intracelulares Calcificação patológica * ADAPTAÇÃO CELULAR Alteração do volume celular Hipertrofia Hipotrofia Alteração da taxa de divisão celular Hiperplasia Hipoplasia Alteração da diferenciação Metaplasia Alteração do crescimento e diferenciação celular Neoplasia * HIPOTROFIA Redução quantitativa dos componentes estruturais e das funções celulares com diminuição do volume das células e dos órgãos atingidos Mecanismo: redução do anabolismo celular Tipos: fisiológicas e patológicas Fisiológicas – Ex: sensibilidade Patológicas: inanição, desuso, compressão, obstrução vascular, substâncias tóxicas, hormonal, inervação * HIPOTROFIA Normal D. Alzheimer * HIPOTROFIA * HIPERTROFIA Aumento quantitativo dos constituintes e das funções celulares com aumento volumétrico das células e dos órgãos atingidos Podem ser fisiológicos e patológicos Fisiológicos: útero na gravidez Patológicos: hipertrofia miocárdica (hipertensão e estenose valvar), hipertrofia de musculatura esquelética (atletas), hipertrofia de musculatura lisa de órgãos ocos (bexiga – hipertrofia prostática), hipertrofia de neurônios do plexo mioentérico na estenose intestinal. Conseqüências: Reversível, levar a lesão celular * HIPERTROFIA MIOCÁRDICA * HIPERTROFIA DO MIOCÁRDIO Normal Hipertrofia * HIPOPLASIA Diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do corpo Causas; embriogênese (hipoplasia pulmonar, renal, etc.) Podem ser Fisiológicas e patológicas Fisiológicas: involução do timo e das gônadas no climatério Patológicas: hipoplasia da medula óssea por agentes tóxicos ou infecções (AIDS, febre amarela, etc.) Conseqüências: reversíveis, salvo as congênitas * HIPERPLASIA Aumento do número de células de um órgão ou parte deles por aumento da taxa de replicação celular Podem ser Fisiológicos e Patológicos Fisiológicos: compensadores (nefrectomia), secundários a estímulo hormonal (útero na gravidez, mama na lactação) Patológicos: estimulação hormonal – estrógeno com hiperplasia endometrial. TSH- hiperplasia tireoidiana * * METAPLASIA Mudança de um tipo de célula adulta e madura em outro da mesma linhagem Tipos: Transformação de epitélio pavimentoso não ceratinizado em epitélio ceratinizado Transformação de epitélio glandular endocervical em epitélio escamoso Transformação de epitélio foveolar gástrico em epitélio instestinal * METAPLASIA * DISPLASIA Condição adquirida caracterizada por alterações do crescimento e da diferenciação celular Exemplos: displasias epiteliais (ocorrem com graus variados de aumento da proliferação celular com distúrbio de maturação e atipias) Nem sempre progridem para câncer Mais freqüentemente originam-se de epitélios metaplásicos * CARCINOMA IN SITU * * LESÕES IRREVERSÍVEL TIPOS DE NECROSE Por coagulação: Causada por isquemia do local. É freqüentemente observada nos infartos isquêmicos. Há perda da nitidez dos elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à permanência de proteínas coaguladas no citoplasma, sem haver rompimento da membrana celular. * NECROSE POR LIQUEFAÇÃO O tecido necrótico fica limitado a uma região, geralmente cavitária, havendo a presença de grande quantidade de neutrófilos e outras células inflamatórias (os quais originam o pus). É comum em infecções bacterianas. Pode ser observada nos abscessos e no sistema nervoso central, bem como em algumas neoplasias malignas. * O tecido necrótico adquire um aspecto hialino, acidofílico, semelhante a fibrina. Pode aparecer na ateroesclerose, na úlcera péptica etc. Necrose caseosa O tecido esbranquiçado, granuloso, amolecido, com aspecto de "queijo friável". Microscopicamente, o tecido exibe uma massa amorfa composta predominantemente por proteínas. É comum de ser observada na tuberculose, em neoplasias malignas e em alguns tipos de infarto. Na sífilis, por ter consistência borrachóide, é denominada de necrose gomosa. Necrose fibrinóide * INFLAMAÇÃO:REAÇÃO DOS TECIDOS VASCULARIZADOS A UM AGENTE AGRESSOR CARACTERIZADA MORFOLOGICAMENTE PELA SAÍDA DE LÍQUIDOS E DE CÉLULAS DO SANGUE PARA O INTERSTÍCIO. SÃO DE CINCO TIPOS: Crônica ou granulomatosa Aguda * SEROSA Predomina a exsudação de líquido amarelo-citrino, com composição semelhante à do soro do sangue. Exemplo: bolha devido a queimadura. * FIBRINOSA: Predomínio de exsudato fibrinoso que origina placas esbranquiçadas, principalmente, sobre as mucosas e as serosas. A inflamação fibrinosa é também chamada de "inflamação pseudomembranosa“, quando presente nas mucosas, pois apresenta essa camada superficial esbranquiçada sobre a área inflamada, como se fosse uma membrana.Exemplos: pericardite fibrinosa, inflamação diftérica. * NECROTIZANTE OU ULCERATIVA Sempre presente nos focos inflamatórios como indicativa da irreversibilidade das lesões nos tecidos, apresentando exsudatos serosos, fibrinosos ou purulentos. A necrose pode ser causada pela agressão direta do agente ou pelos fatores citados quando na descrição da fase degenerativa-necrótica da inflamação. A ulceração se dá quando a necrose é superficial, levando à perda do revestimento epitelial. * PURULENTA Esse tipo de inflamação é composto pelo pus, líquido de densidade, cor e cheiro variáveis, constituído por soro, exsudato e células mortas - principalmente neutrófilos e macrófagos. Pode se apresentar sob várias formas como pústula (circunscrita na epiderme), furúnculo (circunscrita no derma, sendo de origem estafilocócica), abscesso e flegmão (ou celulite). *