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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A ruptura na tradição acadêmica Neoclassicismo e o Romantismo IAD - UFJF Artes e História III * * * Ruptura na Tradição (E. Gombrich) O culto da Tradição História: Início da era moderna (1492) Colombo e o descobrimento da América. Cenário artístico na Renascença: pintura e escultura como ofício distinto e a Reforma condenando o uso da imagem pela Igreja forçando os artistas a buscar um novo mercado. Encomendas da aristocracia, retratos de antepassados e obras decorativas. Culto aos modelos tradicionais, regras ditadas pelos grandes mestres (observação da natureza; estudos de desenho do nu). As obras da antiguidade: “insuperáveis”. Finalidade da arte:”Fornecer coisas belas para quem quiser desfrutar delas”. * * * Ruptura na Tradição (E. Gombrich) Final do séc. XVIII Época “realmente moderna”: Revolução Francesa (1789) A “Era da Razão” transforma a ideia do homem sobre a arte. Sinais de mudança: “A questão do estilo” “Bom Gosto”: regras clássicas da arquitetura – Livro de Andrea Palladio (1508-80) “ o modelo certo para construções elegantes”. * * * Andrea Palladio Villa Rotonda, 1556 * * * Lord Burlington e William Kent Chiswick, Londres, 1725 * * * Horace Walpole, Richard Bentley, John Chute Strawberry Hill, Twickenham, Londres, 1770 * * * Pintura Romântica (Janson) Individualismo do artista romântico Ideias e temas literários dominantes Literatura do passado e do presente como fonte de inspiração. Poetas românticos inspirados pelas artes visuais (Goethe, Victor Hugo e Blake) Reação em nome da razão e da natureza contra a “artificialidade barroca”. Johann Wincklemann: “Considerações sobre a imitação de obras gregas”, 1755. Anton Rafael Mengs, Gavin Hamilton, Joseph- Marie Vien. Regresso aos clássicos:Teoria acadêmica de Poussin aliada a representação dos pormenores arqueológicos recém descobertos em Herculano e Pompéia. (meados do séc. XVIII) * * * Pintura Romântica: América Benjamin West (1738-1820) Primeiro pintor americano a vir a Europa, 1760. Primeiro contato com os ensinamentos de Mengs e Hamilton (Roma) Membro fundador da Royal Academy de Londres. Representação da Morte do General Wolfe em 1759. Cena heróica e grandiloquente (Teoria acadêmica) Transferência da devoção religiosa para um nacionalismo.(Fenômeno moderno) * * * Benjamin West (1738-1820) A Morte do General Wolfe, 1770 1,51 x 2,13 m. – National Gallery of Canada, Otawa. * * * Pintura Romântica: América John Singleton Copley (1738-1815) Chega a Inglaterra como excepcional pintor de retratos voltando-se posteriormente para a pintura histórica. Watson e o Tubarão, 1778. O tubarão como encarnação monstruosa do mal, o homem com o arpão São Miguel arcanjo. Aventura pessoal de uma carga emocional e simbólica como característica do romantismo. * * * John Singleton Copley Mrs. Thomas Boylston, 1766. 1,28 x 1,03 Fogg Art Museum, Universidade de Harvard * * * John Singleton Copley Watson e o Tubarão, 1778. 1,84 x 2,29 Museum of Fine Arts, Boston. * * * Pintura Romântica: Inglaterra George Stubbs (1724 -1806) Temática: corrida de cavalos. Visita à África: Nova espécie de pintura animalista. Sentimento romântico da grandiosidade e violência da natureza. Ausência do homem. Identificação do artista com o cavalo diante da cena funesta(simbolismo e dramaticidade). Misto de horror e fascinação. * * * George Stubbs Leão Atacando um Cavalo, 1770 1,19 x 1,28 m. – Yale University Art Gallery . * * * Pintura Romântica: Inglaterra John Henry Fuseli (1741 -1825) Pintor suíço de personalidade aventureira e dominadora. Sacerdote aos 20 anos, abandonou a Igreja em 1764 e seguiu para Londres. 1770 vai para Roma e encontra-se com Hamilton mas descarta a tradição de Poussin se inspirando em Michelangelo e nos maneiristas. Folclore Medieval, demônios e imagens com forte conotação sexual. * * * John Henry Fuseli, Pesadelo, 1785-90 0,75 x 0,64 m Goethe Museum * * * Pintura Romântica: Inglaterra William Blake (1757 -1827) Poeta-pintor visionário e ensimesmado produzia e publicava seus próprios livros de poemas. Textos e ilustrações (gravura em metal e coloridas manualmente com aquarela). Estilo de Michelangelo e dos maneiristas por influência de Fuseli Destaque: O Ancião dos dias, 1794. A Razão como elemento destrutivo pois sufocava a visão e a inspiração. Criador de uma mitologia própria, após um século de sua existência foi reconhecido como uma das mais importantes figuras da arte inglesa. * * * William Blake, O Ancião dos dias, 1724 Água forte sobre aquarela 23,3 x 16,5 cm British Museum Londres * * * Pintura Romântica: Inglaterra John Constable (1776 -1837) Admirava a pintura paisagística de Claude Lorrain, mas não queria imitá-lo ou superá-lo, apenas descrever a natureza com seus olhos. Evitava os recursos pictóricos que dramatizavam a natureza, tais como os tons castanhos e dourados. Rejeitou todos os artifícios para impressionar o público pois queria extrair da natureza o seu frescor e suas tonalidades naturais. * * * John Constable, A Carroça de Feno, 1821 130,2 x 185,4 cm National Gallery Londres * * * Pintura Romântica: Inglaterra Joseph Mallord William Turner (1773 -1851) Obcecado pela tradição e pela superação da paisagística de Claude Lorrain. Mundo fantástico banhado de Luz e de resplendor expressando imenso vigor e movimento em suas composições. Efeitos impressionantes e dramáticos Visões etéreas, pintadas com vapor colorido. * * * J.M.William Turner O Navio Negreiro, 1839 0,908 x 1,22 m. – Museum of Fine Arts. * * * França: Reforma e Revolução Jean-Baptiste Greuze (1725-1805) Influência do pensamento dos iluministas (antepassados dos intelectuais da Revolução) Cenas familiares da vida e do povo Os pobres em contraste com a Aristocracia rural (Jean-Jacques Rousseau) O pintor com missão social com apelo ao senso moral do observador e não apenas prazer como no rococó. * * * Jean-Baptiste Greuze A Noiva da Aldeia, 1761 0,91 x 1,18 m. – Museu do Louvre, Paris. * * * França: Reforma e Revolução Jacques-Louis David (1748-1825) Pinturas sólidas e imóveis como estátuas Iluminação fortemente concentrada projetando sombras nítidas (Caravaggio) Pormenores realistas/Gesto heróico. Estilo Neoclássico:estudo da escultura grega e romana. Artista Oficial do Governo Revolucionário Marat: Líder da Revolução Francesa retratado como mártir. * * * Jacques-Louis David Marat Assassinado, 1793 165 x 128,3 cm Musées Royaux de Beaux-Arts de Belgique. * * * Vik Muniz * * * França: Reforma e Revolução Antoine-Jean Gros (1771-1835) Discípulo de David Principal pintor do mito napoleônico Entusiasmo romântico Início de uma tendência Neobarroca Natureza emotiva cor e dramaticidade barroca. O legado de David e o suicídio de Gros. * * * Jean-Antoine Gros Napoleão em Arcole, 1796 0,75 x 0,58 cm Museu do Louvre. Paris * * * França: Reforma e Revolução Jean-Auguste Dominique Ingres (1780-1867) Tornou-se o sucessor de David O revolucionário se transforma em um dogma, apoiado pelo governo e sustentado pela opinião conservadora. O desenho superior à pintura Odalisca: tema exótico e romântico Fase de Retratos * * * Jean-Auguste Dominique Ingres A Banhista de Valpinçon, 1808 1,17 x 0,95 cm, Museu do Louvre, Paris. * * * Jean-Auguste Dominique Ingres Odalisca, 1814 0,895 x 1,620 cm, Museu do Louvre, Paris. * * * Jean-Auguste Dominique Ingres Louis Bertan, 1832 1,17 x 0,95 cm, Museu do Louvre, Paris. * * * Francisco Goya: (1746-1828) Contemporâneo de David, mas rejeitava os temas do tipo antigo Estilo Neobarroco Influências de El Greco e Velazques Sua habilidade o promoveu a pintor da corte espanhola. Talento especial para reproduzir a textura e o brilho dos tecidos. Impiedoso com os retratos da corte. Produção de Gravuras com temas fantásticos: opressão da guerra e loucuras da humanidade. * * * Francisco Goya Rei Fernando VII de Espanha, 1814 207 x 140 cm, Museu do Prado, Madri. * * * Francisco Goya Três de Maio, 1808 Museu do Prado, Madri * * * Francisco Goya O Gigante, 1818 28,5 x 21 cm Aguatinta. * * * França:Pintura Romantica Théodore Gericault (1791-1824) Influência de Goya e Gros Concepção heróica romântica Pesquisa histórica do “Medusa” Retratos de doentes mentais como seres humanos e não criaturas amaldiçoadas. * * * Théodore Gericault Oficial da Guarda Imperial a Cavalo, 1821 2,92 x 1,94 m, Museu do Louvre, Paris. * * * Théodore Gericault A Jangada do Medusa, 1818 4,90 x 7 m, Museu do Louvre, Paris. * * * Théodore Gericault O louco, 1821 0,61 x 0,51 cm, Musée de Beaux-Arts, Gand. * * * Romantismo:França Eugène Delacroix (1798-1863) Revolucionário de caráter complexo. Não aceitava os padrões da acdemia. Em pintura, a cor era mais importante que o desenho A imaginação mais que o saber. Viagem a lugares exóticos em busca de novos temas. Não há clareza nos contornos ou modelação do nu em luz e sombra. * * * Eugène Delacroix A Grécia nas Ruínas de MIssolonghi, 1826 2,12 x 1,43 cm, Musée de Beaux-Arts, Bordeaux. * * * Eugène Delacroix Odalisca, 1845 0,38 x 0,46 cm, Fitzwilliam Museum, Cambridge. * * * Eugène Delacroix Frédéric Chopin, 1838 0,46 x 0,38 cm, Museu do Louvre, Paris.