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Prática Computacional de Termodinâmica Química DEQ/UFRN 1 RELAÇÃO ENTRE PRESSÃO DE VAPOR E TEMPERATUA DA AMÔNIA (NH3) Fellipe Marcel Carvalho Severiano 1Universidade Federal do Rio de Grande do Norte, Departamento de Engenharia Química E-mail: fellipe_marcel@hotmail.com RESUMO – O trabalho consiste em produzir uma relação matemática entra a pressão de vapor e a temperatura para a Amônia (NH3) com o auxílio de softwares, Excel e Scilab, tendo dados experimentais. E comparar os resultados dados pelos os programas. 1. INTRODUÇÃO Pressão de vapor é a pressão exercida por um vapor quando este está em equilíbrio termodinâmico com o líquido que lhe deu origem, ou seja, a quantidade de líquido (solução) que evapora é a mesma que se condensa. A pressão de vapor é uma medida da tendência de evaporação de um líquido. Quanto maior for a sua pressão de vapor, mais volátil será o líquido, e menor será sua temperatura de ebulição relativamente a outros líquidos com menor pressão de vapor à mesma temperatura de referência. A pressão de vapor é uma propriedade física que depende intimamente do valor da temperatura. Qualquer que seja a temperatura, a tendência é de o líquido se vaporizar até atingir equilíbrio termodinâmico com o vapor; em termos cinéticos, esse equilíbrio se manifesta quando a taxa de líquido vaporizado é igual à taxa de vapor condensado. Uma substância líquida entra em ebulição quando a pressão do sistema ao qual faz parte atinge a pressão de vapor dessa substância. Esse ponto recebe o nome de ponto de ebulição ou temperatura de ebulição. O ponto de ebulição normal é a temperatura de ebulição da substância à pressão de uma atmosfera. Em locais com maior altitude, onde a pressão atmosférica é menor, a temperatura de ebulição das substâncias líquidas são mais baixas já que sua pressão de vapor precisa se igualar a um valor menor (considerando que o sistema é aberto). 1.1. Metodologia O trabalho de Holcomb e Outcalt 1999 possui dados de pressão de vapor da Amônia a determinada temperatura, que foram obtidos através de um aparelho de equilíbrio vapor- líquido, esquematizado pela figura 1. Depois foram fixamos tais dados em uma planilha eletrônica (Excel), Tabela 1, que nos ofereceu a oportunidade de elaborarmos o Gráfico 1, que representava a relação entre pressão de vapor e temperatura. Pela a linha de tendência, ferramenta do Excel, foi possível obter a Equação 1, na qual mostra uma relação exponencial. Para calcular a pressão de vapor matematicamente, foi utilizada a linearização com os dados da Tabela 2, e obteve-se o Gráfico 2 e sua respectiva Equação 2. Com esta, foi possível Prática Computacional de Termodinâmica Química DEQ/UFRN 2 obter a Equação 3, assim gerando dados da pressão de vapor matematicamente, usando os dados da temperatura experimental da Tabela 1. Tendo-se os dados experimentais e matemáticos de pressão de vapor, foram calculados o desvio e o desvio percentual, Tabela 2. Usamos também outra ferramenta além do Excel, o Scilab, no qual foi modificado um exemplo de um algoritmo para que pudesse ser elaborado um gráfico. As mudanças foram feitas, gerando o Gráfico 4 simultaneamente com a Tabela 3, os resultados para as duas ferramentas coincidiram. 2. FIGURAS Figura 1 – Aparelho de equilíbrio vapor-líquido esquematizado. Prática Computacional de Termodinâmica Química DEQ/UFRN 3 Figura 2 – Pressão de vapor x temperatura (Excel). Figura 3 – Linearização Prática Computacional de Termodinâmica Química DEQ/UFRN 4 Figura 4 – Pressão de vapor x temperatura (Scilab). Prática Computacional de Termodinâmica Química DEQ/UFRN 5 3. TABELAS Tabela 01 – Dados experimentais Temperatura (K) Pressão de Vapor (MPa) 280,100 0,558 282,970 0,613 298,540 1,021 300,110 1,071 319,470 1,855 319,710 1,866 321,000 1,931 323,240 2,047 339,720 3,069 339,650 3,066 357,740 4,583 362,870 5,103 380,740 7,257 389,470 8,542 Prática Computacional de Termodinâmica Química DEQ/UFRN 6 Tabela 2 – Pressão calculada 1/T lnPV Pressão Calculada (MPa) Desvio Desvio % 0,00357 -0,5834 0,559223917 0,001 0,219339906 0,003534 -0,48939 0,617070447 0,004 0,664020673 0,00335 0,020783 1,018420111 0,003 0,252682579 0,003332 0,068593 1,068107016 0,003 0,270119889 0,00313 0,617885 1,849299307 0,006 0,307314983 0,003128 0,623797 1,861149715 0,005 0,259929532 0,003115 0,658038 1,925843733 0,005 0,267025749 0,003094 0,716375 2,042245084 0,005 0,232287069 0,002944 1,121352 3,071039475 0,002 0,066454068 0,002944 1,120374 3,065979062 0,000 0,000682915 0,002795 1,522354 4,595535176 0,013 0,273514649 0,002756 1,629829 5,116711255 0,014 0,268690076 0,002626 1,981967 7,272641532 0,016 0,21553716 0,002568 2,144995 8,534854424 0,007 0,08365226 Desvio Médio 0,241517965 Desvio Máximo 0,664020673 Prática Computacional de Termodinâmica Química DEQ/UFRN 7 Tabela 3 – Dados obtidos pelo Scilab Parâmetro a da equação: 9.1198 Parâmetro b da equação: 2717.1574 x y ycalc drp(%) 280.10 0.558 0.559 0.257 282.97 0.613 0.617 0.697 298.54 1.021 1.019 0.243 300.11 1.071 1.068 0.262 319.47 1.855 1.849 0.325 319.71 1.866 1.861 0.278 321.00 1.931 1.925 0.286 323.24 2.047 2.042 0.254 339.72 3.069 3.070 0.026 339.65 3.066 3.065 0.041 357.74 4.583 4.593 0.214 362.87 5.103 5.113 0.205 380.74 7.257 7.267 0.135 389.47 8.542 8.527 0.171 Desvio relativo percentual médio: 0.242% Desvio relativo percentual máximo: 0.697% 4. EQUAÇÕES y=0,0006e0,0249x (1) y = -2718,4x + 9,1239 (2) Psat=exp[(-2718,4/T) +9,1239] (3) 5. REFERÊNCIAS HOLCOMB C.D.; OUTCALT S.L. Near-saturation (P,ρ,T) and vapor-pressure measurements of NH3, and liquid-phase isothermal (P, ρ,T) and bubble-point-pressure measurements of NH3 + H2O mixtures. Physical and Chemical Properties DiÍision, National Institute of Standards and Technology, Boulder, CO 80303, USA. Received 21 January 1999; accepted 21 May 1999