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Processos modificadores da composição de magmasp g POR: DAVIS CARVALHO DE OLIVEIRA E JOSÉ DE ARIMATÉIA COSTA DE ALMEIDA Alojamento do magma Alojamento do magma em câmaras magmáticasem câmaras magmáticas Formação deAscenção do magmaAscenção do magma por falhas ou fraturaspor falhas ou fraturas Formação de Câmaras Instabilidade gravitacionalInstabilidade gravitacional do Magma com o meiodo Magma com o meio Câmaras Magmáticas do Magma com o meiodo Magma com o meio Fusão parcialFusão parcial EVOLUÇÃO DE MAGMASEVOLUÇÃO DE MAGMAS PorquePorque existemexistem rochasrochas ígneasígneas quimicamentequimicamente diversasdiversas?? Os magmas permanecem homogêneos até a sua cristalização?a sua cristalização? ¾¾Dificilmente,Dificilmente, poispois durantedurante aa evoluçãoevolução dosdos¾¾Dificilmente,Dificilmente, poispois durantedurante aa evoluçãoevolução dosdos magmasmagmas ocorreocorre aa atuaçãoatuação dede processosprocessos queque difidifi i ãi ã i i i li i i l t it imodificammodificam aa suasua composiçãocomposição inicial,inicial, taistais processosprocessos sãosão denominadosdenominados dedepp DIFERENCIAÇÃODIFERENCIAÇÃO MAGMÁTICAMAGMÁTICA.. PortantoPortanto diferenciaçãodiferenciação magmáticamagmática éé ooPortantoPortanto diferenciaçãodiferenciação magmáticamagmática éé oo processoprocesso pelopelo qualqual umum líquidolíquido magmáticomagmático inicialinicial podepode originaroriginar umum conjuntoconjunto dede rochasrochas dede composiçõescomposições distintasdistintas;;dede composiçõescomposições distintasdistintas;; Quais são os principais processos á i l di id d dresponsáveis pela diversidade de rochas ígneasrochas ígneas. ¾¾FusãoFusão parcialparcial¾¾Fusão Fusão parcialparcial ¾¾Cristalização fracionada;Cristalização fracionada;¾¾Cristalização fracionada;Cristalização fracionada; ¾¾Mi t dMi t d¾¾Mistura de magmas;Mistura de magmas; ¾¾ i il ãi il ã¾¾ Assimilação;Assimilação; HIBRIDIZAÇÃO ¾¾Contaminação; Contaminação; 1 – Fusão Parcial ¾¾ Os intervalos de fusão dos minerais de uma rocha são variáveis, portanto quando há uma mudança nas, p q ç condições físicas do sistema, aqueles minerais cuja t t d lid é l ti t b i t d ã átemperatura do solidus é relativamente baixa tenderão á fundir-se e originar líquidos, no entanto outros mais refratários permanecerão no estado sólido. Portanto, a fusão parcial é um processo que leva a formação de umafusão parcial é um processo que leva a formação de uma fase líquida (magma), de uma fase sólida (resíduo) e uma fase gasosa, em reposta às novas condições de pressão, temperatura e conteúdo de água e/ou voláteis impostas à Processo Endotérmico!! temperatura e conteúdo de água e/ou voláteis impostas à rocha pré-existente. 1 – Fusão Parcial Conceitos fundamentais sobre os líquidos iniciais originados pelaConceitos fundamentais sobre os líquidos iniciais originados pela fusão de uma rocha: 9 líquidos primitivoslíquidos primitivos - são líquidos que se originaram diretamente da fusão de uma rocha pré-existente e que não p q foram submetidos a nenhum processo de diferenciação magmática, portanto os líquidos primitivos representam amagmática, portanto os líquidos primitivos representam a composição original do magma. Os líquidos primitivos são raros porém considera-se os leucossomas dos migmatitosmigmatitosraros, porém considera-se os leucossomas dos migmatitosmigmatitos exemplo de líquido primitivos; 99líquidos parentallíquidos parental: É um líquido que representa a composição mais próxima do líquido primitivo. Os líquidos parentais representam os líquidos menos evoluídos numa suíte de rochas. ANATEXIA: Processo de fusão PARCIAL de rochas pré-existentes 2 ‐ Cristalização fracionada 9 Cristais formados precocemente a partir de um magma (série de cristalização desérie de cristalização de9 Cristais formados precocemente a partir de um magma (série de cristalização de série de cristalização de BowenBowen) podem ser removidos do líquido, modificando a composição do magma residual; Série de Reações de Bowen Processo exotérmico!!! 2 ‐ Cristalização fracionada RIOLITO CRISTALIZA E SEPARA HORNBLENDA + PLAGIOCLÁSIO SÓDICO (OLIGOCLÁSIO) RIOLITOL4 PLAGIOCLÁSIO SÓDICO (OLIGOCLÁSIO) DACITOL3 CRISTALIZA E SEPARA CLINOPIROXÊNIO + PLAGIOCLÁSIO CÁLCICO (ANDESITA) ANDESITOL2 CRISTALIZA E SEPARA OLIVINA BASALTOL1 O basalto andesito dacito e riolito são nesse caso comagmáticoscomagmáticos ou seja derivados de um FUSÃO PARCIAL DO MANTO PERIDOTÍTICO (ROCHA ULTRAMÁFICA) O basalto, andesito, dacito e riolito são nesse caso comagmáticoscomagmáticos,, ou seja, derivados de um único magma inicial e formam uma série magmática (cálcico‐alcalina). 2 ‐ Cristalização fracionada ¾Rochas comagmáticas = São rochas ç g composicionamente distintas, em que seus magmas foram originados através de cristalização fracionadaforam originados através de cristalização fracionada de um magma inicial (parental ou primitivo) ¾ é i S h¾ Rochas cogenéticas = São rochas composicionamente distintas, em que seus magmas inciais foram gerados de uma mesma fonte. Todas rochas Todas rochas comagmáticascomagmáticas são obrigatoriamente são obrigatoriamente cogenéticascogenéticas , porém nem todas as rochas , porém nem todas as rochas cogenéticascogenéticas são são comagmáticascomagmáticas!!!!!! Cristalização – processo de formação de cristais a partir de uma magma. Zr Ti O i i d h í BtAl ZrOs minerais das rochas ígneas não se formam simultaneamente e i ã b d fi id 0,3 mm sim numa sucessão bem definida, denominada de seqüência ou d d i t li ãordem de cristalização. Fk Fk Fk Pl1 FkFk 1 mm Fatores que determinam a seqüência de cristalização Tetraedros Si-O cristalização Molécula que é a base da formação dos minerais silicáticos (SiO4)4- O2- Si4+ O2- O2- O 2- Fatores que determinam a seqüência de cristalização ¾ A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se¾ A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se combinam quimicamente (por valências principais) para formar moléculas longas, mais ou menos ramificadas com a mesma composição. Cadeias duplas Tetraedros em Folha Estruturas tridimensionais Cadeias simples Cadeias duplas ⇒⇒ Tetraedros Isolados ⇒⇒ ⇒⇒ [SiO ]4 ⇒ [Si2O6]4- Inossilicatos [Si4O11]6- Inossilicatos Nesossilicatos [SiO4]4- Ex = Ex = OlivinasOlivinas Ex = PiroxênioEx = Piroxênio Ex = AnfibólioEx = Anfibólio (Si2O5)2- Filossilicatos Ex = MicasEx = Micas (SiO2)0 Tectossilicatos Ex: quartzo, feldspatos, Ex: quartzo, feldspatos, f ld tóidf ld tóidfeldspatóidesfeldspatóides.. Grau de polimerizaçãoGrau de polimerização ++-- Classificação dos SilicatosClassificação dos SilicatosClassificação dos SilicatosClassificação dos Silicatos Os silicatos são classificados com base na polimerizaçãoOs silicatos são classificados com base na polimerização SiSi‐‐OOOs silicatos são classificados com base na polimerização Os silicatos são classificados com base na polimerização SiSi‐‐OO GP 1)1) NesossilicatosNesossilicatos 2)2) SorossilicatosSorossilicatos tetraedros isolados;tetraedros isolados; tetraedros duplos;tetraedros duplos; ⇒⇒ ⇒⇒ GP−− 2)2) SorossilicatosSorossilicatos 3)3) CiclossilicatosCiclossilicatos tetraedros duplos;tetraedros duplos; tetraedros em anéis;tetraedros em anéis; ⇒⇒ ⇒⇒ 4)4) InossilicatosInossilicatos )) tetraedros em cadeias;tetraedros em cadeias; ff ⇒⇒ 5)5) FilossilicatosFilossilicatos 6)6) TectossilicatosTectossilicatos tetraedros em folhas;tetraedros em folhas; estrutura tridimensionalestrutura tridimensional ⇒⇒ ⇒⇒ ++ C ã d l ólid ( i l) Coeficiente de partição (Kd) Kds/l = Concentração do elemento no sólido (mineral) Concentração do elemento no líquido (magma) Kd > 1 elementos compatíveis com o sólido (Mg Fe Ca P Ti Ni Sr Zr)Kd > 1 elementos compatíveis com o sólido (Mg, Fe, Ca, P, Ti, Ni, Sr, Zr) Kd < 1 elementos incompatíveis com o sólido (Na, K, Rb, Ba, U) ¾ A H2O, Fe, Mg, Ca, P, Ti são agentes despolimerizadores , ou seja, quebram as estruturas cristalinas originando estruturas mais simples tais como anéis e cadeias – Influência direta na viscosidade do magmaInfluência direta na viscosidade do magma 9Magmas riolíticos empobrecidos em H2O (polimerizados) são mais viscosos do que aqueles ricos em H2O (despolimerizados) - Influência da Água 9Magmas riolíticos (mais ricos em tetraedros de SiO4, mais polimerizados) são mais viscosos do que magmas basálticos (mais pobtre em tetraedros de SiO4, menos polimerizados) Os primeiros silicatos que se formam na seqüencia de cristalização terão estrutura com baixo grau de polimerização dos tetraedros de SiO4 neutralizados por cátions metálicos compatíveis (olivina, piroxênios). Os silicatos tardios na cristalização mostram alto grau de polimerização dos tetraedros de SiO4 e (Al,Si)O4 neutralizados por cátions metálicos incompatíveis (micas, feldspatos). Fatores que determinam a seqüência de cristalização: ¾ A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se¾ A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se combinam quimicamente (por valências principais) para formar moléculas longas, mais ou menos ramificadas com a mesma composição. Cadeias duplas Tetraedros em Folha Estruturas tridimensionais Cadeias simples Cadeias duplas ⇒⇒ Tetraedros Isolados ⇒⇒ ⇒⇒ [SiO ]4 ⇒ [Si2O6]4- Inossilicatos [Si4O11]6- Inossilicatos Nesossilicatos [SiO4]4- Ex = Ex = OlivinasOlivinas Ex = PiroxênioEx = Piroxênio Ex = AnfibólioEx = Anfibólio (Si2O5)2- Filossilicatos Ex = MicasEx = Micas (SiO2)0 Tectossilicatos Ex: quartzo, feldspatos, Ex: quartzo, feldspatos, f ld tóidf ld tóidfeldspatóidesfeldspatóides.. Grau de polimerizaçãoGrau de polimerização ++-- Metais compatíveis (Mg, Metais compatíveis (Mg, FeFe, , CaCa, Ti, P, Cr, , Ti, P, Cr, NiNi)) Metais incompatíveis Metais incompatíveis (Mg, (Mg, FeFe, , CaCa, Ti, P, Cr, , Ti, P, Cr, NiNi)) Mecanismo de segregação de cristais DecantaçãoDecantação ee FlutuaçãoFlutuação dede cristaiscristais • Controlados pelas diferenças de densidades entre os cristais e o líquido que os contém; • Cristais de densidade superior migrarão para a base da câmara magmática; • Aqueles de densidade inferior farão o caminho inverso para o topo;p p 9 A pressão influencia fortemente na densidade dos magmas, l i t i d l i lá i b áltipor exemplo, cristais de plagioclásios em magmas basálticos ou andesíticos sob baixas pressões tendem a afundar, já em altas condições de pressão flutuam. ZoneamentoZoneamento internointerno Mecanismo de segregação de cristais ZoneamentoZoneamento internointerno Langmuir ModelLangmuir ModelLangmuir ModelLangmuir Model zz Thermal gradient at wall Thermal gradient at wall dd i i i %i i i %and cap and cap →→ variation in % variation in % crystallizedcrystallized zz Compositional convection Compositional convection →→ evolved magmas from evolved magmas from boundary layer to cap (or boundary layer to cap (or mix into interior)mix into interior) Plutons zonados concentricamente Plúton Redenção Plúton Bannach Mecanismo de segregação de cristais FiltragemFiltragem porpor compressãocompressãoFiltragemFiltragem porpor compressãocompressão • Ocorre quando a câmara magmática é submetida a esforços compressivos Os primeiros cristais formados nem sempre ficam em contato com o magma, como é assumido pelas reações de Bowen. Em (a) o mineral assenta no fundo da câmara magmática; (b) os minerais tornam-se afixados nas paredes e teto da câmaramagmática; (b) os minerais tornam se afixados nas paredes e teto da câmara magmática; ou (c) os cristais são retidos ou filtrados quando o magma escapa por fraturas muito estreitas da rocha encaixante. Mistura de magmas Mistura de magmas ¾Magma Mixing – Quando dois magmas (M1 e M2) de composições diferentes (M1 ≠M2) podem misturar‐se formando um terceiro magma (M3) de composição diferente de M1 e M2; ¾MagmaMingling ‐ Quando os magmas iniciais M1 e M2¾Magma Mingling Quando os magmas iniciais M1 e M2 ainda preservam parcialmente suas identidades, ocorrendo essencialmente interação mecânica entre eles,ocorrendo essencialmente interação mecânica entre eles, sem mistura pervasiva dos mesmos, o processo é denominadomagma mingling. Nesse caso, os produtosdenominado magma mingling. Nesse caso, os produtos dos magmas originais ainda são reconhecíveis, embora possam ocorrer diferentes graus de interação entre eles,possam ocorrer diferentes graus de interação entre eles, sendo comum a ocorrência associada de rochas híbridas. Mistura de magmas Cristais de feldspatos pingados em enclave máficoem enclave máfico arredondado!! Magma Mi li !!!Mingling!!! Granitóide híbrido densamente porfirítico Granitóide híbrido esparsamente porfirítico M i t i d f ld t tá i dMegacristais de feldspato potássico do granitóide híbrido densamente porfirítico do granitóide híbrido esparsamente porfirítico. F d h i E l áfi h bl d bi iFragmentos da rocha encaixante no granitóide híbrido densamente porfirítico. Enclave máfico no hornblenda-biotita granito porfirítico. Hibridização ¾ O magma pode interagir com as rochas i t difi i ãencaixantes e modificar sua composição original;original; ¾O processo de Hibridização pode ser de¾O processo de Hibridização pode ser de dois tipos; p ; ¾Assimilação;¾Assimilação; ¾Contaminação¾Contaminação ¾Quando fragmentos das encaixantes são totalmente dissolvidos no magma, Assimilação ¾Quando fragmentos das encaixantes são totalmente dissolvidos no magma, tornando‐se parte dele e modificando a composição do magma original. 9Interação com encaixantes frias (xenólitos); 9Modificação da dcomp. do magma; 9Eventual fusão das encaixantes;das encaixantes; Contaminação ¾ Quando o magma incorporar parte da crosta sem fundir totalmente o fragmento¾ Quando o magma incorporar parte da crosta, sem fundir totalmente o fragmento crustal, pode‐se dizer que o processo atuante foi de contaminação crustal. Esses últimos são claramente perceptíveis a olho nu (xenocristais e xenólitos). CONTAMINAÇÃO GRANITO BANNACH (ALMEIDA 2005) Xenólito de rochas derivadas do manto superior (peridotitos) em basaltos - Arizonabasaltos - Arizona Estes fragmentos de rocha foram transportados até a superfície da terra a partir de uma profundidade de 50-60 kma partir de uma profundidade de 50-60 km. Xenólito de uma rocha crustal proterozóica (charnokito) em um dique d h l fi l li ( i )de rocha ultramáfica alcalina (Russia) Xenólito de uma rocha sedimentar metamorfisada (hornfels) e uma rocha ígnea alcalina em nefelina sienito (Québec, Canadá). Notar as bordas de reação entorno de alguns dos xenólitosbordas de reação entorno de alguns dos xenólitos. Quais critérios são utilizadosQuais critérios são utilizados para analisar se a evoluçãopara analisar se a evolução magmática de rochas de umag determinada região se deu por cristalização fracionada? Tendências de Evolução Magmática A evolução magmática é caracterizada pelas seguintes tendências de variações mineralógicas e químicas: -Aumento da acidez da rocha; - Aumento da acidez do plagioclásio;Aumento da acidez do plagioclásio; - Aumento da relação Fe:Mg; - Aumento do teor de álcalis; A mento da ra ão Al O : (CaO + NaO + K O);-Aumento da razão Al2O3 : (CaO + NaO + K2O); - Aumento da polimerização do magma; - Aumento da hidratação do magma. 1 - Aumento da acidez da rocha - aumento do teor de SiO22 Cada mineral que cristaliza de uma magma é mais pobre em sílica que o teor médio de sílica do líquido magmático do qual é formado.q q g q 2 - Aumento da acidez do plagioclásio Substituição de íons de Ca++ por Na+Substituição de íons de Ca por Na 3 - Aumento da razão Fe/Mg Aumento do teor de Fe com a Evolução Magmática i d i ã Di AFMDiagramas de variação ‐ Diagrama AFM Diagrama de variação triangulares são utilizados quando é necessário mostrar simultaneamente mudanças nas três variáveis. Exemplos de diagramas triangulares tem‐se o diagrama AFM (A = Álcalis Na2O + K2O, F = óxidos de Fe (FeO + Fe2O3), M = MgO . Série Cálcio Alcalina / Toleítica Rochas Magmáticas ‐ Pg. 157 ‐ 159 4 - Aumento do índice de coloração Cristalização Precoce de Minerais Máficos e Tardia de Félsicos 5 - Aumento do teor de álcalis Enriquecimento em Elementos Incompatíveis ç Enriquecimento em Elementos Incompatíveis 6 - Aumento da razão Al2O3 : (CaO + NaO + K2O) Composições mais Aluminosas com a Evolução MagmáticaComposições mais Aluminosas com a Evolução Magmática 7 - Aumento da polimerizaçào do magma A d l id d d E C i li A dAumento da complexidade da Estrutura Cristalina com o Aumento da Acidez da Rocha e a Queda da Temperatura 8 A t d hid t ã d8 - Aumento da hidratação do magma Aumento do Conteúdo de H2O com o Progressão da Cristalização Modelos de Evolução MagmáticaModelos de Evolução Magmática B = basalto BA = andesito basalto A = andesito D = dacitoB = basalto, BA = andesito basalto, A = andesito, D = dacito, RD = rio-dacito, R = riolito. Dados de Ragland (1989) Cristalização Fracionada Basaltos são geralmente reconhecidos como rochas vulcânicas máficas de granulometria fina ou vítrea que são essencialmente compostasde granulometria fina ou vítrea que são essencialmente compostas pelos minerais plagioclásio (normalmente a espécie labradorita), um ou mais piroxênios, olivina (que pode estar ou não presente) e óxidos de Fe-Ti. Geoquimicamente, os basaltos possuem baixos conteúdos de SiO2 (45-52%), Na2O e K2O e conteúdos elevados de MgO, FeO e CaO O equivalente intrusivo em profundidade do basalto éCaO. O equivalente intrusivo em profundidade do basalto é denominado de gabro, enquanto que o equivalente intrusivo hipabissal (em pequena profundidade, principalmente na forma de diques e sills) Andesitos são rochas vulcânicas que possuem uma composição ( p q p , p p q ) recebe o nome de diabásio. Andesitos são rochas vulcânicas que possuem uma composição mineralógica a base de plagioclásio (andesina), orto e clinopiroxênios, hornblenda, olivina (em pequena quantidade) e óxidos de Fe-Ti. Os andesitos possuem conteúdos de SiO2 intermediários entre basaltos e dacitos. Tendem a possuir conteúdos relativamente elevados de Al O e moderados de Na O + K O Orelativamente elevados de Al2O3 e moderados de Na2O + K2O. O equivalente intrusivo dos andesitos é chamado de diorito. Dacitos são rochas vulcânicas félsicas com composição mineralógica formada por plagioclásio (varia entre andesina-oligoclásio)formada por plagioclásio (varia entre andesina-oligoclásio), feldspato alcalino (sanidina), quartzo, clinopiroxênios, hornblenda, biotita, óxidos de Fe-Ti e esfeno. Geoquimicamente,, , q , os dacitos apresentam um conteúdo de SiO2 em torno de 65-66% e normalmente são enriquecidos em Fe total, MgO, CaO e TiO2. O i l i i d d i é d i d d di iequivalente intrusivo dos dacitos é denominado de granodiorito ou tonalito. Riolitos são rochas vulcânicas félsicas que tipicamente contém minerais do tipo feldspato alcalino (sanidina) quartzominerais do tipo feldspato alcalino (sanidina), quartzo, plagioclásio (albita-oligoclásio), biotitas, anfibólios, óxidos de Fe-Ti e esfeno. Quimicamente, os riolitos são enriquecidos em SiO2Q , q 2 (em torno de 72-75%), Na2O e K2O e conteúdos baixos de MgO, FeO e CaO. O equivalente intrusivo de granulometria grossa dos i li é h d d iriolitos é chamado de granito. EVOLUÇÃO MAGMÁTICA – Modificação gradual em termos composicionais durante o avanço da cristalização magmática - coexistência entre a fração ainda líquida do magma com os cristais já formadoslíquida do magma com os cristais já formados. Os minerais que se formam neste processo nunca têm uma composição idêntica à do líquido magmático a partir do qual cristalizam. CRISTALIZAÇÃO FRACIONADA - Processo pelo qual um magma uniforme original pode produzir rochas de variada composição. Este processo só ocorre porque diferentes minerais i t li dif t t t D t i t li ã i ã d d à q g p q cristalizam-se em diferentes temperaturas. Durante a cristalização, composição do magma muda à medida que ele vai se empobrecendo nos elementos químicos retirados para formar os minerais que já cristalizaram. Inversamente, os primeiros minerais que se cristalizam são aqueles que se fundem por último empobrecendo o líquido inicialmente gerado em certos elementos químicospor último, empobrecendo o líquido inicialmente gerado em certos elementos químicos. 1 -Seqüência de Cristalização Magma – fusão parcial de porções do interiorMagma fusão parcial de porções do interior da Terra por uma combinação dos seguintes fatores: Figura 1 8 1 Pg 167- Aumento da temperatura; - diminuição da pressão; - aumento da PH2O que baixa drasticamente Figura 1.8.1 Pg. 167 aumento da PH2O, que baixa drasticamente o ponto de fusão de uma rocha pré-existente. Principal fator que determina a seqüência de cristalização: Coeficiente de distribuição (Kd) dos cátions metálicos que neutralizam as valências negativas das estruturas dos minerais silicáticos formados por tetraedros de SiO4 e (Al,Si)O4 (Fig. 1.2.4, Pg 40.) Ortossilicatos (SiO4)-4 Olivina [(Mg, Fe)2SiO4], Inossilicatos (Si2O6)-4 Piroxênios: Enstatita [Mg2 (Si2O6)] Kds/l = Concentração do elemento no sólido (mineral) C t ã d l t lí id ( )Concentração do elemento no líquido (magma) Kd > 1 elementos compatíveis (Mg, Fe, Ca, P, Ti, Ni, Sr, Zr) Kd < 1 elementos incompatíveis (Na, K, Rb, Ba, U) Os primeiros silicatos que se formam na seqüencia de cristalização terão estrutura com baixo grau de polimerização dos tetraedros de SiO4 neutralizados por cátions metálicos compatíveis (olivina, piroxênios). A cristalização terminará com a formação de silicatos com esturutra com alto grau de polimerização dos tetraedros de SiO4 e (Al,Si)O4 neutralizados por cátions metálicos incompatíveis (micas, feldspatos). 1 –Séries de Reaçãoç Uma vez iniciada a cristalização de um mineral, sua formação só acabará sob três condições: - Resfriamento rápido do magma (rochas vulcânicas); - Exaustão do líquido magmático (cristalização total), p.ex. rochas plutônicas; Estágio de desequilíbrio entre o sólido (mineral) e o líquido magmático- Estágio de desequilíbrio entre o sólido (mineral) e o líquido magmático coexistente, levando à uma reação entre ambos com a formação de um novo mineral, que continuará a cristalizar até que se repitam tais condições. Série de Reação: sucessivos desequilíbrios entre minerais já formados e o líquido coexistente com o avanço da cristalização – formação de novos minerais (reação líquido + mineral)mineral). Ordem ou Seqüência de Cristalização: surgimento e desaparecimento de sucessivos minerais numa definida ordem e seqüência. Contínua – Plagioclásio (solução sólida entre albita (NaAlSi3O8) e anortita (CaAl2Si2O8). Sucessivos desequilíbrios entre o plagioclásio e o líquido coexistente são eliminados pela substituição contínua de Ca+2 elíquido coexistente são eliminados pela substituição contínua de Ca e Al+3 por Na+1 e Si+4 . O plagioclásio vai se tornando sucessivamente mais sódico e ácido (silicoso) e menos aluminoso); í i i fê i ( áfi ) C d i l f dDescontínua – Minerais fêmicos (máficos). Cada novo mineral formado pela reação entre um mineral preexistente e o líquido coexistente, terá composição e estrutura distintas do mineral anteriormente formado. C ã tí d i ã á i t Séries de Reações Como na reação contínua, cada nova composição será progressivamente mais rica em elementos incompatíveis e cada novo mineral terá uma estrutura silicática cada vez mais polimerizada. A série de reaçào descontínua é dada pela cristalização sucessiva de olivinas piroxêniosdescontínua é dada pela cristalização sucessiva de olivinas, piroxênios, anfibólios e micas; Série Residual – K-Feldspato, Muscovita e Quartzo. Não apresentam entre si relações de reação e são os últimos minerais a serem formados durante a cristalização magmática. P. Ex. O quartzo só se forma em rochas supersaturadas e representa a cristalização do excesso de sílica quando todos os cátions metálicos do magma já foram integrados em minerais saturados anteriormente formados. Soluções Hidrotermais – Originam zeólitas e minerais hidrotermaisSoluções Hidrotermais – Originam zeólitas e minerais hidrotermais tardios. Estes cristalizam em pegmatitos e veios hidrotermais (fraturas e/ou cavidades) Relações Temporais entre as Séries Contínua, Descontínua e Residual Classificação de rochas Ígneas: paragênese entre determinados minerais siálicos e fêmicos que caracterizam distintos estágios evolutivos das séries de reação. Anf CpxCpx AnfCpxCpx Cpx AnfOp Bt 0,5 mm 1 mm Bt