Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
"'-"-"'--"",,- _._" .... , ......... ----~,..-,-, ... ~_._,'_"'_l __ "" ... __ ._- I"rt b " c .. - .... ::::> - u~ ... __ .. __ . - ---._- -.- ---'-_ ....... - -- ,_ .... ....... . -'" . ,- - .... ("_ .. _ .... ~_ ... o.-._ -- _.~. 0' __ .. _ .. .,....- - '--""- ,.. .. ... _ .. -..... _--- ., -. --_ .... _. __ .,- ,,,,_.,-...,, -., ........... ~ _. _ _ _ , ,f, ''-''- ,.." "".>IOU -.. -..... -. t __ T_r-...-. ''''' __ .''''''_51>_9_ TO< "" '''' .. ''' " .. !II ~.IN: .~ ..• ' .. -•. _---_ .. """-'"'('""-'-~ IMIKI I Du dirC1 to .'i just io;a II rn,.flO~ de Benlamin. .. """" ......•.. VlI 1 59 A primeill par1c destc 1(')1;10, ~Do direito.lo jus b(a-, foIlida na abertura de urn (ulOquio organil~ poYDrucilla ComclI N CMdow Law ScbooI. em 00- tubro de 1989, sob 0 tflulo MDeconstruction and th~ ~bility of JusticeM 0 ool6qwo reuniu fil6!Iofos, reunros d~ hter.lturll ~ juristas (pnocipalmenle repl(' Rnl.JntC": do nlO\'iml!nlo norte-affil'licano inritub do en/1M/ u,,'fI/ SlIIdid), A segunda parte do tl!Xtn, MPrenOffill' tk BenjaminM, nau!oi ali pmnunciada, nldS uma ~6pm (01 dlmibuidll /lOS parhcipantcs Na pnm:r\'t'Til d() 01110 ::IIl'gUintc, no dia 26 OC> abn] de 1990, a 5C'gunda p/ln~ da ml$l1la ronfer~ncia faj 1icb na aberturl de oulm col6quio, organizado POI' Saul Fn«llandll'f na Unr~r<"dade dol Cahf6mia rm lns An8'!te, sob 0 tftulo MNuism and the 'Fi~ Soluh"n': Probing the Limits of RepreS('nloltion- EIN Rgund.:! pa.,c 10i p.~edida de urn prologo e se~;uida de urn post-5O"fptum. que acrescenlamos ~ presenle publi~30. Esu apresenta "Iguns d~ voMmenlOS c IlUtit5 .» edi{6e:S; anh?riOll"S c ern IIn- guas ('Stt,lngeirolll, sob forma de "rtigo OIl de livro'. 1 -0.. __ "", .. 1 ..,. ... J_,In<I ..... -,. QuaIno."",. 10 ~ t.. ~. Noo. YwI<. ...... U. of .... ;-. ..... .s. 1Il'10. ~., o.:-m... .. __ .. ~<t,.,..,... I) eo....a.lol Po > ...... o. c,~IorpJ."""'" _.~ __ _ ...... I"l./io .............. _,s,._ ..... 10 ~ 0.. ; . c.-__ -ItIod. .. AIro.aoodctc...y""""" ... ,.,.".,..,., "" I 00 DIREIlOA Jusn ,A I:; para mim um de\.-cr, devo eod~n:~ar-mc [m 'a- drrsI;rr] a voc~ em ingli5'_ o titulo dcste oolOquio ~ 0 probk-ma qu .. devo, como voc:n diz:em trilnsi t ivamente em sua \lngua, '" add11'!J$ fazem- me reflchr hot mest.'S. Embora me IftIham confiado. tenm~ homa da tl'ynOlt IIddrr5S. Mda I('nho a ver com a Inven<;iio d~se tiluJoe com • fonnula~.\o implicita do problema ~A d~sconstru ~ e a po55IbLlidalko lU justu;a": a conjun".lo t asso- cia palil\-TlI5, concellos, LIII\tt ro;,a, que n.io perten- "am ~ m('<;ma cal~b"Oria. liIl roojun,,~o ousa desafiar • ord em, a taxinomia. a tugka dassl fical6ria, qual- que!" que!leja 0 modo pelo qual eLl opera: por ana- Iogia. dLlilln!;iioou opo5i~iio. Urn orado! maI-humo- ..to diri.l. n.lO ...q:. a ~o. ncnhuma ret6rica pode I II ""'~" 10,,; """"_ ~ .... ~ EoIo~· • _ .... """,-w. ' " • • w;,,, ..,,,_ doJ'o'OO no ... Ibo I~OE:U' prcst.:!r5C' a tal (,M'rtirio Disponho·me a lenlar fa !ar de cad.:! uma dCSSols coiiiaS ou des.:w calCgori.:!S (· [)e5CQnl>~.:ioN, "p!l§Slblhd.lde", "justi",,"), e ate mcsmo dol;; ~tcb"-'"'m.u ("e", "a", "de"), mas!Wo ncssa otdcm, 1'/('<;,;,) ta'<inomia au nl.'S!oC stnb.gma. T.U orodor nao 51.:!ria ape'flils de mau humor, I.'S- taria de rnA-re. E estaria ate mesmo sendo inius!\). Ibts podt'ri.i/tn08 fllcilmnlte propor uma lnlerprcta- ~o ju5t~ ISlo C, nest.:> CobO, lId~ e IUcid.l. por tanto a1go ~Ios.l com respeito iis in!~ e aos sentidos do titulo. E!;te titulo $llgcrc urn. )"l'"I"g\Int. que OL"iiSUme, ('I;.t rrK'"SJlut. II fQfma da suspeit.l: scni que "dl.'SCOn5tn.l~.io.lSS(!gura, permite, autorU..1.1 pam bi/ida&/- da Jush~? Ser;i que t'ia lorna poeISil-'e! II jus· ti~ .. ou um d~ ronsequente sobn> a jU'iti\<t .. MJbnoo as rondi\OeS de po8!oibilidade dol lushl;a? Sim, Il5pondenam alguns. nao, responderiam os 0POSI tores. 0,; ·dt5romtruoonJ!;M~· t.!rn alga a diur s0- b«> a Jushr;-a, .Iga So fazer com a lust1(a? Ibt que, no fundo, de<; faJ.un debt 110 pouoo? 1!i60 lhes .nteres ~ afinal? N;io$Cr.i, romo algum; dt'lKOflfiam, par que. d~on5tru~.io n.io permit;>, nel. mesma,. ne· nhuma a,,10 ju~tll. nenhum discurso Ju~to sabre a JUstl~a. ma~ Cf)n5titui attl me!lmo uma ame~ con 1111 0 dJn.>llo e arruiN a rondi.-;io ~ pos5ibilKbde da justi«t' Sim. respo!ldeJym .lgu05; nolo, rl'Sponderia o adH·r"!.drio_ o...'!'lil' cste pnmcu"O debale fictkio. IInwtciam- Sf! dc<hlarnentos t-quivt.M.W entre direito e jU$li("a ; o §Ofrimcnlo da desronsITlJ(.\o, aquilo de que cia so(!"t' e de que sofrem os que cia f.u !IOfrer, e talvt'~ a ausCnc:ia de regr.l, de nann" e de crilmo seguro 1>ar.J Wstmguir, de modo mequ.'IOCO, dll"Clto e ju5ti c;a. Trata-sc pooi~corIC"eItos (noonabvosoo No) de norma.. de regra au de criteno.Tr<lta-se de JulSAr aqul10 que pennitc Julg.or, aquilo que se aut= 0 julgamcnto. Esta sen.iI <l ctiColha, 0"01,1 . ou". ~5im au n.1o", que W pode 5USpe!tar neste tlrolo lJes.te ingula. tal titulo scria \ojrlualmento! ~ioleflto, polemiC<.>, inqul- ~Ido! fudemos temer nele algum instmmento de IOOma. urna m.meira de int!"'rT"O&lr que noo seriil II maiS juStOi.- ~ mubl p~ desde }oi que a pergunl,u cob;adas ~Ia fQl1l1.;l ("Oil islO (.IU aquila'. ~sim au n.\o") niio poderei dar nenhum~ resposla, em ludo car;(! nenhumJ res~a tr.mqUill7.adora para quem querque 5l'Jil,. para ncohurna das ~riva!iassim formuladas au funnahzadas Devo pol ... CSlc oi urn de\."er, endereo;ar me a \"0- ck ,'m ingles. !k\'O-o, isto qll('!" dUer mUllas ool51s 00 mbrno lem~ I. De\'() falilf ingles (como l,atiUZlT cst(' "~"O", \.~!t' dnw?' mu~P' shlllllll?, uught w? I h.m- 10') porqu<'" me coloc.1m uma esperuo de obriga~.lO au uma rond~o Impost<l por uma cspOO.e de for~a _irnbQbca, au de iel. numa sillla~o que nAo wtlll"O 1<1 Uma e5pOOt' dt: p6Imms oono: rfU', de .m~>diato, • , a apropr~io dOl Iingw: se ON) men05 d~jo fazer me OUviT, pr«iso blar nalfngua de voces, di!'VQ f:I l~-Io, tcoho de f.u~ 1o. 2. Dew fOliar na lingua de wen pois aquUo que dim a5S1m !Ier.i mals justa ou lulgado molls jusro, e miIJlI JU$tOlll'\('l"lte aprroado. isto e, neste c;t5O. no SO?n- hdo da juste1..1, da adL"qua~~o entre 0 que e e 0 que e dim au pensado. entn' 0 que e dito e 0 qlH.' .: com preendido, ()U entre 0 que e penSiido e dliO ou ouvl do peI.a maloria dos que aqui est30 e que, de modo m;Jnifl'Sto, fucm II lei. "Fazcr lI!eiw ("maktlfg/M/au.r") e Umll eo:pre5s.io Interl'SSanll' sobre a qual voltare - moo a f~ l ar 3 Oevo fOliar numa Ungua q~ nao Ii a rrunh~ pcl"qU(' sera mals tusto, num outro sentido da pala vra ~justo·, no sentido da jusru;a. urn scnndo que di relT\QS, scm rcl1ebr demasiadamenle poT enquanto, jurldic:o-etiro politico; t mai~ jU510 fOliar i IiI1gua dOl maloria, 5Obrerudo quando, por hO!ipllahdade. est.) d.i a palavnl ao e<;tra~o. Referimo nos ~w a urna lei dOl qual e diffoJ diter se e uma oonvt"nien· cia. uma polide? a lei do mitis forte ou I let equilil' tIVa dOl democracia Ese ela [X'ftence a 'llSti~a OU.10 dIrc,to f., amda ITIiIIB, pan! que eu me S\lbmeUI a ess;:I lei e a aceile, h.i rerlo numero de condi~oes- par e.emplo. que eu responda a urn convlte e m;tn,feste metl ~ de foliar aqu~ oqu~ aparentro.entt. nin- , gum, me obrigou a fazet; em seguida. e preciso que I"U seja t.1p;lZ. ~te (eTto pOll to, de comprecnder 0 wn\rato e as CXlndi(Oes &. lei,. Ilrtu t de me apropria! so menos minimamente da lingua de 'IOC'k, que. des · d~' enuo cessa, em certa medld.1, de set para mim e:o;lrangeir.1. £ prOOso que ~ I' l'\I oompreenda- 010$, millis 01.1 menos do mesmo modo, a lradu~iio de meu lexlO, escrilO pnmetramenre em UaflcCs (' que, par melhof<;]ue S<'ja. permant"Ce sendo nl'CeS 5Olrlamt'nle uma uad~iio. isto e, urn cornpromiS!!O scmpfe po5l>i\'e\ mas semprc ImpcrieHo entre dols tdiomas. Essa qUCSldO de lingua e de ldioma cstarA certa menle no ceml' daquilo que ~ desqaria Lhes o(ew- ~,'r a dlscussao. Exi~e, na lingua de voces, (\'f lo nurnl'ro de ~ r" '-.so5es ,dl(lInatiC35 que Sl'mpre me parece:ram pre " .-.., ~ 10110 de nao t('rem nenhum t'<!w~'alenle ,"-Into em fran.res. Otarei ao ml'1lOII dUil5, antes~ nlel de CXlllN."';ar. EJ.at; Iollm algama le~aorom 0 que I'll ~taria de lenlar dizer est,} tarde. A.A primeira i Mloel~ tht /aw"',ou ainda Mel- ~ 'rrmbJlI'll ofl11lD or of contract" Quando se tradu:t I'flllfant:k ~l!Itnjum ~/aw" por Mlilplicar a 1Pi", per .1., ...:0 aquela alusiio dircta, literal. a foro;a que \~ do "'I,'nor. Jembral\dcr n05 que 0 dire!lo i kmp"' uma r"I~,l au torizada, uma fo~.1 que se justilka O\J que to·", apha;;io jusllfl(ada, mesmo que elisa jUSlmCiil • ,.ao possa SCI" julgada, poT DUt ro lado. Lnlusta OU 10- jU!itifici~1. Nao h;i direito sem~, Kant 0 Icmbmu rom 0 maior rigor. Aaplirobilidadc, a ~C1Ifo1ml/;jljty~ oiio I!. uma possibilidade l'xtcriOf au secundiiria (jlle viT\.il ou 000 juntar-se, de modo suplemt>:ntal; ao direi- tn. Ela I!. a fon;a essomri.llmenlc implkad<l no proprio oonc("Ito d.a jll.sti{a rnquanto dirt/ie, da juSli(a I\a me- dida em que cia se loma let, da lei enquanta dlrelto. Quem logo insistir, para resenraT a pos.sihllidade de uma justio;a, ou de uma Jci. que nw apcnas exceda ou rontllldiga 0 dircito, mas qull.' talvt'z rWJ renha re- la(;1O rom 0 direito. ou manlerma com ele urna rela- ~.'io taocsiranh.l qll(' pode I~ntoclrigiro direilo quan- ta exclul 10. A palavr.l ~enfonmDillty~ chama-nos pots 11 Jerra. El.l ouos Jembra.litcralmente, que nao hoi dlreltoquc naa impLique IIl1f mesmc, a priori. lIa rstrnfllrn Allal(- liC'Q de !leU ct>I'It'riro, a ~ibilidade de seT • rnforrrd". aplirodo pela (orc,:a Kant 0 lembra d~ a /rrtrodll¢o ~ doulmlll do dm~do (no § E. que oonCftTle 8Q "direi- to estnto~, das stncte Rb:hl'). Exislem. certafll('llle, k>is :t. fa.. ...... ......dade d ..... , .... o d<mi<><1<0 ...uraL..- ,10 t ..... · _pro /wd;I-lo_ ,...,ld-Io>. -c..u""",lO • .-d"",Io ... 1undo ... """"""'" d.~,J< t<>di>o ~. ~ ......... pa1I-..... .... ~ • ..t:fuIo. .... No> p«I< ....... 'X-O' . .., ...... do .... """'" .f""<' ......... .. ~ """"....-.btl ..... .-. ""'" _.m. .... ~~_ IIro D 1"10"4*>40 P""'1bI"" .... 60 U"' _~""-.,. 'I"" P'-' «<ICiI~ .,." • _ do u40 ..... ~ IN """.",.. .. 10 • -.. _~. p"""ar>m< _. ""'" ~ •. '" no. In.o/ ~ It ,.........,. GdJIoo. 1\II1II.1'1' 71 ... • nao aplkada8, mas rnW h<i lei scm aphcabilldade ..... nao M aplicabilidade ou ~t1Iforuabiliry" dOl lei scm for~a. quer cssa fo"a :'leja direta ou oao, fiska ou 51mbOlica, exterior ou intenor. brutal ou sutilnwnte discu r~i~lI - ou hermeneutiC;] -, ~rclt1\'a ou regu. ladora etc. Como dl~tloguir enlre essa for~a dol lei. cssa ·for<;ll d~ kiD, como se diz tanto em francis como l:"l1l ingl~. acredi[o, e por outro !ado a \~olel)Cia que jul· gamos $CIYlpre injusta? Qu~ clifenm~ existe entre, par urn /ado, a for,a que poodt! 9<:1" jU91a, em todo caso jul- gada legitima (n.io apenas 0 InstrumenlO a ~do direito, mas a pr6priol reollizOl\ao. a essenCid do dirt'!- tol. e, parootro kufo. II 1li00!r.cia q~ julgamos mJusta? o que e uma for.;a lust., ou uma for~a nau violenta? /:ara niio abandanar a qucstlo do idiom<\, refiro- me "qui a uma paIavr<l alemii que nos ocupari bas- tante daqui a pouco. ~ a palavrOl Gm'llil. Em franc&;, como em ingles. cia 6 frequ("nterncnte traduzida por "lIiolo?ncia·. 0 1(')(10 de BcnI"ITlU1, de que falarei I1\aI!I "diante e que se inlitula Zur Krihk du C.ewalt. f!. tra- duzldo em frances como Pvll' une cn rique de Ja VlO- Imet!, e em mgles como Cnlu,lIeofYiulmce. l",fas es- sas duas tradu,Ocs, s.cm ser lotalmcnle jnju~1as, portan!o totalmen!e Yiolcntas. sAo in t .... rp reta~Ot-~ mUlto ativas que ndo fazcm JU5ti~0I ao fato de que CLWIlII signified tamrem, para 0 alemacs, podcr le- gitimo, autoJidade, for~a publica . ~&,mde GI-- It'll/I e 0 poder lcglSlahVO. gcl5llicht C<-a.t41t e 0 poikr " espirituaJ dOl IgTeJol, Staalsgewtllt e 11 .:Jutondade ou 0 poder do Estado. ~[t e, portanto. ao rnl'Smo tt!m· po H violencia to \I podn legitimo, B autun dade jUll - I(finda. Como dtstU'lguir entre .1 f~ .. de lei de urn podcr Icgi'tlmo e a violenaa pretensamente arigi- naria que pn"(.'I5OU il'l5tnl1M esa autoridadt>, e que nito podia rIa IIk'Sma autorizar-se por nenhurna Ie gitimidade Bnll'lior, de tal forma que rIa n.5o e, I\lI. qude momento lmda!. nem legal nem ilegal, uutfOll diriam apzesndamente nem justa nem injusta? A.!; palal.'J1lS IVoItt'ft e QowaU tem urn p.ilpel decislVO em (eriOtS lextos de Ileid~, ali onde nio saberiamos 1r.Idu7i-1as sunplesmente nem par furta IlI'ffi pot \"10- JCncia. e ISSO num contexto em que, alias, Heidegger sc aplicarA iI mOSlrar que, porexempJo em Hecidit(), DIi:I'. a justi~a, 0 dUClto, 0 julgamento, a pena ou 0 cashgo, a ~ etc. Ii ~tt' Ens (OCOf\- llito, Stmt, a disc6rdia 0\1 0 pOItmo<;. ou a KPmpf), isla i, I&mbim ad,t", a lrlJusho;a '. Ja que este coI6qulO Ii ron~grado a dt'SOOnt- ~.10 e 11 pc55ibihdade da justi~a, lembre primeir .. - mente que.. em numer09o::l<l textos ditOll-dcsconsnu ciorus'as~, e l'rn particular em alguns d.Jqueles que eu ITK'Smo pubbquei. 0 recuno iI. pal.avra ·fur .... • e ItO mesmo tempo mUlto hequt'llit'. ey OU5Olria mesmo dUel decisivo em lugares e:;;1ra1~0Il,. mas semp~. ou qlWlt' sem~. acompanhado de uma resenra ex- ) a. "\.' __ 110 do ltolj sr", in Pro" , .... , ...... GoJilk. 19'>4. •• , IlIIWm A jmJJI;A " ph<il'" de urn alerta. MU1!aS vezes ra:omendei vlgI- ~nd~, lembret a mim mesmo os ri500S que e!ISOI pOl lal'l"il lmplica: risro dl> UrT\ ron.:eito obscuro, substan- ,iah!.III,O(UItil!la-lnl!ihro. risco tambem de Umll IlU- h'ru.a"Ao ooncedKla :. for~a violent", inju5l. ... sem "'iV'I, arlntr.iria. (Nio atMa esses I;.'XIOS, sen,) uma fonna de complacencia e nos (an" perder tempo, n\.l$ ~o-lht'S que confiem ern mim.) CoI\t1a 08 0$- C(lEl 8Ubstandah~il!l O\l Il"r.Iaonalislas. II primeirn pre. {"~w;:;k) oonsiste ;U$tam'mt~ em lembmr 0 ,.u.iter di ferential da ~a. Nos teJdOS qUi' ilc"bo de lnvocar. Irala-$I.' sempn- dOl ~a diferencial, cia dift'n"ll(a cumo dift:'rel"O\a de ~a. cia ror .... como dlJPranaou (C"lr<;:! de dlff"ana (a dl/frtAncr e UIN. (or"a dlfcnda Jlrerinte); trata-sc scmpre da It"!"la~.io entll! a fo~a e a Iwtna. enlI\' a ~a e'] sigrufica<;30; ttata-5i.' sempre de f~a ~perionnatwa', ~ ilocucionAna ou perlo- not6na, ~ ~~ e de ret6ric:a.- de .tirmol\.lo cI.l IISSinatwa, mas tambtlm e sobfetudo de tod..s iIS 5i- luaWt-s paradol<llls em que a maJOr ~a t' a maiO! ]raque .... pennut"rn se estranhamente. E e Iodil a h.st6ria. Resta qUI! sempre mt' senti pouoo'\ vonta- de com a palaYTa "fort.·, mesmo que mUltas vezes a ]ulgiiSSol' indispcns;ivel (' agr.ad~·Ih('s pais po.- me obrigall'm a di1.cr. hOJe. alga mOlls wbrl! ela. 0 mcsrno ;}Conleee, ali;is, rom II palaVlII "ju5I.it;'''''. H..i Il'rn dU\IIda nuTTlt'!'OJaS faz6es pt'ias quaIS ostextos apressadam~nte identificados como "desconstrucio- nistas" parerem.. digo bern paf(l(1'fll, n50 ooIoc.vo lema " da justirwa como lema,. justamenle. em seu centro, n~m mesmu 0 cIa.!tica ou cia polihc&. Naturalmt'nh.', t apt'l'hl5 uma apalinc!a, 5t' ronsidernrmos pJr t:m71/1I0 (citarfi somente aqueles) nUmCT05O:S tcxtos ronSJ.- grados II l.e\·inas e as re1al'iOes entre ~violcncia e me- lafuric8~, a filOS<J6a do direilo, II de Hegel com tooa II 8U8 posteridade em Gla5, em que e 0 molivo prin- CIpaL au de tedos rons.agr.:tdos it pulsao de poder e <lOS paradDX05 do poder em Spicula - slIr Frrud, a lei em Dtvanl Ja 1m (sobre Itlrlimr Gestetz. de Kafka), OIl I'm D«larutiOll d·mdfpl'tulmll: .... em MmirolllOl/ de Nelson Mandcla 011 1t'5 lcis d~ /a ~flf"XlOn, e em mui- los outros text05. N50 e prc.::i50 dizer que di5CUISOS !lObre a dupJa afirma~ao. 0 dum para alcm da uoca e da djstribui~ao, 0 indoodfvel, 0 income05un'ivd 01J o InGllrul5vcl, sobre a smgularidade, a dtferen~a e II hetcrogencidade sao tambCm. de ponti a pant~!lei ~ pelo m~1WS obJiquos. sobre II justi"a. £ aljik normaL pr<?VISiveL dcsci6vcL que pcsqUI- SOlS de esillo desconstrub\,o descmboqucm nllma problem.itica do drreito, dOl lei e da justirya.. Seria mes- mo seu Jugar mais prupno. ~ aIgo rumo tal e.>:ist~. Um qUl'Stiooarncflto des.::onslrulivo quO;' come<;a. como fol 0 , aso, pm dC$l'Stabill7.ar ou comph,ar a opos.l~50 de 1l6mos e pJrysis, de thtsis e de plrysis- isla e, a ~.io entre a le~ II CQ[1ven,.ao. a i.ll,titui- ~iio por um lado, e a narurcra, por ootro!ado, e todas as que elas coodicionam. por e)(cmpJo. e f arenas urn excmplo. a do dll'clto po5ltlVO e do drrate natu " rat (a diffiinm ce ~ 0 desloc-ilmcnto desSii lOgic'll opo- tICional); urn questionamento descon~trutivo que com~, como fot 0 caoo, pordese~tabili:wr. comph- ar ou aponl1lr 0>. paradOllI)!; de valores como 05 do propno e da propriedade, em tados 05 seus «'glStros. o do sujeito .... IXlrtanto do SUJC1 to [(!~lXlnsawJ,. do Rljeito do direilo e dosuje1to da moral,. da pessoa IU- ridica ou moral. da intencionalidade etc.. e de tuoo 0 qlI(" dai decom!, tal quesllonamento desconstrutivo e. de IXlnta a ponti\, um quesrionamento sobre 0 dt ",ito e a justi~a. Um questionamento S<X':Jrt' 05 fun - damenlos do direito, da mOffil e da polibca. Esse questionamento sobre 05 fundament05 nao e n.-m fundamentalista nem .:mti-fundamentalista. Acvnlece mesmo, ocasionalmentc, de oolocar em que!;tikt ou exceder a poss.1bilidade (lIJ a necessidade ultima do prOprio questionam<"'1110, da !anna gues- bonadora do pensamenlo, IJlterrogando;;em con- fian<;<r flem pre<onceito a propna hil;t6ria dJ questao e de sua autondade filoWfica_I'bis elristc uma auto- ridade portanlo uma for<,"ll k>gitima da forma ques- lionadora. II respeito dOl qual podem05 nlll! pt'rgun- tar de onde cLa hra uma fo~a taD grande em nossa ttadi~ao $c, por tup6tese, ele til'l."Sse urn lugar proprio, 0 que )ustamenle nio e 0 {3oo. tal ~qucsrionanwnto~ (JI.l mctaquesUonamcnto descoll5trulivo .-stana mais ~em set! lugar" nas faculdades de direito, c t.1lvcz tambbn. como as vez~ Iloonteo.', nos dcpartamen- " lOS de tcologta ou de arquitetura. do que em depar- tamenlos de filosofia ou departamentos de litera- tufa. Eis por que,:>em os conhecer bern ckI interior, sinto-me cuJpado, scm pretender qualquer fami- liaridade (()ITI elc:s, ]ulgu que os deserwolvimentos dos CnricallLgal SllIdlf5 ou dos trabaillos como os de Stanley Fish. Barbara Herrstein-Smilh, Drne]!!a Cornell. Samuel \'kber e OI.ltros. que sc 51tuam na ar- tkuln\oio entre a hleriltura.. a filosofia, 0 dir~ito e os problemas polftico-insbtucionais. sao, hoje em rna. do ponto de vista de ~rta desronstruc;iio. dos mais fecundos e doo mah; nec~rios. Eles respondem, a meu ver, aos programas m.:us r.ldicais de uma des- ronstru(ao que dcsejaria, para ser wnsequt'ote rom reLa~lio a ela mesma,. nao pt'nnanecer feehada em diSC1..lrsoo puramente ~dativos. tc6rioos e aGuie- mi~, mas pretellder, oontranamente ao que 5U~ re Startley FiSh. tel conscqucncias, mudar as coisas e intenm de modo eficiente e responsavel (embora scmpre mediatizado, claro) ndO arenas na prollssao ma5 naquilo que chamarnoo a ddadc, a p&is e, mais geralmente, \1 rnundo. Nilo rnooa-Ias nosentido. sem duvida am tanto ingenuo, da intervtn~io calculada. dchbcrada e e5trategicamente control ada. mas no scntido da intensifica~io rnixima de uma transfor- rna(,'3o ern CUfSO, a urn t(rulo que n50 ~ 0 do simples sintorna- nem 0 de uma sunples causa: outra5 cale- gorias scriam aqui requeridas. Numa sociedade in- dustrial e hipenecnol6gica. 0 espa~o acadernico e, menus do que nunca, 0 end ave monadlco ou mo- n;}stico que, alias., elc jamais foL E isso e verdade em particular para as facu1dades de dlreilo. Apresso-mc a acrescentar isla, em Irts pomos muito breves: 1. EsSol oonjun~ao au C9SiI conjuntura e scm du- vida inevitiiwl cnlre urna desconstru,ao de esUlo mais dill.'llImentc fil0s6llca au motivada pela too- tia liternria, por urn lado, pcla refJe...a.o juridioo-hle- roria e (X'ios Crihrni Leo"" ShuJl€S. por oulro. 2. Es53 conjun(,'3o articulada certamente nao se liesenvolYeU de modo lao interessante neste pais por lI\:aso. Esse e outro problema-urgentI,' I,' apaixoJlan- Ie -que. por falta de lempo. devo deixar de Iado. 'Iii <,em duvida l"1IzOes profundas para que !'SSe dC5en- volvirnenlo scja primetramente e 5Obretudo norte- americana; l"1IzOes complicadas, gt'opoLilicas I" nao somenle domestkas. 3. Sobretudo, 5Ie patt'Cf! urgente alcnlar par.! esst' desenVQlvirnento conjunto ou conoorrenle, e dele participar, e igualmente vital niio astiimilar dlscursos. t'$tilos, oonlexlOS discu~"'OS muHo heterogencos \' dcsiguais. A pal,wra ~dl."SConslru~.i.o· po<kria. em (enos casas. causar au encorajaT lal confus.io. Eli! mesma OCJ!iiuna sufi~ienles mal-cnlcndJdos para que nijo!he acres..::entemos oulros, assimilando por " i'Kemplo. primeiro entre ('11:"1. tados os eslilos de Cn/wl UguIStudU'S, au tnnslOflTlollldo-os !ados em =pIns au pmIongammtos da desronstru~.\o. fbi" pollOO familia~ que cles me scpm. sci que e56eS trab4lh08 dos Cnh(Q1 '4:a1 S",d~ 1m- SUlIIustUna. ~ (0011')(\0. e lieU idWnv. pnjpr~ que COOlpara- dos a till questiOllamento Alo86fko-<!e!iCOf\Slruti .. u cles Soio par 'o'eU!S, dlgamos para ablt'Vlar. ck5Jguais. timidos, aprOlamah\'OS OU esquCm3tKos, p.1r.1 naD diu!: alrasado5, .0 mesmo temlX' que, por sua cspe cia\U.a .... .io e pt'la acui~ & _ CQIllpd~ tkroi- ca,. t'k$ ~tJo. pl'1o oonll1irio, mUlto adi~nl<'dos em rel~30 iI dctermmados est~ dOl de~,:ollst~.io, nurn campo rnais hll"lirlo ou IiJos6firo. 0 I'eSJX"Ito as especificidadl.., wntcxtuats, ac.xlCnuro-ltIStituOo- nati, discursivas. a ~nyt dO!; analogismos e das 11'iUl~~ .pressada. ... das horoot.'e~ conJus.o,s parcecm-me, nil fas.? atusl. 0 prirndro im- per.!hvo F..slou IK'TSUadldo, I'!;pm:! em todo caS{) que t'Sle enrontro nos dclXllr.i n rn('mooa de dLfenon~OI5 e difercnd()!;, tanto quanta II de lTUurncnto!:, winci dencw au ro~rIW!I. ~ pois 90ITlcnte ~'fl1 aJlar~ru:ia que, nas manifes- t~ mai9 conh('dd8~ 'lOb ('!i!K' nome, I d~'9COOs· tru(lo n~o '('ndl'Tec;ou·· 0. problema da Justi~iI e: somen!e uma .,parl!nna, masi prt'OSO preslar con • o..n... __ D'orl>o ................ _......,. ... _~ • .....,... __ ...... 1'" <IoTJ no I,UUTO AAJmV> 17 las das llparendas, ~saIvar .15 lIJ>'In!naas·, no scntido que Ansl6td« diWi; a eSN l1ece9Sic:\ade. ~ 0 que t'U pllria de me est'OfV:U pot f.uer aqui: mostr.lr por que e como aquilo que Sol' chaIN OOfTt'f1I(>mcnte Q Jesconstru~io. ~bora No pare~;1 • en~ar" a problen'w dol just~ fez lIpenas isso, St'm poder rau- Jo diretamente. !lOflleIlle de modo obIlql/O. 0bHq1lO romn, neste mOITl('llto, em que me preparo para de- monstrar que !l3o se pode (aIM dll'!!'trlnJe1lk da JUSbI;~ h'matizarou objeti .... a ju5til;l,. diJ.e!" ·istot> justo" ~ II1I'1<I.1 ITIt'f'IOIiI. "t:\l sou JUSIO·, M!m tr.ilr medlatamen II' II ;uSli(~ /JII'1lio 0 dircito' H. Amw nio COfI'IC.'(Yj AcrediIIlI'1 dewr rotTIe(IIr . hlemlo que devo endcre.;ilr me .1 ~~ em SUil lin J{UJ. f' anunclei logo que !Iffilpre jul8lWi prl'ciotla$, ,OIl mesmo il\Substitu~ peJo men05 dUol5 de SU.:t5 "f"l.'SSUes idi0m6licas Uma en "to rnforr-'t rht law·, 'IUl' nOl'i lembro sempre que, se II IU51i~a nlo ~ ne " ... U14rnente 0 ~ilo ou a h.'~ .. Ia,o podl' tutnat-Sl' 1\1 t l~.1, por dlreJto ou ('rn dll't!ltO. qUJndo dctem a t,~\'a, ou ante.! q uando rewm.o Ii foo;a desde seu pri- m"l flJ Instan tc, sua prlmcira palavra. No cornc(O da tU h\ d, I<'[li havido o~, a Illlf,'Uagcm Uti illingw. IT'III 1....0 nJo ~ n('~am('ntc conlrodit6rlo oom ... ,lr<1 mripit qu .. di55~:ssc: "No com~. ler.i h.avido • .1 18 a ~.~ 0 que se dew pensar e, pais. ... e>1'Jdoo dOl for~ na propria hnguagetn. no m,IIS intima de sua essf-nda, como no mCMmento pelo qUloI d., se desarmaria .bsoIutamente pol" 8i ~. Pascal 0 diz num fragmento ao qual YOit.u"Ci u1- VOl:; mail! tarde, urn de ~s celebrC5 «pcns.amen- t05~, Sl"mprc mais difkelS do que par«em Este.u SIl'J\ cum~: ~ lu~hI;ll. jol\ll. - !'i justa que aqUilo que e jUlilo 'lejil ~idQ, e ~o que aquilo que i: mals for - te :l('ja seguido." Ocom~ Iksse fnlgrnefllO ~ Co ~T.:wrdiNriO. pelo menos no rigor de sua ret6rka Ell' dl1. que aquilo que i: justo dmo- e e justa - 5eT seguido; $e- gUido de consequcnaa. seguioo de efello, aplicado, tnftm:rd; depois. que aquilo que i: " 0 m.:lis foI'te~ dtDt tambt'm set seguido: de conxqu.incill, de cl'ctlo etc. I\x outras pa\.avras: 0 axioma COITlum e que 0 justa eo mais fone. 0 mais JUsto como 0 malS forte drom! seT seguidos. Mas esSoe «dever seT seguJdo~. romum aD Justoe aD mais forte. e ·justo~ lIum Ca$(!. ·m~ce!> wio" no outro: ~!'i justa que aqw10 quI:' f: ,u~to sela scguldo lpar OlItn1S paJavras: ooon(eitoOU a idCia do justo. no senhdo de justi<;li. impIKa aNhbCamentt' e Q pnori que 0 justa seja 'seguido'. trlfon'af, e Ii jus. ~ ~_._,_§l'/8" 4711.T1boI.b<-.' ...... Silo; r • ...,. """_ -.l" «L lOO5.l " to - t.1mbem notentido de jusreza - pmsar assimJ. ~ nea:ssino q~ aquilo que e malS f()(tt' gef' scgui do (rrlJormfJ." f'asal pro5SI'gUe; "A jusl1~.1 sem.1 f~ Ii Impo- tentI' lpor OUtr.l5 p.:ab\TOlS:.1 )ustK;a nio t a IU~ eb n30 Ii felta !Ie nao over a fon;a de ser 'frlJOt'rttl'; uma just~a impotente nao e uma justl\a. no 5COlido do direitoJ; a f~a scm a Jus~a e tiranita. A just~D scm fo~,l C cOJ\tradita.. porque scmpre hi! hom ens maus; a forc;a scm a justi,.a {i 8CUsada. £: preciso pols caloeal' juntas I ju~ti~ t'. for",: e, pilr~ fad·la, que aquila que 1 jUSIo seja forte, O\J que OHjuiJo que Ii fur· te sejI. justo: QuaJ\!o .10 "e preruo" dessa coodusio (.~ pre- mo p<.lIlI toIoau juntas. justi(".1 e ~ fon;a~), e d.&1Ja1 deddir ()U cooduir !ratar se de um .. e preciso" pres. cnto par ;KJullo que e JUsto noll jU5~ 0\1 po!;tqUilo que ~ necessoirio N fun;a. Hes:ita¢o que podem08 ronstdenu tambem como ~UIldJ.ria. Eta nutua nil "'pedicie de urn "I predso" lThlll; profundo. pot lIS- tim dizer, J' que a lusti"a exige, enquanto ju~ti"a. 0 rt'('Urso ~ f~a,A ne«SS1dade da to",a estii poiS im· plitada no jWllo da jusl1~a. SabO;"l1lQSo que segue e condui es501 ~,,30; "J:. ","im,. !lAo podendo (;ncr com que aquLJo que C juBlo ktsse forte, fu:cram com que IKlwio que {i klrle Ioow Justo," Estou cerro de que 0 prindpio de aN' • de56t' pemamento de f'a5c:.aJ. ou melhor, de in 1"p1eta("io (ativa I' tOOa l"XCeto nio'\'lOlent,l) que " pl"OpOrt'I tnd1retamenle no dewtl\'r desta ron,fere-II dol Ina contra a lradi~ t' ~ OOnlexto millS <'VI dente. [sse contexlo dominanle e iI interprclat!o c01lvenciunaJ q~ ele par('(c oomandar v50 justa mente lIum lM'ntido OOnH'nCKJnali5ta, em dirco;io a Ulna e~p&ie de (etKI~mo pe!iSlmlSta. relativista .. empirtslil Foi es~ ,v..io que 1C\'OU Arnaud. por oemplo. a supnmir ~ pensammM da ed~ de f'<xt Royal. aleg;Jndo que 1'a!oUl ~ Ivoia escrilO sob a Impres.s5o de Ulna kitura de Montalgne, segundo o qua! ;tS leis nao sao j\bW r'l('ias ~m.tS. mas so- ment ... porque sdo 16s ~ wrdade que Mont.ugne havia utiliZ<loo urna ('xp~'1o Interessante, que l'as· c.llelomil por sua oonla, (' que eu tambCm gosla· ria de rconterpr('!ar e subtraLf a su.a leitura mais ron \'t'noon.11. A express.io i!! -fund;un;:>nlo nu"tiOO d.l aulondadc·. ~ eita Mont.tigne sem nomd In, quando e5Cre\~: [,_,I urn d~ que .. ~ d.1 ~a ~ I JUtOO· d.J.de do ieSl'Jador, outro, a rornodl.t.de do :Il<'Jbcra no, oulm, 0 costume! p~nte; .. P fl rna ... ""Kiln): nada. ""gunoo ~mente iI rauo. ~ Justo por si,; IUdo :lie II'IOYe com 0 rempo 0 ~Iu"", Fill. toda eqll..w ~.I"''' <imp",," ra>.lo de k'f reoebKLl,: e 0 fimd<!""'"- .II;> rnhnc:ll "" ... """"'" Qum> a ""Rele .... u prind pia • aniquilol: " Mont:ugne f .. l .. va d..,. flto, s.io suas palavrolil, de urn M/undamento misllro- del luloridade dasle!s; O'i\, as Ilois ~ mJm<"m em CTkI,lu, NO porque ClilHi"l\llltU, mas porque Wo lei!! t" fundamen 10) mJo;bro ~ 5U~ 3ulondiodl", eI. nio IPm QUIro [ ••. J. Ou"". colas ~ portjlH' ~ JUSI~5 n.io lhes obe den- IUlltammte peJo que df'Vt' - Vrsivclmente,. Montaigne di>l1nb'UC ilqUl a..<; lei~ kto e, odiu'jto, da jusl!~a. A JU~i<;iI do din'ito, a jus 11 .... como dln'l!o ndo Ii a justi ..... As IeI5 n30 s.1o ju~iliiS como leis. Nao nbcdecem~ a l'las porquc sao jus. las, mas porquc tem auloridadr_ A palavra ~crcditoM portil loda II Cllfga dOl propos.1~;io (' lu~lifl(a II alum .0 carater -mfsti(o- da autoridadc,A aulondldedas leb r~ apenas no cr&Iilo que ~ 0JnI:edem0'> Ncl.u ;anedilamos,. eis seu unleo funcl.lmenro. &5e aIo de fc n~ e urn fundammlo ontol6gico OY racio- N.! E aind .. Tl!'ita pcnsar no que 'ignifia cm-. £ pou~'(\a pouoo que sc MClart'(~!I(' for possi wi e ~ illS(> t('m urn \'alor de clan:l.ol, 0 que podelTKlS entend~r pcla expres.sao ~hU)damelllo mistioo da MItoridadc- E vcrdade que Monl.ugn(' tambem n- esa110 1lISQ, que tambem cJe\oe ser interpn:laoo akm de sua Stlpcrffrie simplt"Srneflle oonven r ..... III. """ XII!. "Ilo r .. 1* ...... •. lioN ..... Ilro rttod. .... 00 ..... III SIo '~"k>. "'"' donal I' (oo1l('noonalbla:" nOS5O proprio dil"('lto tern. aoque dl7.etn, ~ leglhmas !IObre as quais ell' funda a verdadE.' de sua jus~a" 0 que e urna {ic~30 Icgftima' Que qucr dueT fundaf a veroad .. dol Justlt;a? lis algumas das pergunl.u que n05 es- peram. Monlalgne propunh.a uma aruiJogia entre e55e supJE.menlo de 6c~.io legftima. illto e, neccs- §,jria pil"ol fundar a \Tf'dade d.l just~a. e 0 5Up~ menlO de artificto sUSCitado poT uma ddiciencia d.1 natureza, 0011'10 se a au~ de dll"('ito natural $O[iClt~ 0 sup[cmenlo de direilo lusronro ou po- si tivo, iSIO~, urn acr~mo de fi(~.io, como - e e a aptoxima~jo proposta por Montaigne - ~ii$ mu- lheres USOlm dentes de marfim onde os oaturaislhes f,lllam e, em vez de sua vcrtiadeira teT~ fOljam outra de alguma manelra ~ranha embeleum-se rom uma belo;!l8 (alsa c empTl'5tada assim f~ a ci,'lnci.l (e ate mesmo I'IO!i5O direilO tern, aD que dizem. fie- ~Oes k'gftITnaS 500re a§ quaIS ele funda a verdadede sua juS\i~a)··. o pcnsamento de Pascal,. que "p6e Juntas" a Just~a I' a fOf~a I' fat d.l fon;a Ulna e:o;p&1e de pre- dkado l'S5<:'ncial dOl Justit;a - palavra sob a qual {'Ie entende ~ 0 dUe!todo que a Jush~a -, \'lli talvez .,l~ de urn relBtivismo l'Unvcll('lonalisia au uhlita rio, a1em de um niilismo antigo ou moderno, que oororrroA~ faria d., lei 0 que 51! chama por \'eZeS de "urn poder mascarado", parOl. alem da morJJ cinica de"O lobo e 0 cordeiro~ de La Fonta1l'le. segundo a qual ·A ra do do mais forle e 5('mpre a melhor" (~Mlght fIUI- krs right"), Em!ieU princlpK), a critica pilscahana remele ao pec.ado original e ii. oorrupi;Ao das ItlS naturnis por IIII'\lI ru30tb ml!SlNI OOIIOi"f7ida:"1 U. sem duvida,. leis naturais; mas esta bela razao oorrompida cor mrnpeu tudo."· Eem outra parte: "Nossa JU$llva [st .nubl <hante da jUSh{"a di,w:u (Esses pensamen- tvs IlQS prepm.lm a ieitura de Benjanun.) Mas sc lsoLmnos a al~ada. de certo modo fun ciOIlaJ.. cia crfhCol pascdiana. 9ti' dlSl5lDCia.nno6 esta sun pies an~ cia presun~o de ~ pessimismo criS\.lo, o qut n.io i impo!lSivel.- podcm08 erdo ncla C'noon- trar, COtI\i) ali~s em Montaigm', as prcnussas de uma fllosofia critica ~,ou wna critica d.a idcologW Juridic ... uma d<5set1unffilo1(io das superest:ruturus do direito que ocultam e ref\etem.. ao memo tempo. '" inlt'"reSSCS camOmicos e politicos das for<;as do· min.:lntcs da 5OCiedade. 1S50 SCTi.a 5I!TTIpn> possf\"ele, po!"" \"CZC5, uti] Mas, para ale-m dt seu priodptO e de sua ~ t'5te pl!fUl.am~'nto pascaliano com:E'me tJJ\"Cx a urn", -.trulura mil~ intrinstCa UfI\III cntlca da idl:'QlO&Iol 10 _ , IV.tn4. p w.. 11 .". dr. f w. p. os " juridg nIodC\'m3 jamais ~-~ 0 pn'ipno surgm\Cf1to & JU5~ t' do direito. 0 momenta rnstl tuidor, furu;l,dor e justifiGmte do diroto, unplial uma fo~ pt'rf,)ffiI<lh\~ !!ito e, sempre urn .. for"" inter- prctador.1 e urn apelo 11 cren~a: desta \W, nlio no 5o-"'I'IIIdo de que 0 dirato estiUla " stroifO da for{a. 11'15 ' trumenlo dUciL !IO;'l'YiI e portanto (':o:tenor do pod!'! dommanti.', Ina~ no «;CntJdo de que ele mantcr;a.. rom aquila que chamamos de for~a,. poder ou Yin lllnda. uma reJa~ao ffial5 inlema e mais rompJexa. A justi~ no 5entido do dirdto (ngHt or Jaw) r'Iiio~ t.uia simrl<'SlnCnle a ser ... io;:o de uma t1x1;ilou de urn podCf 500Il por exemplo econiimico. politiCO, idl'O l6gko. que exi5tlria fora dela ou antel deja, e :K) qual cia dcvma Sol' submt"ler ou st> ajustal', 'iegul'ldo a uti- IXbdr Seu Tl'IOIJle1ll0 de fu~ ou mesmo de lns- titu~.lo j.lmais e. abas,. urn momenlO inscrilo no Ie ddo homogi"1.'0 de uma rustOria. pois ek' 0 r.'I~ par uma dec::uiio Ora.. I ~ra4;ao de fundar, milU!,'\lfilI", justi6car 0 dift'ito, fiuer II Ir.!, ronSlStuia own SOil"? de f~a, nun.... vioJi'on= perfonnativa e portanto intl'r prel.1tlv.:I que, ncla mcsma, nio ~ nem ru;;t~ nt!J11 In justa.. e que III'Muma jUll!i"" nenhum drl'eJlo plivio e anlerlQlll'Il'nte fundador, ncnhuma funda<;kI pre. existentc, por dcfini~ao, podena nem garantir nem corttradil.('r ou mvalidar. Nenhum discurso lustLfic.1 dar pode, nem dt'Ye, Msegularo papeJ de meUlm- guagem tom rriao;io 11 performatlVidade da lingua- SftI\ instituinte ou it sua int~ domirwlte o disalrso ent"Ontn all seu limite: nell' rntSrno, C'1ll ~ pnSpno p!)Jel po:orfonnab\'O_ ~ 0 que propo. nho aqUi chamar, dcoslocando urn poure I' gener.!.li undo a CSlrufu~ I,l ,"(stirn. H.llIli wn siJenoo mua- do na estrutu~ violellla do ato fundadOI. Murndo, rmpar«lado, porque ('Sj(' silencio n.1o e exterior ~ Iif1guJ~. Eis em que senUdo eu seria lentado a mlerpretar, p.1r.l .~m do simples cOO1enhirio, 0 que Montalsne I' l'.l!i(al chamam de fundammlo ",($tIro dil .mtoridtItU. l'od"'l-5e ~ S<'1l1pre volbr a ou vol- wr-st'.oontnl 0 que fa~1,l ou dlgo aquL mesmo 0 ~ dlgo que e reuo na origem de toda jn~titui~.io. Eu puxaria pnt.<;o usoda paLn-n ~misticu· a urn sen- lido qUl' me amseo a diuT W1l1gcnsleiniilno. uses tmos de Montaigne c de Pd~ como a tradK;ao a qtM;' pmencem. corno a intcrprt"tao;ao urn pouro .111 - ViI que deles propooho, podenam ser chamados 11 discussJo pDI" Stanlcy FISh em ~Force' (em Dalllg What CIPnll'S NIP/"rolly'-) dc "the Ccm:qttof Lzw" de J-bin I' alguns outros. entre 05 quais implicilamcn k- R.a"'~s, ell' rnesmo mIkado poe Han.. assirn como peb dehatcs lIominados dCCl'rtos I~os de Samuel ~ ~ 0 CM.!t('!" Rg<.>Oi~'rco I' n~o5impJesmen _Intra rllllh'uaonal ou monoinstitucional de rert05 em Inshlunon lurd /l1lcrprrlflholl". ..... I ..... t.:"'-'l' 0( __ ~ 1!ll1 " J;i que a olisem da uutoridadc. a funda~.io au 0 fundamento, a in5tilur~So da h~1 n50podem. pol dl-- nni~lo, apolar <;(' finalmente 5en.io sobre elas mes I'T'IaS. .. las mC5m)S $.io wna violi'flCla <;em fundamen 10. 0 que nau quel di~er que sqam inrustllS em si. I'D sentido de • ilegals" (Ill "ilegibmas" Bas n50 sao nem legais oem 11cg.J." em seu ffiocnentofundildor FJ;os excedem a ~Aodo fundaoo ao!'l.lO funda do, como de todo fundadonlsmo OIl todo antifun- dacioni~o Mesmo que 0 eJalo de pe,formativ08 fundadOl'2S de urn dlreito (poI e~emplo, e e mais do que urn exemplo. de urn Estado como gaTanlc de din-Ito) suponha condi(Qes e ron .. -ent;tks pmou (por exemplo no csp.lo;o nacional ou international), o m<'Smo hmlte ·misllco~ ress\l!ginli ruI origem su po!'ltJ das ditas rondi~, regras au ronvcn~iies e de suO! interprdao;i\o domil'l.lnte Na estrutu.a que B~m descrevo, 0 direito e ('S- 9CflCialmente drsoltbm.l-m. 01.1 porquc ele e fundado, ISIO e, construido ~b!:e camadas t"'>lual~ II\tefpreti \leis e tr.ln!lfunmives (e esta e a tust6na do direito, a posb'ivel e n~ria transfonn.1~.io, por ""res a me- lhOlll do dll'l:~ltO), au porque soeu fundamento ultimo, pot' defim~.io. nJo e fum1ado. Qu<' 0 d.\relto sqa des con5truive~ nio t urna illfdicid.:lde. nxie· se mesmo mculltrM Ilislio a chance polioc;a de todo prog=i8O iustOlko. Ma~ 0 p;lroldoxo que eu b'Q:>lariII de sub ml"ter.\ dlscu5s.10 e 0 seguillte: I! l'>''-!. e~tnllura des ron.~trui~1 do direito ou, 8C prefelil'cm, da lush~Ol romo dircito, que aS5!'gulll tambem a possibiHdade cia de9ronstru¢o. A jusri('a nela me,;Jn<I, 9\' a/gQ!;(IffiO ta l f?)(isle, (ora ou para alen, do dlrello. 1130 i des- ron5l:rulvel. Asstm romo a descons~.io ['iii m{'S- ma.sealgoromo I.1lex1st[' A~~IItJl'Sri (Ii" S talvez porqU[' 0 dlrdto (que tentall'i, fXlrlan 10. distmguir regulumente da jusn.; .. ) e OO<15lruiveL num sentldo que ultrapassa a opasiv10 dOl (om'l'rl- ~o a notureza, e ta!v\.'Z 1\3 I\\edida em que ul lrapa~ Ia essa (lPOSI~.iO que ['1[' l: cooslruivel - portan to ~onslrurvel e, ainda rN.I5, qlK' de lorna passivel • descon~lru~30, OU pelo menos 0 ext:']lKiode uma Or5ccm~;)O que, no funda, tlllta sempre de ques- ~ de chreilO au rdalivas.o direilo . Donde estas Irk prop06it;Oes: 1. A descoostrutibilidade do dirello (por e.>OC'm- pju) lorn.a a dcsoonst~io poS!iiveL 2 A indesronstruhbllldacW da justi,.. torn;. t.un Wm • desronstru¢o poss1\-eL ou com ('\a se coo- ....,0. J. Conseqlio!ncia-. desconstru¢o OCOITl' no in- lftVaio que st.'Para a Inde!;Construtibilidade da luSh - ~ e II ~onstrutibilid.:lde do direito. bla ~ po$5ivel como urna e.>:perifficia dOUTIpo:s!iveL ali oode, mes- Il'1O que cia nao exi&~ :It n.)o ('Sci pRSmk. mllia oio GIl nunc", ~ a lusti~ .. Em toda parte em que se pook !tUbslituir, ITadulIr, delcrminar 0 X da )Usti~a. ~Ii.amos dizer. a dcsconst~30 e possiw-t (omo tmp-r~'el, na mo.>dida (ah) em qUI! Uish' X (indes- " construl\<el), portanto na mt:dida (ali) em qUf' emil' (0 mdesconstrui\'cO I'or outr.l~ palavr.K a h,p6t~ e as p~Ues em diA."l;.lo;\s qual~ ('\J aqul LlI~io 5OI.io.:it .. riam pre- feri\-elmenll' mmo subtitulo: a jm;tiVI como posst b,hdade da dc9construtio,. l'gtrutura do dlTl;:ito ou dOl lei.. da funda~.io ou dol DUlo-autOT1Ll~ao do dire- to como ~Ib\hdade do CJo:crcicio da desconSITU- {dO Estou C'C\'tO de que isw n!o cst;! c!.:lm Espeto, '\em ter certcu.. que is!IO!it' lomara urn pouco ffi3is daro daqui II P'",ro. .. ~u dJ~<;e que Olinda nao hnha oom~ado. [al"<:2 eu nln romcce nunca. e ta1\,Cl estc ool6quio nque c;.cm kqtlJOfl. No cntanto. i' romew. AulOlUO me- mas rom que \lireilo? a mull1pbcar 05 pl'QtocOl.us (' os de5"ios ComccCI dJZenoo que estClVl enamorndo de ~kl m('nos dois de seu, idiomalismC'lS. Urn era ·~mhry-, ooutro ~ 0 U90 Imnsitrvo doYCrlx>-ro ad.-lrmw Em frances. e~aroo-n05 a alb'l1l'll\ en· ~ urn .. carta au umil fula"lI5Q tamboml tliIo- sili...:>, geITl tcr certeza de que ela!i chesa'do a urn &s hno, mas mio se enden't3 um problcm~ F~ amda TnC1'1OS, eode~oImO!l aJglI~m E.~la tarde. COl1lprumc' ti-mt'. poi COOIl<llo. a .t'TIc\erev1r" em Ulgli's um pro- blema, i!.to~, a 'f dtretamenle a eI~ e ~jrt1amet'Lle a ~ lemal!(amenle e ""m ~i(l. l"!ld..~.tndo m .. II voces em lOu a lin~ t:ntre 0 d'TCLlO, a relldao ~" endert"C;o. a diTl..,\":.io e a dtreitela. deveriarnQ!! eT100n' lrar a (llH'\Uni(a(30 d4:- uma [inha rela e t'ncontrar .. " dll\.,\"do certa fur que a ~~srol\StJ~50 tern II rcpu- ~ln, )us~firada 01,1 nao, de llOItal all CO~ obiiqua 1fIt1J/t, ill(bretamentl', em e5tilo ind lftto. com t.li1tas ~ l' pergunt.mdo sempre 9t' as COt$aS chegam ao end.:o~ mdic'ado? E~f>a reputil\oio i: merecida? E,. _tl'dda 0lI n.lo. como cxplid lp? 1.1 rll, pelo falO de foliar a lingua dn outro e rom Pft com it minh.t, pelo fa to de me rrndcr itO outro singular mi5tura de f~ de ju!.1C7a c de just!: dl'\'el', ·code~ar" em mgloh.. cumn em sua lingua. 05 problemas mfinilQS, mlmero. infinll08 em sua MIOnOl,- in- rerobo"rt05 Ck- , nem porque tstAo t'n~08 de. mcm6rtas e de cultura~ (religiosa •. )UndKIIS etc.) - dommatemos. mfinitos, pDf l1I!5I~ pu" aporia que tern hoi pouco, cnama\'.tmO'i cxigcm ale m ..... mo a e:rprrlirl _ podem05 enlcnd('f dua~ coisas j.i bas- Irm~ia. romo a paJa . destina<;an cnron(rJ pa~<;agem. A t'xperii'rw:-ia I'n 1;'13 i: po!iSi\'CI. Or,), nt'SI5C S<'n- lido, nio podt> M..w (>~enda pIeNI da apori4 ISlO e, daquilo que nllo d~ passagem. Aporl4 e urn lIlo- r.lmlnho. A jU5h~a 5('ria. deste ponlode visla. a ex- penenoa daquilo que nao podemos 6ptrUneniar Enrontr~1l'lOS. ~i II pouoo, mais de uma aporia, sem poder ulti'llpilsd.las. 2. "'135 acredJlo que nao h.i lusb~a 5C'm essa elC penencia dOl aporia, pur impu55ivel que seja_ A jus- li~a e urna expt!riencill do imp0551vcl. Uma vonlade, urn deselo, lima exigend ... de just!,') cula estrutura, n~o (OS$(! uma I!J(Jlfiienoa dOl aporia. nao lena ne- nhulN chance de 5C"I" 0 que eia e. a sa~ apt!na!I urn o¢o ill justi<;a. Cad ... vez que as coisas aconlerem au acontK(>m de modo adequado, radi YI"Z que 51' apli C.l Ir,mquilamenle urna boa regr.l a urn casa p.lrti cul.lr. a urn exemplo coneiamenre 5ubsumido, se- gundo urn juizo delermil\allte, 0 direito e re.I'eitado, mas lIlo podtomos 1ft" certeza de qlM'.l juslio;a ° fOi. o dlrello ni\o e a justi.;a. 0 dU'ello e Q eJementQ do c.ilcuIQ, e ju~tQ que haja urn dlreilo, mas a iustl~a e Il"ICalcul,h'd, cia exigc que se calcule ° incalcul'vel; e as experienda~ aponltieas S§Q ('xpI.'nendas IJO 1m provli"els quanlo n~as da juo;ti,a, ISlo e. mo- mentos em que a decrsiJo entre 0 juslo l' Q injuslQ nunca e g;.T.lnhda por uma regta. Devo p<lis t1Id~,...mt a ~"OCi!s e Mender~ar· problEmas, devo fad-Io l:lre\'t'Illenl{' e num;rr lingua estrangctra P.ila 0 fazer breo-emenle. C\.1 &:-.>en.'! (a1k 100 rna" direl.lmenre po~si ... d. indoem ireniC, scm " desvios, ~ ,jilibi hist6rico, scm encaminhamenlo obUquo. em dlr~Q a voces. pot" urn lado, primetr08 destinatinos d(!<;te di9cunlo, mas itO mesmo tempo. par oulro bdo. em d,re.;io ao lug.ar de decisOO l'!IS1."fl daJ para 08 leiendos problemas. 0 e~, como a dt~ como. retid.W, diz algo accra do direlfo, e aquilo il que nio dewm08 faltarquando quert:mos I jUSlir;a. quando queremos ser justos, e a retid.io do endcrco;Q NAo d(''It'rn05 cilreceT de endc~o, mas, sobretudo, nJQ dl""'efI'05 emr de endeT"'>O, n~o dc- Yl'mo!! nos en~Il,'r de ell~. Ora, 0 l'nde~o ~ II('mpre singular Urn cn~o e sempre singul.lT, idt<ImAtico; enquantQ a justl~ como dircito, parece RIJ"Ipre supor. gcllt'nllidilde de um.a reg,),. de uma norma 011 de urn Impetah,'O unho--=J. ComQ con ciba, 0 alo de jUStl(.a. que deve 5('mpre conccrrur a uma singularidJde, mdniduos, grupos. exi:.tilnaas insubstltulwis. 0 OUlro au ell CI7IIIO outro, IIU/1"Li1sl- ~o uruca. rom .1 regra.. a norma. 0 valor OIl (I Lm pt'I"ativo de justi~oL que t~m nect'SSariaml'Tlte um~ forma gera~ 1lIe!.11l() que I'SS.l genCl'lllidade pre!iCrt'lill urna apli~il(ii (l (lUI.' e, cadil vez, 5l1\gular? Se {'u me ronlentassemm a apll('8~.io de uma rcgra justa. !;I'm fBpirilo de jUSli,~ e SI'"m IIwcnlll, de certa maneira. I radi vet ~ I"l'gTll e Q exemplo, t'\.I (>Slana lal ... ez a aaIm da rntira. sob a protl.'(ao dQ d'reilo, aGida de modo ronforme IiIO direito objetiro. mas No SI"rl;I tustu. Eu agllla, como diria Kant. nn amfontlldddl' com ° de-o.~, mas nao pm- drerr 01,1 pUT ltSp"to ;i lei. Sera}anws possi\~ ilil:er; uma a(dO e No ~penas k-gal mas jus! ... ' Uma pessoa esU !lao 5Om!'nte em seu direl!o. IT1&' IU jusho;a? Tal pesoo e justa. uma deas30 e justa' Ser.i jamais possr.'t'l d..Lti'1: 5e1 que :IOU JUS!,,' Eu ,;u.!aria de mOli1n1l qut"' til ~eu e ""senci.lmellle impossi~ .... l. fora dOl f18'l1"3 dOl boa conscii!ncia I' d.l mlShoc..,..'io. Mas pemlltalll III\" I)U- 1m dCSVIo. Ende[e~M-se a outrem na Jjllgua do outro (0, 010 lII('Smo tempo. a rondi<;30 de tod ... lll.~tt<;a passivel. ao que parccc.. mas ISSO pa rcel' nao apenas nb'Of"O- sammte impoW~'t'16ii que sO pui60 faIar • lingua do outru na medida em que deJa 1111' aproprlo. ou que • '§similo segundo a lei de urn tereeim Impliclto). mas ale ITK!SIJIO excluido da Justx,"3 oomo din:itQ, na medICI ... em que parece implicar urn eIemen!O de ulli- V1:f5alidade. 0 rE'eW"SO ao Il.'"n:l'iro que suspend€' a Wlillliemlidadt- 00" 5ingularidade (\os idiomilS. Quando eu me endereo:;o a alguem em UlgWs. i !il'mpre uma prova~ao pal1l mim. Para mt'ilS desli- natliri~ lambern, imagino. Em ~""J. de lhell {')(plicH pol qu.> e ~rder tempo ao faze-lo. rom~ HI mttil(J rr-=. por algumas obser.";I~Oes que hgam, para mim. a graVldade angushan te desse problema de lingua l questlo da Jush-l;a. da possibilid.Mko da justi(a I~ um Iado. e por razOesfundammlal$, parn<"e nos Juslo ~rr III" JUSlI« [f;l7.eI" ~al. como se ~ em frances, em d!-Iermmado idioma. numa lingua p.1Ti1 a qual lodos 05 ·sujeitos~ cona!midOli H" su- " ~05 wmpetentes, isto e. COIpaze5 de entc.-ndcf- I' de Inkrpletar; lados os ~SUjei(05". isto e. aqudes que ... b.>lecem.s \cis, os que julgam e 05 que s.io juI- pdos, as teo<temunNs M sentido L1180 e no sentido -mlo. todos 05 que d-o sarante5 do ext':rc:ioo cia ~ .. 00 melhor. d" direito. £ injU5t" juJg;lr a.lgucrn ~ No cornprccnde §f!Ul' direilOli nem 81ingua em que a lei esl~ inscrit.l, ou 0 julgamcnto pronundado etc. l'odcri~mos multiphcar os exemplos dr.1m5hr05 • !Ioitua~.1o de \wltincia em que se julga num idio· IN que a res- ou a romunidade de ~s 'ilIpo!>- .lIIIente p.15Sh'CIS da lei n.io oompreenckm.'\s ~"('1;('!1 IIio muito bern. as \'C~e5 absoIuL1mellte nada. E. par 1Mi~ """ I' sulil qllt" seja aqui a difere~a de oompc tInCIJI 00 dominic do idioma, a violenda de uma in- ~ oom~a quando tOOos os pal"CClll)5 de uma co- IMDUd~de n.:io compa.mlhilm totalmenle 0 mesmo Idioma. Como e-ssa situa~ao ideal nunca e rigoro Nlfl('"ntc possfwl. i" podemos eKtnm dele! a lguma COr\SI'{ju&tcia acerea daquilo quc 0 Iftulo d(' ~ conrerencla chama de ·posslblhdadc da JUSti{.l" A , :~~~:~:: injus~a, qut' oonshte em julgilT aque : I nilo ('n tcnJem 0 iJioma no qual !It' pre ten - • romo S(' dil .... m frnnd-s, que JI/i;IIN' ~I falli' [St"' i !=~:~~~::~'~":ma \"IOlenC1il qualqll('l'". uma In inJus~ supOe que 0 outro, a de linb'llil. par as5im ~ aquela todas ..... I)UtJils;upOem. seja Q1pa2. dlr uma lin· l'"1li gen!. seja urn homem enquanloanimal fa · \..lntl'. no 5('1'ltido que neSs. os homens, damos a essa p.l~-rn de hnguagem. Hou\'e aliU urn tempo, oem Iongirl({\>'J nem ternunaOO. em que ~n65 OS holn("lls 'qurna iliur' noo 05 eumpeus adultos m..lchos br.:m ws camiVUfU!; e cap;lze5 de sacriffcios· No es~o em que situo l!5tas considerno;6es, au reronstltuo I'!Sle dl9('Urso, Mo se fala,a de injusti(,"a ou de Vlolcncia com rela(,"ao a urn .mlrnal, e alnda rnenO!l com tel!l(,"~o a urn vegetal ou a urna pcdrn. ftldCIO~ fa~er sofTer urn animal, e nunca ~ dird. no senlldo dlta pr6pno, que cle e urn sUlcito Jesado. II villma. de urn cnme. de urn a5SolS5I1lata, de urn <'Stu pro ou de urn roooo, de urn perjurio (' ISlo ever dade /I forliori, '\egundo se penS<!, pall! ~quiW que chamamos de wget.tl ou de nuneral. OIl par .. as ('9- ~cies intermcdl.iri;tS, como a espon)o1 Houve, h.'i lIiltda,. nuspkW hUffi.lna" muitos ~sujeil05" que Mo si'io r«Onh~oscomo SUjeit06, e ft'(ebem ('tie Ila - bll"lt'nto doarumal (~toda a hlSt6ria lM('abilda It qual eu fa:da ~e alus.io h.i poueo). 0 que se chama ronfusarnenle d~ aruma!. porlanto 0 SC I "vo como till (' sem rnais, nAo (. um sujeilo da I"i e do din'ito. A oposi~30 do luslo ao 1Illuslo 1'1;\0 tern ncnhum sentido no que Ihe concerne, Quer se Iral(' de pro CCS!lOS de animai, va nouvel au de demar'ldas JIl dlelais C'Onlra aqueles que illflignn certos !IOl'rimen- 106 aos animalS (certas k>gIsla<;:i'lesocide-nlais 0 pl\' _ ,iiem, e f.:tlam Mo apenas dos dll\'ltO'l do hoO'IelT\. masdodtrltllo doarumal em geraI), lrata-seou de.:tr " aismos OIl de fun6menos .tmda malginalS e rarM, nio constitutivos <k I'I05&l cultura. Em n05lSlJ cultura" o aacri/fcio camr.'01O (. fuodamentai. dorrunar'ltc, re- 1IJIad0 segundo II mal5 alta tecnologia mdustnai, as lim como a expcrill"lt'nlar;ao biol6gica sobre 0 animal - tio Vital para l'I056il moderrudade. Como tentei mos' trar em ootlO lugar', 0 saoificio camj"QrtJ e essenaal pin! a estnnurn d.:a 5U~, isIO~, taJTlbem parn ofundomento do 5ujcito intencional e, se nao d.l lei, pelo I!l{'n08 do diretto, D dilerell{8 entre a lei e 0 di· NiW, 3. ju~3. e a dil'Clto, a JlJ5bljil 0,' a lei permanecm do aqui aberta sob.e urn abismo. Nita me oproximo , s qucst6es poT cnqu.:mlo. nem tralO d.1 at'inidade . no fundamcnto de Il(l5I;.1 (' dt' nosso dlf{'ilO, (' todos os caniNbsmos. nio, qoc estruturam a mtersub,em, amor, no luto~, n.a verda- t ' a i portanto, a titulo de dl.'S· Er\treYerno!;. desJl' este prilT1E'Uis6lmo piN'iO, urn.a primeira COf\SCqllC-nc:ia 010 dcsron'ItNir as rep.:lrtir;(ies que Inshh.Jem 0 ~ulelto trumano (de preferential.' pa- radlgmatJcamenh.' 0 nwcho aduho. millS do qUl' a muiher.'11 aiano;a au 0 .mimaJ). como medida do JUS to ~ do inJusto, n40 S(' rondou. n«essanamente a in)us!i~ol nem an apag.unento de uma ~ en- tre 0 JUsto e 0 injU!>10. mas talwz,. elll nome de urn .. l'Xlgo}nci~ mai~ in!>a";,h'1..'l de jUSti~d. A Tl.'intcrprelao;.'io Ik tado (I apardllO de hmites I'\OS qUJlS uma histOna e uma cultur.o. pudernm ooofinar sua crikflUlogia. ~a hlp6tC5l' que IM.'lIto superfidalmentl', pur enqumto, o ~ 5Il' ch.una COTn'Ilt<'fJ\ente de d~n~o n.'io C'Om'SpOI1dl'rla de ncnhum modo. segundo a cunfu- fIolo que alguns tem intcre5sc ~m ~5pDlhar, II uma abdica~5o qU<lSe niilista diantl.' da quest30 ~tico-po litiro-juridica da justl{a l'dian!l' dol opD5~.iodo JUS to ao injuslO, ITIoU a um dupJo mo-mf\l'nlo que {'\J ,uslm l'Squem.1tIl':aria; 1. 0 senlido de uma respunoabiWaJl' Sl'm limi les, portanto neceS$ariaml'ntl' l'.cI.";Sl~a. Incatcut.i wL dian!e da m"'1ll6d~; e, por cono;cgumlc.. a larefa d(' lembrolr a hL~I6n.J.. a origem e 0 scnhdu. istu~, os limlles do!; coneeitos de justi~ de lei e de diu'ilo, dos \'alores, norm.u. pr~Oo?squl' ali se unpuS(' ram e Sl' ~il'll('ntll'arn.. pl'lTfIiI,oewndo, desdc eo tao. mins OIl menoslcgr.'eIS OIl pressuposlo5. Quan- to ao que n05 fOlleg>ldo sob 0 nome de jU!>ti~a. e elll maL~ de uma lingua. a rurefo de wna nll.'m6ri.J hi,t6- ric;!. ~ interpn:b.tiva eta flU ",rile da dESCOlI§tI\l~J.O Nio ~ apenas uma larefa fiktl6giro-etimol6gka, au urna tar{'fa de histOOildor, mas a r~pons.lbllidade dl.a.nle de uma heran~ol que~, ao mesmo tempo, a hcran~ de urn irnperatl~v 01.1 dt> urn reue d{' ir'lJun- ps A ~I\I.;io )i <'Slit tm~. romprt}ft/l! IIiIM rom essa ~~CJ.iI de ju~ mfimla. quI' pode Ion'uIr 0 olSpecto daquela ~mistica~ dr que (Ilki hli pouru t preci50 ser justa nxn II jusli~a. e II I'lirneirli ,t.ti!;a a fa~('I'-lhe C O\.I\;-Ia, t('n tar compI\'('nder de onde da \o\.'ffi, 0 que {'Iii qu~ de n6s, sabendo que ria o faz atra\ll5 de i~ singulares (DIk./N~. Justttill jJIMi«, Gtm:hhgtrit, pan!lllQlIlimitar a id.iomils ('UTO- pew que ~ tan\."2 iguaimmle ~c;.IjriOd!'hml Dr rom rcla~30 d autl1l'l. ol islo \'oltilfl'lTlos) c: preci II) 1.1mbi'm saber que e!!S.l j~ 51! rnd~ scmpre .lIingulandades. 11 singuLuioilde do OOlro, apes'lI au ~ ml raUo de lJ\la pret.-ns.k> 11 uruH'~llidadt'. ftIr OOrl>l'guinIC. nun(;l rcder a e;se respello, manlcr VMl urn ques;bon.amrnlo 5Obr~ a origern.. ~ eos limi~ dt' nOtlSQ aparelhoconcei- 10lrl() dol just"a ~,do de$ronstruo;.'io ngorosa, tudo um3 fl('\Ilr~5o do mlcresse pcla lu~ti~a. insenslbdidade.i iUMi~a. Pelo conlr.irio, ~ urn :=~;tupt.'rbOlico na t')(lgi'ncia ~ justl{lI, ' 9('fl. a UIThJ espkit' de ~ropo"iIo ~oal InsrTC\~, n~liI,,, I'XITSSO I' a lIlildeoquar;.ao. Il'viI a d!'nundnr n50 apenas linutcs tLocirV;:os mall I " tambem inju5bl;as Wi .... etas. com ckltos I1'\iIJ!I !Ie1'ISl- \'t"is, na boa cot ........ " ... ;, que se detem dogm.:a~ Ie em tal au qual dl'tl'rmil\ll~io herdada dol )u5hc;a. 2 FJlS<I l\.'Spofl'l<lbilidade di""te da memoria e urn .. l'l'SpOnsabihd~d(' dJ~nt(' do pr6prio (once ito de l\'~ponsabilidade que regula OJ jush~a c a iuslcl..:1 de I'IOIllI08 oomportamentQs. de nD$S35 decisiies 1e6nc.lS. prtitlcas, ~tlco-politicas Esee cooreito de responsa- bilid.;w:le e inseparivel de locW uma rede de roncei- IQ§ OOIleJ1D5 (propnedade. ,nterloonalidade, \'OIlt.lde, libcrdilde, COOso:lencia. CQIt,aeooa de si. sujello, eu,. pessM. romunid.lde, d.'cislio t'lc.) . Tod", descoll5uu- ~.;o dessa!"ede de COl'lC('ltOS, I'm SI'U estildo atual ou duminantt', podc assemclhar se a uma lrresponsa bili~iin. quando, po:-Io WI1tr.irio, e a urn acrescimo cit- rcsponsabilidade que 11 ~tfUr;aO faz apdo Mas, no momenta ('T1l que 0 erN-lito de urn moma i wspel\5O pela desconstTU~.1o, ~uclc momento estrulur'lIlm.mtl' ~. pode-sc sempre acredi tar que j.i Mo lui lugar para , jutlll~ nem para a propria lush~a. fI('IT\ par;! 0 intere%!' te6l"ico que se orienta para os problem.15 da /uo;li(.1. ~ urn momen- to de 8OSpensao, aquell' temp<! da q.vkll~ sem 0 qual. oom efeito. nao hli de'9l.:onstruo;lo passiveJ. Nao e urn SImples momento. sua possibililhde dcve perINI- necer estruturalmenh:' presentc no e:o:ercido de tOOa responsabilidade, 5C.' oonsidcrarm05 que esta nJo deve j<lmais aWndoruu-5I:" ao sono dogmatll:o, C iIS slm I1'ncgar a si Dlcsma Desde entao, aquele mo· J9 mento tr.lI'Isoorda Toma 'se, ent.io, ainda mais an 8U5tiante. Mas quem p~tender. 51:"1 justo poupan· do'5I:" da angUstia ? Aqul'll' momento de susp<'!nsiio angush~ntc abre, as5im, 0 mtcl ... alo do espa~amen to em qu(' as tr,msforma~Ocs, 01.1 as rc\'olu~ jurfdi- ('O·politlcMi, ~contecl'm. EJc 56 pode lier motlvado, 16 pode COCOOlrar seu movimenlo e seu eli (urn eIa que. par sua Ye4IWO pode ser suspmo;o) na e>cigen- cia de urn aumento au de urn wpleml'nlo de lusti- ~ portalllO na expcriiInC\il. de uma In;xkoqua(io ou de ulT'lOl lnrolruij.,.el despropon;"".Ibi~. afinal, one!.'- • desronstlu~iio enoontrarla oua 1~0), seu movi· awnto au sua Il\('Ih\'H~ao, sen50 n~ apclo sempre inlarisfC'j lo, para ak>m das dclt'nninao:;OeS doldas da- qullo qu~ chamamoo, em con textos d<'lclminad05, de jush~.\. dc potiSibilidolde dol jusU~a? ~ ainda pretiso mtcrprt>tar tssa dt'Spropor~o_ S. nz dizla qui' TWo COTl~ na~ mais justo do que . mamo hoje de dcsronstru~1io (n.:Ida mais nada maislegalOU IT'IOI~ legftimo), sei r 01.1 de chocar - c advcrs.inos da dila des - ou daquilo que el('5 IlTIilgin.illll sob esse ,mas ate mesmoaqU('ics qu~ s.1io oonsldcrados conSldcrJrn Sl'US partidanos c rratkantes. Por ":::.:;;:;::: ~:;,,;~ menos delisa folll'lil" n30 di- • Jl«"ClI~.io de alguns I'lXk-ios. Como 51:" wbe, em numcrosos pa..ises, no passa . • ~''''' aind<! hot<'. urna dI, violCoodS fuodadoras lei ou dB hnposi~o do dll1'ilo estatal oonsistiu .. ~ Impo!" Umil lingua ;Ii nUnorias T\OKionais O\.l ~i ~olS ,eagrupadas pelo Estado_ Poi 0 easo na Fran~a. pela menos dUilll veres. pnTnl"1CO q~ndo 0 d~'O dl' Vdlers-Cotlerct ronsoUduu a u01dade do tslado momirquico, \ffi\xmdo 0 Irands como I[ngua jurCdi· c(}-aJminlSlr.ltiva" pl'OIblndo 0 lalim, lingua do di · reito c da 19rqa. ali que 51' permitiSISC a tOOOSO!. ha bttante do reioo d~·se I'CJl'ft'5Cnlar nUffilI hIt b'Uol comum, atram de urn 3(h,OSlIOO lIl~e, ~ deJ.ur que 51' Ihes impu~ "'lucia lingua pam (ubr que ainda er.a 0 francl"§, ~ wrdade que olahrn jj carreg.ava uma ~iolcru:la, A ~ssagt'm do latun iIO ffllncl!<; marcou apenas a ITiUlSI<;Ao de uma \'lOI~ncja B outra. 0 !>egundo grande momenta da imposl~ao (oj oda RC'"olu~ao rranct'Sll. quando a unifi(a~30 lin· gUISliCil adotou ror v('zes all formas pedag6g:1(a~ m':IIS repres5iVil5, pclo rnen(tS as rruns autonlanas. Niovou cmbfenhar·me N hrsllSria des5e> 1!l«'TTIpb.. f\xlerialT'lOS enronUiU OI.Itros, nos Estados UI\idQo.. OOtC1n e hoje 0 problcD\illiIlguisl1CO existe airllu t' ro. por muito \i'mpo, agudQ, pn-risamente n.aquc Ie lugar ande as qUei!IiJe<; d ... politica. dol educa~.io (' do dlU.,llo sao inSl!p.1~vd~ V,lrt\OS .1goril direlamcnte, sem 0 mellOl de<;\'ICI peIa mcm6n.l1ust6ric:a. em ~;to ao <'flunciado for mII~ abl;trato. d~ algumas aporias, ilquclas na5 qUil1foo en'''' 0 dlfeilo e a justl("a. a d~;,con<;trultiio ('ncontra ~u IUg;lr, ou mrl/1or, ~u.llnstabilid;ode privilegwd.l Em geral, a desronsh'j("ao se pralica segundo dill' Iln (lI.I.lJJV A /URltII " fttilos que, 0 mars das \~~e, el.1 enxcrfa urn no 01.1- bu. Cm deles assume 0 aspecto c\MnonstratiVQ e ..,...ent('menle n.1o-hist6Ji<:o dos par~Ol<os 16giro- IIormaIS 0 outm, rn.ais hlSl6tico ou rnais.mamrhiro. ~ r roceder por leituras de t(')(\()!l, int~rprela¢es lllinucnl«;,)S e gt"I1t!a1Ogicas.ltnnlt.lrn-rne prabcar 5U m.i\'.1menle os dois ~rcici05, Em,lIlClO primciro, se<amenre, diretamentc; ~t"f1-::~;:~::;::~~~~De fato. traf;l ',(' de um !j(' di5lribw II'lfillitil-apenas algun~ t'M'mplos. Dessupo- &qui, e)(plicitar.io ou pmdul"iroo aoolli uma dIs ".!:::~,':. a iu!;\~a e 0 direilo, urn" di~liJWao diffal .. entre, de um Lado, a justl(d (infin.ita,. meal lado, 0 exen:icio au legahdolde. alcul;hoel,. <;:5- regulamentadall e codifK"'!das, ponto. a ,1proximaroron ]uo;ti{d - qu~ tendo iI dlShnguh, aqui. do daquele de Levinils. Eu 0 (,1!'ia em faz.io ~km";'d"!o.I';;;;;'~~':-;;" d;reli1\~O hete- :~~.:~=~~,;re:m;;:, ~~;~~-'~'~d~'~OO~~:m~q~UC me (0-edoqual t::m Tom/rftd lPoinasescre\'('_ ~II r a re~lO rom ournm -l~toe, a ju)~M -just1(a que ele define em Olltro tu8'lr como -dlreiteza da acolhi- da reita 80 105'-0· ... A du .. ",leza nao ~ re5UlTW aad;- reitQ, daro, nem ao Mendcre!;oM, nem ~ Mdit~~OW de qui.' e5tamos faLando h.:i alguns momentos. embora os dois valores I"Marn algumil relal;io, II ma~io ro- mum qU(' manl&n rom rerta reudio_ iA:'VlM5 fula de urn direito infinito: naqmJo que ('k> chama de whumanismo judaioo·, ruja base 1'130 e ·0 (OOCC.lo de homcm". rn.as 0 de outrefl'\: • a exten- sao dodu'eito de wtrem" e a do-. ·urn dill"llo prnhca- ITlC'I1te mfinito"".A <'<l.Uid;lde, aqul. nilo e a iguaklade, a propordonalidad~ calC\dada, a dl-~tnbui,30cqiiita b ..... au a justil;3- dilltributiva. ~a dc=1TK'tn.l abso- luta. E a Iw.;do Jeo.i~iana de jusu.;a ~ aptOlCimaria mai) do equi\<lll'nll' hcbrru d.'Iquilo que ttaduli- riamOt!,. taJ"e2.. por santldadc Mas, CQmo tratarei de outrM que;;tOl's r('latl .... s a CSse! discur50 difkil de ~~ OdD possocontentar me aqui em tonw-Ihe de emJl'f'ktuno urn tr.'lQO COIlC'CItual. 5t!rn OOrI'C' 0 ris- co de ronfusOes 0lL de :malogias Tuda §enOl Olinda SImples S(' elsa di~tin<ao ~'nlre justil;a I' dil"Clto fo55c uma ven1adeira distino;3o, urn,) ~i{.kl cu)O funaonamento permaJll'CeS!;(' IoglCo1 ml'ntl' wgulado e domina,-el Mas aconte<:e que 0 w. ... P~ 17 -... '""- "1)ft ..... __ •• 00 s.m _ s... .. C..., _01 ... 1«1_ .... -.,....114_ tt77. pp. 17-4. " dJreIto pretend!! 1'xefce1~!I(' em nolT'oO? da justil;a. e que " Jusru;a exi~ !lei' instalada num direito que de>.'e 5I!'T p" .. to em .1"ao (ronstitufdo I' aplKado - pela f...,a, ·"'fi:'fft{r). A descOruitru{30 se encontro e 5C deSolo- ell o;cmpre entre arnM Eis alguns I'''''-"'mplos de aporias Nosso axloma mais comum e que, paTa!H'1' ju9- hi ou injUlito, 1',11 .1 e"eWel a justl"a - au viol.i-la. d!'V() S('f 1i~Tt' (' responsavel pur minh.l at,io, poc mcu romportamcnto, po.- mcu pcnsamento, por minha decis.io. Nao se pode ~er de um ser d~><:prtMdu dt> Iita.-'rdade, au que, peJo men08, n.io e livre ('m tal ou til alO, que sua decisio e lusta OIl in1usla. Mas cssa llberdade ou...-sa dl.'Cisio do jusla dcvc, para ser dil') romo L11. ser ~ como tl'I~ sq;uir 11m3 k-i au u.ma prescr:i{ao, uma Il'gr.r.. r\esse sentido, em sua prtipria aulol1omill. em sua libercbde de lIo..'gIJir (lU de IN' dar a lei.- ela tiev-e pedeT ~r da ordem do caJcuU· W'l au do program<ivel por t'!rempla, corno .110 de rquldade Mas, 51' 0 ala oon!obte simplesmente em apbcar uma 1l'grll. deserr.'Qk-w um proglilIM au ~ f\Iaf urn dlcolo, ell' ser.i t~lwz k>gal, ronforme "0 dileilo, e talvez, poe mel.iforo\. JUsto, mas 1130 pode- n-m08 dizer que a decisao foi justa. Slmpl('1;mente JIO'"qlJe l1ao houve, ~ caso. deci55o. " "'ra 5ef JUSta. a deciNI;J de urn lUll. por exemp1o. dC\'\' n.io apmas seguir uma rep;ro de dm:"no DU UIN ki b~lal. ma5 dt"\o't' a"liuml la, apmv,) la.oonfirmiu $Co \'ol1(')(, por urn ato de mt<.:rpretil\~\} teinstaurador, como ~e 3 It'i nao e:..istilf!oe Bnh!,iorment<:-, como se- n ]uiz a in\'entaY.le ell' m('~mo I'm rada GlSO. Cada exerdcio dOl justi~a como dlTt'IIO,6 pode SCI j\C>to 5l' f.)1 urn wJulgoaml'nto novam.,.nte fre!iCow • pot" assim d17cr, tr.lduzindo iIS5im Ihremeote wfrtslt JwlgmmrW, esta 6plt'SsaO ingll.'Sa que rolho no ilrtigo""J'orcew dI:' Stanl ..... Fish. I'm /JQIII~ v.'hat Comes Nilturully. 0 n<JYO fl'('!;('()f, 0 car.iter inlcia1 de'iISe juigillllf.'nto Illo1u ~ural pode repctir a1b'IJ. ou melhor, deve!'oCf ronfor me a urna lei prt't'lti,!ente, m.l$ a ml('rprela~ re llI!>tauradora. re- iovcnhva I' lrvrcmentl' dt'ci!H.iria do juiz re;;ponsa\'cl rcquer que $Ua Wjuslio;aW n.io oonsls 101 apcnas na confvrmiJade,!lit all~ldad(' consen:a dOfa e reprodutora do julg.unl'nto. Em SUffiol,. pilla qUO! umll deciSJo scja justa e respoll53\'eJ,. e P"'c;- !>O que,em seu momenta proprio. !Ie houwr um. ela 5('j.l ;)0 mesmo tempo regrada e sem n>gra. conser vadora dOl lei e ~u6ci~nte!Ocnte dl'Slruldora OU 5\15 pt'nsi~a Ja lei para d~r I't'llwent.l 13 em CiUla t:aSO, re-ju>tifici-!a. remvent.i I~ pclo menos na "-'lIt'lrma- ,Jo e n.1 confirma~ao nova t' livre de seu princiPII'!, Cadit COISO e urn CUQ, cau, ~ e difercntc c n' quer uma interprel<l~1o .. bsolutamente unic"il, que t\l'nhuma regra I'l<istenle au codific3da pude nem do!ve ~utamen!e galOlnbr 1\010 mel\OS, ~ t'l" .. ga DODI.UrmA/IJ'o~ rante de modo seguro, enlJoo juiz e uma maqulN de calcular; 0 que as vezes aoonl~, 0 que ao::onten> """PIC ('fn parte, segundo uma pill';lSl.tagem trredu- tivel pcla medinlca ou pela to!olica que mtroduz II lterobihd.\de nec~ri" do5 julgamentos; mas, nl"$- .. me(hda. n~o Sf.' dim do juiz. que ele e puraowntf ;.z.,.to, hne I' ,,->sponsawl. Mas tamlWm nJo 0 dire- ftI05!11' de nJo 51' merir iI nenhum dudto, a ~hu tna regTill au >e. par n.1o ronsid.,·"'lIr oenhuma regra romo dada para aIm de SI.W. interpret~o, I'll' !iUS pend~'T!>u.! de.::i!.io, dett\'Cf-se no indfddi ... el au en tio irnprovi:;;lr, fora de qualqul'r reb'fa I' de qualqucr prindpio. Dt!$~ paradoXQ decorre que em IlI'nhum momento pod.:-mos dizer pre;mlemnrll' que uma de- chio Ii juSI.'I, puram('nte justa CISlO ~.livre I' r{'Spon- """It nem drter dt' aIguem qlK' ell' I urn jl.l5to 1', qut' ~nI sou )USIO- No Jugar de "jus- ~ legal ou leg'limo, em ronfonni um direito, /'t'gras ou com'en«X-S auto- urn c.ilculo, mas com urn direito cula aulo- . fundadora apenas faz nx:uar 0 problE'ma da fundamentu au n..l m~tltul<30 de:>s~ rokocani. vjo. Nenhuma tust~!II' e,;erce, nenhuma Jush~a ~ fcita. nenhulTll justi~ SI' toma clell\13 nem sedeter- m1T\a na forma do direito, sern uma deas30 Illdiscu- dveL usa dt.."Cis;io de IU5b~a naoconSlSte ilpenas em sua forma final. por exemplo, uma i!<In~io penal. eqiiilaliva ou n1io, na ordcm da justll;a propomonal ou dlSlnbutlV<l_ EI.1 oom~ol. devena CO~olr. em Iii reito e em pnncipio. na Il'Iiciativa que consiste em tomar conhecimento, let, compre<'ndlc'r, intlc'rpreta r a regra, e ate rne&rno (o lclll" - lo. Pois, <;(' 0 ~'leul0 e o (;I]eul0, a decl<oJa tk a:/cllillf nao e da ordem do calruLivd. e n.io deve ~ 10. As5Qa.a-se frequenlemente 0 lema da ind~i dibilidadl:' iI desconstfUo;io. Ont, 0 indt'ddivel nao ~ apenas 8 08CiI8~.io enlrt' duat significa,lIt's ou duas regras oontradltooas ~ multo determln~das, mas ~nte Irnper.!tivas (poT exemplo, aqUl, 0 respei- to 010 direlto uniVl:'Bal e II I:'qilidade, mas tambem a singularidade 9t'll'lpre het~ea e \inica do exem- plo n.io-~u\:Numrvel) 0 Il'Idectdjvel !'l~o ~ ~ente a 0SCila,30 O\.l a t('!'ISolO ('ntll" dUils decis&-.o;. lnd=df vel e a expeI'Icncia daqudo que, estr.mho, heieroge- 1'100 a ordem docakuLivd e da regra. d(Vf' enlretan- 10 - e de d(lXf" que e P'ecHO {<liar - l'nllegal-se .i dedsao impo!:l'>lvel. Il"'IIando em OO!'lla 0 dtreilo e a rcgra Uma deosao que n~o t'l'Ifrcnt.:!sse a prOVo! do lndt'cidh'Cl njosena uma d«ts3o livre.- seria apell.l5 ., a aplk3~ao programllvel au a d('!;('f1vol\'imenlo con- tinuo de urn proces90(alcuJ.iwl. Ela seria. tahtt. Ie gal, m;as nao sena lusta Mas, no mom('nlode sus- pense do if\dt>(:idi,,-1. ela IiImbem nao e justa. poi, ~I.'nte urna dE'cis.io e JUsla. P.l1iI SU5lenlar e~j;C cnunnado - ~somente urna deo~ e ju~la · l'liio pll"clsamos refenr ~ deeisiio it estru tUflI de urn su jeilo OU.\ forma propo$lcional\k urn juizo.o..- cer· la maneira. poderiamoe; ITII'Smo diZt.'f, currendo 0 ri~ w de chocar. que urn sUleito nunCIL pode dec,d,r nada: ele~ mesmo aquiloa q~c uma dcns.k) Y6 p.xJe Ilcont()C('T como urn acidcnte peruerico, que n~oafe til. identidade ~nCiaJ. e a pn:'!il("l .... substanoal a ~i I1"'IE'!offlQ que fazem de urn sujelto urn sujcito- se a ('$ coIN ~S/I palavr.. nJo e arbilrina. ao me~, e 51! nos fiamos naquilo que nossa collUra,. de fato, 9('m' ptc requer d(' un\ ,uleilo. Uma ~,-z passclda a prov.! dOl md..'Cidibilidade (!Ii' --. e possi,,-1. mas e~ possibilKlade ndO e PUfil, nunca e uma possibrlidade como qUillquer ou tra: il mem6rla da indeddibihdade de>.'\' conscrVM urn ras- Iro \1\'0 que marque, par.! sempre. U'M dI.'as.io como r.1), t'la ta. segwu nQ\Oamenle uma regra, uma regra ditd.l. mvenlad.l ou rt'in\'enliKIOl, reafirmada: eli! }i nio Co I!rI'SnIlnnnrlt IUSIiI, plm~lt ,ust.:!_ Em Ilt'- M um momento uma decisao parece poder 5('1" dila pre.ell te e plenamenle just.1 t por b~ que.1 pro· va dol indecidlbilidade, que como fo! dilo deve 5('r ltToIV!'''..ada por qualquer d«isao drgna deo<~ nolfl(', ~ .. nunea ~ pao;,sada ou ullr.l~sad.l,. n50 e urn mo- menta superado ou relev;ado (QIlf!l'hObt!l) da dec;- sao 0 inda:idivel ~rlTW'll'C\' PI(I8Q, aIojado, aQ me- J\OScomo urn fantasm .. , milS urn fMllasm;a ~oal em qt1,)lqucr (!eelWO, em qualquer aconle<:imento de deris.io. Sua fanl;lSmati<;idMtc desoonstroi do inll'ri(W t~ garllnlia.Joe pn!Sl'n" ... too. CYrt('za au toda pretensa cnlenologlll qUI' nos pr,ml') a jush"a de uma deas.io. Quem poder;) )arn;'lIs garanhr que urna deds.io, como tal. ocorreu? Que, segundo .11- gum c.ks\<\o, ea. No seguiu U""" C/lUSd,. urn "Inola, uma regra. S('rn m~mo aqUl"lc lmperttplf\'d sus pense que decide hvremente acen:a da apli=;50 ou n50 de uma regra' Uma a"~llca subjctal d .. rec;ponsabilidade, da ronsrienda, dol Ul lenclonalidade, d.1 propried.1 de COTnilnda 0 dt..<;(Ur'!() jurkbro alual e dominante: dOl romanda tambtom a categoria de de<i~o. ale m~' rno em seu~ r~"CU!'!oO!I as perinas mtldicas; ora, C!l:$a axiom.1ikCl ~ de uma fragHidade e de uma grosscria tcOrir.l que 000 prooso ~ubhnhar .. qui. Os ciCllos des,,", hmlta,.iu n~u a(dam oIpcna~ 1000 d..-o.:isionb- mo (in!#m.1Q ou el~borddo); 1.'11'5 sHu OOI1cn.'tQS I.' ,u- Ilctent~'t11en!c llumer()§(lS para que pos!>lllllO!o di~ po:onsar <'~('mpl08. 0 dogmati~mo obso:::uro que m~r COl 0 discuJ'so sabre a respansabilid.lde de urn reu. seu L'5tadO menlal,o cllorjtt~r p.1!isiQllal, prell\~ilado ou nao, de urn criml', 08 incri\'i'is dl'poim<'l1tOl:! dl' les/.emunha5 (' ~eJIren~· 8ent'a de~ Hens bast,)- .. riam para at~taI; na vl.'rdadl.' para prO\.ou< que ne - nhum rigor critioo 00 (fih:riol6giro, Il('flhum saber Solo ~X'IS a esse ~to_ Esta scgunda aporia ~ esta sq,.'\UWa /0ffiUI cia IIlnIT\a aporia ~ j.i 0 coofll'lN.: St' hoi ~ !k tolia pr~u~o l ctrteu dctcrnunantc ok> uma jus- tifoI prese1llc, eI.I ~ma ~ iI partir de uma·!d&o de justi~a~ infil1ila, infiMa porque irrt'duri\~t.~ duli"el porqu,," devida ao outro - devicla 80 outro, ~t~ de qualque'f contrato. porqu(' ('\.;II t'lw. , Vlnda do DUtro romo 51ngulandade scmpre oulrOl. Imencivel por qualquer m icbmo, (omo podemllli direr II maneir.t !k Pa;,c4ll,. I.'SSil ~ ilkL<l d.a justi",· pa- PI'ft" inde$truti\l('1 em Iif'U c:anlte'f aflfTllatl"O, ('Tll SOil C!ldgenaa de dOl)\ scm troca. sem arcula~lo. sem re conhecimento, scm cimilo C(ononuco, scm cllcuio I.' !Itm'I regra. !Iffil raUo ou sem fiICionalidade leUnc41. no !Ie'I1tido da domil'\cl{;\o re-gulfidora Rxiem06 pot1I ai f('Conheccr ou ~r ~CUS3r Ulll3 loucura. E tal"cz uma oulra espOOc de mlstica. E a d('SC(ll\Sll\I~ao e Ioucllo por ~~ justi!;a. Louca pol ~se dl.'>ejo de jus- ~_ I:".sIIa ju;;li~a. qUI' nlo c () direito, f! 0 l'r6priO m()- \limcnto dOl &:,o;conMru(.io 3giru:to no dll'l!lto e na his t6ria. do direito, na hlSt6na politica e na hist6na loul (INn. antes mesmo de se aprl.'St'ntar (01110 0 di5- alrso que J;C intiwla. l\a ~cadernlD ou 1\41 cultura de ftOS';() tempo ~ 0 ~descon~truciOnismo- Eu hf'Sltart..'l em asslml\;ar apressaclamente cssa '"deia dOl justi¥l'" a uma idCia reguladora no J;Cntido kamiano .• alb't.lm contetido de promcs5;l mes51<i rue. (digo """.,.do, (' Il30 forma, porque loeb funna mesSllnica. lodo rnf.'SSlanismo jamaIs eMa Husente de uma prolf\C.'!iSA. qualquef que d. SO:1a) au a ou tro!i horuonll"ll do mesmo "po_ E (alo '\Omenle de W1I "PI', J.quek> tipodc hofi~onte alJas espCOesllt'· riam numerosa~ I' concorren tes . Concorrentes, iSlo e, bastan tc pOlrl'dd3s e pretendendo Sf.'mprc ao pn vih~gio ab:Ioluto e a irTedutfvel singularidadc. A sin gularidadc do lugar hisl6rico· que e talve;( 0 ~W, que ~ I'm todo caso aquele a que me refiro oo,cura· mente aqul - pemu~-nos entll.'Vel'" ° proprio llpo, coma • origem. a condio;ao. a posgblhdade ou a rro- m~ de Ioclas as lJUas ('l(('ITIplifica¢es (mess&anis- rno ou Iigur.lS mf.'SlSloinicas detemtin3das. de "PO iu- d.uce, aistao ou I5Limiro, idiia no \It'>lWo kanliano, e5Cato.teJeolr,)gico de lipo neo-hegcliano, m..most3 ou p6s.milOOSlii etc)_ Ele nos permitI' tambem pert\'ber c concetxor uma Ie! dOl concorrentia irredutiwl, mas a partir de urna beir .. d .. onde a vt'rtlgcm nos I'Sprcl ta no lIlQmt.'nto em que \'t'1T\05 sonwnlc C!lCernplos, e ondc aJf:un~ cntn? n6s j~ nJo se fo('Iltem empenha· dOlI na ooncorr .... naa. outro modo de dizer qu~ -.em- pre oorrcmos 0 nseo (f.>lo iKjui peJo menos J'f'I" mim) de j.i nIio t'l.t0lml05, como \iO:' dil; em fmnck, ~dtlns lit (WISt"" Ina conidit]. Mils !lAo ~"na comda" no intel1Ql" de urna al~ia. 1550 n.io penoile que ~ fiqu.o no pc!f110 de pilrtida, au que se scja apenn ~ ladar, lange di55O, pelo contr.lrio_ .: tal~e~ como 51 tarnbem Sf.' db: em frances. isso mesmo que "full rourir" If.u: cort"ef), com mais f~ e rnais depf~ poe exemplo a de5rot\$t~io. 3. Te',"lr~ aporL1: a urs~nda que' banI o horh:on'~ do 1Uba- Uma. das ra1.Oes pel~s qUollS manlenho iKjU! uma reserva com reb~o a todos os horiwntes, por exem plo 0 dOl Ideia reguladora kantiana ou do advento messiiiniro, re10 nwnOli em sua interpretao;:io con- \-encionaJ,..! que sio juslamenh.' "fJflliJn~ . Urn no- .u.onte, romo k'\l nome indica em grego. I! a.o mes , 010 tempo a abertulil eo lill\lte da abertura. quede line au lim progresso mfiruto, au UJI1.l espera, Ora, a lusti~a, pot m~i5 inapresentavel que per man~, n.io espel1l. Ela e otqUilo que nio deve espe- rill raJa!ot'r direto, simplC'5 e bn.· .. ~. digamos iSlo; uma deci8io justa i 5\'mpre requerida imtdJalDf'In1tt, de pronto, 0 rnais nlpido possiwl. Ela mio pode Sf.' pi.'muUr ~ Inform8~.1o Inflnila I.' buscar 0 saber scm limite das condi~~, d~s regrns ou dos ImperatlVOS h.potehoos que podcrwn lushfic.i-la. E mesmo que ela dlSpusesse de ",do '550, mesmo que ela 5e des - $C' tempo, kldo ° tl'mPO I' kldos os sabet"es nCCt'5s.3 nos a 1.'5St' I\$pl'Itu. poi!I bern. 0 momenta da dn'isdo, ro"IO IllI, aqlll.'~ que dew l>I'f ju;;to, prn1S11 s.?I" s.em. pre urn momento finitode urgenda ede precip,ta· " ~3o; ell' nao~~ 50:'1 aconsequenClol OIl 0 I'f.:o1l0 cia· quele ~ber te6noo ou N!.tlilicO, daquela refIex50 flU daquela dt.-liberao;.io,}oi que a doosio marca scmpre a Inlcrruf"'j;dO da dt'libera~Jo Jurfdioo - ou etico- OU politIco oognitivd que a pre<:t<ic, e que droe precro(l. La. 0 m~tante da dN'lSlo e uma IouCUIlI, diz K1erh gaaru. bso e p.utiruLarmente vcnladeiro rom Il.'5pe1 10 ao inslante da decisao JUS/a, que dc\'(> tambem 13!1- gar 0 I('mpo I' desafuo, a~ dialebcolS. r: uma Iourota Uma IQUcura,. potS tal deciyo i', ao mesmo tempo. superaliYll ~ !iOmda. COflSCfVWOO al&:, de pa55l.~"O ou de Inrortsdente, como se ~ueJe que decide !>6 b- \"C!SSl' a liberdade de k dei.>;ar afetar por sua propria dcds.'io e como se ela Ihe viesM.' do Qutm. As conS(' 'lliiincias de tal heteronomla pal'l.'<:elll temivl'i5, miI!I seN Injusto eJudir sua necess.ld.lde. MesIllo qut' 0 N!mpo I' iIo prudencia,. a pitCiblo.a do saber e 0 doml· "10 das cnndu.Oes f~m. poe- hip6lcse.. ilimlt.Jdo!;,. a deasao 5eriiI estruturalmente 6niu.. por mais tarde qu(' chcgue, detisao de ur#nc.a I' de predpilao;30, agll..oo na noill'do nio-sabereda n.10 regr<l. f"'aoda lIuseooa de rcgra e de sabt.'l, mas de urna re-1nshtui- ~~o da reb-ra que, por ddlni{Jo, nio e precedida de I'lenhurn saber e de nenhum.J garnnlia como tal. Sc noo; fjUscmos nUffiil dishn{.io mJci(a e niuda dQ peri'ol'lTLillMl e do cort..utivo - problml.a no qual nio quelO ~penh.ar me aqui -,,Je,...mamos atribwr ~ irr~utlbilidade da urgenna que prcdpJta, eI5a irre dulibihddde profunda da lrrcllexloe da inoon.oel'l- " aa. pol" maJj inteligente que ela lIqiI, , e!>trutur.l per form.JIlVa dO!! #alos de linguagem· e dos IIlos It'Ill C'PIIrts como Jtos de justi~a ou de d'rMo, quer tais performativos tcnham urn valor institutivo, quer $C- jam derivados e ~"Uponham oonVl'f1<;Ues antcriores. E e verdade que todo pcriormatl"" oorrente s upOe.. pan 5Cf eficJl, uma mnllt'n<;"lo .. ntenor J.i urn cons- tat .. ..", ~te pode ser IUsto no senudo dOl fustel.il" JiI mOIlS no ""'lt ido da justi{;!. Mas oomo urn prl fonlla tiw 96 pOOl' 5Cf justo. n05CT1hdo dOl ju:.IJ~ ... lie fun- dament ... do em oonven",.o.:.s. e, porlanto, em OUlrOS prrformab~V5, t.'"5COIldJ.dos OIl n.lo, .. Ie ConsefV,l S('Ill- pre em sl slgurna violenaa en;pllvll Elt' jli n.lO res- ponde ~ (')(jgCndas da racionalidadt' t~--6rk:a E nunca o fez, nW1COI pede faz~-Io. temos di550 umll C('rteza <II priori e ..... trutural. Como lado I'nwKiado ronstah- \'0 sc apllia de mesmo numa eslrutura pcrfonnab~OI pclo rnenos ,mplicita ("digo que Ie falo. dn"ijo-me a Ii pam diZer Ie ql.lt' isloe veuJaJe, que e as..'\.lrn. pro- mdO-h' (XI n'noYO a pronlelOSa d .. f.u:C1" uma fra<;(' I' de assinar 0 que digo quando digo que Ie dlgO ou ten to dl7i'r te a \'ic'rd;tde~ etc.), a d,mcNlio de jus- tez~ ou de verdadl' dos enunciadO'l te6rico-ronsta- ti\'os (em todD\'! 00; dominlO'<, O:'m particuJ.u no do- minio da to:'Oria do dln'I\O) r1't-'9SupVr :K'mpre a d, Int"R53o d E:" j .... ll~ do:s enullC\3doo;. pcriOl'ltloltr.u>, i5IO l. 5W pl"l'Clp1ta.;ao ~sencial. E513 nunra deWI dO:' to:'l rena ~metn3 I' certa quali<Jade de \101Cocta, ~ as- iJim quO:' l"U scria tentado a 01.1\;1 a pmposta de Le.l- nas, qUI.". numa linguagem muilo divcl'Slll e segundo urn procedimento di$rursivo bt-m diferente, declara qut""a \\'fJade supOea justil;iI~"- Pa~ndo Jl<'ngo- samenu' 0 ithoma frana3, acabariarnos por dizer • UJ }\'5tIa. il n 'y It qr« p:I de lmIi~ IA justit;;I e a unica coi53 vmbdCU'll] 15110 tern consequentias, e inuti! sublinhlll, quanto au etatuto, ~ ainda se pod ... as - sim di~er, cia vcrdade, daqueta ~erd~de iKerc~ dOl qual Sonia Agostmho lembra que ~ preC1$O JluNa. Paroldl)xalm('flte, ~ po!" causa dcsse lTaTlsoordJ mento do pe1funnabvo. por causa desse adiantamen- to semPfe ex~ <iii interpreta~ao, por ~&usa dE'S- sa urgmda to ~ precipi~ estrulural cia justlf>. que estll nlio tern horironk' deel<pedaliva (regula dora au lTK'SSi5ruca). Mas, par isso mcsmo, eLl t#1L-a tenha urn futuro,luslamenle, urn por-rJir que pred samos dislinguir rigorosamente do futuro_ Es~ per de a abertura. a vmda do outro {que vt=} $l.'TIl 1,1 qual nio h;i justi(a.: e 0 futuro ~ sempw reproduzir o presente, anunCi.ar-se ou apresentill-se como um I'n'sente futuro n~ (orma modificada do prl"$('nle. A lustl~.l penn~n('('(' poroir, cia /ern POlVlt, dOl t por vir, ela abre a pr6pri.l dunens.io de acontedmentos iT reduhelmcntc porvir EI3 0 tera sempre, es~ pot vir, e ela u tera 5l'mpre lido_ Ta/va sej3 pol i%U!lUo a jllBh<;a, na medida ern que eta nio e &O!Tlenk urn " oonceitu juridic;o uu politico, abre 30 porvir a tr3ns- for~o, . refundi~ ou ~ refunda<;iu do direito e d~ polftkil "Tal ... e%", e preaso sem~ dtzer tama quanta i jUSI1l;L H.i urn paMr P"R a ju~ e 56 h3 justi~ na medlda em que 8Eja potJ5lvel 0 acontedmento que, como iKOIlteom('nto, eJ<.Cede ao dkulo. is re- BJiIS, aos pmgramas, ~ antccipa~Oes etc. A jusli~.l, romo experiencia du alteridade absoluta. e inapn: Wntav('l, mas.! P chanre do aCOlltedmento e a ron- ~,i() da hlst6na Uma hlst6ria sem dU'-1da irreoo· nhedveJ, daro, para aqueles que pensam saber do que faJam quando usam essa pal;JI.'ra, quer se crate de h!storia sociaL iJl'Ol6gka, poHtica, juridica elc EsIse ~ da justl~a ~ 0 dir<!1to e lIObre 0 """~ ~ transbordunentodo trIilj>luf'lltavel so - a determin.ivel. niio pode e Me de ...... ser"ir de . iliuo;entar·5(' da) lutas juridico-politic&S, no I de um F.stilda, ('ntll' e entr(' Abandonada a $1 roes milis perto do mal, au do piot,- poil; ela pode Il"apropriada pdo mais ]X'IV(,fS() dos possiVel, e isso fat parte dOl lou pouoo. Uma garan1l.l ab .-- riJKU 116 JlVde satura. uu ~"UtuTM a l ju~iQl, um a pelo liIt'ffipre fC'rido. ITlCalrul.ivd mmtdd cakular. F. pmnet - que a5SOC'1J.mos • ju§tJo,.""' i5l.0~. 0 dU"Cllo, 0 campo JUridioo que nio 5e podc' lSOIar em fmnl('1r.aS IlCS\IIlI$, ma5 wnboim t'm todos os campos de que ~ podemos ~-lo. q\,ll' nde inh.·rv~m e que;a ,,~n,.;\o 8Ome",e campos: 0 ~Iioo, 0 politico, 0 tk:"iCO. 0 t'oonomico, 0 psic()S.ll<)- clol6gico, 0 ftlos6fico, 0 hler;irio etc. Niio apl:'nas' pm'iso caleula., negoo .. r a ~~io en\1'\' ocak\Jliivci e <.I incakuLhd, e n{'goda' ~m reg ... que n.lo e5~' )oJ par rein~entar ah onde eSlam05 ~jogad05 •• ali onde nos enc(l{l lr.uT'lo§. mas I pnriwI tillIlbem fm- 10 1.10 Ionge qua"lo possive!' pal' alent do IUg<lrcm q~ nos encontramoS<' para al~m d.lS zonas j;i idcn· tiflchds dOl moral, da politic'} ou do direito. p;il1l aIm, da dlShn¢o entre 0 national e 0 internacional. o pdbOCo e 0 pnvado etc. A ordem Uesse I" prmso n50 "",lIenee pnrprillmrnle fI('J11ijU5ti(a nem ao dll'CIlo. Ela <;0.) pcrtenre a um dos dens esp.1';os tr;m5bonian- do sobre 0 outro. 0 que Sl8"lfka que, em sua pr6prw hel('1ogellcidadc:, ~ duas omens slio indi5.soci;\ \'cis: de (atoe de din.-ito. A polJliza(lo, po. exempl0, e inlC'l'min<\vd me<'moql.ll' 1':111 n30 possa e n50de\'a "u",'" ser toral. Par.a que isso niosej.1 um truismo QU umll tn\,ahdade, C ne<:esloOirio le.,:(mh\'a'l' it seguin Ie Conse<jlMmcia: cada /II.'aO(O d.l poIiIiUl(.io obnga a reconsiderar. portanlO a relntl':rpreta., os pr6priOll funduncntos do direlto, 1.115 como eles horviam sido p«"''].1ITlenle cakuIados au delimibdus.1SiSO aeon!,' ceo. por ~emplo, com a DKlara(io dos Direilos do Ilomem. rom a abolio;io da escravalur.a. em lodou ou lutas emanapaoor ..... que pt'lmanemn 0I.l deI.~ pem.1nC«'r I'm cur.;o, em qua\quer parte do mundo, pM3 os homens e para as mulhcres. Nada me pare ..,. menO$ percmplo do que 0 cJ.issi<'O idcolelTUlIlci- pador Nao 50.' pode tento. desquahfid 10 hoje, de modo gf'Q5!>C1ro ou sofistkado, S('m pelo menos al- goma levianUade e sem estabeie1:er as pJ.ores eum pb<.:iWdc5, ~ V\'I'dad(' que lambem ~ nec~r1o, !fern R'nunOar a esse ideal 1'1.'10 cootr.irio, rt't'lllbor.u 0 ron({'lto de emaocip.1(30, dO;' (ranq~amen!O ou de labcrta~lo, I('\'am:lo em ront;l as estr.u\has estnJluras que dC'SCn!VO;'mos neste mome"IO. Ma~, para ahim dlO!I t~'t1iIOriOS hojc identifidvei5 dol jurldiro-politi- ~.lo Nil graridc esca.J.a goopolfti(:~ p.:rra al~m de to- dil5 O!I de<;viO!l t' Ilrr.1Z0000s inrcrei5o.'ir05, p.u;:! alCm ~"~'~od~'~'~'~'~~l~~~~~d£elermlnadas e parti· autra5 z0N9de>~ que podcm.l pnml':ir;a .. ;s-01.1 margtnais &sa mar i . I que um. \'iolencia ou Icrrorismo O\! oUlras funnas de " Os eJ(emplos mai5 prollimos IclS sabre 0 erlSino e alegltima0;3"o dos mt'<bc ... 0 MlralamenlO social· dOlI ma- da ~ dos -So.'m-Ielo· etc., " loa;.I J)( LfJ sem esqtlC('('r, C c~ 0 Ir.Jtamento daquilo que cha- mamos de vida anima\.. II eno~ ql.lest,x, dila de mumalodadc Sobn> t'Ste li!bmo problema, 0 lelia de Benjamin q~ abordarel agou mostr.l. bem que 5C.'U aut('Jl" noio (oj surdo ou il'lSeTlSiwl "ele. me!iOlO qut' SUolS ~Ia~ oj e!itIl' ~"O permane-t;am por ve- Zt"5 obscurM ou trad'Clonais. " PRENOME DE BENJAMIN 011 <;em nuiio. JIIII'I'O"II-mt illapropnudo. nu abenurn dt 11m rn- 0< ',mitts dll pouro Ilrtu(lld.i ruWr-; qllt Jklrt(tm cm."Il"'~ Ilqu/ 1 Po;st IfXIo mqlllf'fll, /·"'8"~i/iro. fl'TTimmmll' <'1l1i· /I dlUl""'1111 /Olill. t, pTlmmtt " menU, da amqlli~ d(J dm~rlO, M IIoio OOjNsti(a, tnt- trI" ~ dimlos os drm/Of do IIOIIIfItI. pe/.o /llIl'nOS t.ll rome rk!. podffl1 ~ ill1nrrrllldos IIlIma ITIldi¢o jli5- IIl1rllralisr~ dr flpo grt'g!1 VII dt "PO da ~ Aufkl.lrung·. DrXO propmila/lm'tlll' que /!5SI! lam i assorrrbmdo pclns ff'mI1S dil rJt(J!incia armninlldom porqUt eU! t, antts dt lude. IIssombrado, coma /nllam moslmr, J'l'W prOpria a~~ par IIIRQ qJUISt'-/6gW do ftmtusmQ 'IIII' de- vt'I'Ilr $1Ib>tth<ir. pot' ~ malS joTtt do qlll' rhl, uma /OgICo OtIM101g1az dtz pmencv. da QusbIaa 0\1 da !'!'-pn'St'"llII;iIo 0n:I, ru IfIf' ptrgWIlD ~ Umll nmllmrdadr 'Iiii' ~ mUll' au Sf! 1'M1lh~ pom pt'IISIJT (I qUo! Iuf pam ~ ~ t. rta>lhido dCSSll roisa SfiII nqrnt que for cMlflada de "~. IN,*, JiM}" new dl'Vl' pnmrimml'1llt mo:;Jrur-st !,wspr' la/rim ~Ill rom a lei de /alliasma, daqllJ10 que /UfO rsld "I'm morto /ItItI VIVO, daquilo 'IIII' # mars do qlle mcrto r IIIors dD que vivo, QptrlllS sobrtvromte, hospilQ/nm plIrrl rom II k' d.a tttalS ;~ dlls m~s, nnbo- ra a malS apagudll, II ,,",IS IlpagdNl. mas, por tWl 1IIej- me, a malS aigmk. ~ Il'J:to de &nj4ll1111 ruW t somt'l1lt Il>I>InmJo por 11m ptI$ldor dilD e 'lilt ~ diz d~ rntalllllMm judf!ll (I'I tJo rni~?tra d(!II6Q QSI'lilaluru que t\j ~Qria de folllr /!S- JlI!(mlmt'l'Il'). Zur Kritik do:>r Q:y.'iJlt in~-st lambt'rtt "lIma pmptdiNjud.Jico. qUt opOt 0. ~,~ vlolbIciA d" UlM rp.dlo.), qlllr dtstr6i 0 dHl'lIc, ilmolincia mitior (dlJ tradicao gn'gII), qw 11I51alll'1l t rotISfI't"Q 0 d,mto. 2. A klgfClJ pmfimda titsSf' m;;o.w rfi'Jllo. IImll mitt· ,,""fafrio do./illguagt'11I - d.J ''"gtn' t do. npmfnclll da 63 hnguap - !t1(Il1Ido 0. qll4l 0 mo.l. isto i, 0 podq lnlll, V'mI illlngll(1gt'm prio. tria, prtcisamertlt, da represen. ta~iio (kmt/ d~/jo m/dqll'o), IS/(! l. ptkJ drnlLflSdo reo prt'SCnlat iva., rned,adora, porlanto) IknkJ, uoJuaria, ~mi6tica, lnfolillaliva, todas das pothrao.s qutamls, hlm a Ii~ I' a armslam 11(1 qwtda.foJLIIH/O dfm,~ brA"! ()Ij j:wu dt S/Ill Ik<inna¢o cmgrndriA Uta In"IO ~do II a1-'ril~ a """II~ 0 dcmr 01/ 0. apdil dIJ p.t5<?i(ll nIP nmnt. f\orgun!am>~ ~ esse pnmIlI\tI1lodo ntlmtSt' IIrtlC1</o. rom Q IWOmbra~o I' IIk1gfOl do tsprdm. &s.! tI'ISflJo lit Bt>Ijtll.un Imlll, po!5. do AmllltI:llfli"nh\ daqur- It 1//01 qut vrm iI t da lingtli1gtm, ptIa fl'PIl'SI'Ilt.lfilA I IIImbim 11111 rI/SIli(l no qllal 05 OOIlO'lfns lit ITSpoIISII&IIi· diuk I' a.: Sflmjfoo. iU' d«rsiio. ill' solU¢o. rJ.. nlS11b" OJI de ap,a¢o lim 1I1n papd dlSOflt? IIUU Sc"/II dlivlda maun; 1fIIlJSt' Stlllprr 0$$000.110 0.0 VIllar ~u(DOCO do Indeddf- vrl. drJ qut t dm!Cft!J1ro r «dt-mcni4almcl~ ambfpo·. .1 ZUI Kritilr. dcr GewaJt ""0 i IIJ'('WS WItllZ crllU<l U Il'pfl'SNlla(iJo CDmo pelWlsao t qutllll da Il1Igutlgtm, III/Zs: dir "7"NnIP{ijo ronro SISU'rlla poIilu:t) da niX/"ll. dD. ftmllal , pm IlIlIItnla~ Dessr IlOnlO dt trista, f"SSI' en· lIIiII '~UCI(lndrlO' (ltOOiucimillnn /lum NIl/a 0.(11111'5' JJIII IEllipo nUlr.risla e meosioilliro) ptn.'I1<.t, till J921. Q ano5 30. Cnrl Sdlmllt. qWt mantnr UIl1ll CI:lI"tT$pOIl. 4 It. IIUr.s/60 Iilo poi,binCA e pollssltlllCA da rrprr- !Iffll;l('llll SC' Q~nlu uindtz de OII/ro 4ngsr/o, ~ I'S- IJ'D""" l'II!O'Iio ~ per d'W!tgWT mtrl' duas VlU' IinOIlS, II ",,,,,,"ou foruli1d()(rl e u t'ioIifIofl (lII1Sm.Gdo- I'll, Bt>I/'Imrn /em dl om~ 1!111 dudo IIIQIIK'IThI, lIur lima niIo podl' f,("( Ido rruliCQlfI1l'1Ik hdnugtllM II ou 1m, J4 'llif II fJio/blClll diM fondadorn i Jl('T tIt'Zt-S ~rr prt5t'tIlada·, r ntnSSUriamml>' ~Idll, no SC'ntliJo far- It'da palmJI'I2, pt'la violt'l,cza COII!'m.'Ildolll'. fUr tod~, ~$1'IlZiio!s e ~ndo rodos tsst'S Jios /"Ir 1~/II'lIdtl!l, 11(>'<0 quai'" DOlt~rri, podl'mOli taut' algumllS prrgunlu< £lois r.stanJl) nl) kllrUon/1' dr mmha I<:rllll"ll J'1IfSnlO lIul' tU ruio tenkll aqui 0 trmpo I (15 mri(15 dt fl- pI,o/Jf.la,. 0 11111 Irna pen5'ldo 8t'nJ<lmm, cu. prio nlt- 1105. qur ptn>llIftl'nW dl' IJtnjtzmml5hf uirhou/mmk p. mlldo QII Qrtl("'lllado n~ rosalO (e smf Qnlmpdt't'" a mptlwda -soIU(Jo jiM!"? Dl- 5tlI pro,..I/!. dt SUIi rm' ID'(Iln, drI apr-rihIria lias l,lihllUlS, d(lS pdgtzmm""'- , .... ,. m;sm, in~ rrpmtI1/a(0C5 PUlmltit>a!O. opIrf"ll Iit'llS, IItm<lll< rom qlll' Sf tl'lltcu mtdr-/Q 1 Comn &n- jllmln 11'1111 In/lid/! dda!l7Comn II'ritz elt~ qur!lt" fala • ..-, quI' SC' Il'pT'I"f"Irtas&t' or, Sf proibl$Sl" dc rtp1'I"<'1I 'ar a ~~III~,lo Jrnul"7 ~ rdt7llifKA ·Ill, dl' lht' roll<l,\t'U1' 05 lugum. II!i ongt'tl5, as rrspcn!iOlbllidades (rom(l 1i''';';'I. tv. aJf1W JUIl QII JUris/a, romo morallsfll, rot"'" hol/ltl/I ,It fr, ron'/(I p«tll, roml) rinNlSla)? It. ",ul/W1icWuk 100 ~I" ' gular 11M aldigoS qw SC' =mll~ II'xto, t' pam II "'" Ill'" Imlltll1lrlC1!\ 0 numo dll I,,,SUDP da n-oolu,40 mar.rulll >Ill .Ill mO)/u¢o rrII'SSIilnlCl2. IZI'IwriIrId>' ana.. 1liiio aptn<u III/Ill nom t'TII hl5-t6nCll I!IQS 0 prrjprw CI/IfIt- PI ~ UIIUI t'f"nllldrim hlSMnIi dlSfflloomflidli do mlto. fIII6:I isso mill drfims 11$ hipcSttsts IlIl'l'Ol dt um dlSl"llrlO ~m'nlllnt) soM-tI "soilo(lJO {mar t lk 11m di$rur:<O bm i""'lnWIltl sobrr II p(><SIblllMdfo QII Il in!posslDllldlldt dl' _ dlSl"llr!iO!IJObno tI "5OlJl¢c fi/lill~. Uma "solu¢o jiM/" armr do qual sma imprudttJ/f' dizrr; rom bast 1U/$ da- in vbjr1IIXU ria ronttrhtril1 df Wann;;t!' rm 1941 r d/! Itridd,O de lkn}'1mm /III /rolltrlra fra",;o--esptmilalll, cm t9-f{J, qll.l' ric ,,311 !lQul;r d~ luula A cronologia df tais avntromcnl'll5 IIIIt"a ~ 6bl>11I [S/!mprr mrontmlT'- IIkI5 n:mit5 pnro s~s""'tar II h'pOItst dt qUI' HtrtJllmm, edt 1921. nJo ptoI~OII rm QIIlm roisa St'nolo /iii pos- , SoJIu('l1o linlll. qUO' &tsa.fia MI/lo mlli! It II 5l'II z.>n; 1'111 lahta dIllin- li/I'rfl- imp0s5i~s, mas serilllll .II/ados, /! mM. tsCI/lologkamtnU do fillf 001111 em prIll IIdUt'l,Io IIi/ida pro/fICtld/! de IIOfIIN. dt uma Ungua au tk unUi pofh 1'111 ~ti/! It ZlIIUI Hngull dos signl/S, dll 011 romlil/irnln'17 No Jilllli. 00 0100 tk lima in/lira 110 deu:Nm da IIU111 .. truladD tit ,"lido fIIrtuQl. obi/quo 01/ tliPhn>. propqm aI- jpol1lOlS hlpdlesi!5 sob" as III4IlInrvs como I'S5t.tt:rM .It. 1921 pJ<k lin" /idf} ho.it. I/rpoo do adumlo d(llllllUma' do IIrcmtrormmllJ da ~soJu¢o finar. Antts ck propor 1111111 mrnprttu¢lJ de55e IDto 5mgu· la, t Ik articllla, nlglm'lls qUl'SI,,", qUi' 1M COJl.(:l"ml"'I/ nl(l~ dt ptr1o. dtw II/ndll. nMa jd dema;;wda"...,ft> Ion- gtl,ntrodwoao. diIn' dUllS polsnmu llamI dos rotUn-1lIS IIO'S qlMll5 romm'J If 1fT t<~ tnSll"), IInlt's mf'Sm(l tit pm- SlIT M:;/I' rolliquio. ~ mntaIU foi Juplo r nI (} dtfirHrTil () matS ~UI' IIJilIiOllll{'llie possive/. I,mliandl,r~ IlQj hTiws qut podnn illtrrrssa,.lID5 aqui, tSlO lafar, ponjur r/1'5 dri.mrDlII a/- g~n~ TII'/1"O'i em mmhll {pi/11m I. H~pnmmulllnrli'. noron/extJ)dt IIms..,mM- rio .1(' trh anos scbrr ·nllCIUIUJ/'dadl$ t nllcUmlllismf!l$ fikJ6Cficos~, II/IIQ IOIlgt2 ~lIhIcUl tk 11m ano. ~ .. bmlrlll /11.11/ Kam, 0 Judeu.. oAlemio, duranif' II 'Iulll. esludnn· du II 1l'l1if ,h .. ia Jirlnsi.fi=lll trIa$ insIsIrrk da 'ijJOIClD. if KIlIII. all a f'f'rto )udQismo .I, /(unl, tin /odDS aqurlN Ijl,e qui5Crlm . .It t-I4wll'Tt Niert:>c:hc II Adomo, mipun- drr.! !'"Pnw- ·Was i~t dCI,lI5Ch?~, rII~-ml' mu/- 10 por 111/".10 qut cham, mtiio, dt ~p5'qllr JlldalClHllt· rnd,. ism I, II /OgiaI tit ctrtllS jm6mcno& dr cspecu/andiJd.'o ptrlurbadcnl. rL1 m!S1'UI' rtfIrlrdlll'lll m1as grandn ft- gums dt pmsadorrs t f"Sm/i)r'tS JudtNs aIDPiae; dl'Stt st- 01/0. Cohror. B .. bt-r, Ro6nuweIg. SthcJmt. Morno. Amldl • t juJtumrnk Bmjamin Until n-jlado shio. sabri' 0 na " ...., t sobrr II ~soIlI(lW jiM'" ,.,., "..,. prroor-st c;Ir _ ....u~ oomp;a. mlm,,,rnWtl t poliMnctI dIl Irl~" t • tslnlllfm atJSQ ·J'SlquI" judairo-il1nM bllrtOl.ltrus tflfsDs ar. q~ "do pasS(} fnla, Aq~j, tsI~dAl"()s Illgumll5 .,.,kJguu, dmlln-us maj~ ffjulvoros r. porlN!U$ mais 1/1- fIIlttalllt5, mtr't' ~ di!!CUrsos de ctrfIJjI "grtltlr/fl;" prrr~ fIonsalrnuln rmo-Judew; tartos ~gmndt$. ~ ~ "It .. ~: arto prltriotiS",II,ft?qurnltmmk urn ",0,","5mll, PO' ilt.U'5 ~ urn milltansmo akrtuio (dUNlltt t depoi5 da pri~m 8I'tmJI ndo tTa'" a unl- til "na/oglll /008" d,SSiJ, por .-:JZfflplo. 1m Cohrn OU Ro- .tMllrig t' lIaqurk Jlodeu COfTtItrlido qllt' foi I fllSSt'ri. t IIt:sSt mmC11'rJ quI' ctrlas /lfillidade;, Imuladas mas dr- Imnindt'fis, mtrl' fSSf talc dr &lIJamin t mtus Itxtix tk earl &hmi,t, OIl rk H~ pam-mr"'-rnc 1I'IL'r"!'I:l"- 40nls at 10m" mll'ffllgOl{llo 5hia_ NtJo opi'.nas mI ra.:ao *' hostlluladt a dm.omlci" prl,famrntar; OIl a dono- mana lout court,. Mo ,,~s I'm l'iUlio do hostilidadt d Aut1<brung. ae (Via i1tltrpn'/O(lio do pUlemot do~ ,., OOU",UIIClII r dil/mgull8ffl!. mm '''mbbn I'm rnziio dtuma 1ettU1llm ria "desrn.i(ijo·, mUlto "" oogn naqut- '" Iptxn [",IIOTil II Destruktion Irndrggmannllllo 5t txIfI/ullda rom 0 ronn;/a de "Dcstrui¢o' qUt f'l;1evt' tanl- btm IIlI anfTO do ~ bl'lljaminintlO, ~IOS IJIl5 prrxuntar 0 qllt' SIgmjiaJ, 0 qUt P"'(IQfll I1U IIn~pa, til- '" 111 dlUlS gutml.5, u,"a I~'illl UJo obsrssiro, umd" III.IIS qUI'. t1'I tcdllS lIS cv:;(1S, fSSIl d."5hu¥;iio lfi<tr stt Imn- 111m II amd,rdo dt' Umll 1fUd.¢o t dt- lima mrmOna QU- Ih!tiCIJ. • • 2 ONtro tnfh'.W: par 00&f0 Ii' IDft roiAJum m:tllil', rmllZlltlo IIfI /..auI Sdm tk Gm/a.» "rr.lhiw linitmllycf Nt'IO};lrl.. ,"IIII./Oido ~lKrons/1'udJol1 tlIIIi 1m ~i"'/,ty oflU5ht'l'", t1l hal'II' W!I~o. riryo's rit um IMgtI ri, ... nmc ",I," QS "Ja(~ cnhr d&:cmsm.¢o t JII~ti~Q. a t'XII",ilUlf dt OIItru ungulo ~ Into ,,, 1Wn}Q""'" pol'/l 11I'k' "'},'liIY, J""'11,,"11>', r aI)f! a nln'OT pnld.'noa poiiISk>rt uma trn)fllinu d..".""mTalllf' f.sirl ~ ~11OI't-<t1CQ, ma.o pm- dIU lambl'lII aconl~illl~llas tslmnhas~" $1111 }'rt1lfirl aporia, como UIOIo1 ~pklr M ~14JOOl'Srrul'ao. sc luJtI rir ~ulrldm dfllC):trJ, /flU' 56 dl'ixa apnretW ('limo hrmn,u it vW/t'nl'iu rif!iUil il«maluta. As IlltuIW pa/amu. a 14th - ma ~ tb;t !Q:Io cmsagrndo a ItO("no difiri!mn" .. Im- dudr.>rl do' Q-v,.-alt (",v,o.!hJr:ta", n/QS ,ambbn ~forrG Itgi- hlllll-, Melinda 1114lorimdll. podtr ~'(II. (VI!W qll4nJo '< fola d..' St.Yt~tt'W;l11, II pndo' do urndo). T1:SISIOUm romo o rilofor' po t'1Irurtitar 01/ na l>i'!ipml dt IImIl orneJo qllt' "",,, y 0W'f' ,""is au Qinda lIDo. [~~II!mo (fItIt· rr('I1""",ru ",)0 ol'mos aso:i'lO. 0Cm I"'rlO do pmrntlll' tit Hrnlllmrrt, 1'o'll1rrr; III/IS 110 fim cit 11m tcxto /flit Sf nnpt· nha rm dtsron,lrlllf t dtSquallfil'llr /.odO$ a$ OF'7SI('Iits qlll!(r>/«Du de 1/1000 cnnm (pmlripnJ",~rll' a do dtodi- IIt'J t d" Ind'Y"illiuri. do julgaml'1l10 rcrlnm ~ rill r:i¢o rt: ooiucionarill. tin mo/bleia ftmdadfJfll t rill Vlo.'(>!<lU COII- 5trUlim no llltrnor do "m' .... o dUl'JIo mJm/6g!f1' opos· 10 II JUSIa VieiblOil divmil ttd. '11) fir11 dr um lat!! do quol ""'-, rr<1U IItImlUfl oubn tm~ (1Irlnro. ftlosllfo-n ·l",..... ... do .... ~~....-_ ..... _.~_N ... WoLiN"" " .. (>u sttndntiroJ, I1.JWn _ mI'SII1O II/gilm rorIfnMc ~tm du::tm'" jurrI au mrgu/a~ tit 5eU prtIpnn m'1l1o. fvm tk _ prtSprul rvina. IOIIiI lilnrm frnSf', Ultl/l for« ncv- '''''>gol'll nflmna 11I$l""/I.,rn t 0 lido. IIOffIW (I _ t lIIluJlo q~ !/It dill/na M d.wo ... ·altende· . £sst "jogo" t"l/trr wallen t Wallt'l Mt! pt>oU OCIIS'lI'IOt _hullla rkmotrs- Inl¢ot nm/!unln rrrle:a.l:5rtf. a/rds,o pmulowdtJIUQ jtm;o "~mDrn:!Tam:w·: I'S$O ft>rffJ dmJTTC do dhll!looQrlD dn rognihOO do prrfomUJlmo. ,\.1a5 es!/It "jOgO"'I<ld<l /em de IUdiro_ f'bt~ .;abc",,,,,, ptJT outruladc. qUi' Brnjrlmin!/lt IMt~ nJll/ft>. pnlleipa/:rntll1i IW f'llsaio 1\5 afinida- des ('!cnva5 de Go;!tht'. pdllS roi"cid;;ncia5 fJltI]lOnas "iii! s.gnijiollllN qllt fJ('lInlO'{"ffl! nO!!' II(11Ht."I' pn'IJ'nos Jl.1tu sah It'>io>s, II/gum di;l, quf'nl rlSSPlII a 11IC1JinIjQ1 .\-00 ~ Drvs." Tadooutrn 1 CI\IfIO 5It"'prt, nao ~ (I outro 'I .... _11111' t'iiv ~ II "I'Itl1b1ciQ dit-i1la" qllt I..,i scmprt: pm:Nldo. mil' tamb!'rrl dJuIo rodos os prmooU5. dando !IOmmll" 110 JNIfIIl'm II putkr d .. """ltdr? ['5 as lilhrnll~ pa/ot'lilS df!5K talD Ntmnlw_ ~Ir. t>ioirncia dit'illll (dlc got!hchc Gl· ... dlt), qUi' f 1'15('<'l1il ( $fW (ll\Slgnium uod Siegel). Jarnlll~ ",,.io dt !'Xrcu,tlo sagmda, podt set ,ha- mmf" de sobNullR (mas die ... allcndc h~n).· Como 1erfS5t' ItxlO ~>tdD urn go'S/a "dtVOlI5lru tor" qllt n,),,:Jeja. II~ O')rIIO II1UICQ ,,/(11. tlt'llJ hrukggI'- riano.1I(1II mllllm/maJID, m t\'!'I ~nra (I pe7g!mt<l difo." t ,oknlro oj14,. I'S/a /tItum ~rw arrismr./ 5<" 030 <"SRO\t'i a pacicncia dos ouvinles, abo!" dem<Jo!l agora, em ootroestilo. em outm rilmo, alt":i- 10 Iur.l prometida de urn \0%0 b~ e desconcen.Jnte de Benjamm Trata-sc de Zur Knlil: d" ~It' (1921) N.lo OUSIiremos dizer que e95I:' t~1o e aI'11IplAr Es. tamos aqui num dominio em que 90 h;i.linalmmte. ex('mplo!; ~in~'Ul .. res.l\,)da f! absoiulamente b:ern. plar. Nio lE'ntarei justrficar, dO;' modo absoolula, oil ('8. rollUi d",,,'Ie IClClO Mas oem pur ina ell' ~ 0 pio. Cl«'mplo, nurn contexte rdalivamente dl'termlnodo, C()mo 0 'IOSSO. 1 A an.illSe de &njamin refle!1' a m'iC' do mo- delo curopt'lJ dil dclT"IOcr"acw burgueSol,liber.:d I' par- lamcnta •. e portanm do COIlO'ito de dlrellO dde In- scpilf~v .. I.A A1cmanha d .. derrota e ent.'io urn lugar de cooc .. nt~.)o <'lI1rema para essa rn.o;e cUla origi- nalldadE' reside l.unb&n em cert05 tr.I~ rnodc.nos, como 0 dimto:' grt'W. 0 C(lIl('\'jto de gre\'e gt'1i1I (com ou km rderenaa a Sort'I). E tambem 0 momento scgumlt' de uma suer, .. e de uma anlegul'fTB que viu 0 dt'SCnvoh,mcnto mas tambem 0 m~logro. na Europa. dodiscul';() padfistl. do anhmtlilarbm(,), dJ critica d,'l Vlolentia. ale mesmo da violi\ncla juridioo policillJ., 0 que n.lo tardar.i a repeti . sc nos aliOS !Ie- n guint~. ~ tambim 0 momento em que as questOes da pen<! de mOOe e do dtrello de purur em 8=11 !Ie aPJ't'Sentam com do\orosa atualidade. Em razio do apareamento de nQYQ$ ~ midi~tJC~ como 0 r3dio. a mutar,'"60 das eBtrutums da opmoo pUbI= 00- rne<;a ii questkJr"ir ~Ie modele bberal da ~ o u da dehbcr~io p.ulamentar na produ(io da~ lei~ etc.. Sao e$$3$ oondi(,jes que motivarn os penM mentos de juristas IIIC'ffiAes como Carl Schmlll, p.1ra citar apenas I'$IC c porquC' Benjamin rinha por ~I ... grande respei to, c nlo ~5Wndia llma diYida qUI." ti - nha par.! rom ell'. dhida que 0 pr6prio Schmitt 1'150 hesilava ocasiooalmC'flle (Om lembfar Fa! bu Kntil: dtr Geu.1Q11, ali,ls, q1.K' \·aleu a 8C'njanun.. logo apUs a pubhGl ... .io. llma CMtli de feIiot~ do grande juris- I..l roru;ervadl,)l" GltUliro, Mda constitudorWlsta na rpoca,. mas do qual se ronhecem ~ estrmha ron\'C'r san ao hlt\C'rismo. em 1933, C' a rorrespondcncia q~ mantecl com BenjOlmin. com LeoStrau5S e rom HeI- dC'gger. entre OUlrus I\lrtanto, e5SeS mdin'S hlst6 ricos t4m~m me interl"S5arnm. PoT exemplo, esse lexto ~ ao mcsmo tC'mpo °misbco·, no sentido!l()- bredeterrnlnado que :.qUI nos mter=;a. e hipercriti- co. a que elIta lange de 5I:!r ~implesmente rontradi IOrio. fur cert()$ tra~, ele pode set" lido ('Omo urn enxerto de mishclI neome<;.SlolnJu JUda.tu sobre urn neomanosmo p6s IiQrclJano (01.1 a iO\'enO). Quanta lis analoglas entre ZlIr Krihk dtr Geu.'lfll e certos as- pectos do pen5olmento h6deggmaoo, elao nJo ~ - 72 10II,A1lf W palio I nlnguem, $Obretudo no que ronceme aOll (OfIttitos de \\blfm e de G,1I11111 ZlIr Krihk /i(r Gtuoall condul CO(I\ 0 tmla dill vioIenc:ia divina /gtII,"""r Qo. !Lull) e Walterdi~ para tenninar, que ('S5.1 \'KIlentia w-ma pode §('r chamada,. ~ dl( _Jttndt (eN gQlI/ICN Q·wa/I/ .. ,J mag dit lI.'lZI/.eI.,u. he/ssm) Ai> iii tlmas palavras do texto sAo "dll' u'Q/tmdt /tmsrn", como o!lrllJ discl'\'to e (I prenomt' de sua usmilt\Jra. £ t'5S8 rcdl' hist6riro de rontratos cquivoc:os que me intc~ em sua nt'Cel6idade e em seus pr6prios pcrigos. Nas d~mocradas oadentllis de 191:19. (1'>11'1 tr.Ibillho t' ct'flo m.imcro de precau«io-~ algum.ls h ¢Ics ainda podem deb ser nradall 2. Esse tcxW mt' para'\'l.l ormpbr. ato? cer10 pon to. n.:I medida em que.IC"o"alldo-se em ronta <1 u .. m.i hn de nosso ColOqUIO, ell' se presta II urn t'1IO(!fCioo tk k~tura ~onstrub~'" 0 '1m' ~'QU tent.1r l't\OI$tnu 3. Mas ~ dc9conSlTU\ao n.io !Sf' /lph«l 8 tal teM to. E1a nunca se aplK'iI, alias. II nada de {,,,tenor. 801 C. de cella form.l, 11 ~ao, ou n1 ... I~or, a propria e,,- pI.'filooc:\a que ts5C tcxto, ao qut' IT\(' pilreo!. fu primt" riU1'1('nll! ek! mesmo. de si mcsmo, 5Ob~ ~i mc-;n'\O. Oque qut'r di2cr ISSO? Sera possiwl? 0 quI' ~ la, cnlao. de tal ('Vento? De sua lIutO helcro de~ ron.stru~.io' Dc seu justo e inJu~o lfl.1Cabamel1t('· o quo: t II ruiN de lall'>-'ffito, ou II fcrid.l abt-flil do till a<6ln.atura' Ei~ uma de nunhotS PClb'UlltilS ~ u"'" " ~nta 50bre • pr6pri.1 po5Sibi1i~ dol de5rons- 1ru!;3o. Sobn- SWI Imp05Sfvel possibilidatk' A demonstrao;.io de llen)oilmin concerne, pomn to, il quc5tio do dln::l10 (Ri'drl). I:1a quer ate ml'SmO inaugur.1 r. podert'1TI(K di~·lo daqui a pouro com Iodo rigor, um.1 -n\MoRa do direIlO-_ E e!>ta par~ cxganiT..M-~ em tomrJ de uma ~n.. de disti~ to- das inll'R'SSantC5, prallo('adoras. necessari.as <lIe ,,,,r- to POlito mas,.1 meu VeT, rJdlC<llm",ntl' prOOlcrn.itkas. I II:). pnmciramcnle, a distin~oentred~ viu- Ifncias do direito, dua:s \'iolCm·l.1~ n::iativilS ao din.'ito' • viol~nda fundador.l. aquda que institui e inSIIU- ,. 0 direitu (die rrchtSt'tundc C.tWI:I/I) e a ~iolenril aqucla que (OfIfirma. as.ll'- (d. mas ja dissc que ~~:":';:"'~~'~'O:~'"~·'~':"':l'C,:au¢es. GmIalI pode SlgrufI-o dominio:J OIl a soberal\l.3 do podcr lcp1. OIl autorizadac a fQl"(.1 de k>I , 2_ Hi. em 5Cg1.lida. a dlshn{ao cnt«: a Vlok'!nCI.1 Ii.,mdadcn docl..rerto. que e dila -mi5bca- (!iUbomlen- dldo, gr~ pare«>-me) e a vdel\da destruidora do direilo (krht$t-'tTlIIch/nIdJ. que ~ dill divina (subel\- It'rl(bdo, judi.1. pare<:e-me)_ 3_ Hoi, fin.1]m~nlc. a dishn,.lo entre.1 jush~a (et rrchrjg':f1t), como principio de 100a coloca<;ilo diVlna dl' finnlidadc (lias PrillIip allerg5ttIKkn lw«~IIg), .. 0 pQd .. r (Ma,hl), como prindpio delOOa in!itaurn- ~.1o mr5tla d~ du"Crlo (Rill"/" "ry,lIjsd!n1 &chrsnvmg). No titulo ZlIr Kntit duGnmlt. -critica· ruo Mg- mAca sirnrl('Sfficnte avaliavlo neg.ativa. rt')e1o;;Jo ou oon~io k-gitilNS dol 'ioICncia. mas juizo. avaIia- ,Jo, eJo:aJn(, que !K' doi os mCI06 de julgar .1 Viol&lrr.l o cooccilO de crillc", implicando a dKisio!lOb fo' I1\i de julgarl'\('f1 lo (' a queslao relall,-a ao dlreilo d(' julgar, lem as5UTl uma rela{.lo e55encial,. 1~1r me· mo. com a ~f('r.r do dlf('ito. Urn poueo, no rondo, mmo na tTJdi{ao kanlian3 do mnceilo d .. cr[tit'l!. 0 ('On((,IO Je viol~nda (Ge-0.iJ(2It) sf:, penrule uma r:rfti ca avaJiadora no csfcra do dir .. ito t.' da jUMi~ (/Wht, G.-.,rr/tlrgint) ou das !'('1a~Oes mor~is '~lftlldli' \frrlru/t rri-SSC"). Nao hi violencia narura] ou fisica f\xIc-!>t'. .. m Jjn~uagt.'m figurad.J. falar dt- Violen(ia ('(1m l<'!i· pelto a. um tCTT"Cmolo. ou mesmo a uma dor fisi(" Mas sabe-se que nao 50!' ITdla af de uma Vu.'UII qu. pos~ dM lugar.1 urn julgamenlo. di.1nle de algull\.i1 insl.incia judicial 0 ~IO de vi~cia pc.I\"rm.' " .Ii ordem sirnb6liGi do direilO, da politica e cia mOl'aI - de iOOas as formas de Qllmndak ou de 1I1I/VruIJ(li':I, OIl pe:1o rl'\('f108 dt' pt'etensao.1 autoridade. E ~ so. mente ness;. mcdida que IiII ~to pode dar Jugar • UIT\d critiao. Ate aqUI, ~ crflica 50!' insInYeu sem pre no ~ da di:;tmr;.io entre meio I' fun. ~ ob- ;eta Benjamin. persulltar-!Ie se a ~,olencia rode 6(" um meio rom viSlll5 II fins Oust08 OU injuslos) e prol bir-§{' de julgal a ~iolCnO.1 rillmesma A criteriologia concerniria cnt~o IKImt,'ll le.l aplicao;.'io d~ viok"'cta. nio II violeno.1 cia mtSlIIQ Niio !laberiamos duer §{' esta. enquanto meio, I! rill ~ma justa ou niio. moral OIl n.io. A que&t.io aitiar PCITTlilne('C aberta,. a de wna walJa(;ao e de' uma jUSlifka~ao da \'iolencw em si mesma. como SImples metO, (' qualquer que se}a Sf!U lim_ Essa dimensiQ critic.a tCn.1 sido exduida pela trildi(.io lusnalunili..la.i'Wa os defensore<; do direito natural, 0 recurso iI mei08 vioienlos n.10 apl'l!S('nlii nenhum problema,. ja que os fins n.1lorais s.io ius los. 0 r«urso I meiO!; vioIenlos e t;'io jusliflcado, l.io normal quanto 0 "din·r!o· do homem a m(l\'('r:'leU r;urpo em dlre~lo ao oll,o:otivo visado. A V1olend~ (G.-wa/t)~, detrse ponto de vista, um "prodUIO natu· w" {l\'al'''1n-odIlH}' Benjamin d.i alguns exemplos dessa natur.tl~MJda Vio~ncia pelo jusnaruralismo, .110 £Stado fundado sobre 0 direilo natural de que faIa Espmosa no Thlmdo ~polifjro. cuJO d I 7. dadJo. antes do CQIlmto ronn.1do pcI.l rat3n, e>:cr- C(' dt Jl'rr uma \Ilolcncia de que ilisp6e Ik /nero; bJ 0 fundamento ideol6gioo do'terror ns ReVQ - J~.o ff'iln<:es..; CJ II'i ~r;Ue!I de certo dilrwimsmo etc. t-ias. se COJ'IlT:Il'I.lmente ao lu~tumlismo,a tra- dil;1o do din'110 po;:itlYO e m.Jis alenta ill) deo.~r tusto 1\('0 do duclto, cia lam!x'rn fica aquem do questiona menlo (ntim proposto poT Bcnjilmll'l Scm duvida, t'la nio po<.k> COMiderar que 1od08 os meios sao boos quando sc coNormam II urn lim natural e 01-histimro. 0, presclh'e quI' SC lu1guem os mei08, isto e, ~a confut:mid<tdc com urn drrellO que ,lInda !'SId em CUM de ronstiluil;;\o, com urn nO'o'U dire'lIO {pol: con- scgumte niio natur,,]} que l"la aw.lia em fum,.io d05 meius. EIa n.io eJICIul,. portln1o. UIT\o1 tTflK\iI drl!! mcios M<lS as duas u.iies compartilham 0 mCQllO p~ supostodognU.tico. 0 de qUi,' ~ po!km atingir fins justus per mei05 1nfUSlMo- ~O dil\.'110 natural SO? l'Sror· ~a pol 'ju!>tifiCM' ('rcdltft'Ttw!n1 05 1nCI05 pela jlbtlo;:a ck>s objetiVO!i (drmh dif Gn«hrigUlt dn' Zu.«<h); 0 ehretto po5Itlvo Ii(' e40l'l;,1 poT 'garantil' ('gnmllflem'l1 II ju§~ (&r«hflguug) dos fins pela lcgllImidade (Ct-rrchtlgkeit) ~ meios.·' A5 duas trild~Ocs giro nam no me«mo ct~ulo de pll"S~POSI05 dogrmih cos. ~30 hoi n('nhum1l 1I0h.11;;lo ~ra II antmOlllU 77 quando uma contr.ldi~.io surge entn.' fins JU5l0$ I' meiQ£l ju~tifJcados. 0 ditelto pos,livo pt'"rm.rnecrria CE'gO it Incondjctonalidalk dl,)!l fins, 0 rurcilo IUtural .. condlciOOlltid.ld<: dos meIOS Entn:tanto, embor.i pllrC'(iI n.io dar ratio nem 11 um nem • outru. BenJilmin con.<;er."iI, da tntdi(;,io do din. ... \O pos,t tVO, 0 !iI'fludo da hi!Otonaciade do run:;- 10. £ vcrdade que, lnvcrsamente,O que ell' dlra rna,s adi;lnte sobrc a justi~a drvlnn nila e ~mprc meom P'ltivel (om 0 fundo tt'OJ6gico de 10008 os iuw,atu· ralklas. Em tOOo caso. a crilica bellJammlana oa V\O- Imcia pretende cxcOO!-r a~ dllas ~ (' j.i nIo prrtcilCcr.i esfura do d,n'l\o I' da IIl1e"rplcti)\iO In mna da ir"l!lutw..ao juridica. E1a pmen(t' aquilo que de chama, nurn sentido balIlantc SlIlgular, dE- "file- .0011 da h,~t6ria·, c sc ilrnlta e.tqllessamcnt(', como IImlpl"l: 0 f,u Schmitt, .:J05 d1l00s do direito europeu. No que tern de IIWS fundamental 0 dlrc1to rlIlllpt"U tende iI proibit II vioiencia IIld,~-Idual e a oondeN-~ 1111 medidol em que ela am('ol~~ nIo dctcrmi!l.1dol le~ mas a propria ordem jun'dica (dU" R,rhrwrrlnung). Dar 0 int~'reSse do din:-ilo - poi~ 0 dl rei") tern Interesse em :I(' ill5t;!urolr e a cooservilJ II Ii m~o. ou em repr('<;('ntilJ 0 interesse que, jlbtol- 1fI('flk'. elc rcprcscllla. Foliar de urn interesse do dtrci- 10 pode p.1Cl.'CC1 ·surpn.=ltknte", e a pabvra usada pol Benj4Illin; mas e..o mcsmo tempo nouna!. e da nalWl'UI de !/eO propriO interesse pr{'\('nder e)((luir .. ~ violcncias mdiYidlWS que ame~m sua onk-m; e com VIStas a seu interesse que ele mlJnopoliza, as- silT\, a ~iolenda no senlidode &wall, a Yiolo~ncia en· quanto au toridadc. H~ urn "interesse do dirt'ito lIa mOllopoliz~ao da Yiolenoa ~ (fnleresst des Rochrs~" drr Munapoii!'iernng der Ge:oolf)'. E.~ monop611o n~o tend~ a proteger determinados fins lustos e legals <Red!~kf), mas 0 proprio dJreilo. Isso parece uma trivialidade tauto16gica. Mas a tautologia nao {o a estrutura fenomellal de rerta vio - lenaa do dlre,to, que ele mesmo!ll." instaura deere- lando que e ~10Iento, agora no scnHdo de fora da leL ludo 0 que ele n.io reconhece? Tautologia per formatha au sinte50e a priori que estrutura tada fun damenta~ito da lei., a partir da qual se produzem pcrfonnatl\'amente a~COI\Yf;'Il<;Qes (ou 0 ~credito· de que falamos anles) que garantem a validade do per- formahvo gra~as ao qual, desde elltoo, obtem-se 06 meios de decidir entre a viol&.cia Icgal e a violencia i1egal. A5 expressOes "taulologia~ O\J ~sinlese a prill- ,r, t' sobretudo ~ performarivo·, NO silo benfamiTU.l nas, mas ouso aef que elas rW tnu~m seu prop6sito. A fascmal":.lo admirativa e.>:eTClda sobre 0 PQVO pela ~figura do 'grande' criminOfoO" (dlf Geslah dfS "grosserl" \ImIm:.Iw's)' assim se explica' nito o'! alguem que cometeu determmado crtmc, pclo qual E?Cpo..>ri - melltariamoo uma secreta adlTUJ";]~J.a; I! alguem que, 6.. a, d/v p. '113; itO<!.. ft. P 28. 7._. " desafiando a lei., pOe a nu a violcncia d.a pr6pna or dem lurkilca. Poderfamoo explicar da mesma manei · Ta 0 fasdnio que e"cree, na Fran\a. urn advogado como Jacques Ifcr#s, que defende as causas mais insustenta"",is, praticando 0 que ele chamol de ~es tral~gia de nlpluri!~: C1)I\tesla~.io radical dol ordem dada pela Ict, da aUloridade judicial e, finaJmente, da !egitimidade da autoridade do Estado que faz seus cHentes comparererem diante dol lei. Autoridade ju- dIcial dian!,," d.a qual.. em suma. 0 reu oomparece en· loW scm comparoccr, sO oomparece para testemunhar (sem teslemunhar) sua opas~ao ~ ki que 0 faz rom- patea'r. Pela \'(/z de 5C\l advogado, 0 reu pret('flde ter 0 dlreito de conles/ar a onlem do direJto _ par vezes, a idennfica~jo das vi'tima.;; Mas que onIem do direilo? A ordem do d,relio ('m genII ou aquela ordt'"m do direilo in~1ituido I.' pasto cm a~1I0 (~fflfor ad") pcla fao;a claquele &tildo' Ou a ordcm na me dida em que cia se confunde oom 0 Estado em scra!? o excmplo discnmmanle s.nia, aqui, 0 do direi- 10 de ~ve, Na luta de classes. nota Jl.cn}amin, 0 di- reltode greve ~ garantido aos lr.lbalhadarcs, que sao ent.1o, an lado do Estoldo, 0 Unioo sujeilo de dircito (Rn-ktssubjekt) ao qual se garame urn direito.1 vio- !officii! (&chtaufGcroa1I) c, portanto, a romparlilhar 0 monop6llo do Estado a esse respetto. Alguns pude- ram (onsiderar que oao s.e deveria falar aqui devio- leoCla, i~ que 0 e~erddo da grt'Ve, essa cesSol0;3.o de atiYidade, esse ~nao (azer ll<lda~ (!\'ichl-Hllrnkln), roo '" COJlslitui Ulnll 8/;iio_ JuStifiea -s.t!, aS5I.m, 3 OOnCL'SS.lU des!i(' direito pelo podef do Estado (SIaal$gt'IIwll) quando est\' nAo pode .. gir de ootra fQrma. A Yiolcn- cia \~I'UI do ('mpr~or, e a gr('W OOlbJ5tiria 8poc't1oaS nllll'lil amtel\{Jo. lIurn ai.Nanl('flto nJ(HioIento peK' qual 0 tr.Ibalhador, suspendendo SUM rl'la<;Ot'S com o patmnato fI was IT\.lquma~ so:' tomar;a simple<; mente estr.mho 3 ambos.Aqucl.::- que$(' lomaria urn amigo de Brecht define esse Maslaml':nlo (Abkrhr) como um.a -r.ntfrmulullg". Elf! ~ a pala~Ta en 1ft' aspu>. Mas e vis;vel que &mjamin nao acr~ita ncssc argummlo da oAo-.. ;o~'1lcia dOl grevt'. Os grevi!>tas pOem condio;(iM par.) a I'l'lomilda do lrabalho. 0;6 ('11- tTmtm sua ~'l' 5e Ulna 0 .. :1", II de roi~s mud ... r H<i portanlo, violencia contra "'oli:ncia. Le-.OIruio a seu houte 0 dire'to de gR'Vt', 0 OOrl(eito ou a pilla\'fa de ordem de grevc 8""'/ manifesta, tiSim, sua ~.ncia o EsI.Jdo suporta mal ('SS;l pn<:.<;agcm do limite. Ell' II /u1ga abusiv.!! II' prelmde M'er ali urn mal ('nten dido, um;t m.i inlnpre1~o dOl Intl'1l~.30 origm~ria,. (' que I) dm::i l(l de grl'\l(' nao fol iSl!im entendido (<ius ~t "so' ",rirl ~nl8"'~ ~)' 10k podt-. ('nlao, f,ll':er que !Ie ronckne a !V('\'(' 8C1'a1 como ill.'- gal e. se dOl persiste, temos ai uma S!'I1.l~.lo r('mlu cionam Tal ~jtua~io~. de tato, a IilliCll que nos per .. 0, «1_ po 1M. __ Ir, .. Z9 ~ 0, <It P. 1M. '-I.., .. JU. " mile pen5.lr a homogen('idade do direJlo e d. \~O I.nda, ill vioteno. WIllO exercicio do din-itQ ... 0 dJ fPlto como oercido da \'IO\entia. A VlOI~t'I(l.1 nito ~ exterior ~ ordem do dlreito. Eta amea~a u dlll~ito no Intnior do dll,(~lto. Eta nlo coosis«'. ~ntt', em exerCl:'r SILl poti'mcill ou lima fon;a brutal para obtt'r tal ou tal ftSultado. mas em amea~ar 011 des- burr dett'lllllnada ordem de dirt'ito, e ~men W, n~~ ('a90, a tmiem de direito ('Statal que t~e de cun~r t">5e dln~ilo .i vioJenna. por exemplo. ° di- Il"ilo de greve Como mterpr{'far essa. contradi~Jo' Ela t! ape- nas d~ fncto I.' 1")lenor,l() direito7 Ou t! Imanente ao direttu do dirl'lto? a que 0 Esudo telTll',o dlreitu l'lllMloil maior for ~a, olio e t.3nto 0 crime ou 0 banditismo, mt'!dlloem grande ~a. ('(Imo II mafia ou 0 grandl' trifico dol droga. d!'sde que e5t1'S lransgridam a lei para atil1git oc'nefk105 panit'\ilares. por m.m importantl'S que fll'jam. (i! verdadt> que, hoje em ilia. e~ Inslllui~6!'s qu35l'-estatais I" intcmaciooais tem um (!Statuto mais radical do que 0 do banditi~mo I.' representam um& ilm('a~o1 rom que tantos ~~~tados sO cOIW'gut'm!idar ali.moose a ... ~ - subm!'tcndo-!I(' a ela. por ewm- rio, buscando Sua parte na ~Javagem de dinhf.'iru~-, au m('l;mo tl'mpo que rlllgt'Dl comoot,H .. poor 10000 t)'; fl\('t()5.) 0 Eslaoo terne a \'~1Cncia jwmfaaonl. !Sto ~,capaz de jushficar, d(' legitim;u (~Irkn) ou de transformar as rel~ de dueito (Rrchts«rlWlrnis- " 5t'). o! portolntode se aprcsentar como tendo urn cli- I'CIto iIO direito_ Essa VIOli:ncia pmcrore assim. de an lemiio, 1I ardem de urn dlrcllo de tnmsformar au de fundar, mesmo que ela possa krir nossa 1iO:'ntimen to de justl(il (GnrchrigitdSgI'jilh()". Somente essa ~iol~nda suscita e tom~ possi .... el uma "critica da vio- 1enClil~, que ooemulIlI a _;,olcncill como lICndo um.l coisiI dJfcnonte do exeldcio natural da flll'\<l. P.ua que urna critica. Isla~. uma avalia~lIo Intcrprelau_-a c SIS nificante d.l vwl';nda scja possiw1,. d('vcm0'5 pd- melr;tmente «.'COflh1'«'f 5I!'nlido numa ~ que naQ e urn aooente sobrNlndo do exteriOr do dim- to. Aquila que amea~a 0 direito pcrtencc ja ao d! feliO. ao dil'Clto ao dimlO, ~ ori~ do ilireilo. A grt' 'If: gcral fom~. as5im, urn Iio rondutOT procioso, '" que cia e~erc(' 0 d!reito cOn<:'edldo para oontcst.1T a o rJem do du'cito existt'nte e ,riar uma sltw.l;3o re- \'Oluoon.iria n.a qual st' tr.Itara de fundar urn novn din:ito. se n.io sempre. vcrem05 nurn inst']n!e, urn 1\(1\'(1 Estldo. Todas as situil~Ues f('VOlucionanas., to do! 05 discuro;os revoIutioniriO<\ de esqum:\.l au de direitil (I.' a p.;u1u de 1921. rut Alemnnha, houve mu; tOlil que se a_<;('melhovam d~ modo pelturoodor 8enjaffiin arl'l.l'"3-se freqikntemente enlTt' 05 doi~l. justlficam 0 rtruN)'; vioIcncia. a1cgando a Ul'3tliur;l ~.1o. em rorso ou pol vir, de urn no\'o &tilda". Cornu III 0, <t, P. 111& Ind. h." 11 U Eroctwr_ g 1"'''''p><>.100 "'" 0fJI\'I"'.-~ OBI t.~ So;I. ..... l:J. -...- .... r_"II. G..UIN. r~ 1'1' 1.-1 • " CSSC' direilo vindouro legJttll'lani por sua \'('1, relros pectJV3menle. a vloIilncia que pode ferir 0 sentunen 10 ~ just«;a.. 8e\J futuro anterior ji a justrfin. A fun- ~o de lados 05 Estados adv~m numa 5itua~Ao que podemos. assim, chamar de Il"VOIucionaria. Ela InllUgur.l urn rwvodirello, e 0 fllz sempre na \'ioll'n cU. Xmpn', islo e, ml":Smo que entao n;\o OCOrtllm aqudes geoocid,os, e>tpulsOes au deport~ espt'- taculares quI" 1Icompanham freqilentemcnte a fun- dal;lio dos Estados, glandes 0\1 pequen~, antigos ou modemQll, muilo IX'no au mwlo k,.,~ de ~ Nessas 51hW:6es dJlas fundadoJa5 dl' direito ou dE' £Stado. 11 categ<llia gramallcal do futuro antelior It§<;('mclha se airoda ocmasiad.lmente a uma modJ fic~.io do presente, p.1.r.I descrevcr a ''iOji:ncia em cur;o. ELa oonsisle justamentc em simuJal a pfl'SO'n ~ au a SImples modaliz.a<ii6 d.1 prese~. Aqueles que dlZaTl"1'105IKI tcmpo~, pens:lndo enlia ~I\QS§() p .... nte· .l luz de uma presen~a futura anll'rior, lIlo llbern mUlto licIT\. par defini(;\o, 0 que dixem. ~ jus lamente nesse nao saber que conSlSle. t'\'\'iltuali- dick> do cilento, aquilo que se chllll'la inb'\'nuamente .. E8s .. :s momentos. supondo-S<! que possam seT isoi.:ldoo;, !Iio moml'ntos at{'f~es. ftx- colow dos 5OITimC'lltos, dos crim~ das tortur.r.; qUI,' raromen- tcdeLXam de QI; KQrnpanhar, scm dUvida, mas t')rn- bern porqul' tit'S sJo nel~s mcsmoo, (' em sua pro- pria violo'lncia. inintcrprel~veis OIl inJeofr.i..,.i~ ~ 0 que chama 0 ·m'stiro~ _ Tal wmo 3 apn'SE'nta Benja- min,. ('!"6;) .. ,oJenc:'la e t\'ftmlente Jegi~~L au mtebgf wI. j<i que." cia No t, estr<ll'lha 010 dm;!ilo, assim como o pOrmu)iJ 01,1 Ins !lao Soia ~tranhos a loda5 as for rrw; (' !IIgnificiI¢es de diu ,.,\&1 elil e 1"10 dll'l'ito, aqui- Jo que susp<'nde 0 direilo. EJ.a mlcrrompt' u direJlo estabo:>\('(ioo para fundar OUlfO. fu;$e momcnlo de suspense, essa tpOl.hl, esse momento fumtador ou =~Iuciomuio do ducilo~, no dilata, UITIOI m~tJnda ~ No d!re1to. t..tas i! tambem loll') a hist6ria do di rello. £~~ "Iommro srmprr 00Jrrl' t IIUnca omrrp "u,,", p~r;fl, £ 0 momcllIo em que a funda~ao dodiret- 10 fica ~u~pen~ nov;!.tloou em 6ma doabtsmo,slIs- pens.l it urn aID po:'rfoon81l~"O puro qu{' n.ao Ieria de preslar contas a runguim e diIInle de ningullm_ 0 5UjE1tO lIUpostO dC'i8e' pt'fformativo ruro nao estaria ma.JS dianle da lei,. ou melhor, ell' t'lOlaria dlMltc de> uma lei ainda indctcrminada, wanle d.llei COm() uma lei ainda Ine~tente, um.a lei ain.Ja poc ~ir, alnda :t frenle e devendn \'11 F 0 ('Star ~dlante> da lei- dt-que fala K.:!fb" i5SefJ1ell\a se aquela lioll~do, ao mes 110- ~lok>o ~-, • en ...... 4. 10 , ....... __ . /04", .. ~ 1_ " mo !em!XI (Omum e terrivd do nomem que n~o (on~ Vt'I', ou ~bretudo tocar a lei. eocontr.rrse com cia: porque elil C t~dente NI I"lG'Ita ~ da em que c ele que a dew fundal', COInQ 1l0Ml, na \'iol~n('Hl. ·TocatnOll" aqu., scm 0 tOC3l, ~te eldraor- dimino paradoxo a tr.msccndenda in~fvel da ftoi, diante dill qual e antcsda qual o~homem" ~ eoron tra. ~ p:lI't'Ce mfiniwnenlC tr.ln!iCeIldente e portan- to tcol6gtca na nW(bda ('mque, mwtopr6>.tma dele. da dcpende apenas dele, do ~to performatlV{t pdo qu.al cle a inslitui- a lei c transcl.'ndenle, ~lo1en!a e No violent .. porque m liO dC'pende daq~1e qlK' l'l>tj dianle dela - e portanto antes dela -, daquele que a produz., a lunda, a autoriza num perfmmab~'Q absoluto cuja pre'len(t3 Ih .. ~'1iCapa S<'mpre A Lei C uarurcendente e teol6gj.c~ ptI11anlo so.ompn' futura, 'iCmpre pt'omelida, ponjUC eta e imaflenle, flnda .. porI3nto ia paSliolda.Todo H~jcLIO' S<' ~ncontra pn'- ~ de antem50 nt'S!;a estrutUI1l aporetlca Sammie ° futuro prodtwni a inleligibilidade ou a LO!<'1'pretabiWade ~~ lei. Para aMm da ~ do 1('010 de Benjamin. que n,lo acompanho I' ha urn ifLstanle no l'~lo do coment.irio, mas que in!erpre- 10 a partir de $E'U futuro, d,rcmos que a 1"II"li~ da inleh",.bilidadf- depende, per Wool vel, da ~ I~- taul1lda que ela :;C~ pan \nterprt"lill W.3 _legi~ bdade sera. poi!;, 100 pouco neutra quanto nao Vl~ k-nla. Uma f<:'\Iolu~:.o Mbcm-sucedida". a funda~ao de um Estado "bem-socedida" (wn poum nosenll- .. _~W do em que (alamos de urn ~frlicitrJU5~ ~p'-'jv""atrvr sp«ch al1") prl'Xluzira a postenor1 aquila que ('ta esta- ViI destmada Ik /lllftmQo a produlir, ism i. model08 mterpretativvs pr6prios pano screm lidos retroobva mente, pill'll dar sent/do, necnsidade I" sobretudo legitinudade II vkIIi>ooa que produziu, ent~ QuIros, o modelo mt('~lati\'o em qucstao. isto e, 0 discur- so de sua lIutoJe8Itl~io, Os excmplos deS5e dr- ruJo, OUlro cin:ulo henneniubco. OUiro du,,,do da viotenCl<l, n30 fallam,. perto ou Junge de n6<, aqw mesmo 011 alhuTe!5. quer 5t' Irate daquila que Kon- I<'CC de urn Nirrn a OUlro, de urna rua a oulra, de uma grande mrlT6pole, de urn pals ou de urn cam- po a DUtro,em tOmode uma guerra mundi.11 duran- te a qual Esbdos .. ~Oe!; sJo fundados, desrruldos OIl re~qad05.£ pred!>O levar L<;S() em WI11<1 para dl'S-hmJlar urn dtreito intl.'mPtlonal oonstrurdo 50- bre 0 conreilo oxidental de soberama cstillal e de nlio:i~gere"o.a. mas t.lmhem para penSOlr sua per_ fu.:~tbd~e mfini!a. Ha casos em q~, durunle ge_ ~Q($, n"O!le salle se 0 perfOl'm3hVO dOl fuod~.io viol':"J de u~ Ebtado fOl bl.-m-~ido (~frf'rito~,"'} ~ oao.lbd~namos atar m.1IS ck> urn exemplo di960. Essalleglblhdadc da violi-nci.:J de!X"llde cia pr6pna k-glbili4vle de 11m;! vioI~ncia pertcn('{'flle iqUilo iJU" OOIm5 <'h.amanam de ordem ~hca do din'ltv e nio it ffSl(;! pulll. f'oderi.lmos ~r tenlados a .evi;ar romo lUTl~ IU~d a "16gic:a" ("I6gica" entre ~spas, pois ('SSo! ·ilegfYeI" e 19ualmente · ,I6gioo" na ordem do 81 16guI:, e Ii tamberll poT Isso que he5lto em chamli·1o de "SimbOlioo" e a pr«ipltii-lo, assim .. n8 ordem do dJscurso lacamano) dessa legi"el Ilegib,hdade. ELa slgnifka. em suma. uma'~ juridico-5imb6lia. uma violencia pt'rformatr.'a no prOprio ir.tetior doiI lettUl1!l int('rprl'lalr." E uma metvnimia pOO.('rla de- vulv'-'1'oe>X'lTlplo ou 0 [ndice a gcncralldad~ concei- rual da ~cia. DlriarnQ5, ent30, que hi uma po5sibilidade de "greve geral", urn d,ll'lto aniiklgo ao da grt"'C gt'flIL ('mtooa k'lura inlcrpretativa. 0 dileito de oontestar a ordem esla~lecida em sua m.illS forte auloridad(', a do Cstado. Temos 0 dlll'llo de suspender a Bulon dade legitimadoro c todas as suali normas de le'lU ra, e k<;(l nas lelluras mais finas, mllis ~ maJ$ I""rtmcnles, que l"'o'idl'nterflt'11tc 5(' exphcam por \'C' res COI1I 0 ilegfv('l, para fundar uma. 1\\1'0"/1 ordcm de leitura, um outro Estado, por veZt'$ ~m 0 f~U'r ou pariiJI 0300 fazef"_1bIs \'t'remos que BcnJOUlUn distin · gue dUOl5 ('Species de grt"lo"" g('fa~ UIt'W destin.ada~ • subslilUir a onkm ck> urn Estado por outra (grt"lo'C geral poillim), outr') a suprimir 0 Cstado (grt>ve gera1 prolndno). 10m suma. as dllOlS tenta~ da desconstru.;ikl. 1'\::115 hoi algo oomo uma gJC'\'e gera~ I,' portanlo algo de ft"o-olucion.lrio I'm loeb k-itur~ inslaur,wor.'l. que permanere ,Iegivel com re\a(;ik1 aos c.inOCl('!l Cl! t.Jbde.::ldos I,' as Ilormas de leiluf,}, isle> e, ao estado ~tl' da Il'ilUra ou iiquilo que ~Ilta 0 ~a· .. do. com man:iscuJa.. 00 estado dOl I('illlni POS5lvel OwIle de t~ gre"\~ gtr.Il pOOem05 ('nlao. ~ ... do o caso, (/11M de anarqwsmo, de cEiici!;mo. de niilis m<.\ de despoUll.t.Jo;io, ou. peJo mntr.mo. de super puhti~ o;ubver.t!\';). ~ em dw, a gre-.e gefli!"30 preOSiI deunobILar au mobtiJzar, espct-.:ularmente, mUll'} genie basta COOliT a I'lctricidade em algun~ lugares pn\1legiados, poT I'xcmpJo 05 S('rvi~ ptibh CQ5 C prI\I;ldOll, dO!' oorreios e das Icleromunita~Oes. u ddio, a rcievisao. as redes de infomlatb:a.;1io cen ualUadJ. ou introdu:dr alguns virus e(kill~ num.:l n"dt de compuladores ~m esroIhJdos. ou ainda,. ana logic.lmente, introouzir 0 equJva1cnle da Aids 1\05 6rgiios de trnns~. noGtosprudr herme~hm". o que ~ f.uendo aqui pode asscmcll\ar. 5e ol uma gJe"\~ gen.1 Otl a uma rI."'oulur;;io, com rd.l - 0;30 ol I1'K'IdeJol;, estruturas, mas tamWm modos dI' It.1tibilidade d ... a~ao politie3? E 15SCl a ~~IU <;.101 ~ uma gn."'o"e gemL uma e5lrulcgi.l ck n.Jplura? Sim e Mo. Sim. nil medida em que ela assurnl''' di rt"iIOdc contestar, I' de modo nolo arena.:; te6riro, O'l protOC(;Jlos t'OT15titudonais, a pr6pn.1 carla 'lUI' I~g~ a Icitura em nossa cultura l', sobretudo, I'm nO'lSil acaderT1la. NAo, ~lo men!)!; na m<'dida em quto tol .. Sf.' d~t'nvolve amda na ac:ademia (e ~o esqu~ZllO$, :Ie nJo qui~rmOll calr no ridiculoou na indedncia. 14 n ~"'''drnpo''.''''''.''.''''' .Gam .... 1_",lM .. que cslam!)!; aqul coofort3velmenle inslai3dos na Quinta Avenida - a alguns bWtb ~ui, iii I 0 in- ferno d.:! mJUsrita). E depor;, assim como um3 t"Str.iI t~gia de ruptura nuncOi ~ pura, n advogadoou n n;u deo,.-endo wnegocia.Ia", de certa manein. wanle ~ urn tribunal ou dur~nle uma gn"\'C de fome n.:I pri s;io, da me~nta mant"lra nunca e pura a oposi~~O enlre OJ gre ... e geral po/IlICIl, \;!>arnio are-fundal' ou- tro E:;lado, e /I gn.w geml prol<',Jria, vlsando a de<; truir 0 EI!\ado. E~sali opool~ bf'njamlnlana .. pareC('m, P0l5, mais do que nunGl. dl.'SCOnstruj,'e"is; elas !Ie desron~· troc:m elas mesmas. inclU$l\'e romopar.!mgmas p"nl a de~~io. 0 que l'SIOO dizendo e Mda D"lI'nos do quecon5Cl"\-ador e anh rewluc:ionario_l"bi:;. par.! aU'm do prop6<ilo (,lIpU~to de BenJamlll. pmpord a intc~u !>e~;undo OJ qllala propria \'i~. dil furldat.30 ou da Inslal<rupio dii din/fa (RmI~ Gnwlt) dl"\'<:' ~nvol~~r 1I viol~cia da ron~ do dlrnlo (Rmll:strilldl~d .. Gewalt) e nao pode romper com E'la 11 proprio da C'Strutura da violenda funda - dora soliotar sua propria rcpeti,ao e fundar 0 que dew So.'r conser\'aJo, ron!i('rv&vc!. destllladn l ne r.:m,a c l tradl,,30, 11 partilha t.:ma funda~ao ~ urna prom~ ToOO (";lalX'lecimentn (Sdnmg) permit!! c pro-mcte, il'\Stala~ pondo ~ prome~ndo E. mesmo que, de fatn, UrN proll\eSsa nio St']3 m.:rntlda." Ite lllbilidade inscre"o~ I promes:sa de salvaguarda no inslante rNl5lnUphVO dol funcb;ao. Eb imaevc. as IIim. a posSibilidad£.> da repeti~ no cor~io do on- '" SJMno. Me\hoc, ou P;O!", ela esti inscrita nes5<l lei de ilerabilidade. manrem-se sob !lila lei 00 <!W1te de sua lei Con'i('()iientementt', t\Ioo hoi funda~.kI pur,) au Ins';'lurJ~Jo pura do dlll.'I!/), portant/) pura vioh:incia hmdadora, assim como nil) ItA violCncia puramen- Ie C'OIl!iO!rvadora A ins'~u~'" ~ tt~Jb!.hdack.. ap<' 10 ~ R'pcb;30 auto-COMl'lvador.l.A ronse~, pot sua \'eZ. r: ainda re-furldadora para poder CQfI§efVM I) que pn.'lcn.x. fund.lr. t\.Io ht port",nto, opos~30 ngon>sa entre a mstolura¢o Ii:' a ~iio, solTll'n Ie aquilc que dOlmarei (e que Benjamin nao nomeia) de- mnlamiM{Jc dlfrn:JlClQl ('ntl\' a~ duas, rom todos os paradolCOS que isso podc mduzir Nao hoi di~t'" ~.lo rigor~ entre urna gre>.'l! geral t' urna gr('Vl.' par- cial (urna wz mal ... nurna 5OCK'd~de ",duslrial. fal lan."lm tambem critenos ICcIU<OS pilla tal distirn;aol. nclT1. no sentido de Sult'1. t'fIlIe urna gre-1:' gt.'flll po. U/I('Q t.' uma greve ~ra1 proIcItinn. A dl'SOOl'lSl~.kl t'o lambkn I) pensamcnto dmo ronbmi~ direren· cia! - I." I) ~nsamt'ntQ h.nnaJo na lle0!'S6idade d<>s"a con'amin .. ~iio. ~ pcn5ando n{'$~a rontarnina~Jo difc-rcnnal, como contamina~:.o no pr6pno amaga do dlrelto, quI.' 10;010 !'Sia frase de £l<>ntamin, a qual prdendo ytl1ta. IlliUS adian!e. hoi, dlZ de, · algo de padre no ;Imago do dircilo· (dtL'Ils M~h~ zm Rrozl)". II' ,1'10 de c-aroomido au de podre no dlre,lo, oligo que o condeM au 0 anuma de anlemio. 0 direilo eta condel"lltdo. anuinado, em 11,l1n.a, 1\l(00§(J, lilt' puder- moll anbau wna senten<;a de morleC(lm r5pt'ito aQ dlll~zlo, 5Clb.eludo quando Sl' trilla, nell', dol pen.1 de morle. E ~ num t(('cho soble' pena de morte que BenJilfnin fal~ daquilo que eslot "padre· no direil!). Se hi ~ e direilo de grew' em tada mterpre- tao;:30, hoi tambnn ali guerra e p6lrmoJ. A guerra ~ outro I'lIcmplo dessa contradi~ interna do dirello. lY urn dill'llo de guerra (S..:hmilt se queiJwi de que cil';a niiu!leja reronheodo ooma a pr6pria p09sibili- dade dol poIitica). ElIse dirello comporta as mesm3S oonlr"dll;~ qu(' 0 din'ito de grew Aparentcmcnte, 5Ujcltos de d,re.lo d('Ciatam a gu~'!T8 para sancionar violo?ncia~ tutos objebvos parecem nalul"iIl~ (0 autro quer apoderar-se de urn lemt6no, de bens. de mu· I~ ("\11' quer minha murte, t'\.I 0 malo). Mas essa violel'lcia guetIl'iTil. que se aSllt'lTlriha ao "'bandibs moO fo.n cia k" (rrzubmdt: Gnwlt)~, m.ini~~ sem- pn' no IIIttrim" dol esfur.! do dimtll. E uma anomalia 110 rnltnorda )uridicidade com que parec:e romper. A I1,lptu ra d.l reln,Jo (0, aqui, a rela~iio. A trl1nsgress.io eslii di~nte dJ Ie!. Nas soclroad('~ ditas primitivas, que d~udaril1m melhor eso;;r.s sigru!kao;Oes, segun- do Bffijamin. 0 triltado de paz mOSlra bern que a (tlJ!'"rr.I n.io era urn feoOmeno TljuuraJ. Nenhuma paz !Ie condul ~ 0 I(ooomeno simbOlico de um cerimo- " nial Est" lembra que ra h;Ma Oligo de cnimonial oa guerra. Elol nolo se red\Jzia, porlanlu, 30 choquc de dais mtl'resst.'S 011 d~ duas forc;as puramen' ... tlslcas Aqui urn parint~ important" 'jI.Jblintw que, ttrt:l men! ... 00 par b'lM"rT&lpaz, 0 cenmomal da paz !em bra que a ~ul'rra {'fa tambl'm urn fenomeno nao- nOiturilL mas fXonjamm p.1rea' qucrer exlrair, tkssa rom"l.l{.lo, <:erta senhdo dOl p31'lYra 'pill!", E'I1l par- hcular no conCClto hntiarlo d~ .pa.:. ~lua~ Tm- b llf.';Ii de wna ~io hem dif(fl>nt ... "!\lo-rt\I! tafOric'a l' politi(,' (unmrlaphoriMlU' WId pclmsduo)", ruja imJXlrtinda il\'iIl.Jdrcmos la~z daqUi a pouro. 1<;00 COfKl'rI1(' 00 dUl'lto intcrnJaonaJ, cujos riscO$ (\(0 dewJo;; (' de perV{'f-s;)o em pn;r.1:'ito de int"'It'SS<.><, particulaTeS, estal.1is au n.io, exigl'rn UffiCI vigil.inoa mfimla. principalmcnle porque e~ ,;scos eslJo inscnt05 em sua prOpria 0005tltUj(;ao. ~poi~ dOl ('(>ri.mon~ da gucrra. a cerimonia dOl pu sib'llifica (Iu(' a vilOria instaurn urn novo direilo. E .. gut'rTd. que p.tS&1 rela no1b1aa origin6.ri.J e ar· qut'lir"G (""'f'Il'nglicht 14M urbildlrrhe)" \'i~odo • fiM n<1turalS, e de fata uma viol"r\Cia fundadora de drtelto (m:h~), A partir do momento em que se reconhcao (') (Matt'! positi-"O. l~abcll~ ('Id U'flIk) ~ Fundadol Oc outrodrreito, 0 rurelto mrxlemo reuJ!>a,. ao ~ujeito indMJl.l.1L todo dm:'lto.1 ~;oJmci..:J. 17 IIIW I.~M P 1116;1t.I.:I./f,p.U o fn.'miio de itdmira~30 popular diante do "gloUlUe mmlnosQ· se dirige.ao indivfduo que porta ('m ~i. tomo no5 tt."I11POS pnmitivm,. os l ... tigma~ do \eglsla- dor ou do profeta. \{as a dlsh~ entre all duas viol':ooas (f'unda· dora e conset\'adora) !lera muito difici! de tra~ar, ,j(o fundar ou de Conserval Vam()$ ;.u,si<;'/ir, da parte d€' BI!1ljamin, a urn mo~im('nto ambiguo (' laboriuso pilla salvar a qualqucr p~1J urn ... di5tlll~.io au uma corr('~.'io :Will it qUol! tudo 0 seu projeta poderla dcsrnoWrul fbis, se • violcncia est.i n.J origem do direito. Q cnlendimento c:rcige qUE' se le-.'I' a It'lmo ol crillea d(";o;;l dupla ~iolendo\. a fund~dor~ (' ... rOll- ~. nu.. ralar dol vio:.!l"noa con5('l'\'adora do di- mia, ~njilmln dcbru~iI-5e sobn> problemas relan VIImente mOOelTl<l5, liio model nos quanta era t'ntJo o d ... grevc geral Trala -sc eotio do ~~a rnilitaf ~t6no, dOl poIkl" moo:krn.J QU dol itbol~.io da pena de morte. 5<', durante (' u~ a Pnml'iril Cuer hi Mundia!, d('5envuhw.l se uma (nnea .lpaixon~a dol vioIffioil,est;) \i:>a\'a..lgunl.. II forma oonS('n~ ra d.:r violencia 0 mlhlal15mo, ronO!.'lto mudemo que .. pac uma c'J'lora~Jo do <;I!rvi~ millt"'l obrigat6 rio. '" IJ uso for ..... do da for~ ... , 0 ·roroslr1lngimt.'nto· (Z1I""Ig)' a<l usa da rOr~J au da Vlolenclo' (Gn!'U!tJ it 1It"IVl{O do 8.tadot' de ~U!i tim; legai;., A viol~n{ia m,l,l,n e ... qui k-gill {' CUll!'ot'I'\'a a dil('lto Eb i: pnis r~ Or 01, "" 1St.1,lIoJ 11, rP y, .. mais difidl de critical do que tcrt'dilarn. em suas ~de· c1am~6es·, os paaflsliI, I' os ativislas, poel08 quais Benjamm n.10 esconde sun potKa ('Stirn .. . A lneon seqUencia dus pacifi~1a~ anhmilitanstas reside no fata de eles nao reronhecelem 0 carater Jegal e ina tx.n'C1 des&.l Violilnd.a oonscrva<iora do direito. Enoontr.:unos aquJ urn d""bk mod au lima COIl- ~o. que podcmos assim esquematiz.'lr.1br urn tado, ~ mills ftJe'i1 cribcal • violentia fund.ilia,.., '" que ('101 nOO pode!ll.'!' jushftcada po!" n.enhuma Ie· ~ti&de pre!'Xistenl~ I' p;11l'C1' portaOlO selvagl'm Mas pol outro lado, (' nes5il virolda consiste tode a interesse d~1a reflwo, e rna!$ dljidt m~is ilegitimo critlcar II ffit.'!>ma violi!ncia fundadora. j.i que nio podemos fm-Ia compal'Kl:'T diant!' da in~titWc;lio de ncnhum dm-ita preeostente: dOl n.'io ~nhCtt' a direito existent!' no momenta em que funcla urn OI.Itrn Entw ()!; dOlS tE'ffil08 ~ oontradir,io, h;i a qlK'Slao daqucle ,nsiantr m:olllOOndno inaprct'nsl. veL daqucla d«tsao aupaltllill que nolo pertence 8 rumhum ClJOlrinlium hisl6riro (' temporal. m~ no qual. 8JX-sar dbisQ. a funda!;-iio de wn 1\0'.'0 direito jog.t, por asslm diU'r, com algo df." urn dircito anterior que ellll eslende, r.xlicah7.a.. deforma, m<'tilforizil ou meloni- mua, e ess.:J figura tern aqUl os nomes de guerra ()U dl' grf'\'\' geral. Mas ~ figura C bmbem UJruI. ron tamiM~Io. Eia "'paga au l'mba.laiha a ~.io pum "Simples ('fl Irt' funda~Ao e roll~. E1a irulcre· \ .... ~ lter.lhlhdade na Originancdade, e e 0 que ella - II'IrolIrri de desrof1lJt~.io em obn, em pleno! negoaa ~; nns pr6prias ~c0iSa5· t no texto de Benjamin. Enquanto n..10 nos damos os rneios tOl'Oricos OIl IiIo66ficos pala pen!i3r essa co Il11p1ica!i30 d<! v\oI~n cia edodi!l'i!o, a, criticas habiluais pemun= in puas e IfK'Onseqlientes Ik>njamin n30 elConde seu desdem pelu dedama~OeS do ativismo pacifista e pelas prod.a~ de • anarqwsmo puenl", que de- ~nam poopar ao indhiduo qualquer OOI1strangt menta A referroc.a ao imperativo cat~o (-Age de tal modo que, em tua ~ «>rno na de qual- qul'r 0011"0. uses ,..mpre d<! humanKiade como fill\. jamalS como rneio-), IX" mais incunte!>1avd que seja. nio permlte nenhum.) crftica da violiincia. 0 direito, em sua prOpria ~lolenri1. pretend<- reconheo::er e de- ffllder II dita humanidade como fim. na peSSOil de ada ,ndlvKIuo. Uma critka punllnente ITIOr.>l da via- ~ sena, pas. 1.10 mjustificad.J quanto impQtente "'Ao 50' pode-, pew 1IK'Sm.l raxSo, mtic.JI a \'lOlhlcia em nome da Iilierd.ade, daquilo que Bcnlamm chama aqLll de ·informe 'hbcrdade'· ~'f.'SIIIJI~ "frrihcit')", i5to e, em surn.l, urna h~rd.xle puramt.'l1te formal. uma forma vazia. segundo urn \'('10 hep;diano-mar- ICISIa que ("<ita lonb~ de eslar ausente ao Iongo des - Sol mcdlt.l!iio. Faltam perlilliincia e dic.icia a esscs Maque5 conlTll a \Ilolffina, porquoe ~ pc'ITTlant'Ct'lll "tranh~" essencia turidJca cia \10Jenci.\.:\ °ooJem .. do dlm!o·_ UlT\il m'tica eficu deve Illoclir ~ <) pc6p, 10 corpo do ilireito, sua cabe\<lc 5CU5 mcmbros. 5Obn.' as Iris e 1.1_ particulaRS que 0 dilt'lto lunv !O)b a ptOl<'(30 de sua potencia (,Mafhf). tssa ordem ~ tal que! aisle urn urUro de5llIlo. urn de'<hno ou uma h,;.tVria unictls (llurtln 1'I=gt5 SchKk5nI)". ~e ~ urn doe con('("itos ma!Ol\"S, mas tambim dOli INlUi obscuros do texto, quer SO? trait' do pr6priO destmo ou de SUD absuluta uni(idadc. 0 que existc, 0 que tern roruoi!iti!n<:ia (Ilm; Ikstehl'ndl') C 0 qUt" ilmea~. ao ffii?SffiO trmpo, 0 que exr;;te (da$ Oro~i'PIdd peT tl"nren\ - in\'lQl':l"t'imente- (untltl"ilndllrrll) It mtSmii rmkm, t' tssa onIem {o II'IVIOlavel porquc t Ul\I(a, 56 podol ser \,oIada"'l.1~. A noo;ao de arne3\<' pot Il'Q" 3CjUI md~pens.i'~l Mit5 dOl oonhn~ senda tambem difKil de dclimitar, polS a amc.,~ fl<'iu vern de fun Q dill!'I!O~,.o mcsmo tempo, atl\ut;:a:dof c am ... a~'l\io ~ ele m~o. Essa all'lf,"~a nio e nl!m a mlimid .... 50 nem a di>sua-..lO, como creem os pa- cifistas. OS anarquislas ou os ab\'15las. A lei mU!iua- st' am ... a~adQra;\ maneir.l do destin",. l'afil act'4.'f 110 • <;('ntldo ma~~ profunda" da indet('rmina~.1o (U"IIt!l - timmlhrit) dOl. lIffiea~a do direito (dI!r RechtsdroIIlHlg). serti lI~riO medltar. m..aJS t.Jrde. sobre a ~ncia do destino que l'SIa na or1gt!m d~ am ... a~a No deoorrer de uma medita,.~ sobll! 0 destmo. que passa tambt!m por Utn.l analise da polkia. dOl " ... " pel'oil de mone. da imbluio;io par\amenlar. Benj.lmln (hega poi5 a d lstmguir ('{I tre jus~ dinna e Just~a human.:a. entn' a vioIenda divma que dlSJr6i 0 dln'I' 10 e a violmciil mIlia que Jumla 0 dir~lo. A violol1lCl.ill ronscrvadora. aqueJa ame.:;a que nio e lnhrni~30.'; uma aml'aVl do dileito Duplo g.:orutlvo: e\.a ~c do dlr~to e ameal,;a 0 dlTCltO. Urn precioso (ndlcl' vern, aqui.. do Ambito do dne!- 10 de punlr l' d.l pena de mortf'. Benjamin p31l'C<' ~nsar quI' os dl5ClJI!iOS con tra 0 dm!ilO de punlr, e prlnclp.1\lt\('ntl' ~ontra a pena de morll', s.10 su perficiai!l. e Mo per addente l\lis eles n30 adllUtern urn WOI'lWl !'S<;(:nClolI para a ddlm~ao do dlll'Ilo. Qual' Fbi:5 bern. quando 5C ataca a pella de mortl', Il.lose contesla UI'lWl pcna entre oull~. mas 0 pr6· pno dircito em Wi origem. em SUiI pr6p1ia onIem 51! a origem do d iTelIo ii uma inslaura.;ao "Wll'nta. eta lit' mamfr.sta do modo rnai5 rum quando a VIO 1&to.1 e absoluta. blo 1". quando toea no dirctlo l..,da I' 1 mOrle B.!!lJilmm nao precisa inVOC.1T aqUl ~ grandI'S discul'S(l!: filOll6ficos que justdkar.lll\, anl0?8 dele, e d~ mesrna mallein. II pena de morte (Kant. Hegel. par exemplo contra os primei~ aboliCloms WI como B«caria) A ordem cIodin'lto maniksta-se plenammte na po56ibilir»dc da pcna de mOOe. AboIindo-!>O! estol. Me> 5C tC)CJIria nurn disposttr.'O entn' ou~ deSiKTt' ditanam05 0 prUpr"io ptiMpm do diretto. A~5UJI se ronftnna que h3 a1go dC' '"pOOre" no imago do di- .. Telto. Aqul\o de que .:Ievt- dar t~crm,mho 11 per.il de morte ~ qU(' 0 milo t: UTru) vioIi!ncia mnlr'3.na.1 n.a turexa. r.tas aquilo de que hoje dJ Ir.>Iemunho d~ modo ainda mailJ ·\:'Spectral" (gi~/SlIcht', especlrnl (' nllo lIpt'nas aludn.anle como d17. i tradu<;ao fran (es<I,,), mrstur.mdo as duas vwli!noas, a violencia ronse''''aoora e a ~'iolenc:ia fundadorn. e il insbtuil;io mode", .. da pollci.l ~tu.a de duas ~iolencias ~ tcrogilne.lS. mlStura de certa ITlOInt'ira espectr.l.1 (m nntr g/eichsam sespmsnsdll'1! \'mnrsrhung). como se urna vioWnCJ.il alISOlTlbn5liol' a DUTra (I'mOOra SeIlP.- min 1\110 0 diga assim. aD oomcnt~r 0 dupJo uso da palnvr.l grsprnstich). A espectrahdade derorre do faro de que urn rorpo nunc(ll~IJ presente para I'll' mes- mo, para aquilo que I'll' e Ele ilpI'Ifl're desaparecen- do, (HJ f,neMo desapar('oCcr ;:aquilo quI' representa. urn ~Io DUtro. Nunca se s.abe l"OITI quem eslamos trolando. e est .. e a definil;i.o da policia. singular- menlo.' da policw do Eslado. cups limitt'S~, no fun- del, rnOCtermin.h-els. Essi aus('llClil de frontClI'Ol en tre lIS duas "olc!\das, e5S3 contaminalO30 entre fun da~ii(,l c conserva~ao e ign6biJ, Ii 11 ib'nOminill (d~s SdutlO(.kmiu .. ) da poIfda Antes de 9CI' ign6bil em sw~ pnxedlmentos, na inquiSI(30 inomm~vo:l i'a qual sc enlTega, sem nenhum respellO,.II \101erma p<XKial, a polio.. modema e e§trutur.liru",nte repugnant .... imunda poT fIS~ocia. em IlIzio de sua hipocri5i41 " constitutiva. Sua ausencia de limite n.io !he ~ ape- nil'S de uma Iccnokogia de vi8llan~ e dOC' reprf/SSJo, que J.i 51! desenVQh~a em 1921 de modo inquietan te, a ponlo d", duplicar e assombrar \<;Ida Yida pUbiJ ca ou privada (que dlllam05 n6li, hoje, do desenvol- vimento c\essa tccnologia!). EIa proy~m iguaImenlt' do fato de que a policia e 0 Estado, e 0 espectro do Estado, e que nao 5e pode. rignrosaTnCnI"', atad-Y scm dedarnr gu",rra a ouiem da rt!I pu!lll", furs a poIkia f& nio 5(' contenta, IIo,e. em aplir:ar a IeJ ~\a fOl"(a (1'7I.fOm') e, portanto, em const'r ... .i- \a; eLl am· venIa, ",La publica decretos, eta i!lt('r':~m cada vn que a situa~o luridic ... nao e :ituficlent('mmte Clard para garanlir a 5Cgurnn<;a.lsto e, ho)(', quase 0 tem- po lodo Ela e a fon;a d", lei. ela tern fOr(a d", lei A poIkU e t8n6bil porque, ern sua autoridade."a S('- pala.;lo da violCncia fundadOfa e da vioiellcia con SCl"\ladora e 5USpetlsa (au relevada. IlIlkt"f!olItn) ..... Nessa AI.Jhttllmg que ela mI.'STI\a )isni1lc.l. a policia Inventa 0 dinoi to, ela sc faz ·rmtrsttttnde",Icgislativa. ela 5e atnb~1 0 dl l1'lto cada vez que este e suficit'n- tem\'T1l(' ;lIdetcmunado para the dar e:o;SOI pos-sibili- dade Mesmo que ela n.io ptomul~le a lei,. a policia sc comport ... romo urn legi51ador nos tempo!! moder- 00", para olo diz"'l como 0 lcgisloldor d05 tcmpos rnodcmos. Ali onde hli polK:u, ,sto t, OC'm toda parte U , . .l.iN dotT_",,,,,,, x"M t, j r~"''''''_~ _LotwoM niploob<1o ... • qo. "'.po 1","'" It p-:Jjo. "" ~ aqui me:smo, ja naoS(! pode di5remir entre a5 duas YioJem:ia5, a wnserv.1dorn (! a fundadora. e est", e 0 equlVOCQ igoQbiJ" ignominioso, remltante. A po:.sibi- hdadc. Isto .1, tambCm a neoces::;idadc meluI.lvd dol po!icia modcrruJ arruina, em suma. poderiamos dt- zerdt'SClJnstroi a dlSbn{.io cnln' as dUi\li VKJJ~ncia5, qu(' t'1ltl\.>\anlo estrutura I) dlSCUr<;O chamado por Ben}.lmln de uma no\'a critica da violemia. Ell' gostaria ou de fum:!aT au de oollSCr.'ar esse discun;o, mas nao pode nem funda-lo nem con- :>erv.l.-Io de modo puro. No m.oomo, pode a'sma-!o W como urn aoontedmenlo e~P'f'Ctr.l1. Texto c assina tUl'1I sao espectfOS. E Benjamin ~be di~, tanto que ..... I) acontromento do 1000 Z~r K"II~ df'r Cieu'<lit con- ('" sis! .. nC'9>ll Cl:Itrirnhll ex-posi(ao: uma demonstra.,.ao arrufna, sob nos./;()S oIhos, as di5hni;Oes que propOe_ EIa cxibe c arquiva 0 pr6prio movirrwnto de SLla 1m pIo6iio, dcixando no Jugaro qlJi>:.c dcnomina urn re:.,- \0,0 fanla5Ol8 de urn rexto que.. 3rrumado ell' Illl,"S- mo, ao ml"'mo tempu fWllLa~.io e OOnsclVll~,iO, nao chcga nem a urna nelll 8 outra. e fica ali, ate a'rto ponto, fXlr ccrto tempo.lcgiw] e ilegiveL como a rui - 1\8 exemplar quc nos adllcrte singularJll('nte ace-~a do d~",tjno de todu le>do c dc toda 3!;slnaturil em SIlO rela<;.locom odircito, ISto e. m.'Ccssoiria e mfdll,men· tc rom a'I1a fXllrcia. Tal st'rB poi::!, ~ja dito de pas sagt'ffi, 0 estatuto S('tTI estatuto de urn texto dito dc des<:onstru<;,.lo c daquilo que dele festa. 0 (exto rUo escapa. a lei que t'rluncia. EJc se anuina e se contami- '" " '" '" na.. toma-sc 0 espectm dele mesmo. Hillier.) porern mais a dUer ~cerca desSi! ruina d.1 assinarura. o que ame<l(,;a 0 rigorda distin~.io entre as dUal! \101encias, e que Benjamin nao du, exduindo-<.> llU ignor.mdo-o, e no fundo 0 paradoxo da !Icr~bilidade Esta fat com que a origem dCVil origmanarnente re- petir-se e alterar-se, para valer como Origl'lfl, isto e, para se coIISC!Var. A fXllkia apafl'U> ime,Jiatamente e legifera; cia n.io sc contenlil com aphcar Ufl"U) lei que, antes dt.'1<I. sem de5provida de ~ Essa ltera bilidade in~ ...... a COll~rv~.i<.> na estrutura essen- cial da fun~50. Essa lei ou cssa fl('Ce<;sjdade gera! nolo sc redUl, rert:arnente, a urn fcnomcno moderno; cia vale II priori, rnesrno que rorrtpreendamos que Benjamin de exemplos mod~rn<'>5 t'tn ~ua espedfi- ddadc e Vls.:' e~pliCltamente " polkia do "Estado rnodcrno~. A iterabilidade impede, rigorosarnl"nte, que haja fundadores grandt'S e puros. lmciadores, Jc- 8JSl~dor,.'s ("grar.des" poeta5, pensadores ou estadis- las, no !ienlido em que Heideggcr 0 dira. em 1935, seguindo um esquema an1~logo aCl.'n:a do sacrificio fatal desses fundadores). A ruina n(i.o i! uma ooisa negabva. Prirncirarnen- Ie, C daro que fliio e uma coisa-. Rxleriamos ecrever; talvez com ou !"oI:gundo Ik-njamin. talv ... ..: oontra ele, urn curto lratado do amor pela~ ruinas. Ali6s, qu(' outra ooisa poderiarnos am3r' 56 se pode amar urn mOOUll1ento, Ulna arquitetura. urna Ul5titui4;ao como \,11 na exp<'rWflcia, eLa me;ma predria. de sua fragi- '" lidade' ela nAo I.'$teve sempre ali. n.io estara sempre ali. estJ 8C.lbada.. E par ISS!) mesmo a amartlOll, como mortalS, atra\'Cs dr ~ n.asdllll'flto e sua rnorte. ~tra \'03 do fanta$m8 (lU da silhueta de sua Nina,. dOl. mi· nh.a _ que cla~. ou j.i prcligura. Como amar 9CIl1lo nt'SSa flntlude? 51: n.la, de ond ... viTia 0 direHo de ~mar. ou 0 amOl" pelo dirt'lto? Voltefllos a propria coisa. Isla ~, ao fanl8!m18 fuill e:Ii:K' texto "orr.} umll Iust6ria de rnnta:>m18 N~o podcmos cvit.lr 0 fantasma e II ruina. asslm como nAo podcmos eludir II questio do estalulo 1l"16rico desse e\'enlo te~tua.I. A que figuT.l5 rerorTcU eLe pala sua t:tpRSi(iJo, Slia expIos.io mterna au SWI irnploslo7 Todes u figurns exempl;aTcs da vi~ do dlrelto sao rnclonirruas singuJ.ares, isla e, figuras 5('1T\ btl'll Ie, possibtlidades: de transposi~.1o dt'sencadeadas o! figuras!!em figura. Tomcmos 0 eJ(emplo da poIida. ~ fndia> de uma vioLencia fantasmagOrica porque mistu ra a funda~.!io e a conscrva<;iio, tamando se, ponsso, Binda maisviolenla. Ftlis bern, a policia que aSSlrn capilali:ta a violi-ncia nlio e apcnas a pohcia Ela nao consist!! somente em 8go;.-ntn; polk'iais far - dOO08, h V('zcs com caparetes, armadas (' orwam7.o1 dos num;! estrutUr.l civil de modelo mllitar, a qual Ii n:'CU5.l00 0 dire ito de greve etc, FQr ddini~30, a po' Ifoa est;! presente Oll represen tada em wda path.' onde hi for~ de Ie!. E1a est;! presente. II, Y('Zt'S In visi'1'\ mas scmp"' eficaz.. em loda paI1e ondl' h;i ro~.lo da ordem !iOciaI.A poIkia n30 f! apenol~ a polida (hoie l1\iIiS au mcr'l()S do que nunCol). cia ('lila .u. figura 5eTIl rosto de urn llzseIn COCl¢Cnlil\V ao Dastr .. da p6i1S. Benjamm 0 rcconhece a sua malWira,. mas !W" gondo urn geslO duplo e. acredlto, tWo deJibcrado. cm lodo C.l:IO nio tematizado Ell' nunca rcnunCla a conter num par de ronC("ltOll. l' a l'IXondUZIr a d .. - tlIl<;Oes aquilo mesmo que os exre:Ie e trare;borda in- cersant .... ment ... AdmitI'. asslm. que 0 mal da policia ~ 0 de §('r urn" figur.l 5('m roslo. lUna violi"ncia scm forma (gc<mlrlos). Ela niio e apr~nsjvri, como taL em nenhurn lugilt ( .. irsmdsfo~ll') I"os F.stoldos dllos civili~OI:I. Q o:speo:tro de sua apari~Jo limta§ffi~haI se C5tende pot" lada parte". E 1'10 en tolnto, enquantu e.la se ~onill'\U<l. enquanto essa figur.I lJ1aprec-n· ~iY('1 e S("fI\ forma st espectrollZll, enquolnto a polidol se lomol em too .. parte. na !lOCiedade, o pr6poo eli:>· mento d.1 3soombrao;;ito. 0 meio da espectrahdade. Bcn}iltnin p tllJia ainda que l'l.! pefm,lnecl5Se cornu uma figula d .. termin~~1 l' pr6pna dos Estados civi lizold08. Ell' pret('ndc saber do que rolla quanoo fala d.i polkia oo'!Cntido proprio, I' desejaria dctcnninar seu fenfuncr'IO. E dlfkil saber sc ell' fala da polida do Estoldo modemo 01,1 do Estadoem gt'faJ quando no- mei .. 0 Est .. do civillL.ldo. Eu me iOOinaria pE'la prt meir.l nlp6tese, par d_ mWes' 1< ·~ ..... ,... ...... _"'l_.",,"IAIno,,"lri_ -.'0,.",., l!tlo",od h . p})' , .. 1. Ele seleriona fI'lCcrnplos motk-mos de violen- da., como 0 da I;I\'\'(' geral OIl 0 prob/f71UI da pcna de mortt'o Mais aeima. nao faL:! apcnas dos Esrados d- vili~dos, mas de um~ outTa Kinslltui~ao do Estado moderno", a policia. ~ a polfo.a rrwdtma, em situa- ~iies politico t&mcilS modmuls que ~ levada a pro- duzu a lei que cl.l deveriil somente apli<'ar 2. Mesmo rffOllh{"(cndo que 0 corpo fantasmal dol polfria, po! mais inva~r que seja, permanere sempre igual a ele m~o. Benjamin admrle quescu espirito (Gei5I), 0 e5pirito dOl policia, faz menOli es- trag05 na monarquia absoluta do que nas dcmocra- cias moo:iemas, n.as quais sua viol;\ncia c\(>g<.'ner3 5e- ria apenas, como I'Stnriamos hOic indmados a pt'n- saT, porqul' a~ terno\ogias modffr1aS da romllniGl,iio. da vigHiinCi.1 e da intcrcepta~ikI garantI'm .1 policia uma ubiquidade ab.:.oluta,. sah.u-,mdooe5p.11ff<1 pUbh- co e privado, Jt'\'ando a ~ limite a CQeXlcnslVldadc do poiitioo c do pohcia1? Seria porquc as dcmocra- Gas n50 podem proteger 1\ odadao contra a viol,:n- cia policial a n50 S('r entrando r.essa l6gica da coex- tenslvidadc polftico-policiaJ? Isto e, oonfinnando a emMa policial da ooisa publica (policia d.a5 polidas, instit~ do tipo "informatica e h1>crdade", mono poliza~~o peJo ~tado das tecnicas de prote~.io do segredo da vida pri~"3da, comoe atualOlcnte propos_ to 30S cid3daos amcncanos pt"lo govcnlO federal e "" por suas polkias, que, em !roC .... produziri;un os TnCIOS h~cmcos ne«>ssariOS e dccidiriam 0 momento em que a seguran~a do Estado exige a interceptal,".1o d3 conversa privada. por cxcOlploa instalil\.lo de micro- fones invisivcis, a utlliza~.io de ml(Tofor.es direcio- nad09, a intrusiio na5 redes informahzadas ou, siol- plesmente, a pnhica 1.10 romum entre noo da ~"('Iha I' boo ~escu ta telef6ni<:a")? $eria ne'SSa oontradi~5.o que pcriSilva JknjamlO? Numa degeneres&na.a in- tema do princfplO democratioo, inevitav('lmente cor- n:xnpido pelo principio do podcr policial, d0;tinado. em prindpio, a protege-Io, mas por essencin IOmn- trolawl no procesl'O de sua autonomiza!;iio teem.::a? Dctcnhamo- nos urn il15tanle neste ponto. Niio e S<:'!."Uro que ~nJamin tenha dclibcradoa aproxima- ~Ao que tento fa<:er entre as p.1la..,.as gcspenstlSChr, espectral au fantasma/, ea pala~Ta G6st, espirito tam bern no senhdo de dupln fantasmag6riro. Mas ~\.ba analogi<!. pa.rere pouoo oontestavel, mesmo que Ben- jamin nao a recoilhect'llSe. A policia torna-5(' aluci n.:mte c e:spettral porquc ela iISIIOmbra tudo. Ela est;] em t<Xl.a parte, mesmo ah nnde naoesla, em SC\.l fori- lJa·,;em 8 que 5emrre podcmos apelar. Sua presen Vl n.ln est.i present(', a55im como nenhwn,1 p~ cstoi presente, segundo Heid('ggcr, e II pre-sen~a d~ s.eu doplo espectral nao oonhere frontclras, E con· forme" l6gica o;i(' Z"r Kritik der Germ/I marrar que todo 0 que IOC~ na vlolcncia do direilo - ,1qui, da propria poliaa niioe natural, mas espiritual. Ha urn 106 I:'5pinto, ao ml'Smo tempo no senlido do IIljpectro e no 9o:'ntido dll vida quI: se eleva. ju~lanwnle atravk w mort!', pdo possiblHdade do! pena de morte, ad rna da vida natuml 0\1 "bioiOgica~. A polida d;i teste- munho russo_ Invocolrei, aqu~ urna ''If'So!" do.>finida pela U,..;p .... ng tkr QnllSChc! TnlIII'1"SfMI" a respeslo diI llW\if~iIo do C5pinIO: este 90:' mOllua t'):.terior- menle sob a fmma do poikr; e a faC\JIJadc dcssc po' der (VermD8""I) dctcrmina-* em ato oomo jllCUldIuk de e.>.ercer a dUlldurTI 0 tspirito f Q,taduf/l Rcoproca- Il1('nte, a dnadura, que ii a ~nci.l do poder como vio!encia (Gtwalt), e de ~a e<iplfltual. 0 espiri- tuah5ffiO fundamental d .. 5Sil afl~1o est.i emeon ~n.'inaa com aquila que ooncedc a ,lUtondade 01' g.hmada ou h.' !,-itimadora), ou a ..,ol~nda do poder (Gewalt), a uma dtds<io inslilulnlc qu(', nao tendo, por dcfini~.io. de /u:;tificar sua sobc>r.Inia dian!e de ncnhuma lei pr~stent .. , apela somcntc para uma -mistica· e sO pede enundar-'iC sob a forma de or- dens, de ditos, tle ditados prec;cntrvos au de perfor- mativos ditawri8is Oespirito (Grij!) - ,.J ii B le<;e dol jIpoca - milnl f.sta-!o(" nO podl'f (wISt Sld!.noS III Jdu",); 0 espiri 10 e a faculdlldto (\(0 e~o:m"" d'l.ad"r~ (GmlI5/ d.o. ~DlkmhlT_~bm) EM.afiKUkI~exI~ , w.l ... lion,.""" ~ "' ....... ""'" --. ,,.,j. b.. Sttso' P....Jo., iWo.w ..... ~ r.Wo, 1Ir .... -. ,lIN. IN '*" 11 107 lIma di";plina ;n tenor ngorosa. as&in rom<> uma ~ exlertor despfOYld.J. de escn1puiOi (wupdlosls rr- Aktumj.D Em veule !ie' de n .... 'SIl1O e de SCI" rontido fill de- mOS"riIC~ ~ espirito dol policia. essa vioJeoa.a po- liciaI romp npj"1rJ nela de8'-'nera. Be d.i t..'Stemunho, na democracia ocidenlal. da maior degcnerescen= pen5iiveJ da vioJcncia au do pnnripio de autondade, do poder (dl~ dmkbar grilssk E!1tarl.mK drr Qw.:Ilt btuugl)". A d"8enell!sc~nda do p<IIko dt'mQ(r~11OO (e a pal;ivra podtTsm.a freqlimlenwnte i mai, apm- pnac» pMIIlraduzir GrwaJI, ... ~ ou a viol':-nda in- terna de sua auloridalk) n.io leriaoutro nQlne 5t'fl.lO policia I\)r quP Na m()narquia 3~luta. os pode- res legbJulJ\fQ!i e elIt.OCUtiVOli cst.1o unidos. furtanto, a \iolCnci.1 da autondadc ou do podcr f al normal ronfOfm!' la sua ~ru, ~ ~ua ideJa. ao seu I'Spfri- 10. ~a dl'fnO(J"aoa., pclo COIltr.irio, a vioIo"!nc:ia iii nao f COl"lct'(hda au espirito da pulina Em lUlo da se- P<lra~iio prt'Swnida dos poderes, ela se exerte de mod<.lllcgi"timo, sobretudu quando, em \~ de apli- l5. Clo-'f' .... ~_ ................ 01. "od. ,. S "' ...... " Hi" __ I~pp 1(0.1 ~"Iloro_por ... <hoo "' __ .............. ,..,.. __ O ............ "'pIhoIo ........... _ ....... __ • P " ... 1( .... " I •• .,....p 2711 r._~f.Lo-oodo ...... _1Ip;nc> w.. G .. ,,) dobi d/Iopow. _~ ___ ""'-'" do _1'IIIllwompod,d W>ONeoIr.d I<,p.2S "If,. c:,.. <it _ p. I \lII; n.i. It,. P. 31 ". car a lei. ela a faz. Benlamln Indi(,1, aqu~ ~Io me- nos 0 princlpio de uma analise da realid.1dC' polidal nilS dcll'lClCTaC:l.JS mdustriai~. e st'US (onlplCXO!i mih tares-indu~~ prn\'idoo; dl' alta tecnologY. infO!- rTIOIt~, Na monarqur.1 :.bsoluta. por IT\II.I>I tenfvel quo' S<'~ a ~'lOk'ncia politi ... ! mostr.I Sol' tal qual ~ ... tal qual d~", ~r em sell espiritu, (,!lquanto a Vlolcncl il polKi3J das dcmocr<Kla~ nt'Sol .... 'U pr6prio prindpio, J...'gISlmdo !ok modo sub reptian. na dando.."iIirlidtde Dupl.1 oon;eq~cia au dupla impoc.l{Jo. t. A democracia (leria urna degenerescencia do din-ito, da vioicncm, dol ,1u!oridade ou do po- der do dirdlo; 2 Aind.l noW exi~t~ dcmocraClol drgna d('SSE' nome. A d('fT1OC'r.lcia ainU. C!ot4 po!" vir: por cngen drar au por tcgenel'3r. o dbcurw de Benjamin, que So' d~nvol\'e en- tlo numa Clitica do p<tnamcnlarismo da dcmocra- = liberal, t, pots fl'!!o/ucK)Wm(), au marxiunle, mas nos dOl5 5entidoo; dOl pala\'T.1 ~ A."VOIuaun..irio·. que compn?'l'ndc tambem osrnMo fl'adoo.lrio, islo e, I) de uma ~oIta au passado de uma origem malS puca E'ISe equfvoro ~ wficientemenre tipico par haver aliment.1do mUltos di,;rur'108 revoIucioa:i.rios. de di reila e de csquerda. em p¥tK'Ular I'Iltre ~ dua; guer- ras Uma critica da ~degene~enc;a~ (f"lIm~ng) como critKiI de urn parlarnentarismo rrnpotente no comb.:r te ~ viol~neia polidaJ. que a elt'!K! sul::.st!ru~ ~ uma crihca d.:! vioMoo~ funJada muna ~filo5ofia da ,,. hrst6ria-: coloc.1~Ao C'm perspeocti\'a arqueo-tt'!.:o- 1619ca. ou ilrquco-t'St'll tol6g:ica que dedfra II hbt6ria do dU'r:jto como uma de<:adenda (Vrrf<lll) dnde a ongem. A analog1a rom 05 esquemas de S<:hnutt ou de Heodcgger nIo pr..rn. k'r sublinhada E!i~ tn5ngulo dell('fia &l.'r ilustrado por uma curr~pon dilnel.1, quero dl:ter I'eia colll"'lpol!loJ\incia t'pistul3r que bgou ($S('!; tT~ pensadOfl'S (s<:hmiUI1I,mjamin. IlerdeggerfSdrmlU) Trata-!W sempn' de ~pirita e de l\''IoIu(.30, A quc~t.io !;(.'na. no fundo, {"';td_ ° que arontt'Ce hUje com a democracia liberal e parlamentar' F.n quanto meio, tOOa \wlfinci.a fund" (,)I.l consel\OI a dl rello. Ela renuociaria, de ouIJa f<.ITma. II tado valoc. N.io h;i probIem;ioca do dlrertn ~ l'SS.a vi<llcncla dV!I meios. Sem ... "SSt' principia de pOOer. Conseqilen cia tOOo oontrato julidicu (RedI1svfrlmg)!II.' funda na w)l~n('1.il Nao M rontralo que ";io tl'nha a \wlcn- cia !KJII\CYTKI tempo como ortgrnl (U~tgl e como ~tado (Ausswrg). Uma aNsaa furtrva e cliptl(Ol de f\'."I1jamin ~ aqui decisiva., como fn.oquentemC'" Ie acont<:<:e. [nqumrto funda~;io uu Jl'llstlUll du direi· to. a violencia rnstltuh\" (m-:hls4't:tndr) nao prt.'Ci!ia ~ ... )\ar iml'diatamc-nte presente no ro"trato·· Mas. !i.'1n ~ Ii imediat;unerne preseflte, ela ai estS 5Ubs- hturda (tJrrfrrtt'-II), rc~ntada pelo suplemcnto de Z1 "NO-lot ...... .- ;. """ " •• 4.,'1 u ...... 0, nI , P. 110; rroJ. Ir, p lit • '" um substttuto. O~f.'Cimeflto da YIOJeroda originti n.l se produz. se abri8~ e sc esrendo! r.essa dJ.jpmna, no movimenlo que subsbtui a pr~n~.l (a pre5en~ ImroJata dol violfficia K:lcllufici~l como tal, em f;CU$ tr~ e em 9I'\J I"I<pfrito), ness. repn-senl.ltividade difF'runlrd~_ A ~ de C'OnsoCnCiJI ,,30 act.im por .lCidcnle,. nem , amnesia ronsccutNa. ~ e a pnSpna ~gl!ll\ da prest~a a representil\3a.ThI pib5agem Forma 0 tr.Ijcto do dl"Clfnio, dOl dcgenl'rt'!!Ccncia inS btucional. ~ tbjaJI Benjamin falava.. anlenoltnen- Ie, de uma degener~nda (£Uhtl"fWtg) da viok'nda origirWia.. {'Of" eu'11lpJo. a da ~iol(!~ polJciaJ n.1 monarqula absolutil que l'II' rorrompe n.lS democra- cias modcrru5. E de ck-plOr.l a Vnfoll diI revolu~.1o no ~po.'taculo p.1rlarncntar -Que ~pa~ a rons- cl~nda des5.l pr~l1~a lat"'''! ... d~ vi("ll~l\(:io numa institui~, elI!a ('ntOO peridita .. " 0 primclro excm· pkl esrolludo ~ 0 dO!> parlamentos de entao. Se ('S- 1('5 dao urn espel.kuJo deplor.iveL e porquc es5aS insbt~ Ic-p,esellbb\"i\5 ~cm a vioIiincia re- ~o/uaon.iria da qual nasreram. Na A1emanha, em particula~ ela~ csqu~r.lm II. revolU(Ao abartada de 1919 EIa.~ percle/am I) 5enlido dOl violcncia funda dor.! do direito, qUl' cst.i new replhelltada ('7h1ll!1l frirlJ dtr Smn fur die rttfItseln'Tldf Gn.!ltlt. d~ m ihnfrl ~Im ist">') 0< parLunenlO$ \iVl:rn no t>SqU(' ._"'S' .... , ........ ___ ......... .-..wtIoiuGt. _ /K ....... _"',"-fI!I'" -Iht/, "~. C1m~to da VlOlenrn da qual na=m. Essa dene- ga~lo amnesla n~o fl. ... eJa urna fraqueza f"'\iroI6gi- ca,; ("iol sc inscre\'e no t.'St.:ltuto e na propria e!Ptruru- na d{'SSCS parJamentos. ~ entao, em ~l. de chl."- gar a dl'C15Oes romt'nsu'a\'t'is 0lI pfOpoRionliis a t'S5;1 \'IO~ncia d o podCt', e dlgnas deLa, I."les pr.:rocam a politica hip6crita do «mrpromis6c 0 OOIlCt'lto de COfl'll'rorrusso, ol detu-JIl¢o dOl mh:inda aberta, 0 re- curso II ""olenda dlssimulndil, pocrtell('rm IK'J cspfnro dol vlolimcia,; a ~mcntahd3de da vlolo?ncia" (NImta- ""'" drr ~ff) qlK' Irnpocle a OC('ltar 0 conslr.:mgl- mt'Ilto do act..oeOOrio, ao mesmo It'mpo pcUlI imjX'dir o PlOT e dll.endo, com 0 SUSplJ"O do parlalTlnlb.J, que nlo ~ t't'ltament(," 0 ideal e qut'. sem du\"!da. lena sioo melhor de outra maneira,; mas que n5u Sl' po- dia. jUlltamente, (<11.l'-'r de outra maneira. o parlamentarismo ~Ii porlanlo. na vlolcnda da aUlor!dade e na rmull('Ia ao ide;al. Ell." malogra n3 resolu~io dos oonllitos politiros pela pala".~ pel.! dlSCUssJo, pela deliberao;:io nao violent3,- em swna. pela 1.'>;('CU~ao da OCI1'lOC1'llCl.1 liberal. Dlan t(' do • de· dillio dos p.ulamentos- (tkr~'erfall rff'T Parlan/mle). l~jpmiJl consider .... erftleJ dos bolchevistolS I." dos sindlcalisti15 30 mfSmo tempo pertinente (/1'rffi'ndt) no ronjunloe ooicalmente destrutrm (~ich~). Precisamos a~"0r3 inuoduzif UlTIII di>-ti ..... OOque, um.a vez malS, aproXlma BentaJll-ln de certo Carl Schmitt e da pelo rneoos urn sentido malll predso .10 quI' rl()cila ser a ool'lfigul'3r;.1o hislool;a na qual5e inscreviam todos e5!ol"!> JX"n<.amentos (rrl"~ Cl«CS III H.-.;"A rv w SI\U pago pcla AJemanha,. RepUblic. de Weimar. ai- ~ c impot~nda do "010"0 parWnt.-nlarismo, rnalogro do panMmo, dlOI segUlnle da RcYoIl.I{io de Qulubro, concorrmcia ('ntre as midias e 0 parlaml'Jltarismo, l"IOYO'o dados do di,eito intemacional ek.). Entrrtal1- to. par mals eslll'ito que sej<I 0 lidme inCOflt~"!>ltI"'" com tal conluntIJra,. 0 akatl{'(' ~ dl!I('Ul"I05 C dos sintoma:l quI' des apontam (e que t01mbi'm 530) nlo II(' t'ltgOIlI ni5!lO, de m"neira nenllluna.lian~posj~i)e, prudl"ntes pod<'m lomar 5u.a leiluril ainda mats 110,'· c~~wna t' fL'CUnda em n~!iOS dt.ls. Sc- (I cnnlcudo de S!.'U5 ('Xt'mplo5 privilegiados envelheceu urn peru 00, ~ ESque!'llas argultll'ntativus parerem m<;'feeer hoje. ma.is do quE' nullCiI, interl"!lSC l' ~oJo ACJbamos de vcr que, afina1, em sua nnSl'm COII'ID ~ seu fim. I.'fTl sua fundayio e em sua conser \a"lo, 0 dirl;'itQ i insepanh"el cia violencia, iml'<4.lIJ ou rnC'diatA. J'f~nle ou repre,<,nlada. r,'i(l .. xclui tocb n.io- "oli'ncia na climil1.'llO.30 d<:K ronRltos, como ~am05 5CT facilmentc !cntados a conchllr' ,'b solutlllll(nie n50, Maso pcllSlmcnloda nJo \'ialcn d" d.·,-,> 0''''0'<11.'1 II Old..,m do din~ihJ public.." Ben I~mll"\ IK':roort.J na~ f('1~~0t>s nilo viol('nlil~ l'ntw iI~ ~ pn\Old.as. Um.a uruao scm violi'1"K1a (J:I"waltl,) 5t' t:miguug) ~ passivel em IOda parle onde a rulturil do COflI~lo (drr "ultur dts 1117U11$) d.i aus homens rneios puros ~il;,tndo a um acordo (Ubtrtmlulljl)- "0) ~ ••• p 1""' ...... ".p" III lsso Slgmfica. q...e e preoso ficar nessa opo6i~:i1,) du privado ao publico, pala proleger urn dominlo d(' ni(H"IO~nda? As ("I)!SaS csLlo Iongt' de ser SImples. Oulr.lS partilhi1ll CUI1ttltuais ,oio delimitar. na pr6- p. ia estera do politico,. reLil~30 da VIOIi'n<1. com a nolO violi'ncra. Sena, por exemplo. na tr.1dl~;;:O de Sorel au d~ MIlIl(. a distiru;io entre a greve ~I po- lillca - violents, I' que cia quer f;Ubshtuir 0 F.sMdo par urn oulTO r.slaoo (par I!XCmplo. aquela que (Ka" bara de se anumial. como urn rdarnpago. 118 AIClIla· nha) " a gl\"Ve gt'r.l1 proll'taflll, aqlX'La re\lohl~.1o que, em ~zde fonal«\'l 0 btado, vi!.a a supruni-Io- as- ~im como ~ elimil\il<;~o dos ~soci6Iog()!;, dlZ &Ire!, dos mund:anos amlgos das refol'mas soc:iars, dos 1.0 lelectuai5 qlK' abfll~aram a pmfissiio de pcn.'III' relo prok'Ia~o". UIT\i'I outra distin~.io pare«'" al.llda mars radK:ai C IT\i'1I5 prOxima de uma CI1IIc.:1 da \"lOlena.a. eomo meio. O:a opOe :a ordem d05 mei05, justa mente . .1 ordem d:a n/iJlIIjtsta¢o. Uma vez maJ5, t rala·~ exa- lamente dOl violcna.a. dOl linguagem. mas tambem do IIdvcnlo dOl n;io-violimcia atr.1ves de ceria lin- guagem. A e~ncia d~ linguagem consiste em 8iS- n~ cun!>Wrrao.ios como mncs de coml.lnicll~~O, 00 numa manifes-ta~iio quI.'" nio depende, au nao de· Pl"" de ainda, d. comunk8{iio po!'5!gnos.lsto t" da ~I"\ltu,-a mciolfim' Elenlamin pre'end .. plU\<lr que uma ehmrna~;l() nao ~i(l!enlil ~ rooflilos e possh"Cl no mundo rn \'3.do, quando nele rl'inam a cu!tura do cora~ao, a cortesia cordial, a crnpatia. 0 amm pt'la paz., a con- fian~ a ami2.ade. Entramos aqu l nurn dominio em que, estamk> suspeJl5ll a rela~.io mel.Offim,. !.'Stamos hdando com meios puros, de certa maneira.. meios que exclucm a "olcnda. Os ronflilos entre os ho- mens passam enlao pclas coisas (Sool('n), I' e unkft- mente nessa rl'J~dO, ft mais ~realista~ ou mOIls ·col- SlSta~, que So? abre 0 do,runio dos meiDS pums, isto c, por exceienda, 0 da tknka A toknica e "5eU do- minio mais proprio". Enquanto tknica. h~'cnica de acordo cj"it 0 dialogo, a con'X.'TSol (UII/<!TIl!duugl sc- ria 0 "=plo m~iS profundo" d~ "dominio mOIlS proprio·". en... como se reoonhere que a Yiolcnda elt.i eK- duida da esfera pr ivada ou propria (rigl'lIllu:h~ Splra- re)? A resposta de Benjamin pode ~urp!ffnder. A. ~sibilidade dessa nao·\1olencia ~ otC5tada p;!lo (aro de que a mentira nao e ai punida, lampouco 0 logro (Brtmg). 0 direito romano e 0 antigo direito germ.inico nao 05 sanclOoam (S50 confima, relo mellOS. que alb'Uffia coi5.1 dOl vida pm'ada ou da iJl- len~ao pcssoal esropa ~o espa(,'O do poder, do dll"Ci to, dol violenCLl autoritaria. A mentira ~, aqui, 0 (>X(>mplo daquilo que escapa ~ vigrlanClol polfb<:o-ju- rfdrco-polidal. Dt-sd", entao, considerar uma ment; ra como um delito e sinal d(' dl'Cadencia: uma de- lLo,._dt.p r'-1;~ h.r~ '" cadencla e:ml em curro (14-TfoII;;pro.<lI'5S) quando 0 ro- der do Estado pretende controlar a verdcidode des discursos. chegando a 19norar os limitel entre a ('5- fera propria do prtvado e 0 campo da COISa publica. o direito modcmo perde confian~a em si pr6prio, candena 0 logro nao por razOcs morais, mas por- que Ierne as ~iolencias que ele poderia acarretar por parte das vi'limas. Estas poderiam.. como desfona, amea~ar a ordcm do direito_ ~ 0 mesmo mecanismo que na conces~o do dire!lo de grew Trat.a:sc _5C~ pre de limitol a plor violcncia por outrn "olencta Aquilo com que BenjamiII paft"«' sonhar e tuna a.,- dem dOl niio-violenda que sublrai a ordcm do dl- rello - portanto, 010 drreito de punir a mcntlra - nan apenas as re1a~iics priva.das. mas ate mcsmo certas rela~ publicas, como na grClo'C geral de que fOlia Sorel. aquela que nao buscaria rl'fundar urn Estado e urn novo dire!to; ou ainda. ~rtas rcla~Oes diplo- malicas nas quais, de modo an.ll.ogo 010 das rela~Ocs privadas, a.lguru> emoo,xadores resolvt'm os ronflitos paaficamente I' scm tratad06. A arbitragem e, nesse (iISO, nao violcnta, porque cia se s,1\la ~parn alem de toda ordcm do direito e. portanto, da vioJilncia"".Ve- rcmos, daqui a pooco. em que essa naa-\llOlcnoa n.1o deixa de ter ceria afinidade com a p1lr.l viol~ncia. Bcnjomm prop5e aqui uma analogia sobll'a qual con vern dcrer-se um iru;lanlc, em particular perrque 32 0, <II. p. 1'15: I ..... f,. I'P 014-5. '" eJa £a:;e inter..,r (J CQO(:l'iIO ... ni~tko de dc:-;11Il() 0 que aconle«>riI So! UffiiI violenc1a hfPda ao destlno (so:h,r/u.lllma'''S'' Gtwolll) I' utilizando meQ justos (btrrchhxtr) se achassc num wnflito insoIu-. ... 1 com 05 6nsJust05 ~)? E is!.odl- tal wrte qot" f08ge nI.'" reWriu encarm uma Ollila espOOt- do.> vIoImn" que, rom rcla~lo ;\,quetes fins, n.lo fosse nem urn meio jUShoc;lI.io, ncm urn mcio irlJustificado? Nem lneK) ju~+ hfkado, nem meto inju~tificado, de modo IndCCldf vel, i5W ja nao 5('ria nem mesmG urn mcio, m;1.S tn t'<lria nu ITIiII rcla~30 mUlTO d!\'ersa com <) par llU!'i<.>1 firn Tmarn05 de (rataI', ('nlao, com wna ~ioJilncia mUlto dlferl'nt!'. Esla ja n.iu So! dtlUaria de1ernunar no eipa~ aberto pela oposX;ao meiodim. ()ulosl.lo ainda mais grave; dol excede ou desJoc;a a proble- mtih~a InK'l.11 que Benjamin tinha cunstruido at .. aqu~ rom respclto;j \'lolimoa do dueilo Essa prrole- m.itx:a era intei'amenle romandada pelo ronct'uo d(' melo itn:cbemos, aqtJl, que h.:i CasQ5 em que, colo· (ado em t('rmos Ii<' meioJlim, 0 problema de wmlO fie,] lndecidivcl. Es5.l ultima indmdibiIUJa,w, que f! a de lodOl:l ()'> problemas de di,e:iIO (Ullmts..·J1ndbarl.rn aIItT' Rech/'I'robielllt), ~ alw: de uma expef\CnClJ sin guidre de<;o.'ncoraiadora_ Parol onde 1r, quando se re- ron~('u CS5.1 Indecidibibdade ineiut.iveP Essa pergunta SI.' able, primcinllnente, pal. no Ir.I ~o da lin~ p.arn um am dil m<'dJ.l -;-40 e, poc-t.mto, dol linguagcm como SlgoD. 0 Signa e aqUl ('fltendido, como §cmpR' em Bcn).1lTlil\. no sen- lido ~ mN.i.a~.lo, como meio \'i$ilndo a urn fim_ A questilo pare«', lfU('ialmenle, sem saida e. porl.lnlu. sem eg.per.n~.1. Mas, no fundo do impasse, ~ de· scspa an~ V\"S6Idr~JgUJt) pede declSOes de pen. samento que OOIlCftT1("m n.lda menos do que.i ori· gem da lingua&"m em sua R'~.io com a \~ . .!o 'IioI~nda do desllno (srlIic4slllhuftl' C.noal/) que <;(' ooloca acima da r.lzoo. e depois. ocima dess.J mesma viollinda. 8 Deus urn outm, urn romplelJmente ou- tro "funddrnento mfsllco dJ autoridade' f\'ju e, certaJllente, aqude de Mo:>nta lgne ou de Pascal. mas niiotJe.rcriolmos (onfiar mUlto!leS$Ol di!;- landa. Eb l>;Ira que se abre, de certa manetr.l. aAus· ~tsJ/lSIUII do dnClto, tIS itUIlde leva 0 impasse do direito. Ha-.~ia uma analogla cnlre"a Indeadibilidado- (UllmKrirndbllMI) de todos os problemall de direi- IO~ e 0 que oltonhXc, pot outro lado. nas lingu.l8 nil!! centes (m ">mkndrn Spruchcn), nas qUillS i Imp056i vel uma dtXit;Ao (Erll$£hridung) dar.!, convincen!e, determin.1nte, enlre 0 Justo e 0 f.\lso, 0 rom·to e 0 incorreto (rkhriw'fo{M'h)". E'llll C HpenilS uma ilnalo gia proposta t7l passallt Mas poderiamos descnvol vi·1a a p.1rhr d(' nut~ texlos de Benjamin sobre a hnguag('m. ('!;pl'Cl.:Iimcnte ~A taler.. do lradutor" (192)), e sobretudu !leU famoooo (,llSiUO d(' 1 'Jl b (rln- co a~ lInte!>. iX'i'), ·Sobre a hnguagem em ger.JI e n. sobre alingu.agem humana- .Ambos quesbonam a ~ci;l originariamente comurucatw;l,. iSiO r, !Ie- nuol6gkOl,lnrormatr.1I, .tptescntlm.-a, conllCOCional, portanto '-" lIdol'Q da linguagem. Esta nio e urn meio \'banda iI urn fun (uma ooisa ou urn oonlC'Udo signlfi~, ou urn dcstlnalario), au qual cia cleven .. adequar'k CQrrct~mente. F3sa critica do ~igno era. enl.lo, lambem politic,]; 01 conccp<Jo da li ngllab'em como melo c como signa sen .. #burgucSil~ 0 h.'xto de 111lt; define 0 pecado original como cssa queda numa lingwgem de oomunica,:io ff\e\.b.:lla, na qual as paJa~'['iI1>, lomadols rntlos. ind tam iI tagarebce (GI"- schuoulz).A questiodo hem tdo rrW. dt-pois da ena tlo, dePffi~ dess.. t.lgarehce. A moore do conheci II'l('fIlo n.1o t'Sto\'a Ia par.! romCIX'1' ronhecimenlO$ !IObrt 0 /km e 0 Mal. mas como Signo sintomAitioo (WOlhntidrm) do jull.Q (Gtrichl) la~.xIo sobA' aquo.>- ~ que pcrgunt.J. MEssa e.>:traordiruiri.:! ironia. condu! Benjamin.. Ii 0 smal pt:'loqua[!"O:' reronhl!Ce a ongt"m mflica do din:ito.· .. P.ml a1em deSl!<l5implesanalogia.llmjamin qut-t, porlanlo, pen~a£ IIqui uma finalld.lde. \lma justi,a dOll fin~ que Iii nao ~tja ligada a possibilidilde do direito, ~m todo ca!lO aquilo que se COt\('('be iiCmpn> como unlvt'l'1I.tl17,,h'el A universal iza¢o do dll"('lto e sua pfopna possibl1idadt>. ela esta analitic"m~ntr inscrita no oonrelto de JU5b~a (GmrlrhgUit) M.u <) que entia n.io se compreende e que e5§a univt'f salid<lde esteja I'm contraw..;ao rom 0 prOprio Deu!\. isto~, com aqucko que dead!> aoc:eml da leSJhmida- de dos IDeIOS ~ d.J ;ustl~a dos fins 4ama d4 nuiliJ f' ~ <lrinl4 d4 IJIO/lnCl<l do distmil. ~ rder~oa subita a Deus aClma da r..zao e da univcTS.lhdao;k, para alem de uma npokie de AujkJiinmg do direito, n30 e outra coiS<\, parl'Ce'me, ~nao uma refer~nda iii ~Ingil landild~ \frcdutl",! de Cdda situa<,iio I:: 0 pen· Solmento aud.xloso, t.io nl're!lSiino quanto ~nRoso, daquilo que chamariam05 aqui de IlITUI justi~ sem direito, um.a jU)~ para alem do direito (estill n;lo e IIn1.1 exprt.'~."jo de Benjamin), ,"<lie tanto para a uni· odadc do Ind ... idlJ() quanto para 0 JlO''O e a lingua,; em uma sO p.:11Jvn. para a lust6na. nua f;mor OV\'U' (.'SA ·run'i.lO n.io mediatl da W)· h?ncia'" I.' da autoridade em gt.'raJ. Blmjamin lofT\,'l ainda 0 c"emplo da linb'Uilgem cotidiana,. como !Ie o;e trntd9S(' apenas dc uma analopa De fato, pill'cee· me quI' t~m('>ll aI a vcrdadctrn moLa, e 0 proprio 111 gar da dCClSiio. Ser,s por acaso, e S('m reLa~jo com ~ figura de DeUll. que Benjamin fata enlJo da el< perio?nci3 da co/ml, l':;:;e elremplo de uma manif ... '!;· ta.;ao co,,,,jlh:orada imediala, t'Slranha II toda cone· la(at) ... nll\" 01('10 I.' hm 7 S<>r.i por acaso que ell.' 1011\11 n. . r;- ..... __ r ..... .,.. ...,G«ooIt",. '" P 11I'I ... .o.l lr , p46. "" iUIO' ()f lfl o tM!rnplo da cOlt-r'!' par') moMrM que, antes de!iel mediao;io, II hnguagem e n-.anil'<'Sta.;30. epifania. pura apn:tK'ntil~.i:o? A explosJo da v101cncia, oa (611.'1.1, nio 5('na urn mao vis.lndo a um Hm; \'Ia nlo tCnb QUiTO obJCIivQ somao mustra! e mostrnr 11 51 mesma. Dro:crnos a Benjamm a respvruJabilidade desse 001\- ~ito: , manifl'Sla¢o de 8" a m~nifesta,;io de certa fOlm'!' destntcressada. im('dl.ltae Soem cilrulo da cO- 11'1'i'1.0 que lhe Importa e"rna manift'Stao;ao vi~n· la da "iol~ncia, que se mQIIlnl a~~lm cia me5ffia, e que !YO 5('Jil meM) com VI'IliI' II urn fim. Tal SC'ria II vlolilnda mitica como mamfesta~ao do!; deuses. Aqui come.;;a 0 ultima scqilencia. II mOllS enig' ma.lica, II mais fascmanle e II lnais profunda des1M.' texto ~: prniso Ikostacal,. o<"ic, pdo men05 dois Ira ~os pol urn lado, uma tNrw!.'! ambigiiidadl> C11CO p<'IIftk;l. a que n'fiete, roo fundo. Q terror que fonna t'fumwnente 0 tE1l\a do ~ por outro bdo, II ins- tabiWade ~p\ar de W\1 ~"Statulo e de sua ilS"ina lura. i.>Tlfim daquilo que v.xk IT\(' pcnnitiriochamar ~ ('Or.l~o 01,1 roragern de urn peru;amento qll<! saoo niio havl'1 Juste:za e Ju~h,a e responsabilldadc scnJ,\,J cxpondo.sc a todos 05 rilICO!i, par.a a~ da cert('la e da boa (l)Ilsaencia. :-.10 MUndO grego. a mamfest.,~io dOl vialrneJa dl~1niI, 50Jb ,ua fo,"", mftica. funda urn dlll'l.\O mai~ doque 0 .plica. a ~ de f<J~. tn.1;S do que ~mfo~ rr" um dire,ta exJ5tffile, Wst.ibwodo as rerompen!>as e ~ ca'ltlgos. Nao e UIN juSt~a distributiva ou re- """'" oc_ m tributiva. BmjalTUJ'l ~ a \end..1 de Niob.', de Apo 10 e de ArlernfsJiI.,. de Plornetcu. Como lie trata de fundal urn dll'elto novo. a viol~no.l que w:ai sabre Niobe vern. ponant.." do deshno. e- dcstino 56 pode J;er inceno e ambfguo (zwtid~IIS>, J' que ele nio I: pn"C'l'dido nem rq;uJado par IIl;'llhum d,reito anterior. superior ou ~ente. Fundadora.. essa viol~ncia l'IaO i ·propriameTlte deslJUtiva~ (nptbdr WSlOrtlld), ;a q~ ela Tl'Spe!ta. por eJ<empio. a vida da m.le. no momenta em que provoat a mortesan- grenta dos filh06 de t-:iobe-". Ma~ o'SSil alusao BO sangue dl;'namado c, aqui. discriminal6na.. Somente ela pan.'<:1;' V"lnlitir, aos oIhos de Bcnjamlll, identifi- car a funda~ mitiCl e \'iolerota do dlrello no mundo grego. para diStlllgUl-la w vioI~rda dl\ina no judais· rna. Qs exemplos deza ambigiiicbdc (ZRri'h1lgit1t) mulbplicam·se, a palavra yoll' ao rn<'OOS quatrO Y('. ZIE'!i; hj, assim. UIN ambigi.;cWie "dcmorUioca" ne56iI instaura~;W mltx:iI do diMto que ~. ('ffi seu principiO fundamenlal urna potincia (Madrl). urna fur~ Umil ~.io de .utoridade e porlanlo, como s~re 0 prOprio Sore l. que ~njamin p~re<:e aqui apro ... ar. urn privilcglo dos rci5, dos gr.andese dos poderosos: na origt'01. tode direito e urn pnvi/.'glo, urna prerl'O ptiya' NCS$C mornento origiflilno e mitico. aind" lIo. 0, , •. p 197; ...... fro "" ..,., 37 .......... ~ .... II«Iroo ".,.. _ ... u.., ..... ~. K-o .. MILIIrt""..-... · 0, <11_" 1 .... ""'" .... pp ... nlo hil jusli<a dis tribuliva, n30 M castigo au pcna massomenlc ~expia<30- (S~htle), mais do que "re- trlbui,aow A ~ vi<llencia do mythos grego, Benjamin opI'Ie, ~ pee tra<;o, a violmcia de Deus. De todos os pon- tos de vista.. !liz ele, cia e 0 rontnirio daquela. Em vel de fundar 0 direlto, cia 0 destrOi. Em vez de coJocar limitcs e fronteiras, ela os aniquila_ Em vel de indu- zir, ao me;mo tempo, 0 eITO e a cxpia~.1o, cia faz ex- piar. Em vel de amea,ar, ela fulmil\ol. Sobrctudo, e isso seria 0 essenciaL em vel de fazer morrer pelo sangue, mala canula SI'm ifu5Ao til songue 0 sangue £aria tOlla a direren~a. A interprela~ao desse pensa- mento do sangue e tao perturbadora. apesar de eer- t.l5 dissonoincia5, em Benjamin como em ~~ o sangue e 0 sfmbo!o dol 'ida, diz ele, da vida pura e slmplC!l, da Vida como tal (das SymboJ d~ blossrn ubclls)"". Ora. farendo escorrcr 0 sangue, a ~iolen cia mitol6gica do direilo se e~erce cm S('ll proprio favor (urn ihffr 5(/b!;twilJen) oontTa a vida pum e sim- ples (dIU biOS$(' L.tben), que ela fa~ sangrar, permane- cendo predsamente na ordem da vida do vivo como tal. n-Io mnmrio, a violimti.1 pUr.!mente divina (iu- dalca) se Cliffi:(' sabre tada uda, mas em pTO\~to ou em (aVO( do vivo (ilber alles L'bm WII dl'S lLbmdzgen Wlllrn) Fbr outras palavrilS, a violCncta mitol6gica do ill 0,. '"". p. 10>;1. tr""- fro P 'n dircilo satisfaz-se nela mesma,. an sacrificar 0 \'\vo, enquilllto a \wJencia divina sacrifica a \/Ida para sal- vat" (I vivo, em favor do vivo. Nos dois casos. M sa- crifido, mas no caso em que 0 sangue ~ exlgido 0 vi\"O nao e rcspellado. Oaf a singular conclusiio de Benjamin, a quem deixo, uma ve~ mais, a responsa- bilidade dest.l inte!prct~iio, ern particular desta m- le!preta~.io do Judaismo: "A primm (a violCnti.1 mitol6gica do dircito) eicio"" /.fordm) 0 saaifioo, 3 sc- gunda (3 violencia divina) oaceila, oassume (mmmt SIC ~,,).~ Em 1000 caso, essa violencla d,vina, que n1l0 !leria somente aleslada pcla religilo mas taml:lem na vida prescnte ou nas IT1l1nifcsta<6es do sagrado, ani- quila talve~ os bens., a vida, 0 din'ito, 0 fundamento do direito etc., 111.,)S cia nao alsea jamais, para des- trui-Ia, a alma do vivo (dk Sffie dd I...ebendigm). Ibr consegulnte, nao temos 0 direito de conduir que a viol~nda divina. deixa 0 campo livre par.! lodos os mJTlC"!l humanos. 0 "n.in IT1l1taris· permanece COIllQ um imperativo absoluto, dcsde que 0 principio da mais de~tT\Jidora violcncia divina ordt>na 0 respeito ao vivo, para alcm do direilo. para alem do julga- mento. Fbts esse imperatil'O nao e seguido de ne- nhum jufzo. Ell' niio fornere nenhum crih~no para lu!gar. Noo poderiamos vaJer-nos dele para conde- nar automabcamente loda rondena{.io ~ morte 0 indivfduo au a comunidadc dcvem guardar a -res- ponsabilidade w (cuja. condi~ao e s au~ncia de aite· 0115 gerais e de regrilll lIulomaticas) de ~nur Stu decis.io I'm Sltua¢es ~ em casos exlI1\O{' dinarios au io&III05 (m Il1IgrMuFm filkJI). Ai reside, pilr.I 6eojaQlII\, ;a~1\Cla do judaismo. que ~ rt'Qi- saria t'l<1'rt'8:S;lmente.l condcnar 0 ,155a5!-1I1alO em ellso d~ l~wtUl\il dt'fe-<.a. I' que, segundo cle. s;)crab Zil4 vida • tal ponto <JI.K' ccrtO!i pen:'IJdore<; I!SIC'ndem essa !lil(l"ali;ea~;io para alem do homl'm. at~ 1"13ntmal ou 0 vegetal. MilS 5<'oa occCS5.irio ilgw;M ate 0 e~lremo 0 que fl.Mljamm cntende. aqui,. par saaalidade do 00mem. da vida. ou fTl('lhor, do iJIrseln humano. E1~ ~ mao nifesta \'Igorosamentc contra toda sacral i:til~u da vida poi" ria morna, da vid.! natural. do simples fato ~ ~iv .. r Comcnlando Iong;uncntc a frase de Kurt tiiller. segundo. qual ~ainda mais allo do que 3 fe bodildc e a JU5I~ de uma exi5l~ (Lbst-/II), Sltua 5e a propria exislmaa·, Benjamm julga fa\s.a c ig n-6b113 proposta de que 0 sUnples Dosi'", §'crill !lU.1S elcvado do qlK' a iJascUllusto (Gis gemh~ Dustlll), w entendl'rl'llQ<; por ~n a simples fato de viV('f. E. anotanda ao me~mo tempo que 05 tcrmos Oascm e VIda penllBne«m muito ambfguos. I'le lulga 30 rontrario a mesilla plOposil:iio. por mals ambl"/liui! que se;a. plellil de uma poderosa verdadc (Rtwu111l1" Io\'IIhrlltlf). 5e cola quL'I dizet" que 0 niio-ser do nonwm S('fia illnf:U mais tcrm"t'l quco a n.io-5ef ainda do ho-- ffi('m ju>IO. pura e simpk!smcnte, dco modo ItlCQndi· DOI'lal. fur oulras pa!3\'r.ls, 0) que constitui 0 valor do oonwm. de teU Das.nn c de sua..-ida. e contoY a po lenc,ahd.1dc, a poesibilidade da ju~. a futuro d3 ju~. a futuro de !leU tcr-~r-jU5lu_ 0 quell ~ grade I'm ~UiI \"lda nio I sua vida.. mas II justi", de sua vida.. Mcsmo que os ftnima.is E" as planta!l los scm ~grados. n30 0 5CIlam par sua simple!! vida, di;( Benjamin. E.ssa critlca do \,taJlSmo ou do biologis· mo, Sf.' ela S(' assemclh~ tambCm ~ de ccrto H~ideg. gcr, e Sf.' lembra propastas hegclianas, apa,.!C~ aqui como 0 d~tt,l.f de um~ tradi~ao )udaJ('a. E cIa 0 Lu em nome dol vida, do m.n5 vivo d.J \-ida.. do ~ dOl VIda quI.' valt: nuusdo que 01. VIda (pura c sunpl..'II, 9i' tal ooisa t'Xi5k e 51' podemos cham.i Iii dE" natural e biol6gica), mas que \.uc maJ5 do que 01. "id.l por_ que I'U ~ a prOpria vida enquanlo preferivel. ,\ ~ida para al~m dOl vida... vida contra a \"lda, rna, ~mpl1.' na vid3 co pela Vida". Em raUu desa amblguldiltK- dos ooncCitOS de VI<1a I' do.> Vilsnn. Benjamin i: 0:10 mesmo t('mpo alralda c relicente diante do dognl.l :w. r ............ I", ... k ••• 01 qt>t d.o ... .,. ................ P"'"""" ........ .. a ~ ........ ..,...,_ .... I(Ip:.t IlpoaI c '''00'' 'Ik Eo ...... 100 .. a .......... lo<oop •• , .... I<o .... _~ ... poolo_._ -~ .... -"- ........................ -. ............ _poodo .... ~ __ ...... __ ; ".so,..-._ ,...... .. ~~~ ...... ,..·· ....... F='......... . ..... =. ,... .. 10 ............... ~11. __ ~ ............ _o»".. ...... .,~.so.o.t. ........ ..,_a __ r..- " ... ;.1" _ ........ ~_; , .. "' __ .... ' __ ... -.t.>.a. .. """""' .... O'I'oI_.r_."""'.,.. ,.\ •• I .. que afirma 0 catiter sagr.ldo da vida,. romo ,ida na- turaL pura e Simples. A origem desse dogrN mera:e uma pcsquisa. .anota Bcn}affiln, que est~ ~to a ~ ne\e a resp<l$I:3. relab, .. menle modem.t c nostil- giC'3 do Qcide!lle iro perda do 5agrado. Qual f 0 ultimo e mals provocador paradoxo dessa critica da VIOJencia? Aqucle qued' mals II pen- SOlI? r ~ essa mtKa se apresent.l romoa ul'Iica '"fi- 1osofia· da histOria (a pala~ "filosoIia· permane- rendo enln upas inesquedveis) ~ lome poesivel lima ailiude olio arenas '"mlica· mas, no fioCntido l'I'Uis crftioo e dt.l<:rftico d~ palavra .. cribca·, do kri - Mil, lima alitude que pemuta escolher (kriMlII), ptttartto <ktidir e resoh'\'f na hist6ria e a lo!Speito da hist6ria. £ a Unica que penni'" uma relac;lio rom o tempo presentt', anoia Benl,lmi", uma lomada de decis30 discriminantC'. detlll6N e decisiva (sd1~dm Ik lind rnr.;clmtknrlt f.i1l5ttllllng). Toda a indecidibili- dade (UIlt'J!lrlridba,,b'II) eslJ. Situada. bloqlH'ada, Kumulada no Jadodo dirl"llO, da Vlolenda mrlol6- gica. isla e, fundadora e conservadorol do direilo. TOOa II deddibilidalk, aD CI)t1trmo, se situa no !ado da violenc:ia divina. que dt'Str6i 0 diu·ito. poderia- mos mesmo arriscarditc1' qut dcs<'onstrOl 0 direlto. Di1.tr que looa dtClchbl1id.ule se acha no lado dOl \'lOlenaa di\ma. que destr6i ou dnconstrOi Il direi- 10, e dizer pelo menus duas OOUIM; 1 Que a ttist6ria esl..i do lado dessa violCnaa di- \ma,. e a hist6N precisarrK-ntt por opostoI;.io MI mlto; '" ~ por isllO que ~ tr.llil de uma -mosofia- da hlll16 ria e que BenjallUn faJ; ilpelo a uma -nO'o'3 era his 16r1ca-" que de\.~ seguir ao tim do rejoo mitko, a inte~ do cin:ulo !Mgiro das furma:s miheu do direlto, a aboll~lio da Sllllltsgnvall, dOl \'1ol@ncia, do poder ou da aUlotidlide do Estado. Essa nova era hIS l6rica !iena um.1 nova era polibCII.. rom a comli<;io de n30 se Iigar a poIirica oliO est.ltal, como 0 fad. pelo conlnirio. lelro!opcamenle, urn Schmitt piX ~ plo, mesmo que ele se exima de c()I'\fundir os dais 2. ~ tocla a dcddibUidade se encontr.l coneen- trada do lado cia Vlolmcia divinl., na lradir;.io jud.:llc .... i!I8O viriII. ronfirm.lndo- 0. dar lIffilido au eopet.iculo ofereddo pela histona do direilo. Esta ~ desco", tr6i por eta meslNl e 5e paralisa na Indecidibilidade Com cietto, 0 que Benjamin chama de ·dialbka c\os altos c baIXos"", Oil Vioh~ncia hmdadoril ou conser- vador.!. dodlI'eltO, oon5litui uma ~io n.J. qual a vIoli:'OCia oonsenOldora ~ eM"lcer constantemente iii -repressiio d.lS coo.lr.I vioI&-.das hoslis- Ora. essa repr<"5sdO - c 0 dir'eito, iI inShtUI~30 juridica e ~ scnclolmente rl:'pressiva. desse ponlo de Vista - nAo cessa. de enfraqucccr a violendo fundador.l que cia repre!i('Tlta. Eb 5C dCSlr6i, portanto, par ela 1Tl('S"",- no CUBO dessc cido. R:lis aqui Benjamin reconhl"C(', de rerto modo e imphCltamente, .quela lei dc ilero -to. .r....--~ ldoIItt - 0,. <II • p.1II2, trod. 11.. P '14 ,,-(,~_,,! "", . ..IN-. o,,.. P 102;-'''. , :n '" bilidade que faz rom que a violenaa fundaOOr'] cos- tqil !l('ffipre representadio numlt vioIfficia COruJel'Vll- doroa, que n:'JlI!le ~mpre iI tradj~io de sua origt"m e que sO conserva. enfim, uma funda<;;30 desbnada pri meirament .. II 5er repelida. OOn:lervada. rernstituida Benjamin dU. que II violl1ncia fundadora e ~repr .. • senlJda· (~bcrt) na VJOI~ncia COnservadOl1l. Se pensissemos agora tel esdarecido .. inter prt'tado t'Orret.ama1te 0 lexlO <k Berqamin. !ie\J que· Il'f d!~(>f. opoodo de modo donlivcL de um ~ • dcadlbrlidade da \'IOI~ncia dlvina,. revolucloNiru. hi~16ri<a. antiestalaJ, antiluridreil c do Dutro lado a Indecidibilidade da vioJencia milica do diretto, Nla- rfamos dcddlndodt>prl'S6a ck-mais e nOO compreen- deri.lmoo a f~ dessoe texto. rbiS, em SIlas u]ttmas linhas. urn novoato do dr,una lie de5enrola,. ou urn C'O"P tk IMfIt'l' aeem do qual eu nio juraria que nio I'StIVCSoS(' premedit.wo ckosde a abertur. das COI1I- NS. 0 que diz,. de fatD, Benpmm? Be fa.la pnntffliI IJlI;'nt .. rro COfIdicionlll da ~vioIencia revoIlXion:iria" (rroo/II/Wllarr Gtu.'<III): ~Sl'., pant alem do direilO, a viol1"ncia vi! seu estatuto garanUdo como violo1ncia purn e imedlata. ISSO pfOl.Olr.i enLio que a YioIenCLl I'(' vullIC'iooaria e possiveL Saberi(llT'105 entao, mas e: urn condicional 0 que e essa violenda revolucion4ria, CUjO nome e 0 cia mais pur~ mallifesta{~ da \'10. leno.a entre IllS homcl\!I". '" Mas por que esse enunciado est' no romhcio- naP Seria e\c somente plO'o'l!lOr'IO e rontmgente? Ab- soruMmente Mo.1\lis II dectS30 (&!I:It:htUhmg) a esse reo>peito, 8 decisiio detcnninanh.', a que penrute co- nhect'r OU ll'Conhecer tal vlolblcta p1Jra e ft'VIJlucio- nAria ccmo 1(.1/, e urna d.easao 'MCf"S6h:f'1 (.10 IIOm~m Enfrentam08 aqui umaoutr.l indecidibillclade. E me- Ihor diM m atmso esta ltitSC eM! Benpmin: Mu nio ~. para OJ honv:'N. nem igW.lment .. ~,,",,~Ie"rp~~quando" ...... v\oIil\(\a pur. foi efeti~~ num (a$(> d",O'I11tinoI<Io." 1$0 SC' dcve 3 e5seru:ia da violemia divina, 80 SC'u poder e i rrua juSlIVl. A violencia divil1a f.: a mOilS justa •• mais ('funva,. a mllis hist6rk .. , a mai5 revolu- ciOnoina. a m.lllIi deddivel e • mllis decis6ria Ma<". ("OfTII) tiL eta nio foe prest,] 3 neMuma detemun3t;30 humaNl,. a f"K'nhum ronlwcimento au ·cme-a · de- cidivd de rKIS5a parte Nunca 3 conh«emos nela mesma. ·como la'·, mas somentt em Sl'tMI·ere,t05·. Seu, efeitos sao ·rncomparriw1li· Elcs n50 se pre5- tam 0 nenhuma gt.'lIeralidade cnnre,tuaL a nenhum jufrodeterminanle. 56 h.i .:ertexa (Grwissltril) ou ro n~nlo detemunante no dominic da \lolenaa mitlc ... iSlo e, do din'ito, ;5tO E. dOl mdecidibilidade u -".,.. ,_ ...pod!..do""'*"... .... ~ .. .,.,. ........ ~""hr , .• , ~_..-~ ... _lat_ .... , ...... _ __ - Oto· ttl.. "" lOll.lnol If. P. l&. '" hist6riat. ·50 a viol&lcia milka. e nio a violenda di- vina - diz Benjamin -, se deixa oollhccer como lal, oom rerteza. a menos que nao ~ja em $ellS efeitos inrompar~Vl'ls.· f'ara e;quemataar: havcrla duas violincias, duas Gnmltnr CDIl('()TT('nles- de urn lado, a deds.lo Ousta. htstOO~ politJo;a ~c.), a juSb\a para IIIfflt do dire!to e do Estado, "1M scm rotlhiomfTIlO d«ldfrJd; dOl ou- tro, h<ll.'Cria conhl'<:imenlo deddlvl'l c ('I,'lleza" nurn dominio qu~ pcrmanece ts'r'ljlum}mnlf~ II do inded- dit.~I, do dlrel lo mltico e do Estado. DI! urn lado, a 0005;\0 sem (.'l'rtl:'1:a deadivel. do outro, a Cftteza do Indeocidi\'el, mas SoI'm dl,>cisio_ De qualquer mooo, sob uma ou OUlnll funna.. 0 indeodi~l eslll nos dais lados. e e a oondl(30 violenta do conhecimento ou da a~.io. Mas (ooheeimento e ;)~30 ('Sllio sempre dlsooctados IWguntas: aquilo que !Ie cham.a no smgulaJ; se i que M urna e afX'1\3S UI'lIi1, de dcsronstru~io, e isla au aquilo? Ou Olinda outra ooisa. ou oulr.!. COIS.l en- (im' Se oontlannO!l no esquema bcnjilminiano, 0 discurso desconMrutwo 9Obn> 0 indeddi\'cl ~ mais judairo (au juda}ro-clisLio-iswmiro) ou rnais grego? Mais rcligiO!lO, rnais mitko ou mais liI~fico? Se n50 respondoa pcrguolasdessa forma, n.loi! apmas poI- que nao t'5tou seguro de que a1gocomoa desrons t~ no SII18ULu, exislll 00 ~a possivcl. £ tambbn porque acredito que os d lscursos cIe9construtivos, lais como sc aprcsenlam em sua irredllrivel plura- hdadc, participam de modo IIl1puro, conlaminantc,. '" oegooado, baslardo e ~iolcnto a looas e35aS filia~ _ digamos judcu-gregas, para ganhar tempo da deCldo I' do indeddivel. E dcpoi!l, que 0 Judeu I' ° He~ Ialvez niio Soejam exatarnenle aquilo de que Benjilmln quer nos con\~nct'l'. E enfun. para aquila que resta poor vii <b desconstru~o, aO't'dito que em SIlas \'CI3S oorre lamb&n. lalvel scm filiao;lo, urn san- gue bern diFel\'nle ou melhor, \lmll ooisa bern dife- rente do sanguc,. mesmo do 5.lngue mais fr.I tcmal". [).zendo poUi adeus OIl ate logo a I!t>njamln, dci- lW Ihe enlretanlO a ,jlbm.a paliIVTa Debo que I'll' ;as;sinc, sc olIO mcnos pudcr fm-Jo. £ prea$Oscmpre que ° outro a!>SlOe, e r !It'mpre 0 outro que as!iUla poc ull1mo_ Em oulr,U palavras, antes. Em suas ultimu hnhM, logu anl~s de a~inlll; Benjamin usa, alias, a pala\ora ~baslardo·. e.. em suma, ill defini~o do milO, pollan to, da violeneia fundadora do direilO. 0 dlTelto milico. poderiamos dl?er, a fie<.:Io JuridicI. f urna vio"'ndll qlle teria ·abaslardado· (!la5l11mlnk) as ~fonn.as elemas dOl \ftOiencia dlvioa pura~. 0 milo abastardOU;l VIOlen- cia divil1.3 com 0 direitu (mit d= R«ht). Mau casa- mento, gcnealDgla lmpura: nao a rnist\lra dos san- gues. mas a baslardJa, que aHnal ted cri.ldo urn di- rellO que f.u COm'r 5.lngue e pOlgar rom 05.lngue M c+ • ___ -.... .......... ".....dc """"_ !~I<' ." .. _~ __ toI __ .......... .. "'l"l~ ..... '"" ~ "'" ~"'"","'rIo ~ ....... .-... ... _ .. ~ ___ "' ... ,......"oq"llo;o ..... ""'· )on'IIn_dc OJ Or 1,1 .~"'~ .. 1:I00I> ..... !." 88 ....... F..m seguida, logo depois de let assumkJo iI rn;- ponsabWdade desa in~I"eta\.10 do 8JCSO ~ do ju dell, Benjamin _ina Be rala de modo av.iliiidor, precrtl:JvQ t' nilo collSlatNo, como se faz cadi! vel que se ilS6iNl. Duas fr~ t'~ iIIlunc\ilm qu.t1S Ikvcm seT as pabllr.lS de ordcm, 0 que dtvt ~ frilo, o que Iltt¥' $('r l?}t1t.ldo, 0 mal OIl a perverSld;)lje da qUllo que dcvc 5('r re)t'ltado (Wru.'lTJ!idt): Mulil"Vese rejeuar (\Itrw<'rfI1dt ~/:w'T) IOda ,i0 t~ncia mitK:-,. ",oIenaa fund.ldora do dlrel!!)' que podt'mo;, mamu- d,. V10lenQil ~nk (JcfI1I11tn drl_ Dew-.... ~t~J tambo;m (Vmm1Id AIIdt)a VIO li'flCiil ro~ du du-mo. a >io\maa goo.'t'INda IjJIt lIaR"j_ C-zt) 'I ..... ~t.i • ,"",u Hr\~_ Depois, s.io as ulhmas palil"r~, iI ultima frasf Como 0 chota.. dol tarde, mas na \'!$pct'iI de uma ora~Ao que niio §(> OlIve mais. Que n.io 0 ouo;-amos mais ou que nao 0 ou~amos :linda. que dtfere~iI i9S0 faz' CS5.1 ultima mcnsagcm assina, (' ocm pertQ do prennme d\' }l.enlamin. VI.'altcr MilS ela nomda ldm ~m a as51n.1tura.a Ulsignia e 0<;('10, JlOffi('Ja 0 nome, \' aquill,l que 5(' chama -di .. WIlftmdt-' . U. 0.."."" ........ ~ ........... ~_ ""..,,- 1O, .. do _~ .... _ II·-I<>do-.... ...... ,...-_ _ ._._ ................. __ w.o"" ............ . ~.,_ ....... _ ... _d.i'- ............ _._ .. _ do _ ...... _ Mas quem ilS51N? I: Deus. 0 AbsoIur.llnente OutlO, como sempr\'.A \ioIencia dhirnt le1"a 1'1\"<."- dido mas. IMnbefl\, dDdo todos os prmomes, Dcu. ~ o no~ d~ ,'K)]cnoa pura - e JUSta por ~l\Cla. nito h.i out~ nao hi nenhwna iIIlt~ dela e diantt da qual ela tenha de So! justitkar_ Autondilde. iUllh ~a, podcr e vlOlilno~ ~Je 5C unem. o outru kmpre assina, eis 0 que assina, lal- vel.. l"!!Se ('n~alo ~ns.ljo de .1Ssinatura que!K' arre- bal~ em sua ~~rdade. ~ saber. que 0 outro !K'mpre assinll. 0 a~lut~menle outro, e tado OU!ro e ab 901uta,n\,nte outro_ £ 0 que chamamos de Deus. nao, 0 que Sl" cham~ Dew; qu~ndo. n{'("l"Ssana- meTlte, ell' IlSSI1\.;1 em meu lugar. mesmo quando acredi lO nomd-Io INus ~ 0 oomt dessa m~toni· mI. ab<;olula, 0 que eb nomeia de!;locando os no· me5, a subslllUl~jo e 0 que Ii subslllUido nesS;) subslitui("ao MI~ m~mo do nomt', desde 0 pre- "ome: EtI. 4 .. "",..to.o 6f .... ~ --...-..,.'.'1 •• • r_ ~ .w- ~ d, dl_1o,I lin '""Ift~I.". "" p.-.torm.o'i'l> ~'I"" "'I .... . ........ ).A p<>WI> t • .... 1>1'" ........ '1'<10 """,... p....:io<o .................. '0 d. _ .... ut.1 "'-........... r "'" ""II_.IoooiuIO ..... ',>go" Mo ~ ....s.. ... ,""O C"""'~ _, ........... iaI...-:ou ......... "" I""ft apoI_ .......... ~._ .... , ... ~ G«<1ot. pd..~ ..... .. "'""< ... Nf .. ·-.""_ ... __ ~ __ '-rn .lIo-pa<Io IE. 00. ... ""' ................. ~ ...... ~ ...... __ ................. '..-11019911<10 __ ... ,. eM. KIInodL '\.'''''11''' .... .--.. Ie _ La _do _ .......... II> _. U ,.. ...... rn' ............... patG.llo ..... ~.ru, ItI&.) '" w Vir giittlj~ Gmoalt, ~ 111518'111"" und S~ grI. nkmals """ttl llei1i!w \.tJllsrnrbmg 1st. rrutg d~ 1nI111'ndl htlWII~: -A \1Olencia divina. qlR' e in5ignia e sclo, nunCi mew de ~.io sagr.ld.1. pode ser ctwnad.:! de soberana (dw waltmdr htls.sm): EIa pode 51e1"chamad.:! de - a soberana. Em segre- do. Soberana ~Io fato de !Ie (hamar e de S!'I" chama d3.l1i ande sobt'rrm.m1ente cia se chama. ELl !Ill" no- m~ia, Soberana e a potencia violcnta dcsS<l 9pela~io Oflginil.ria. I'rivilegio absoluto, prcrrogallVil mfinlla A pn:'!rrogativo f()lll('C{! a condi~io d~ toda apela~io_ Ela niio d~ mai5 IIlIda, cia se chama portanlo em si· Jllncio. Somente rrssoa, ent.io, 0 nome, a pura noml ~30 do nome antell do nome. A prenomin~iio do nome, eis II rustl~ em set.! podcr irlfinito. EIa co· ~ e lermina na assinatur.l. Na mats singular. na mlri5 impr01:.h'rl d3S ass; natur.'l\, na soberana. Na mais S<"CI\'ta. tambim:,.;I- bl!tatUI qlW dl.."'IT, par.! quem Solbc ler, 5!"crCta. QuIT dlltf'. iSlO e (hm5I) chama, conVlda. nomei.:l, ('ode ~a. ('Tldcrt\<l-sc P:l.ra quem pOOl' ler, cruundo logo 0 nome do oulro .... ra quem recebe a for~a de d~br, mas como lOll, man t ... ndo aS5im intacta II indeo1rabilidade de \1m sclo, a sober-ma e ok! outr.!. Es6t tsl17mho law I darudo. rOOD 1lSIl111D1II1lI Ida- tad(l, mt5mQ t I.P/w: (linda mais ~ riA ~ II'ISI'TI' tnl" tIIIrios /IIO!!Irs tJt Dftis, t 56 tlSI1ina prmndrnd(l dtixa:! qUt (I pr6pno Dn.Is /WI,.... ~ ~ taJn I daliJdo tl2S5lnado (WoII", 192JJ. I!'?!IOS tlpt1UlS ImI dimw /,mitmia a 00I'I- DOOf-/(I ""'"' Il:sltmlulha do II/JlISItIO tm 8"'01 (quI' um- da "Q(I" h"ha d,sotlltvltndo roroo tal), I'I'nn das I'I'OMS fomlllS Me l155wmldQ! ptfo IIIo:'ISmo t (I OI'l'II-$I',,"I1$mo. artt insq:u~$, e aifuUJ mmos do -so1w¢a finnl"' n40 OpCtUU porqllf' 0 pw)tlo t II ex"tc"II(li(l da "wlu¢o fitlur $Ib ainda ma" tamiOll, t IfIt§mo po5/t'no~ a 1/IOTh' M fit'nj2m/fI, mas pot'Ijwr II "KIlU(40 fillllr (tnh.'tl. fin pro- pr1D histena dn "",t/SII/O, algo quI' algl'lI$ podtm ronSI' dtror romo (I rrsuluu/a imluttir1tl I' msmlo 11115 prOpnll5 premts5A5 da mlnS/llO, <lI' 141 rmsa ~ Umll ,dmtrdaQc propna p!l1lI ~tur e!SI! hpo de mJl1ICIIIIios, mljUIIII/l) OII~ 1\Ql1"/lS 01< IIJO. altmiits 01/ IIQO.~"" p.-tUDr '{lit II proJdO at "5tl/1IfIlto fillar l WIII'WIIIIl. 011 1/"'" 110"'" '" mulllcW 1\0 irrlnior da IrisIOrw da na:i!:mQ, ~ qur 1rrTm'. assim, wmn Ilnd{ig (;Ibroilll"ftlmt~ rsp«ijica. Jbr todns ~SQS rrtWcs. "do ttriamO!l odimlo, 011 ttriamos IlprnllJ 11111 difl'llo Imumrfo, Ik lIDS ~rmrllr" qw "Illter &rI. )<Imlll tmll pensado, na 1000Ctl ~ terM, 51! f'k 1rvt$Sl' 111M t sd !lIllO, 1/111/0 do 1114-ismo CDf1IO da Msolw¢o final". E 1\0 t'lltan/o. No fIIllllI/(I, at-«rra manni'll. t'II (> fil- m, t 0 Jam indo 4llm ik mew mf~ por-CiM tato tit IIIl:SIIID, porSI'U n:m/o t par _ t5mmUD, par aqw/o /jill' ~ "as dd Il ~ rtf IImll ronjiguTfl¢O dos pmsumcnt05 JUdo"'" a1mr4o logo '111~ d<I ~ do ~ (DPI(I ~ di:. dr lodas <15 parlzlha$ t partrlwrQS qWOIRI'!1Izam /a/ t;tJlljigum,QjJ, das proxmruflldts vtI1igJnD:Sl2S, diu rr Vlnll'oJI1l5 md,C!lIS d~ pro 110 Wfltra II part;r de prl!mis- .sus por UI'-ltS ComulIS rIc Supcmd~ /jut' todos tSSr$ probkU145 sqllm vnrlDik,ramtnU Sf'pIJrlftlt'ls. do qllf dw:Ulc. Nil Dmlluk, nliD IIr p""pnw1l'i 0 qut' (> propnn &n,,-tmm pmsou amw do 1114"1,5100 t do /lnh~hSmO. pn"~/mm~ porqw ft'rrd f'IlTfl WOOllITP:S mtt(IS,()«. fmI; taWs ddt. Tambfm II/Jo me pngutlll1tri 0 qut (> pro. prlu Bm)Qllwr ItTlII pt:/rsado sob" II ~SIlI .. {>lo final' r qllalS )lIi:ros, qURis interprrtllc*s tie Imll drill proposllt BlIKllm Olltm W15II. Ilt mllllnm modt!Sla, prrhm"lllr Alr 111>11$ rmgm411Cl1 t 5CbrTdrtmml\Odu 'lilt ~ II mil- tri.:: /6gIro dtsse It;rto. pur /lUllS m60rl f ~, por mIll5 dnn.~11f1« MJil. rill trm SUD rorrhlcl/l pnipn.l W rotrinrill ~ na lnesnJll rormIlt rom ~/Q '1uc w- ",alldli vdnos 0II1!'\lS fOll.l$ rk Bmjamm, tatos I/lIlmo- ~ f pnslmorrs. f. Itw..oomr ronla cmos rlemt'IIlL~ 111- '" SlSmnn: III$'iQ mrrlmll!dadt rormIll' /jut' aptrimrnttrm IIlgtlmtIS Irl~ f1Ilrtl IlXOii$llrun: rW mll~ pes- SfDtli de BmJllmin. mas osgralldts Im(ns dotsJ»;ll pro- bJrnl4t1ro ~ mlN"pn1ahoo no qUill I'll' /t'ria talva insrn- /0 SfU discu~ <:orII rr/lI(iiu" ~soJu¢tl jinD/" lbr urn iIIdo. ~It Ima prtl(/IIVr/I1I(rIt.- ccrrsidr'mlw II "SlIlIIo{lJo finDl~ rorno a utmrJa ~ilbrcill tk II...., ki- grro do II/Immo /j1W. pcmI rrIl'lIrIIIr O!i roncri/as dt IIOlSSO /ofIl, ImIr ctlf'Tt<;pondi40 1/ Unul rtldl(ll/I.lQ(QO lilli/tip&; T It rJid,OIllZlIpJo dll rmliliguda il qwtltl 1111 lingua- grm dll rorrrUllirnrOO, dll "'P'l"'t"I/a(l)O, dn illfimora¢o ft, ~ pOllIO de vis/a.. ° I1l1zismt/ jOlIk foro IlfigurtlltlQrJ I/mmmtt dn 1lI0/t'ncill mrd;ri/lrQ ~ dll rxpJom¢a poW,- (II dIJJ /IoIJaJS modmuIs da /i~ romllIlIOU!W. da Imgwgrrn dll indlistrJQ, d4 of?triVQ(lio dclrffinl Q qutli tstd bglldil If .l6gm:r do $igno (OOIVtlldorrlll t do mtltrin;- III('M fomrilliUlnlti. 2 i\ rndlnlllZllf'lo tofIllit4rut dI' 1Imt1 /QgiCIl do £s- woo (t IILI$5O Ic:to ~ dt fll/() 111IIa rolldtrrfl¢o do Btado, all dn rrl.lo/I«;iio qll~ SIIII:sIrIIlI 11m l:$Iudo POI' (lulra £$_ tn,*" 0 que val' /nmbilll f1Ilrtl OU/r'IllI tatn/illln5t1U1S _ t iii t'tmI.lS dl'<pOlllur II I(IIf'!tdo do H klIlurikcnm-lt)' " __ poWn\icat ! ..... '."""1 ....... 110- __ ......... ~ ____ "t _5bl __ ~.-.""" -..... f'"M'd ..... __ 'j >L'"'' _proIp<\>. -..........--- op ............. ......Jo. _....s.. .. -"">"......_IN doTI IJ. J. A ClImIp('do I'Qdkal. mas tAm,,"" F"ll dII dtmo- mro/I p.lIwmtnlAr t npn:stnIaIWll, pM _ poIkul mo- donn drla II!StpIl,*""t q~ ~ lorna" ~delm podcr /tglsIohvo t OIJO {anrrUlflll Ll11mmdil a totllluJtuk do tl/- pit"" puliriro. ~ ponto dt 1.'is1lJ, II "scll/(lJo final~~, ac mtf;lltO IrmpIl. Milia dmsilo 1t1llt6nw-poIflICQ de B- IDdo r uma oUcrsdo dl PJllt:i.a, d( po/{cia riui/ t de "'" liria mill/liT, :;('m qll~ K possa jamais d,s(Yrrur rntrr IU dUll' t Illribuir t'ffl1adeirils rl'Spt:m5ll1JilidadNl II quo/- que' dmsdo 4 UIIIIl mdradtm¢.:/ t uma attmiio ICtal do m,l,- 00, till vwIbInll mrlica. 1111110"" 5tW I'I'I(Im(1IIO §;jmjioo/ p.mladcw. qualllO till sru lfKlmf:'rIio ""liS OOII~ Ii lS5A' dmlCnsao nUlo/DgIm, DO 1lI<5I'IO tmIpo grqa t t$- rrtwmlt ((I I'IOlZlsmo, como 0 foKi5mc, t mllol6giro. grr- c6iik, t $It tit (l)n'rSpondt II lima f'SIrlizII{iJo do politico I "limo tsJitl(D da rt'pI'1St'1IllI\llO), tsSQ dUMrrrsdo mIlO- /6glCll ~ndt IImr/rm /I. arID vra1bJaa do dirtito t$- IIlIIlI, dt SU4 poliClIl t dt slUllmriro, Ik 11m d"'MIO tvlO!' mffl/r di5.SC(illdo dt! jushra. romo II gtTIfflllidadt am· c£iluul f prol'fcju ,)..,;/".llIra de ma,:;sa, por oposi(lJo ~ CfIIlSldrmrdo dD singularidadr r da unicidatk. Cwro api/car. lit outro mooo, a forma instIrncicmaJ (IU bllrocnf· h'm, os simulamJ$ de ~(t, (I ]ll7'idrcismo." rrspt'i1O prius romprthlcins t hrtml'l/~iflS,""'!l/WI4, par /odII II or- 8'<III/lIIfQo jIlrldrm-nlllilil que c.1/llc/curJY II rmltz#fM IInIn-mdl/Jlr'llJl t dmtiJial dtl -5OI11{lfo jimln Aq~i, err· /11 mitologiD dll dlmla!it dl"StflCtUkou aml'rll YlllO JIl$!. '" (D, Q«ml do 'I~III Btalpmm f!t'1'i5=IJ qUI'" /10 p.n.kl. till dtvi4 ptrIIIOIIt«T t .. /(.~ QfJ dimro. <10 d"rlm M/Y· rol ClIfOO tIO dlmtc '''slOnro, ,t violmoll dt $J,IQ ~o alma a de SUI! tIlnstrt'<l('llrl. Eo IUlrumo /of IUnII mIOIli' (do ~ deJ.st dimlO. I\w o~tro /ado, t pM ~s meimliS Tnzm, potijlU' a mUISIllO CQlldut logicam~lt ,t ~wlu{'lill fillllr romp 1I!it1i proprio linlil/!, c pnrq~1' II olo/blelll mi/OMgl1\! do uimlO I 5/'11 vtnkldflrD mln.lO, sO poo:i£lnos III'IIS1lr, islO ~. '~mMn Itm/ml~a IIniddmk da ~so1u¢o ft"~I', II par- IIrdt IIIlIll/sardif"l"1I~ ~ ~ Us! vitJJmria m'lO- h/gIal do dfl'rllO. Am: fcmllr 0 mtdwo d6s.t amnlM' mmlD. t daquiJo qw 0 1!gIl ao tMstmo, 5L'1W prcaso d.'UJl1 o (1Ii/...., "" dirrfflJ, do milO, .Ill rrprrstn/opJo(dtl ~p~ Si'll1O{lb Jurldlro-pi1IfllrA, rom 5("IIS friWtIDlj at J~/u$ histonArJmos. mas 101'Ibtm da 'lpitStlll4plots/hrrAl. I_ II 'lilt II III1..'ISnlo, """10 IJl'IIbaiJlBlW dIJ Mgic.Il d.l VWJIhI- rUl mlloh\~(Q. It'Tid Inlludo ft=r, foi adlll~ II OII/m tl'$- 1rn1W1/uz, des/nllr ~ lestnn~nhll da owtro crd....,. rk II/'I'IQ oiolincill d,vIMIi cuJl" }I/stila f Irrnl~liWllIO dlmlD, .It: um~ jumra Jad~t:II lanto a ordcm do dm'llo (mrs. 1110 doe dirrrlrIJ humml05) qllal/Iv a omtm dll n:p~1 ta['dn t do ""Iv fur OWV.i palat'1lls, ",iD podrnl05 ptli SIlr II IImadatk .It 11m lIt(Jntromenlv romo II "50111,* firml" amsldmmdo-D a mrt'rrW fX'!114 de umll vlo/inci~ mili(u 011 rrprrsm/i1OonDl. 110 mtoior de stI/ 5t5tmur £. prM~ Itflla~ pmsd-Io II partir rk stI/ outro. 1$10 I, II pD111r do 'I~r rlr Io'lll(nj wuir t deslntir. t:UtillUnar /11- dlmlintn/l'. t qllt II /WOm/mmlo Ian/{) d~ ft:n"a cvmo at '" ~/ro. t prrriso tt'lltilr pms4.10 Q puJttr dD p!l9JibilidJdto da smgulondadr, dIJ Slrlgulandade do asslNaium ~ do nom/!. JKlIs oqwa mdml dD ~/Q(Qo 1/'rI10il txW"- minaT ndo foi Wl'lirntl' mil~ dr mall' Illim/was. mas IlImi1hn IIIIIIl ni#l'lnQ lit JIlSri{Il. I' twnbIim l'IOffIfS. t, prlmrimmrntr, n pombtlldnrfr dt dar dr inscretJ\"1; dt cMltUlTI!M Irmbmro _ Nilo IlOmmtl' poTqw- Iwu- ~ dNtnoi{Qa all pro;e'O dt de5/rui¢o 110 1I01IIi', r do prdpn'lI mtm6na do ~ do nom<" mmo m",,6na. mns lamtoim pcrq~o 1IlS1(llIa do vu~Cno.a mitial (obJdwu- III, ~taClOrlQI, ('Ollluntalnonal ar ) frJi atillm 1,- mitt dele TMSmtl. fuwuio ,II:' nlt<mo Innpt'. M m!do de- mO"(llRl. dqs dms I/llim do Ilm,lr" manll'Vt'. 110 m~lIIo tmlpo. 0 1I"lllltlO de SUD rk<lru/(iJo. prodllZlU simuLtt:ros dt roOOCfflIOS)N5/ljiCII/IVOS. rom umn ar~lilnlr Db- jetlV~ /tgfll. bworrdh"CII, I5lntlll, t (IJO mrsnrtllnllp"- polSJ urn sl:'/mm fI{) qwo/sull MglOl /10 rW)I!lrmdadr lor- /JIn'IJ ~t't'lll rnooltdacao. t pommw 0 apolgammru tW le5f(/1lullko r tllI$ re5pctrsa/!ili~_ <I m'urmlli;a(lia tin ~"gulllnd.lde dll soill(A7 fil'lll/; nlI511mll, I'll- produ..-.ju a ~billdllde da per Ot'~ ItistoringrdfiCII que p&k 00i 6Wnar /nnto Q Wgica do rrt'isIDUI~mo (d(gamtJl'; do tipo Nlu,i!i5DI!', pam uu,rt'uu) quau/Il I) objrlir:lsmo pcsl- Irl'1Sla, romplnlfl51a /)u rl'laliviMIl (como 0 qlU' M' I1ga Ilgom ao lIi,ll)riker.;treitJ, St'gIindo 0 quulll m</;'1Ci1l • -.- n...--. I ( • d. _ ... __ poIoIlt.> _ ..... _<Ioo<~ ........ do.-...~ .... po<'*'-..."._ .. euoo;I_. puootoIo>. ("I "" U '" df' u ... nll!drlo 1OI1l1,ttino 1l11tilogo f' rk /'lltmmla\*" uutcriorrs rol Gulag) rxpbcQ Il ~.sol1l(l1o jiM}". 011 Q "nor-. 1ftQ11ZIJ~ COinO 1110 de gut'ITU. IImQ respllSln rstl1/011 c/as. 51C<l em trmpa dr 8"1'11ll contra os J~ dol InlinM que Imam, mr SWIW. am/O 11m QI4lM' Estmlc, doclll11/tio gIIrrm ao Tm'riro Rnch prill bot;rr de Weunurn. tin M'- Irmbm df 1939 ~ pvn/ol df aism. Iknjflmm /l'J'I1l laM Julgatlo 000 f 5mI pl'1'fmlllcill. rnt /()(jp caS() 5ml Umll pmmin. C'UI It llU'dida do /ICCJII1.'ri"~lIo_ todo 1"""_ Jllrld .. D do m1Z15111(J f de $/UIS 11'SpOn$Ubllidlllks. 100(/ lIPl'rrlho do' p.lgwnmw. /tIdQ IIISfOnogrojill qllt It- /linda homogr- Ill'd ao I:Sp;I{V 110 qU41 0 1IIIllsmo Y: dt$l'1lVOl~ att II $(I. 1w¢i1 fowl toJll mrn-prc1aplo rusmda 1105 ronmtos ft. lo56firos, morol$, scdoMgitm, pslw/6gIlD5 (/U psiOIIIJJ/(. hens~, ~ IICJ5 ronmlo5 JUridiCOS It'lli parllCUID, Il!i dn jiIlJS()fta do dm;/o, qWT ~ID SfJII jUS1llllllroJl5ll1, /10 I'lihlo IIfbflJttliaJ O\j no tsh/o da AulkUrung! 8cmJIIInIll !mil /alton julgudo till' f' !WIn pmrnrnda. t7I'I rodu QISCJ stm lIP"" ptmlihlna of ltIfdirfll do aronlmllU'tlto. toda obyfh.'Il(Qo hisl6rlca OIl esJttia; dII "$XUfaO Jwr IJW pmt'nm1a IlmJiJl, minI) toda .00,*, of onlmz rkJ ft. pmml4vd ~ mt:SmO diJ dttmmntfvd, do ju£rio drtm'l/. nan~ f dfridfl.'f'l Di:falllO$ hlf pouro' ml ordflfl ria mJ IIIt>1bJcjll do dirrll4 II ml~ 0 mal dq.mdw dt' ,""_ III IIIdmtlih!Julmk do fair! dt nail podmtJOS dlstmgr"r tntrt II violhInll fitmJadorp I' II vwI1.nna aJil"-'>'t'lldi1ta, porqu." Il IDI"TlIJI(lW mI dilllltlCQ I dill/mrnm.-·nlr I'I1'I-'I. btvtrl. tnqU41ftv /) 1"f:D !I'I:lnftl t' a i'"tJ"l"I'"'I/,/\./ll "'<lm IIf r- ." detennmd~s ~ detomilllVlres. Pdo rnnl71in"o, logu qll~ AMndQMmOStsSiI D1'Ikm, a '1I.5t6ria ~ -t(l Vlo/m- ria do justi(o divinll -, mas nOs, os homrns, MOO ?XimlO:§ 0/ mRdlT JUlwf.. ISM i. lambbn Inll!r'pf'f!W¢cs drcidf!Jf15. Oqllt! mil/bOn qlJi!T'dizerqlM' a "1~ll1¢ada ~so1W;ao fino.l u, como mdo (/ qu .. colIstltui (1 amjuntD f a de/iml- /m;iio das dllas oml'Tls (mllol681rn I'divinR). "aD tsta d allul/:l do lromem. Nl'Mlruma anlropJitJgI(l. nrnilum h,,- maillS"", lIt!!/ru," dISCUTSO do homem sobrt: (1 hnnll!m all mr os dircitos do IImnmz pede medir-2 nem Ii roptum min- (1 mitiro t (/ dit~lIo. lIem pwtunlo R ~~ rrptmm- do IImile qu/;' t urn proJtto romo a ~,""u,ilo final' £Sic ~Ia. smtpltsmenu, am'll/ilar" Dulro da violenoa 111[- tJ(Jl," DUtro do. ~Ilafilo, Q S<lber, (1 d~mo, tI)/lsri- fa diuina e" que pede dar leslemunho de/a. J5rO I,,, tw- man na mtdjda mI quI' tit t" .iniro ser /ll/r.MP /melD m:ebido St'I< ,wme de Dt-w,;, I'Ul'bI'u de Deus" podat a miss.'Io de II()mCllr. de dM tic mesm" WIIIIOtIre a scu 5e- meJJumre f de dar urn nome os coisas. Namear "aot rr- pre5flrlar, mio r romunirnrporsig1WS, pur ~o de mei(/!; !1iS<lndQa umfim. A li'lha des5a interprl'ta(do pmena- ria aquela terrlvd t aLlll7nmlumlr cond.crta¢a da Auf- kLlnmg que &tljamin jd rillha jamUl/ado naque~ ta- to dJ" 1918, publicada por SduJil'flr em comemul'll"\'li" I1QS 6() anos de AdQf?lO. 155(1 nJo quer rfiur que sr rfroa ~impieSI/fCll/i. re- Ilunnar ds Luzes ~ II Irnguagrnr du c:omumca¢", IlU da rcpTCSe7ltll¢o, mr prove.to da /mgwzgem de ~", Em so!u Di.irio de Moscou, I'm 1926-1927, Bmpmm '" pndsa que a polaridade t'Iltrc as duas tingr<agelf$ t lude " que eUts rommTd~m niio podl' ser mallhdA e upcrada em f"Slatro puro; 0 ~ro:mpromiSSl.l~ n.tre elas ~ IleCNSIfrio ou mroilifvel. Mas crmllnlUl smdo 11m cumpro.msso 1'11- tr/' duos dimmsiies mroffltl15urWrls t rndicnl!JJnrle helt- ~eas, t r!SO em n~ da justi(# que oml'l1l1nll obede_ err,/IO nll'!5n1o Il.'m~. d lri do nJ'n'sel1ta¢o (AufkJarung, nI1iio. objrlnoa(l1o, cumpiU"II(do, nplirn¢o, amsidrrll¢O ria mllfliplicidAde e, ponlll1to, da seriR¢O rlos Ulllros) e it lei que lran$(t'rldr a ~llllll'ilO e sul7tmr 1/ ulllea, loriA ulliddadc, d sua Tf'-imcri¢o uuma on:lem de gmr- r'Qlrdade ou de amrJIQra¢o OqUl', pam tmnrllllr, aclw mals ler7fue1 011 l/lSupor- fIfue{ ness./' Ihto, para altm rlQS Qfinidadrs que e~ I.e'H rom 0 piM (crftl(.Q do AufkJarung..ICOfIQ da qwffio e da all/l'Tlhodrule ongurAna, polandade rum lingull!,'!!m ongmo:irill e lingutzgl'lll rier.Qfd{(, m"riea ria n!prtSenta(4o c rill demcmzdJl JItlrlamrulilr etc.), e,{inilimerrte /lfI/(/ Im- lar;iillquetkdeuarill em noom, pnnCTflQlmrnle pam os sobrroillt'lrlts 011 QS Vlli11UlS rill ~so/Ufiio fino!", a SUfiS uf- timas ptl$(ldm, pn!Sttlles t)U ptJtetrriAis. Que 11':II1a.:;iio? A rfI" pensur 0 holocausto como urna rnamfrila(ifll mi11lt'l'_ pre/rivel da 1lIoli'rrria divina: tSSIl vroJrnda d,VIIIIl sma, aD mrsl1!O II'IIIPO, aHiqlllladaro, el"platdrra e "ao-sall- gtt'7lm. riiz BtnjIlmin, de 11m "prores5lIIl400.>aIlgm"lto qut' {ulmlna e firz f':tP'Ilr" (OA lenda de Niobe pctkJ1WS opor. romo emnpfo dI'SSIl vioienou, 0 )ulgflmetlto dt Drus rotl- 1m II moo de em (Numcros XVI. 1,35). E.Jejulnmra pr1vrltgllldos, os Levi/as. {ulmina·os !!l'm prn;mir..5elfr amea~, tni/o he>lln l'tI1alllqulld./os. Mas ~ aniqUl- la>nt'11to rk I, QO I!It':Smo ti''IIpt!, apiat6rio, t !1QO pvde- IIIOS descmhtaT IImli proftmda C1Jnrla{lio m~" canflff' ,.oo.S4IlIgmtlO r (J llmiffT apIIllOno <k!;.on vJOlbna"). Quando ~ nas nlonalt2S dtp r nasfcmm C'fTItIlf16rios, COPtW (Juvir f;<"IlI r!<mmtcl'r tsS41 IdWsRO If 11m e.rtl'n'll(n.in qUI' sma apiMmo porrfW mw-snngrtn- to' FiclmlOJ tC'njicadM rom a idlUl ok lima in'crprtI<J_ j'iio /fUr ~ do holocllll$kl,lo'nuI ~, r IIm1l INk- dJnlvrI IW.nalul'II da j uslA t DlOimlA roz..ra b lXus. t /ltSlt pontD qlU' ~ lato. llpt5Ur lit /0.111 II ~IUI mobilidadr po/issfmit'a r dt '00011 (15 titUS rf(W'S(J:; dr IIftIr7SIio, 1M pmtct ~1M/ho,·tit drmaslllJllmrlllL', all II fa'iciMciJ(I t a lltI1ip. toIII 1Iqlll/o JrIfSmO IXII'ItrII (/ q~ I prr:mc "E'r t penstlr. ~ e foku !sst talt>. mno m~./os OIItms dt Bmjamin, r ainda excnslllQmt>l1L' 00- Ikggniano, n/f56inmro-mar.:mla {IU arqul-l$aloMgiro pam mim NQiI YI- 'I. ~ COIS4I f.t1II -.. qut' Olll - """" dr -~ jin.ll- ~05 timr algo 'lilt mt'7'f\"II alllda (I _ dtmssnDmrn/l) ,\11m!, 'I hOlltl!'SM' ~m tn- smammtD /I 'I"f ,,,udo. um tIIsmamC!lO Ullia/ ttltT/' os fflNnlfmrnlO! Ml7lpre unltl.l$ do as<;Q:<5I1U1UJ, mesilla sin- gular, dr,,, 05 a.ltntt(nios rokmus da h,!>t6ri/l Ij:rois OIdo I15S41$SlIIlIm indmullllli t aula 'ZSSI '1iI:lIv m'tIlOO "smgular, ptlrtilnto Infim to t In('t01'Jl'rlSllnflltl}, (I rnsl- nllmt'l'llll 'lilt' pvdtriarnu;; """ Iw}t. r Sf podrmos ~ mos, f qwr prtfISilI'I'IOI'; pmsar. ronhoxtr, Ir.pt.s,'1Itar pal'll nd!; "U'SIM<i, {omraliZar. Il)Ul!Qr a CllMplu:idadl' po56it'tl mIT/' tOOos t"i5I5 QISCUI'5M t Il plOr (alflli_ II "soIut;iio ft- '" na!-). /5S0 drfi"r, II mt'IllltT. 111M /arrfo C U"UI rr;pcon SIIbiildadl' cuJO ItmQ n.lo pudi' In"em nil -dt"ilT/o'lpi"- brn)llmllllllna IItm na -destruktioro- heidrggma'lll flu o pc'1I5Ilmmt(l da difrrtn(ll tnin' t5StJS 1kstn.J¢r'$. "... .. um lado. t llmu IlfiJ7N1fiJo tksmrrs'nl.hlXl, til' outro; 'll« lilt guioll CSI~ lamt', ffl!StIf I.-iNiT/f. t = ptn~m('/lto qlle 1m! P'lrta' dUll, a mrm6ria Iia ·solw¢o fi"QI~ FLCAPA FL1 FL2 FL3 FL4 FL5 FL6 FL7 FL8 FL9 FL10 FL11 FL12 FL13 FL14 FL15 FL16 FL17 FL18 FL19 FL20 FL21 FL22 FL23 FL24 FL25 FL26 FL27 FL28 FL29 FL30 FL31 FL32 FL33 FL34 FL35 FL36 FL37 FL38 FL39 FL40 FL41 FL42 FL43 FL44 FL45 FL46 FL47 FL48 FL49 FL50 FL51 FL52 FL53 FL54 FL55 FL56 FL57 FL58 FL59 FL60 FL61 FL62 FL63 FL64 FL65 FL66 FL67 FL68 FL69 FL70 FL71 FL72 FL73 FL74 FL75