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Civil 1 Aula 8 Na aula passada, faalamos sobre fontes do direito, discutindo questões do papel da Lei no ordenamento brasileiro. Falamos diferenças entre o sistema germânico e a common law, dentre outros conceitos. Vimos a LINDB e, mais especificamente com o art 4º. Esse é um tema mais ligado a IED do que Direito Civil em sim, mas o art. 4º é utilizado com bastante frequência com as fontes que um Juíz usa quando não hã lei direta no caso concreto. Mais especificamente observamos o artigo 4º no foco do artigo 113 do código civil quando se diz de costumes, assim como outras fontes como a analogia e os princípios gerais. É importante não confundir os princípios gerais com os princípios constitucionais. A ideia dos principios gerais é ter deter minados entendimentos que são tão universais que não precisam estar escritos na norma para que um juiz use esses argumentos em um process decisório. Se esses principios são tão comuns, é normal que eventualmente eles sejam legislados para que saiam da esfera do abstrato. Esse era o caso do enriquecimento sem causa. Pré-2002, ele era o favorito de exemplo dos professores para principios gerais, que dizia que todo enriquecimento deve responder por uma justificativa. Essa proibição do enriquecimento sem causa era algo muito incerto para os juristas, porém, ele foi efetivado e positivado no código civil de 2002. Existem outros principios gerais para exemplificar, por exemplo, que ninguém pode se beneficiar de sua própria torpeza. Isso significa que ninguém pode se beneficiar de uma conduta que alguém aja de má fé. Logo, não se confundem com os princípios constitucionais pois esses já estão positivados na constituição. Com isso, fechamos nossa discussão sobre as fontes do direito. Direito Natural: Sua ideia não tinha a ver necessariamente do direito natural como jus naturalista ou como direito positivo, era traduzido pelo direito alternativo, que algumas pessoas combatiam dizendo que levaria a soluções que não estão previstas e até contrárias à lei. Para o direito civil, o contrato tem sempre que ser analizado pela ótica do que o contratante intencionava. Vemos o exemplo do Contrato de Patrcínio, cláusula 12. Imaginem que o jogador lesionou o joelho e vai ficar um ano fora dos gramados. Mas se contraiu doença grave, não está claro se apenas se ela incapacite-o a praticar o esporte ela faz efeito. Porém, temos o art 112 que diz que devemos analisar a intenção do que ao sentido literal da linguagem. Porém, não podemos desprestigiar a declaração, que é usada para entender o caminho que as partes chegaram na sua intenção. Assim como para a lei temos que ver sua função, fazemos isso também com contratos, medindo sua função social. Estamos acostu mados a diferenciar a lei do contrato pois na primeira não medimos a vontade do legislador com tanta importância quanto medir a intenção do contratante. Mas ambas permeiam na questão da função com semelhante peso, sendo essencial que seja priorizado na análise de ambos.