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Prova 4 – Farmacologia Hipoglicemiantes Biossíntese da insulina o RNAm é traduzida como um único precursor, a pre-proinsulina o No RER rugoso ocorre uma remoção do peptídeo de sinal. Transformando-o em proinsulina o Proinsulina Corrente amino terminal B Corrente carboxi terminal A Peptídeo de conexão no meio, o peptídeo C Peptídeo C + insulina são embalados no Golgi, que ficam em grânulos que se acumulam no citoplasma Quando a célula beta é estimulada adequadamente, ela exocita o conteúdo dos grânulos Secreção da insulina o Glicose ativa glicocinase na célula pancreática o Muda concentração de ATP dentro da célula, causa um o Com o potencial de membrana, ocorre a entrada de Ca++ na célula pancreática, o que facilita a saída do Peptídeo C + insulina. Importância da insulina o Tecido hepático Inibe a glicogenólise e a gliconeogênese estimulando a síntese de glicogênio o Tecido muscular Inibe glicogenólise, estimulando a síntese de glicogênio o Tecido adiposo Estimula o armazenamento de triglicérides Inibe a ação da lipase prevenindo a lipólise Diabetes mellitus o O que é Doença crônica, causada por uma deficiência do pâncreas na produção de insulina, ou por incapacidade da insulina exercer adequadamente suas funções o Classificação Tipo 1: Destruição da célula beta, geralmente ocasionando deficiência da insulina, de natureza auto-imune ou idiopática Tipo 2: Deficiência relativa à insulina Resistência à insulina: alteração/diminuição do número de receptores Obesidade, hipertensão arterial e aterosclerose Gestacional Segundo trimestre de gravidez Tratamento com Insulina o Necessário para todos tipo 1, e para os tipo 2 que não alcançam os objetivos glicêmicos sem este tratamento Preparações da Insulina o Rápida (ultra rápida) – 5 a 15 min o Curta (rápida) – 30 min o Intermediária – 1 a 3h o Prolongada (lenta) – 4 a 6h Efeitos colaterais da insulinoterapia o Suor excessivo o Tontura o Palidez o Palpitação o Sensação de fome o Mudança comportamental Tratamento farmacológico do DM 2 o o Classes o Hipoglicemiantes o Secretagogos de insulina o Sulfonilureias o Meglitinidas o Incretinomiméticos o Inibidores da DPP4 o Sensibilizadores de insulina o Biguanidas o Tiazolidinodionas o Inibidores da absorção de carboidratos o Inibidores da alfa glicosidase SECRETADGOGOS DE INSULINA : o Sulfonilureias Estimulam as células b pancreáticas a secretarem insulina. Elas bloqueiam o canal de K+ sensível ao ATP, desta mandeira, o fármaco assemelhasse a secretagogos fisiológicos como a glicose. Diminuem a condutância do canal, o que provoca despolarização da membrana, entrada de Ca++, e consequente liberação da insulina Gerações da Sulfonilureia Primeira Geração o Clorpropamida Duração muito longa e eliminação pela urina – crises hipoglicêmicas graves em idosos (internar sempre) Cuidado na insuficiência renal ou hepática Rubor facial intenso com álcool o Acetohexamida Atividade uricosúrica (aumenta a excreção de ácido úrico na urina) o Tolazadina o Tolbutamida Segunda geração o Glibenclamida (Gliburida) Dose única. 150X mais potente que a tolbutamida o Glipizida Utilizada em pacientes com disfunção renal leve e pacientes maiores que 65 anos o Gliclazida Mais seletiva para os canais de K, minimizando efeitos CV deletéricos Última geração o Glimepirida Produz menos efeitos CV em comparação com a gliburida Efeitos colaterais o Hipoglicemia o Alterações hematológicas (leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia hemolítica) o Gastrointestinais (náuseas/ vômitos e raramente icterícia colestática) o Aumento de peso o A tolbutamida diminui a captação de iodeto pela tireoide o Meglitinidas Mecanismo de ação Aumento da secreção da insulina basal pós-prandial Depende de Função das células beta pancreáticas. Presença de nutrientes (difere das sulfonilureias) Dosagem 3x ao dia Diferença Nateglinida – 4 min a 2h Repaglinida – 10 min a 4 h Potência Diminui HbA em 1 ou 2% Efeitos Ganho de peso, alergia (rara) Repaglinida Nateglinida Contra indicado na gestação, alergia ou hipersensibilidade ao medicamento e ins renal ou hepática o Incretinomiméticos e os inibidores da DPP-4 Incretinas Os incretinomiméticos são medicamentos peptídeos que mimetizam várias das ações do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) e têm demonstrado reduzir níveis de hemoglobina glicada (A1C) em pacientes com DM2 Adicionalmente, incretinomiméticos reduzem as glicemias pós-prandial e de jejum, suprimem a liberação elevada do glucagon, e são associados com redução de peso Peptídeo semelhante ao gulcagon 1 (GLP-1) Polipeptídeo inibidor gástrico (GIP) Inibidores DDP 4 Os inibidores da dipeptidil peptidase-4 (DPP-4) aumentam os níveis de GLP-1 endógeno pela inibição da degradação enzimática do GLP-1. Estudos clínicos em pacientes com DM2 têm demonstrado que inibidores da DPP-4 reduzem A1C elevada, reduzem as glicemias pós-prandial e de jejum, suprimem a liberação elevada do glucagon e são neutros quanto ao peso. SENSIBILIZADORES DE INSULINA o Biguanidas Não estimulam a secreção de insulina, portanto não necessitam das beta-pancreáticas Aumentam a captação de glicose no músculo esquelético, aumentam a sensibilidade à insulina Diminuem a gliconeogênese A biguanida mais segura é a metformina, que é rara a acidose lática. Outras causam acidose lática com mais frequência (fenformina, buformina) Eliminação das biguanidas ocorrem por via renal, por isso não se deve adm em pacientes com nefropatias. Interações medicamentosas Deve ser evitado o uso de álcool pq um dos produtos finais da biotransformação do etanol é o ácido lático, assim, o risco é aumentado, principalmente em jovens desnutridos. Cimetidina (antagonista H2) parece inibir a excreção renal da metformina, aumentando os riscos de acidose lática o Tiazolidinadionas Não tem ação de secreção de insulina. Elas estimulam as células musculares e adiposas a se sensibilizarem na presença de insulina. Suprimem a gliconeogênese no fígado Usada por obesos e não obesos Pioglitazona Rosiglitazona Maior potência e menos efeitos hepatotóxicos OBS: ambos os fármacos podem provocar retenção hídrica, cefaleia e diarreia. INIBIDORES DA ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS o Inibidores da alfa glicosidase Acarbose Miglitol Ação maior na inibição da enzima Excretado pelos rins sem sofrer biotransformação Vogibose São usadas no tratamento de diabetes não-insulino dependentes devido a ação de inibir a alfa- glicosidase que tem a função de fracionar a sacarose, maltose e amido, consequentemente, reduzindo o aumento pós-prandial da glicemia Útil em pacientes obeses, mas efeitos adversos como dor abdominal, flatulência, fezes moles e diarreia. Antibióticos Penicilinas o Betalactâmicas – interferem na parede celular – ação bactericida Penicilinas Cefalosporinas o Vem do Penicillium notatum Classificação das Penicilinas o 1ª Geração Penicilina G (Benzilpenicilina) (Gram+) Totalmente de origem microbiana Mais forte que a Pen V Somente de uso parenteral Penicilina V Origem Biossintética Usada mais em odontologia, Pen V oral Isoxazolil penicilina Totalmente sintética Oral e parenteral Pouco usada no Brasil o 2ª Geração Ampicilina Parenteral e oral Amoxicilina Amplo espectro (Gram + e -) o 3ª Geração (Gram -) Carbenecilina e seus derivados Exclusivamente hospitalar Usar associada a outra droga, o aminoglicosídeo (duas bactericidas, potencialização) o 4ª Geração Aciloaminopenicilinas Sulfobenzilpenicilinas Ureidopenicilinas Amidinopenicilinas Todas são sintéticas, e são especialmente para Gram – Mecanismo de ação das penicilinas e cefalosporinas são iguais o Inibem a transpeptidase, enzima responsável pela formação das ligações cruzadas do peptideoglicano da parede celular. o Atuam no último estágio da formação da parede o Bactéria não forma parede e morre. o Também ativam as autolisinas Farmacocinética o Absorção Pela via oral apresenta variáveis graus de absorção Pela parenteral é intravenosa, intratecal e intramuscular o Atravessam a placenta da mãe, mas não a BHE, a menos que estejam inflamadas. o Eliminação é rápida e principalmente renal, por secreção tubular Cefalosporinas o Início Obtida pela Streptomyces e Microspora Núcleo central apresenta o mesmo mecanismo de ação das penicilinas o 1ª Geração (Gram +) o 2 Geração o 3 Geração o 4 Geração Efeitos adversos o Reação alérgica 10% - é a mais característica Sensibilização indireta por consumo de carnes Resistência Bacteriana o Produção de beta lactamases o Não produção do receptor aos beta lactâmicos o Tolerência Driblar a resistência o Associação do ácido clavulânico com amoxicilina, que tem fraca atividade antibacteriana, mas é capaz de se ligar às penicilinases o Associação oral com a amoxicilina o A associação aumenta os efeitos colaterais o Associação do Imipinem com Cilastatina Imipinem tem maior espectro de ação Rapidamente eliminado Cilastatina Aminoglicosídeos o Características farmacocinéticas Mal absorvidos por via oral, a maioria é usada parenteral ou tópica Bactericidas agindo principalmente sobre Gram – não localizadas no SNC Não há metabolização e a eliminação ocorre quase totalmente por filtração glomerular o Mecanismo de ação Inibem a síntese proteica ao se ligarem à subunidade 30s, levando a formação de proteínas defeituosas Agem também sobre a membrana provocando dissociação dos fosfolipídeos 3 mecanismos: para a síntese de proteínas, altera a membrana, ou produz proteínas defeituosas. o Drogas – São para Gram - Canamicina (Natural) Micanina - Sint Tobracina – Sint (X) Gentaminina (Natural) (X) Sisomicina - Sint Gentamicina – Sint (X) Neomicina (X) o OBS: Só recorremos a um aminoglicosídeo quando as penicilinas não funcionam ou em casos alérgicos à penicilina, pois os aminoglicosídeos são muito tóxicos o Toxicidade Ototoxicidade Dependendo do tempo de uso Todos os aminoglicosídeos são tóxicos para os dois ramos do 8° par craniano No ramo vestibular (equilíbrio) o Melhor prognóstico o Reversível com a suspensão da droga No ramo coclear o Muitas vezes a lesão é irreversível, mesmo com a suspensão da droga o Efeito sobre células da cóclea (não se regenera), acúmulo da droga no local Nefrotoxicidade Altas concentrações da droga Neurotoxicidade Em função de altas concentrações na junção neuromuscular Ocorre se houver uma associação Grau variável de bloqueio neuromuscular Inibição dos receptores pré-sinápticos ou pós sináp. o OBS: Gentamicina em associação com penicilina. Duas drogas bactericidas para reforçar a ação. o Tobramicina Colírio Tobradex (Tobramicina + dexametasona) Novos Aminoglicosídeos, apresentam mais potência que a tobramicina o Uso tópico Neomicina Situações especiais por via oral Escherichia coli – gram – o Mecanismo de resistência Altera ribossomos para o Aminoglicosídeo não se ligar Produzir enzima que destrua o fármaco Alteração da permeabilidade da membrana o Precauções com o uso dos aminoglicosídeos Duração do tratamento Aminoglicosídeos + cefaloridina = potencial nefrotóxico Aminoglicosídeo + curare ou anestésicos inalatórios = bloqueio neuromuscular Atenção com pessoas portadoras de insuficiência renal ou lesões auditivas Cloranfenicol o Início Antibiótico de largo espectro, produzido por Streptomyces, e hoje por síntese química Boa absorção pelas vias oral, tópica e parenteral Lipossolubilidade, se distribui bem pelos tecidos, inclusive SNC e LCR Metabolização da droga ocorre no fígado o Mecanismo de ação Se liga a subunidade 50s dos ribossomos das bactérias impedindo a síntese de proteínas Droga não seletiva, se liga à subunidade 60s do hospedeiro. Ocorrendo tbm a inibição de síntese proteica nas células da medula óssea o Resistência bacteriana Nos G + se dá pela produção da acetiltransferase, que inativa o cloranfenicol Nas G – ocorre interferência na permeabilidade celular e bloqueio na entrada do antibiótico nas células bacterianas o Uso clínico Febre tifoide Infecções por bactérias anaeróbicas que atigem o cérebro. Infecções oculares. Uso tópico. Não teria toxicidade. Pacientes alérgicos a penicilina o Toxicidade Depressão medular. Droga não é seletiva, e se liga à subunidade 60s das células da medula Síndrome cinzenta do recém nascido Ocorre quando o bebê prematuro não consegue metabolizar a droga Distúrbios gastrintestinais Reações de hipersensibilidade o Interações medicamentosas Anticoagulantes, fenitoína, tolbutamida e álcool tem sua ação aumentada o Derivados do cloranfenicol Tianfenicol – menor toxicidade. Bacteriostática Não possui ação mielossupressora, não há casos de síndrome cinzenta nem de anemia aplástica Tetraciclina o Início Antibióticos bacteriostáticos produzidos por Streptomyces ou sintéticos o Farmacocinética Absorção irregular por via oral, porém derivados sintéticos são melhor absorvidos (minociclina e doxociclina) Alimentos como leite e seus derivados, sais de Ca, Mg, Fe, hidróxido de alumínio formam quelatos não absorvíveis Atravessam mal a BHE, mesmo que inflamada. Mas distrubuem-se bem pelos tecidos e placenta. o Mecanismo de ação Bacteriostático Altera a síntese proteica Atua na subunidade 30s, provocando inibição de síntese proteica, de forma reversível. o Espectro de ação G+ e – o Usos clínicos Drogas de primeira escolha nas infecções causadas por riquétsias, micoplasmas e clamídeas Segunda escolha na sífilis, tétano, leptospirose o Resistência bacteriana É transmitida por plasmídeos e ocorre por carência de mecanismos de transporte ativo o Efeitos adversos Deformidades ósseas e hipoplasia dentária (X) relacionada à farmacocinética, formação de quelatos. Distúrbios gastrintestinais Fotossensibilidade Hepatotoxicidade Manchas nos dentes Nefrotoxicidade Antivirais Grupo 1 – Drogas que impedem a entrada do vírus na célula o Gamaglobulinas Ac produzidos contra Ag das partículas virais Igs específicas: ex vírus da raiva, hepatite A e B, citomegalovírus. OBS: Hepatite A – vacina cara Hepatite B – vacina pública Hepatite C – não tem vacina o Enfuvirtida Droga que rompe o maquinário molecular do HIV no estágio final de fusão com a célula alvo prevenindo a infecção de novas células Droga de custo elevado usada para pessoas que apresentem às drogas do coquetel antiviral Grupo 2 – Drogas que atuam no interior da célula infectada o Anti-influenzavírus Oseltamivir (Tamiflu) Inibidor da neuraminidase presente no envelope do vírus influenza, que é essencial para replicação e liberação dos vírus Pró-fármaco de uso oral Profilaxia e tratamento das infecções pelo vírus influenza A e B (e não o C) o Antiherpesvírus Análogos nucleosídicos inibidores da síntese dos ácidos nucléicos – impedem a replicação do DNA do vírus Aciclovir e Valociclovir o Para hespes simples, varicela zoster e Epstein-Barr o Bastante seletiva o Análogo da 2-desoxiguanosina. Inibe a síntese de DNA viral competindo com o 3P de desoxiguanosina. o Término da cadeia por ser desprovido do radical 3’OH o Principal efeito adverso é a insuficiência renal dose-dependente reversível. Irritação local e flebites. Não apresenta toxicidade obre medula Ganciclovir o Citomegalovírus o Inibe a síntse de DNA competindo com o trifosfato de desoxiguanosina o Incorpora-se ao DNA e inibe a DNA polimerase celular e viral o Atua sobre todos os herpesvírus e em especial sobre o citomegalovírus (CMV) o Efeito adverso Mielossupressão – atua sobre a medula Distúrbios do SNC o Mecanismo de resistência Mutação ou deleção da fosfotransferase e a DNA polimerase o Anti-hepatites Análogos nucleosídicos da replicação do DNA ou RNA viral Hepatite B (DNA) o Lamivudina o Adefovir o OBS: Para pacientes com HIV, a Lamivudina é 1 escolha, pois atua na transcriptase reversa tanto do HIV, quanto da HBV Hepatite C (RNA) o Ribavarina + Interferon (convencional ou peguilhado) Interferon o Citocina produzida mediante ataque viral o Ele estimula o sistema imune a defender-se contra o vírus, mas o testes contra hepatite C funcionaram muito bem o Interferon pode ser associado com polietilenoglicol (PEG) – interferon peguilhado Ribavirina o Análogo da guanosina o Amplo espectro, inibe síntese de DNA e RNA o Faz parte do tratamento da HBV o Atiretrovírus Estratégias para o tratamento Reduzir carga viral ao mínimo possível, pelo maior tempo possível, no maior numero de pessoas possível infectadas. Grupo de drogas Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa o Lamivudina o Zidovudina (AZT) Análogo da timidina que inibe a transcriptase reversa dos retrovírus Inibidores não nucleosídicos da TR o Nevirapina Inibidores das proteases o Muitos efeitos adversos o Pode causar síndrome metabólica Inibidor de fusão o Enfuvirtida (2005) Anti hipertensivos Pressão arterial o Se aumenta inotropismo e cronotropismo, aumenta o débito cardíaco, logo aumenta a PA. o PA = DC x RVP o RVP – resistência vascular periférica Etiologia o 95% primária Dieta e modo de vida o 5% secundária Estenose da artéria renal Causa endócrina – feocromocitoma Nefropatia diabética Avaliação Inicial do hipertenso o Creatinina, glicose, K+ e lípides. o ECG fecha o diagnóstico Tratamentos da Hipert A o Não farmacológicos Redução de peso Restrição de Na, álcool Exercícios o Farmacológicos Com ou sem comorbidades Diuréticos Bloqueadores adrenérgicos Inibidores da ECA Antagonista de angiotensina Bloqueadores de canais de Ca++ (antihip 1 46 min) o Tratamento farmacológico com Diurético Tiazídicos Hidroclorotiazida Clortalidona Indapamida Ação o Inibem a reabsorção do Na+ o Menos potentes que os diuréticos de alça: conseguem inibir a reabsorção de até 5% do Na filtrado Reações adversas o Hipopotassemia (Hipocalemia) o Hipopotassemia + Hipomagnesemia o Arritimias Ventriculares o Hiperuricemia – crises de gota o Intolerância à glicose o Hipertrigliceridemia Poupadores de K+ Amilorida Triantereno Espironolactona Natriuréticos fracos - < 1 a 2% do Na filtrado Usados em associação com tiazídicos e diuréticos de alça Diuréticos de alça Bumetamida Ácido atacrínico Reabsorção de 20% de Na filtrado Redução direta ou indireta da atividade simpática De ação central o Metildopa Estimula receptores alfa 2 – tronco cerebral Diminui o fluxo simpático do SNC Metaboliza SNC a metilnoradrenalina Ações: Reduz a PA por reduzir a RVP Pouco efeito dobre o DC e FC Causa redução da resistência vascular renal Pouca hipotensão postural Efeitos colaterais Sedação, depressão Cefaléia Impotência, diarreia Bradicardia o Clonidina Descongestionante nasal Ativa receptores alfa 2 Reduz tônus simpático e aumenta parassimpático De ação central de 2 geração o Rilmenidina o Monoxidina Bloqueadores Ganglionares o Mecamilamina o Trimetafan Bloqueadores adrenérgicos o Reserpina o Guanetidina Antagonistas de receptores adrenérgicos o Alfa – prazosina o Beta – propranolol(beta 1 e 2 – causa vasoconstrição na artéria renal, diminui o fluxo que estimula a liberação de renina), nadolol, atenol o Alfa e beta – labetalol o BETABLOQUEADORES – EFEITOS COLATERAIS Depressão Insônia Broncoespasmo o ANTAGONISTAS ALFA ADRENÉRGICOS Farmacocinética Boa absorção VO T ½ = 3 ou 4h Efeitos colaterais Efeito de 1ª dose – tontura, cefaleia Taquicardia reflexa Retenção de líquido, volemia alta Hipotensão postural o ANTAGOSNISTAS ALFA 1 ADRENÉRGICOS Doxazosin Prazosin Inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona Captopril o Diminui PA Inibidores da ECA o Causam tosse seca – todos o Modifica o paladar o OBS: Enzima ECA converte Angiotensina 1 em Angiotensina 2. ANG2 causa vasoconstrição. o Usada em pacientes principalmente hipertensos renovascular. A tosse seca é por causa da elevação da bradicinina. o Pode haver aumento de Creatinina Emergência hipertensiva o PAD (diastólica) > 120 mmHg o Lesão ou risco de lesão de órgão alvo o Necessita de redução rápida da PA. Não necessariamente para o normal Urgência o PAD > 120 mmHg o Sem risco de lesão o Necessita redução da PAD em 24h, para < 100 mmHg OBS: o Comprometimento instalado ou iminente de órgão alvo? Se sim – emergência hipertensiva Se não – urgência hipertensiva Principais situações de Emergências hipertensivas o Encefalopatia o Eclâmpsia o HÁ com perda rápida de função renal o HÁ com insuficiência de VE. o O tratamento é feito com nitroprussiato de Na ou Fenoldopan (agonista de receptores dopa. Tem efeito natriurético e não provoca intoxicação. Digitálicos Definição de IC (Insuficiência cardíaca) o Consequente incapacidade dos ventrículos em bombear quantidades adequadas de sangue para manter as necessidades periféricas do organismo. Caracterizada por dispneia, fadiga, edema e redução de sobrevida. Fatores neuro-humorais envolvidos na IC o Um evento inical causa um infarto, miocardite ou valvopatia que leva o coração a ter um baixo DC. o Diminuição do DC, diminui a PA. O que ativa barorreceptores, liberação de vasopressina, e ativação simpática o Catecolaminas no primeiro momento favorece o inotropismo +, cronotropismo +, consequentemente aumento do DC e aumento da PA. Mas no segundo momento a quantidade elevada de catecolaminas leva a dessensibilização dos receptores, o que leva ao coração a não responder mais àqueles níveis de catecolaminas. Então o coração lança mão de ativar o sistema Renina-Ang-Aldosterona, e também entra a propriedade de Frank Starly que é o de aumentar o sarcômero, consequentemente favoreço o aumento do DC. Tamanho máximo do sarcômero leva a uma hipertrofia cardíaca. o Ativação simpática leva a vasoconstrição + redução da excreção de água e Na no primeiro momento. Causas da IC o Infarte do miocárdio o Deficiência das válculas o Doença coronariana, hipertensão o Hipertensão pulmonar o Diabetes o Fibrilação atrial o Flutter atrial Principais etiologias da IC o Sistólica Hipertensão arterial Doença de Chagas o Diastólicas Pericardites Sarcoidose Insuficiência cardíaca pode ser: o Aguda o Crônica o Alto débito Insuficiência renal Hipertireoidismo o Baixo débito Infarto agudo Classificação funcional da IC o Classe I – assintomático o Classe II – Assintomático em repouso + Sintomático em atividades habituais o Classe III – Assintomático em repouso + Sintomático nas atividades menores que habituais o Classe IV – Sintomático em repouso exarcebado por pequenas atividades Nova classificação o A – Alto risco para IC o B – Doença estrutural sem sintomas o C – Doença estrutural com sintomas o D – IC terminal Etapas do tratamento o Reduzir a carga de trabalho do coração o Reduzir o peso o Controlar hipertensão o Restringir Na o Restringir água - raro o Medicamentos Digitálicos o Digoxina o Digitoxina o Diferenciam-se apenas no número de hidroxilas o Eles tem um índice terapêutico muito baixo o Digoxina = Açúcar + núcleo esteroide + lactona (Aglicona) Mecanismo de ação o Bloqueio da Bomba de Na e K. o Consequente aumento de Ca intracelular , ajudando na contratilidade Efeitos sobre as propriedades elétricas o Efeito direto Atua no s ventrículos e sistema de Purkinje aumentando a automatismo e diminuição do período refratário. o Efeito indireto – Vagal Diminuição do período refratário nos átrios e aumento da velocidade de condução. No nódulo AV aumenta o período refratário e diminui a velocidade de condução Efeitos hemodinâmicos da Digoxina o ↑ Débito cardíaco o ↑ Fração de ejeção de VE o ↓Pressão capilar pulmonar Indicações dos digitálicos o Insuficiência cardíaca o Disritmias supraventriculares o Fibrilação atrial Causas de intoxicação o Erro do paciente o Erro do profissional o Acidose metabólica o Idade avançada o Hipocalemia o Hipercalcemia o Hipomagnesemia Intoxicação digitálica o Manifestações cardíacas Ventriculares Extrassístoles Taquicardia ventricular Fibrilação ventricular Bloqueios Vários graus até B AV total Exacerbação dos sintomas de ICC o Manifestações extra-cardíacas Gastrointestinais Náusea, vômito, diarreia Sistema nervoso Depressão, parestesias Visuais Visão borrada Elevação dos estrógenos Ginecomastia, galactorreia Tratamento da intoxicação digitálica o Suspender a digital o Corrigir a hipopotassemia (Adm de KCl, contraindicada no bloqueio cardíaco) o Tratar as arritmias ventriculares o Monitorar bloqueios cardíacos o Anticorpos específicos o Tratamento de paciente com bradiarritmia Tratar com atropina – bloqueio muscarínico o Tratamento de paciente com taquiarritmia Propranolol Difenil hidantoína (atividade anticonvulsivante) Lidocaína (anestésico local com atividade anti arrítmica) EDTA (quelante) o Outras medidas Carvão ativado via oral Colestiramina Hemoperfusão com carvão ativado OBS: Fazer a atividade passada pela profa Diuréticos Introdução o Volemia é o aumento do plasma sanguíneo o Funções renais Excreção de produtos de degradação Balanço hidro-eletrolítico Equilíbrio ácido base Regular a pressão arterial Excreção de metabólitos e subs. Estranhas Resumo de fisiologia renal o Aparelho justaglomerular Mácula densa – céls especializadas no final do ramo espesso da alça de henle. Funcionam como quimiorreceptores respondendo às modificações na [NaCl] do filtrado glomerular. Estimulam as céls justaglomerulares