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Sinais e Sistemas Engenharia de Controle e Automação Universidade Federal de Lavras Prof. Bruno Henrique Groenner Barbosa Notas de Aula 3 – Análise no Domínio do Tempo e o Operador Convolução Sumário • Equações Diferenciais e de Diferença • Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Análise no Domínio do Tempo Discreto • O Somatório de Convolução • A Integral de Convolução Sistemas LIT • Neste curso serão estudados os sistemas LIT ▫ Conhecendo-se o sinal de entrada de um sistema e as equações que o regem, é possível obter o sinal de saída. ▫ No tempo contínuo temos as equações diferenciais e no tempo discreto as equações de diferenças Equações Diferenciais • Os sistemas LCIT ▫ Equações diferenciais: Equações de Diferenças • Os sistemas LDIT ▫ Equações de diferenças: Análise no Domínio do Tempo • Resposta temporal: ▫ Resposta total y(t) ou y[n] ▫ Propriedade da decomposição: y(t) = condições iniciais + resposta natural forçada y(t) = resposta entrada nula+ resposta estado nulo Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Resposta entrada nula: ▫ x(t) = 0 ▫ A combinação linear de y0(t) e suas n derivadas sucessivas é zero para todo t ▫ Para isso y0(t) e suas n derivadas devem ter a mesma forma ▫ Que função possui essa propriedade? Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Resposta entrada nula: ▫ Que função possui essa propriedade? A função exponencial ▫ Presume-se, então, que é a solução da equação. substituir Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Resposta entrada nula: ▫ Após substituição: ▫ Sendo Q(λ) chamado de polinômio característico do sistema, ele independe da entrada ▫ λ possui N soluções (assumindo que elas são distintas): Solução não-trivial: Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Resposta entrada nula: ▫ Portanto ela possui N soluções: ▫ A solução geral da equação é dada por: Raízes características do sistema Modos Autovalores Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Resposta entrada nula: ▫ Casos especiais: Raízes repetidas Raízes complexas conjugadas Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Exemplo 2.1 (a) – raízes distintas: ▫ Condições iniciais: ▫ Resposta entrada nula: Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Exemplo 2.1 (b) – raízes reais repetidas: ▫ Condições iniciais: ▫ Resposta entrada nula: Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Exemplo 2.1 (c) – raízes complexas: ▫ Condições iniciais: ▫ Resposta entrada nula: Análise no Domínio do Tempo Contínuo • Exemplo 2.1 (c) – raízes complexas: ▫ Condições iniciais: ▫ Resposta entrada nula: Papel das Condições Auxiliares • Por que precisamos das condições auxiliares para obter a resposta de entrada nula? ▫ A operação diferenciação é não-invertível ▫ Para obter y(t) unicamente de dy(t)/dt precisamos de uma informação extra como y(0) ▫ Da mesma forma, para obter y(t) de d2y(t)/dt2 precisamos de 2 condições, chamadas de condições auxiliares, e assim por diante • Quando a condição auxiliar é dada no tempo t=0, chamamos de condição inicial O Comportamento de Entrada Nula • Assuma que um sistema mecânico esteja em repouso ▫ Aplique momentaneamente um distúrbio, remova o distúrbio (a partir dessa remoção a resposta é a de entrada nula), o sistema não entrará em repouso instantaneamente ▫ O sistema entrará em repouso depois de algum tempo, de acordo com as características do sistema ▫ Esta resposta deverá ser mantida sem qualquer fonte externa ▫ O sistema usa uma combinação linear de seus modos característicos para voltar para a posição de repouso (de acordo com certas condições iniciais) Ressonância • Qualquer sinal constituído pelo modo característico de um sistema é mantido pelo próprio sistema que não oferece obstáculo a tais sinais • Equivalente a solicitar a um alcoólatra que prove um whisky! • Alimentar um sistema com um sinal de entrada da forma do seu modo característico causará o fenômeno de ressonância Análise no Domínio do Tempo Discreto • Resposta entrada nula: ▫ x[n] = 0 ▫ A combinação linear de y0[n] e seus avanços é zero ▫ Para isso y0[n] e seus avanços devem ter a mesma forma Análise no Domínio do Tempo Discreto • Resposta entrada nula: ▫ Para isso y0[n] e seus avanços devem ter a mesma forma ▫ Assim, a equação de diferenças pode ser escrita por Polinômio Característico (independe da entrada): Análise no Domínio do Tempo Discreto • Resposta entrada nula: ▫ A solução da equação de diferenças é portanto: ▫ A resposta temporal y0 [n] é a soma de exponenciais complexas Raízes características do sistema Modos Autovalores Análise no Domínio do Tempo Discreto • Resposta entrada nula: ▫ determinam a resposta a condições iniciais e influenciam na resposta a um sinal de entrada ▫ Os modos característicos definem todo o comportamento do sistema Análise no Domínio do Tempo Discreto • Resposta entrada nula: ▫ Casos Especiais: Raízes múltiplas Raízes complexas conjugadas Análise no Domínio do Tempo Discreto • Exemplo 3.10: (Raízes reais distintas) ▫ Equação de diferenças: ▫ Condições iniciais: ▫ Resposta entrada nula: Análise no Domínio do Tempo Discreto • Exemplo 3.10: (Raízes reais múltiplas) ▫ Equação de diferenças: ▫ Condições iniciais: ▫ Resposta entrada nula: Análise no Domínio do Tempo Discreto • Exemplo 3.10: (Raízes complexas conjugadas) ▫ Equação de diferenças: ▫ Condições iniciais: ▫ Resposta entrada nula: Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa ▫ O sistema encontra-se em estado nulo (condições inicias nulas) ▫ Para obter e entender a resposta a uma entrada qualquer é necessário conhecer a resposta ao impulso do sistema, h(t) ▫ Qualquer entrada pode ser quebrada em vários pulsos retangulares, cada pulso produz uma resposta do sistema ▫ Como o sistema é LIT, a resposta do sistema a x(t) é a soma de sua resposta para todos os componentes dos pulsos retangulares Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa ▫ A resposta do sistema a x(t) é a soma de sua resposta para todos os componentes dos pulsos retangulares (com Δt aproximando de zero, temos impulsos) h(t): resposta ao impulso Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa – Caso discreto ▫ A entrada é um somatório de impulsos ▫ O sistema encontra-se em estado nulo (condições iniciais nulas) ▫ No sistema abaixo como obter y[n]? ? Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa – Caso discreto Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa – Caso discreto ▫ A entrada é um somatório de impulsos ▫ A saída a uma entrada externa é dada por: Somatório de Convolução! Análise no Domínio do Tempo • Resposta Total– Caso discreto ▫ A saída total do sistema é dada por: Resposta Entrada Nula Resposta Estado nulo Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa – Caso Contínuo ▫ Voltando ao caso contínuo... Condições iniciaisnulas e largura do pulso tendendo a zero Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa – Caso Contínuo Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa – Caso Contínuo Análise no Domínio do Tempo • Resposta à Entrada Externa – Caso Contínuo ▫ Assim: Conhecendo a resposta ao impulso, é possível obter a resposta do sistema (LIT) a qualquer entrada Integral de Convolução! Análise no Domínio do Tempo • Resposta Total– Caso Contínuo ▫ A saída total do sistema LIT é dada por: Resposta Entrada Nula Resposta Estado nulo Convolução • Somatório de Convolução ▫ Considerando o sistema linear e invariante no tempo: ? Convolução • Somatório de Convolução ▫ Considerando o sistema linear e invariante no tempo: Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução inverte Convolução • Somatório de Convolução desloca Convolução • Somatório de Convolução multiplica Convolução • Somatório de Convolução multiplica Convolução • Somatório de Convolução soma Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução ▫ Qual gráfico abaixo representa a convolução: ? Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução Convolução • Somatório de Convolução: propriedades Convolução • Somatório de Convolução: propriedades Convolução • Entendimento intuitivo da Convolução ▫ Assuma que a resposta ao impulso caia linearmente com o tempo: ▫ Divida a entrada em pulsos, como, por exemplo: Convolução • Entendimento intuitivo da Convolução ▫ A resposta do sistema em t é determinada pela entrada x(τ) ponderada por h(t-τ) no pulso sombreado, mais a contribuição de todos os pulsos anteriores de x(τ). A soma de todos essas entradas é a integral de convolução: ponderação Por isso a reversão temporal... 1 segundo Convolução • Sistemas Interconectados ▫ Conexão paralela: ▫ Em cascata: Convolução • Sistemas Interconectados ▫ Integração: ▫ Diferenciação Convolução • Sistemas Interconectados ▫ Considere que: x(t) é um impulso e h(t) a resposta ao impulso Assim, a resposta ao degrau, g(t) é dada por: Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Manter x(τ) e fazer a reversão de g(τ) Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Deslocar g(τ) no tempo determinado (t1) e integrar (t1>0) – área debaixo do produto, sendo ela o resultado da convolução para o valor de t Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Deslocar g(τ) no tempo determinado (t2) e integrar (t2<0) Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Deslocar g(τ) no tempo para todos os valores de t e integrar (para t≤-3 elas não se sobrepõem) Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Resultado final Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Exemplo 2.7: Convolução • Entendimento gráfico da Integral de Convolução Exemplo 2.7: • Integral de Convolução Convolução • Integral de Convolução Usando a tabela: Convolução Convolução • Integral de Convolução ▫ Qual gráfico abaixo representa a convolução: ? Propriedades da Convolução • Integral de Convolução ▫ Qual gráfico abaixo representa a convolução: ? • Integral de Convolução: propriedades Convolução • Integral de Convolução: propriedades Convolução Exercícios • 2.4-2 • 2.4-4 • 2.4-5 • 2.4-7 (tabela) • 2.4-11 d) • 2.4-12 • 2.4-16 • 2.4-18 c) e d) • 2.4-29 • 2.6-6 • 3.6-1, 3,6-2, 3,6-3 • 3.6-7 • 3.8 • 3.10 Solução de Exercícios • 3.4-7 (a) V (b) F (c) V (d) F (e) F Solução de Exercícios • 3.6-7 • 3.8-12 Sinais e Sistemas Sumário Sistemas LIT Equações Diferenciais Equações de Diferenças Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Análise no Domínio do Tempo Contínuo Papel das Condições Auxiliares O Comportamento de Entrada Nula Ressonância Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Discreto Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Análise no Domínio do Tempo Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Convolução Propriedades da Convolução Convolução Convolução Exercícios Solução de Exercícios Solução de Exercícios