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Teoria do agendamento/ agenda setting A Teoria do Agendamento pressupõe que as notícias são como são porque os veículos de comunicação nos dizem em que pensar, como pensar e o que pensar sobre os fatos noticiados. a formulação clássica do conceito surge nos Estados Unidos no final da década de sessenta com Maxwell E. McCombs e Donald Shaw. Agenda setting A teoria do agendamento defende a ideia de que os consumidores de notícias tendem a considerar mais importantes os assuntos veiculados na imprensa, sugerindo que os meios de comunicação agendam nossas conversas. Ou seja, a mídia nos diz sobre o que falar e pauta nossos relacionamentos. Agenda setting A hipótese do agenda setting não defende que a imprensa pretende persuadir. A influência da mídia nas conversas dos cidadãos advém da dinâmica organizacional das empresas de comunicação, com sua cultura própria e critérios de noticiabilidade. "as pessoas têm tendência para incluir ou excluir de seus próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo". É disso que se trata o agendamento. Agenda setting Na maioria dos casos, estudos baseados nessa teoria referem-se a confluência entre a agenda midiática e agenda pública. Entretanto, seus objetivos não são verificar mudanças de voto ou de atitude, mas sim a influência da mídia na opinião dos cidadãos sobre que assuntos devem ser prioritariamente abordados pelos políticos. Agenda setting A ação da mídia no conjunto de conhecimentos sobre a realidade social forma a cultura e age sobre ela. Essa ação tem três características básicas: Acumulação: é a capacidade da mídia para criar e manter relevância de um tema. Consonância: as semelhanças nos processos produtivos de informação tendem a ser mais significativas do que as diferenças. Onipresença: o fato da mídia estar em todos os lugares com o consentimento do público, que conhece sua influência. a teoria do agendamento nos diz, que as notícias pautam nosso dia a dia, nossas conversas e isso acontece com o poder da mídia de selecionar o mais importante e nos fazer enxergar que aquilo é sim o mais importante. As vezes o poder do convencimento da mídia parece manipulação, mas não é, a mídia simplesmente expõe as notícias que julgam importante e o público, tradicionalmente, acredita sem duvidar e repassa aquele assunto para frente, sem questionar. "(...)em consequência da ação dos jornais, da televisão e dos outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos. As pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus próprios conhecimentos aquilo que o mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo. Além disso, o público tende aquilo que esse conteúdo inclui uma importância que reflete de perto a ênfase atribuída pelos mass media aos acontecimentos, aos problemas, às pessoas." Donald Shaw , 1979 (In: WOLG , 1994)