Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Universidade de Bras´ılia Departamento de Matema´tica Ca´lculo III Mo´dulo 2 – Gabaritos – Lista 1 2.o/2013 Atenc¸a˜o: na questa˜o 1, decida se cada item e´ certo (C) ou errado (E), assinalando sua resposta no espac¸o ao lado do item e justificando a sua resposta. 1) Considere o tetraedro limitado pelos planos coordenados e pelo plano de equac¸a˜o x a + y b + z c = 1, em que a, b e c sa˜o constantes positivas. Como ilustra a figura abaixo, o tetraedro corresponde a` regia˜o abaixo do gra´fico de uma func¸a˜o f : D → R, onde D e´ um domı´nio que pode ser descrito na forma D = {(x, y); x ∈ I e g1(x) ≤ y ≤ g2(x)} com I ⊂ R um intervalo e func¸o˜es apropriadas g1, g2 : I → R. C E a) O intervalo I e´ dado por I = [0, b]. C E b) A func¸a˜o g2 e´ dada por g2(x) = a b (a− x)}. C E c) A func¸a˜o f e´ dada por f(x, y) = c ab (ab− bx− ay). C E d) Calculando, obte´m-se que ∫ g2(x) g1(x) f(x, y) dy = cb 2a2 (a− x)2. a x b yc z C E e) Dos itens anteriores segue-se que o volume do tetraedro e´ um terc¸o do volume do paralelep´ıpedo de lados a, b e c. 2) Considere a chapa D no primerio quadrante limitada por um arco da elipse x 2 a2 + y 2 4a2 = 1, onde a e´ uma constante positiva. Supondo que a chapa tenha densidade δ(x, y) = √ 4 a2 − y2, a sua massa M e´ dada pela integral M = ∫∫ D δ(x, y) dxdy. a 2a a) Esboce o domı´nio D no espac¸o ao lado, indicando os pontos de intersec¸a˜o com os eixos coordenados. b) Descreva a chapa D na forma Rx. Resposta: D = {(x, y); 0 ≤ x ≤ a e 0 ≤ y ≤ 2√a2 − x2} c) Use o item anterior para expressar a massa M como uma integral iterada, integrando primeiro na varia´vel y. Resposta: M = ∫ a 0 (∫ 2√a2−x2 0 √ 4a2 − y2 dy ) dx d) Inverta a ordem de integrac¸a˜o para expressar a massa M como uma integral iterada integrando primeiro na varia´vel x. Resposta: M = ∫ 2a 0 (∫ (1/2)√4a2−y2 0 √ 4a2 − y2 dx ) dy e) Use os itens anteriores para calcular a massa da chapa. Resposta: M = 83a 3 Ca´lculo III Mo´dulo 2 – Gabaritos – Lista 1 2.o/2013 – 1/2 3) Da figura abaixo, que ilustra o gra´fico de f(x, y) = (x− y)/(x+ y)3, percebe-se que essa func¸a˜o na˜o se comporta bem perto da origem, assumindo valores pro´ximos de +∞ e de −∞. Nesse caso, como ilustra os itens a seguir, coisas estranhas podem acontecer com as integrais iteradas no domı´nio D = [0, 1]× [0, 1]. a) Obtenha a expressa˜o da func¸a˜o F1(y) = ∫ 1 0 f(x, y) dx. Resposta: F1(y) = −1/(1 + y)2 b) Calcule em seguida a integral ∫ 1 0 F1(y) dy. Resposta: ∫ 1 0 F1(y) dy = −1/2 c) Obtenha a expressa˜o da func¸a˜o F2(x) = ∫ 1 0 f(x, y) dy. Resposta: F2(x) = 1/(1 + x) 2 d) Calcule em seguida a integral ∫ 1 0 F2(x) dx. Resposta: ∫ 1 0 F2(x) dx = 1/2 e) Usando os itens anteriores, a definic¸a˜o da integral dupla como limite das somas de Riemann e a relac¸a˜o dessas somas com as integrais iteradas, deˆ uma justificativa para a afirmac¸a˜o de que f(x, y) na˜o e´ integra´vel no domı´nio D. Resposta: escolhendo uma partic¸a˜o de D com mais pontos no eixo Oy (ou com mais pontos no eixo Ox) as somas de Riemann se aproximam de 1/2 (ou de −1/2). Este comportamento indica que na˜o existe o limite das somas de Riemann. 4) Em integrais iteradas, uma escolha adequada da ordem de integrac¸a˜o pode facilitar muito os ca´lculos. Por exemplo, considere a regia˜o D limitada pelas curvas y+1 = 0, y2+x−4 = 0 e x + √ 4− y2 = 0, como ilustrado abaixo, e indique por A a sua a´rea. Se necessa´rio, use que ∫ √ 4− t2 dt = 2 arcsen(1 2 t) + 1 2 t √ 4− t2 + k. B A D C x+ √ 4− y2 = 0 y2 + x− 4 = 0 y + 1 = 0 a) Identifique as treˆs curvas, e determine as coordenadas dos pontos A = (a1, a2), B = (b1, b2), C = (c1, c2) e D = (d1, d2) indicados na figura. Resposta: A = (−2, 0), B = (−√3,−1), C = (3,−1) e D = (4, 0); a identificac¸a˜o esta´ indicada na figura. b) A regia˜oD pode ser dividida em quatro regio˜es do tipo Rx, com x variando nos intervalos [a1, b1], [b1, 0], [0, c1] e [c1, d1]. Descreva cada uma dessas regio˜es. Resposta: {(x, y);−2 ≤ x ≤ −√3 e −√4− x2 ≤ y ≤ √4− x2}, {(x, y);−√3 ≤ x ≤ 0 e − 1 ≤ y ≤√ 4− x2}, {(x, y); 0 ≤ x ≤ 3 e − 1 ≤ y ≤ √4− x} e {(x, y); 3 ≤ x ≤ 4 e −√4− x ≤ y ≤ √4− x} c) Use o item anterior para calcular a a´rea A. Resposta: A = 43pi + 1 2 √ 3 + 9. d) Observe que D e´ tambe´m uma regia˜o do tipo Ry, e descreva D nesta forma. Resposta: D = {(x, y);−1 ≤ y ≤ 2 e − √ 4− y2 ≤ x ≤ 4− y2} e) Do item anterior, a a´rea A pode ser calculada por meio de uma u´nica integral. Proceda a esse ca´lculo e compare com o resultado do item c). Resposta: os resultados sa˜o iguais Ca´lculo III Mo´dulo 2 – Gabaritos – Lista 1 2.o/2013 – 2/2