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11 Aula 6 Soldagem IntroduIntroduçção ão àà Engenharia MecânicaEngenharia Mecânica Prof. Carlos LaurindoProf. Carlos Laurindo 22 Soldagem � SOLDAGEM �À ARCO ELÉTRICO � ELETRODO REVESTIDO �MIG �MAG � TIG �OXIACETILÊNICA �POR RESISTÊNCIA � PONTO � POR COSTURA 33 Soldagem � Definição ⇒ É o processo de unir peças metálicas usado para obter a coalescência (união) localizada de metais, aquecendo as superfícies de contato de modo a levá-las a um estado de fusão ou de plasticidade, com ou sem uso de pressão ou material de adição. � Histórico � Início 4000 a.C.⇒ Pingente de ouro com indícios de ter sido e fabricado na Pérsia (Museu do Louvre). � Século XIX ⇒ N. G. Slavianoff, (Rússia) e Charles Coffin, (EUA), desenvolveram em 1890, independentemente, a soldagem a arco elétrico com eletrodo metálico nu. � Século XX ⇒ Oscar Kjellberg (Suécia) em 1907 patenteia o processo de soldagem a arco com eletrodo revestido. A partir daí muitos métodos foram desenvolvidos. 44 Soldagem - Terminologia � Solda (weld) ⇒ Produto resultante da soldagem � Metal Base ⇒ Material da peça que passa pelo processo de soldagem. � Metal de adição ⇒ Material adicionado, no estado líquido, durante a soldagem por fusão. � Poça de Fusão (weld pool) ⇒ Região em fusão, a cada instante, durante uma soldagem por fusão. � Penetração⇒ Distância da superfície original do metal base ao ponto em que termina a fusão, medida perpendicularmente à mesma. 55 Soldagem – Tipos de Juntas 66 Soldagem – Tipos de Juntas 77 Soldagem – Posições de Soldagem Paulo J. Modenesi (2008) � Plana (flat) ⇒ A soldagem é feita no lado superior de uma junta e a face da sola é aproximadamente horizontal. � Horizontal (horizontal)⇒ O eixo da solda é aproximadamente horizontal, mas sua face é inclinada. � Sobrecabeça (overhead)⇒ A soldagem é feita do lado inferior de uma solda de eixo aproximadamente horizontal. � Vertical (vertical)⇒ O eixo da solda é aproximadamente vertical, A soldagem pode ser “para cima” (vertical up) ou para baixo (vertical down). 88 Soldagem Execução de uma solda em vários passes Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido (Shielded Metal Arc Welding – SMAW) � O arco é formado ao passar uma corrente elétrica entre o eletrodo (-) e metal base (+). O calor produzido pelo arco funde o metal de base, a alma do eletrodo e o revestimento. � Gotas de metal fundido são transferidas através do arco para a poça de fusão e são protegidas da atmosfera pelos gases produzidos durante a decomposição do revestimento. � A escória líquida flutua em direção à superfície da poça de fusão, onde protege o metal de solda da atmosfera durante a solidificação. � É mais empregado dos vários processos de soldagem. Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido (Shielded Metal Arc Welding – SMAW) � VANTAGENS � Grande versatilidade no processo da junta e na posição de soldagem; � Baixo Custo; � Uniões com excelentes propriedades; � Não se exigem grandes ajustes na estrutura a ser soldada. � DESVANTAGENS � Mão de obra habilidosa � Freqüente mudança de eletrodos � Na soldagem de varias camadas é necessário remover a escória em cada passe. Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido EQUIPAMENTOS TRANSFORMADOR ou RETIFICADOR DE CORRENTE Soldagem a arco elétrico com eletrodo revestido Soldagem a arco elétrico com gás de proteção MIG/MAG (GMAW – Gas Metal Arc Welding) � A soldagem a arco elétrico com gás de proteção é também conhecida como soldagem MIG/MAG (MIG – Metal Inert Gas e MAG – Metal Active Gas). � Um arco elétrico é estabelecido entre a peça e um consumível na forma de arame. O arco funde continuamente o arame à medida que este é alimentado à poça de fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera pelo fluxo de um gás (ou mistura de gases) inerte ou ativo. � Inerte se o gás somente é de proteção e Ativo se o gás participa da da poça de fusão. Cleber Fortes – ESAB BR 1. Tocha MIG/MAG 2. Bico de contato 3. Arame 4. Gases de proteção 5. Atmosfera protetora 6. Poça de Fusão 7. Cordão de Solda 8. Metal Base Soldagem a arco elétrico com gás de proteção MIG/MAG (GMAW – Gas Metal Arc Welding) � VANTAGENS � Solda com alta qualidade; � Alta taxa de deposição; � Processo Semi o Totalmente automatizado; � Elevada penetração; � Baixo custo dos gases ativos (CO2) no processo MAG. � DESVANTAGENS � Elevado custo do gás inerte nos processos MIG; � Mão de obra habilidosa; � Equipamento de custo elevado. Soldagem a arco elétrico com gás de proteção (GMAW – Gas Metal Arc Welding) 1. CABO DE SOLDA (NEGATIVO) - 2. REFRIGERAÇÃO DA TOCHA (ÁGUA) 3. GÁS DE PROTEÇÃO - 4. GATILHO DA TOCHA - 5. ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO PARA A TOCHA - 6. CONDUÍTE DO ARAME - 7. GÁS DE PROTEÇÃO VINDO DO CILINDRO - 8. SAÍDA DE ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO - 9. ENTRADA DE ÁGUA DE REFRIGERAÇÃO - 10. ENTRADA DE 42 V (CA) - 11. CABO DE SOLDA (POSITIVO) 12. CONEXÃO PARA A FONTE PRIMÁRIA (220/380/440 V) Soldagem a arco elétrico com gás de proteção (GMAW – Gas Metal Arc Welding) TOCHA MIG/MAG (1) Tocha MIG/MAG (2) Anel de proteção (3) Saída do Gás de proteção (4) Bico de contato (5) Arame Soldagem a arco elétrico com gás de proteção Equipamentos Soldagem a arco elétrico com gás de proteção Equipamentos Soldagem a arco elétrico com gás de proteção (MAG) Soldagem a arco elétrico com gás de proteção (MAG) Cleber Fortes – ESAB BR Soldagem a arco elétrico com gás de proteção TIG (GTAW – Gas Tungsten Arc Welding) � É um processo de soldagem a arco elétrico que utiliza um arco entre um eletrodo não consumível de tungstênio e a poça de soldagem. � A poça de soldagem, o eletrodo e parte do cordão são protegidos através do gás de proteção que é soprado pelo bocal da tocha. No processo, pode-se utilizar adição ou não (solda autógena). � Seu grande desenvolvimento deveu-se à necessidade de disponibilidade de processos eficientes de soldagem para materiais difíceis, como o alumínio e magnésio notadamente na indústria da aviação. � VANTAGENS � Processo Semi o Totalmente automatizado; � Elevada penetração do passe de raiz; � Solda de elevada qualidade; � Adequada para metais ferrosos (aços inoxidáveis) e não ferrosos; � Pode produzir excelentes soldagem autógenas (sem adição) a altas velocidades; � Está livre dos respingos que ocorrem em outros processos a arco; � DESVANTAGENS � Elevado custo dos eletrodos consumíveis; � Mão de obra habilidosa; � Equipamento de custo elevado; � Soldagem em várias camadas. Soldagem a arco elétrico com gás de proteção TIG (GTAW – Gas Tungsten Arc Welding) Soldagem a arco elétrico com gás de proteção TIG EQUIPAMENTOS ELETRODO DE TUNGSTÊNIO CANETA DE ALIMENTAÇÃO ELETRODO CONSUMÍVEL Soldagem a arco elétrico com gás de proteção TIG EQUIPAMENTOS Soldagem a arco elétrico com gás de proteção TIG EQUIPAMENTOS � É um processo de fusão ou erosão de materiais metálicos que ocorre por meio de uma chama proveniente da queima de uma mistura de gases. � A AWS (American Welding Society) define o processo oxicombustível como “grupo de processos onde o coalescimento (união) é devido ao aquecimento produzido por uma chama, usando ou não metal de adição, com ou sem aplicação de pressão”. Soldagem Oxicombustível ou Oxiacetilênica (OxyAcetylene Welding - OAW ) Soldagem Oxicombustível ou Oxiacetilênica (OxyAcetylene Welding - OAW ) � VANTAGENS � Processo de baixo custo; � Equipamentos portáteis. � DESVANTAGENS � Elevadas distorções nas peças soldadas. � EMPREGO � Reparos; � Manutenção; � Brasagem. Soldagem Oxicombustível ou Oxiacetilênica Equipamentos MAÇARICO DE CORTE MAÇARICO DE SOLDAGEM CONJ. DE SOLDAGEM Soldagem Oxicombustível ou Oxiacetilênica Soldagem Oxicombustível ou Oxiacetilênica Soldagem por resistência – Solda ponto. � Na soldagem por resistência as peças a serem soldadas são pressionadas uma contra as outra, por meio de eletrodos não consumíveis, fazendo passar por estes um alta corrente. que esta proporciona uma quantidade de calor Q dada por: Q = R × i2 × t ⇒ Efeito JOULE. � Durante o processo, as peça aquecem-se e corre a fusão localizada. Wainer, SOLDAGEM (1992) Soldagem por resistência – Solda ponto. Wainer, SOLDAGEM (1992) � VANTAGENS � Processo de baixo custo; � Não exige mão de obra qualificada. � DESVANTAGENS � Geometrias limitadas das juntas; � Equipamentos não portateis; � EMPREGO � Tubos com costura; � Carcaças de automóveis. Soldagem por resistência – Solda ponto. Wainer, SOLDAGEM (1992) Soldagem por resistência – Solda ponto. Wainer, SOLDAGEM (1992) Soldagem por resistência – Solda Ponto Equipamentos Soldagem por resistência – Solda por costura. � Processo é semelhante à soldagem por ponto. Neste caso porem, o eletrodo tem o formato de discos. Forma-se um cordão de solda com pontos. � Uma importante aplicação deste processo é a fabricação de tubos com costura; os tubos são enrolados por cilindros rotativos e, no estágio final, as duas bordas são pressionadas uma contra a outra e dois eletrodos circulares executam a solda. Wainer, SOLDAGEM (1992) Bibliografia Cleber Fortes – ESAB BR Terminologia Usual de Soldagem e Símbolos de Soldagem Prof. Paulo J. Modenesi Belo Horizonte, julho de 2008] Prof. Paulo J. Modenesi Belo Horizonte, julho de 2008 Processo de Soldagem por resistência Prof. Alexandre Queiros Bracarense UFMG (2000) WAINER, E., BRANDI, S. D., MELLO, F. D. H., Soldagem: Processos e Melaurgia, Ed. Edgard Blücher, (2000)