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SIST URINARIO

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SISTEMA URINÁRIO
Prof. Dr. Alexandre Rezende
Centro de Ciências da Vida
Faculdade de Ciências Biológicas
O sistema urinário compreende os órgãos responsáveis pela 
formação da urina, os rins e as vias urinárias: ureteres, 
bexiga, e uretra.
adrenal
Veia cava
inferior
aorta
ureter
bexiga
rim
uretra
Anatomia
Rins
• Coluna vertebral
• 10cm x 5cm x 2,5cm
• O rim humano tem 
forma de grão de 
feijão
Córtex
renal
Medula 
renal
Ducto 
coletor
Córtex renal
Medula renal
Pelve renal
Ureter
Anatomia
Néfron
Unidade morfofuncional do rim
Regiões: • Glomérulo Renal
• Cápsula de Bowman
• Túbulo contorcido 
proximal
• Alça de Henle
• Túbulo contorcido 
distal
• Ducto coletor
Cápsula de 
Bowman
Glomérulo
Alça 
descendente
Alça 
ascendente
Alça de Henle
Ducto coletor
capilares
para o ureter
NEFRON
 UNIDADE FUNCIONAL
Túbulo contorcido 
proximal
Túbulo contorcido distal
Ramo da artéria renal
FUNÇÕES DO RIM
Filtração
Filtração: pressão hidrostática do sangue sobre as paredes do glomérulo. 
São barradas as células sangüíneas e proteínas plasmáticas, passando 
água e alguns solutos = Filtrado Glomerular
Secreção
Secreção: algumas moléculas estranhas passam direto do sangue para os 
túbulos. Ex.: drogas, remédios.
Reabsorção
Reabsorção: água, NaCl, glicose, aminoácidos.
Excreção: K+, H+
Água, exc. 
nitrogenadasTúbulo renal
1,2 L de sangue/min passam pelos rins .:  180 L por dia
destes  180 L de água deixam o sangue para fazer parte do filtrado, 
mas são produzido 1-2L de urina/ dia .: 178 L são REABSORVIDOS
Mecanismos renais de manipulação do plasma
Todo o plasma é filtrado
60 vezes por dia
180 litros de 
plasma são 
filtrados por dia
Homem normal de 70 
Kg: 3 litros de plasma
Excreção diária 
(média): 1,5 litros 
de urina
O quê acontece 
com os 
178,5 litros 
filtrados por dia?
Filtração Glomerular
extraído, enquanto disponível, de: http://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld009.htm
Reabsorção tubular
extraído, enquanto disponível, de: http://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld009.htm
178,5 litros/dia
Filtração
Reabsorção
Reabsorção
Mecanismos renais de manipulação do plasma
Exemplos de manipulação de diferentes 
substâncias plasmáticas pelo néfron:
Os fatores determinantes da
Filtração Glomerular:
 Permeabilidade seletiva (kf)
(características da membrana de filtração)
Pressão efetiva de filtração (PEF)
(diferença entre as pressões no glomérulo e no espaço na 
cápsula de Bowman).
Os fatores determinantes da 
Filtração Glomerular:
• Permeabilidade seletiva (kf)
(características da membrana de filtração)
kf constante de permeabilidade:
- Permeabilidade (características da membrana 
de filtração)
- Superfície disponível para a filtração
kf: 12,5 ml/min x mmHg
(valor estimado para o Homem)
Valores dos fatores determinantes 
da Filtração Glomerular:
FG = kf x PEF
constante de 
permeabilidade
12,5 ml/min x mmHg
Pressão efetiva de 
filtração
10 mmHg
x
Taxa de Filtração Glomerular (TFG): 125 ml/min
Taxa de Filtração Glomerular:
125 ml de filtrado são 
formados pelos 2 milhões de 
néfrons a cada minuto.
O glomérulo
Arteríola aferente
Arteríola eferente
Características 
da membrana 
de filtração:
Permeabilidade 
glomerular
Extraído, enquanto disponível, de: http://education.vetmed.vt.edu/
extraído, enquanto disponível, de: http://education.vetmed.vt.edu/
Características da membrana de filtração: 
o glomérulo - lâmina basal e as fenestras
Podócitos (cápsula de Bowman) e seus
prolongamentos, pedicélios e fendas
extraído, enquanto disponível, de: http://education.vetmed.vt.edu/
Características da membrana de filtração
Podócito
Fenestra ou
ou fendas
pedicélios
céls. endoteliais
hemácia
Os fatores determinantes da Filtração Glomerular:
figura extraída, enquanto disponível, de: http://www.oup.com/uk/orc/bin/9780198568780/
0
UF1 UF2 UF3 UF4 UF5 UF6
mmHg
Extraído de: 
http://fisio.icb.usp.br
DETERMINANTES 
DA UFG:
Pressão 
hidrostática 
glomerular (Ph)
espaço capsular
comprimento do glomérulo
ptn plasm.
Pressão 
hidrostática 
capsular (Pc) 
+
Pressão 
coloidosmótica 
(Po)
Pressão efetiva de filtração
Pressão efetiva
de filtração
luz do capilar
PCG
PCB
Pcol CG
PCG - Pressão Hidrostática do Capilar 
Glomerular
PcolCG - Pressão Coloidosmótica ou Oncótica do 
Capilar Glomerular
PCB - Pressão Hidrostática da Cápsula de 
Bowman
http://csm.jmu.edu/biology/courses/bio270_Welsford/HTML%20Presentation%20folder14/ppframe.htm
|
Mácula Densa - Células Justaglomerulares –
secretam renina/detectam variações da 
concentração iônica (principalmente cloreto) do 
lúmen tubular, parte de um mecanismo de regulação 
da reabsorção de sal. 
Regulação da Taxa de Filtração 
Glomerular (TFG) - Mecanismos renais
Intrínsecos:
- Mecanismo miogênico: intrínseco da arteríola 
aferente, que contrai quando aumenta a pressão 
hidrostática, Ph (eficiente) ou relaxa quando diminui a Ph 
(ineficiente).
- Mecanismo Túbuloglomerular: envolve o Aparelho 
Justaglomerular. 
No aumento da Ph: mácula densa estimula a secreção de 
vasoconstrictores (adenosina) - eficiente.
Diminuição da Ph: não tem efeito eficiente local.
Regulação da Taxa de Filtração 
Glomerular (TFG) - Mecanismos renais
Intrínsecos:
Mecanismos miogênico e Túbuloglomerular 
Extrínsecos:
- Influência S. N. Simpático:
inervação das arteríolas aferente e eferente.
Influência é proporcional à queda da PA. O aumento do 
volume plasmático diminuiu a atividade simpática renal.
- Liberação de Renina p/ formação de ANG II:
Influencia o tônus das arteríolas aferente e eferente mas é 
pouco eficiente.
• Túbulo contorcido proximal
– Reabsorção de sais
– Reabsorção de água
Reabsorção
Glomérulo
Alça 
descendente
GLICOSE
Aminoácidos
Ca++
Tubo 
Coletor
Reabsorção ativa (gasto de energia): 
glicose (co-transporte com Na+), 
aminoácidos, sais e bicarbonato.
Reabsorção passiva (difusão): água
Alça 
ascendente
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO NÉFROM 
Glomérulo
Alça 
descendente
GLICOSE
Aminoácidos
Ca++
Tubo 
Coletor
Alça 
ascendente
ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO NÉFROM 
Túbulo Distal e Ducto Coletor 
A segunda metade do túbulo contornado distal (TCD) e ducto coletor 
(DC) cortical exibem características funcionais semelhantes.
São constituídos por 2 tipos de células: as células principais e as células 
intercaladas. 
Células principais: reabsorvem Na+ (canais de Na+) e água do lúmen e 
secretam íons K+ (representa apenas 3% Na+ filtrado, ajustes finais 
na reabsorção) – sob ação da ALDOSTERONA. 
Células intercaladas: reabsorvem íons K+ e secretam íons H+ (papel 
chave no equilíbrio ácido básico). Responsável pela acidificação da 
urina, através da secreção de H+ e da reabsorção ou secreção de 
bicarbonato.
Juntos reabsorvem 7% do NaCl filtrado e secretam quantidades 
variadas de K+ e H+.
Reabsorvem 8 a 17% de água, depende de ADH no plasma (tornam-se 
permeáveis a água, sem ADH são impermeáveis à água). 
 Regulação do balanço de água e íons inorgânicos:
(Na+, Cl-, H+, HCO3-, Ca++, K+, Mg++, HPO4--, etc...)
- regulação do equilíbrio hidrossalino e da P. A.
- regulação do equilíbrio ácido-básico (pH sangüíneo)
 Síntese e secreção de hormônios:
Calcitriol, Renina, Eritropoietina, dentre outros.
 Excreção de catabólitos e xenobióticos.
 Gliconeogênese (em jejum prolongado).
FUNÇÕES RENAIS
A manutenção do meio interno ocorre através da:
Os rins contribuem para a manutenção do meio interno, 
juntamente com outros órgãos
http://botany.indstate.edu/hughes/endo/
Os rins contribuem com a perda ou a conservação de água 
e eletrólitos, de acordo com as necessidades do organismo
formação 
de urina
sede
INGESTÃO 
DE ÁGUA
PERDA DE 
ÁGUA (*)
BALANÇO DA ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
A manutenção do meio interno pelos rins
O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
A manutenção do meio interno pelos rins
Quando ocorre um aumento da ingestão de água, os rins aumentam a 
formação urinária.
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
A manutenção do meio interno pelos rins
O aumento da excreção urinária provocará desidratação e sede. Enquanto não 
houver a reposição da água necessária, os rins diminuirão a formação urinária.
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
A manutenção do meio interno pelos rins
Mediante o aumento da ingestão de água, os rins aumentarão a formação urinária 
enquanto houver uma diminuição da osmolalidade plasmática.
Ureteres
•25-30cm 
•Função:
-Conduzir a urina do rim à 
bexiga urinária
Anatomia
Anatomia
Bexiga
• 250ml
• Localização:
-Cavidade pélvica
-No homem: à frente do 
reto
-Na mulher: entre o útero 
e o reto
•Função:
- Armazenar a urina que 
flui continuamente dos 
ureteres
Inervação da Bexiga
Fibras Simpáticas – inervam a musculatura lisa da bexiga e o esfíncter 
uretral interno. Segmentos 10º torácico a 3º lombar da medula espinhal.
Fibras Parassimpáticas – inervam a parede da bexiga. Segmentos S2 a 
S4 da medula espinhal.
Fibras Somáticas – Segmentos S2 a S4 da medula espinhal. 
Motoneurônios espinhais fazem o controle voluntário do esfíncter 
uretral externo.
Reflexo de Micção
• Controlado pelo Centro de Micção da Ponte.
• Enchimento da bexiga é sentido a partir de 150ml. 
• 300ml a pressão começa a aumentar.
• 400ml pressão elevada desencadeia o reflexo de micção.
• Neurônios parassimpáticos eferentes – contração visceral.
• Neurônios simpáticos eferentes (diminuição da atividade –
relaxamento do EUI e esvaziamento da bexiga.
Anatomia
• ♂ 18-20cm
• ♀ 4cm
• Função:
- Conduzir a urina 
da bexiga ao 
meio externo
Uretra
Fisiologia
Eliminação da 
urina
Fisiologia
• Sangue: 180 L/dia filtrados.
• Urina: 1 a 2 L.
• Reabsorvidos: glicose e 
aminoácidos.
Eliminação da 
urina 
ADH = Hormônio Anti-Diurético 
• Produção:
- Hipotálamo/ Hipófise
• Função: Reabsorção de H2O
•  concentração urinária
• Álcool, Cafeína e aumento do volume inibem.
Fisiologia
sem ADHcom ADH
Controle da Pressão Arterial
Hemodinâmico: 
• Um aumento na pressão arterial  aumento na pressão hidrostática nos capilares 
glomerulares. Aumento da filtração glomerular  aumenta o volume de filtrado 
aumento do volume de urina. 
• O aumento na diurese  reduz o volume do nosso compartimento extra-celular 
redução da pressão arterial. 
Hormonal: 
• Redução na pressão arterial  redução no fluxo sanguíneo renal e uma redução na 
filtração glomerular  redução no volume de filtrado. 
• Liberação de Renina (células justaglomerulares, localizadas na parede de arteríolas 
aferentes e eferentes no nefron). 
• Renina converte angiotensinogênio em angiotensina-1. 
• A angiotensina-1 é transportada para os pulmões onde é transformada em 
angiotensina-2 (ECA).
• A angiotensina-2 é um potente vasoconstritor: provoca um aumento na resistência 
vascular e, consequentemente, aumento na pressão arterial; além disso, a angiotensina-
2 também faz com que a glândula supra-renal libere maior quantidade de um hormônio 
chamado aldosterona na circulação. 
• A aldosterona secretada pela adrenal atua principalmente no túbulo contorcido distal 
e ducto coletor  maior reabsorção de Na+ pelas células principais dessa regiões
aumento no volume sanguíneo  um aumento no débito cardíaco e na pressão arterial. 
O peptídeo natriurético atrial (atrial natriuretic 
peptide) é um peptídeo relacionado com a diminuição da 
pressão arterial, secretado por células musculares 
cardíacas atriais.
• Nos rins, ele inibe a absorção de sódio nos ductos 
coletores dos néfrons, inibe a ação da aldosterona e 
neutraliza o sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
• Conseqüentemente ocorrerá maior excreção de sódio. A 
água acompanha o sódio, por causa da osmose.

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