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PROCESSO CIVIL I - PROFESSOR PAULO Bibliografia básico: 2.1 - Teoria Geral do Processo (Candido) - PEGAR ESSE NA BIBLIOTECA. 2.2 - Curso de Direito Processual Civil (Humberto Teodoro Jr.) Editora Forense Volume I. 2.3 - Manual de Direito Processual Civil (Arruda) Editora RT. CONTEÚDO Norma Processual Princípio Processual Juridições Ação Processo Institutos básicos PROCESSO - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1. Por que existe processo? Por existirem conflitos(problemas) sociais. Problemas: familiares, empregatícios, vizinhança, negociais. Preciso previnir ou resolver conflitos. Conflitos de interesses: são compostos por duas posições antagônicas(contrárias). Pretensão e Resistência. (Um quer, e o outro não deixa). 2. Como resolver conflitos? 2.1 - Autotutela (a pessoa resolve o problema por si só). Fazer justiça com as próprias mãos é crime. Art. 345 CP - Fazer justiça com as próprias mãos. Claudia Raia estava em uma festa e um paparazzo fotografou sua calcinha. Ela pegou a camera e apagou as fotos, ou seja, fez justiça com as próprias mãos. Porém, foi em Legítima Defesa. Desforço imediato, art. 1210 parágrafo primeiro do CC. 2.2 - Autocomposição - na autocomposição as pessoas entram em um acordo, e tem três maneiras. 1 - desistencia (eu queria, agora não quero mais)(quem desiste? quem tem a pretensão) (Desistência art. 267 inciso oitavo do CPC.) Quem desiste? O autor da ação. Quem se submete? O réu. 2 - Submissão: Art 269 CPC 3 - Transação: na transação dois perdem e dois ganham. Art. 269 inciso terceiro, Na autotutela e na autocomposição as partes se acertam sem a interferência de ninguém. Elas com elas mesmas. 2.3 - Arbitragem e a mediação de conflitos: no caso dos líderes religiosos, lideres comunitários, pastores, padre. A arbitragem e a mediação podem ser judicial ou extrajudicial. Lei 9.307-96 - de acordo com essa lei a arbitragem é uma alternativa de caráter ou de natureza facultativa. A arbitragem só pode resolver problemas a direitos disponiveis. Judicial lei 9099-95 Arbitragem: as partes conflitantes podem escolher os arbitros de sua confiança. A arbitragem tem caráter subtitutivo do judiciário. 2.4 - Jurisdição: é a solução de conflitos pelo estado. 05-03-2013 1. O que é conflito de interesses? Pretensão x Resistência 2. Quais as criticas para solução de conflitos? 2.1. Autotutela + emprego de força (regra + crime é proibido) 2.2. Autocomposição [renúncia de pretenção] [submissão do resistente] [transação] 2.3. Arbitragem e mediação 2.4 Existe o critério em que o Estado atua para compor (pacificar) o conflito. Onde ouver vida social, você precisa de normas. O Estado tem meios ideológicos, e meios coercitivos. JURISDIÇÃO (por enquanto é o método mais avançado para compor conflitos) * LIDE: é a pretensão de um, resistida por outrem, apresentada perante um órgão jurisdicional. Conflito de interesses, pretensão, resistir. 3. O que é objeto de conflito de interesses? 3.1 declaração de direito: "quem tem razão" 3.2 execução cumprimento de um direito (EX: o cumprimento da convenção coletiva) 4. O que se estuda em Direito Processual? Em Direito Processual pode ser sintetizado em 3 institutos. Quais os institutos básicos do Direito Processual? 3 tipo básicos. 4.1 TEORIA DA AÇÃO: como apresentar -trazer a pretenção à apreciação do Juiz - Quem pede? O que pede? Por que pede? Como bater as portas do judiciário? 4.2. Jurisdição: eu vou estudar o Estado Juiz. 4.3. Processo - como se forma a relação. 5. O que se estuda para compreender os institutos básicos de Direito Processual? 5.1. Você vai estudar PRINCÍPIOS PROCESSUAIS. *Princípios significam idéias básicas, idéias fundamentais. EX: Princípio da imparcialidade do Juiz. (Será que eu vou ser julgada justamente por um juiz que não é parcial?) 5.2. Normas Processuais 12-03-2013 Princípios Gerais do Direito Processual 1. O que se deve entender por princípio? 1.1. Valores fundamentais 1.2. Idéias básicas 2. Princípio da Imparcialidade do Juiz (Juiz está entre as partes, acima das partes) - ética - aplicação da "Justiça" - Juiz parcial é juiz corrompido - Juiz PEITADO(é o juiz corrupto, é o juiz que se vende) EX de juizes corruptos: LALAU - TRT, PAULO MEDINA -STF, enfim... Se o juiz não for imparcial, o processo é nulo. ARt. 485, inciso I do CPC - ação recisória O que é Juiz impedido? Art. 134 do CPC É o juiz proibido de exercer jurisdição a) Parte b) Advogado, perito, testeminha ou promotor de justiça. Se ele foi advogado ele ja escolheu de que lado que ele vai ficar, se ele é perito ele ja sabe o que é certo e o que é errado, ele ja viu o caso e se ele for testemunha ele tem a sua versão. Se ele for o promotor, ele não é neutro, pois ele ja estudou o processo e ja sabe qual é o lado errado e o lado certo. c) O juiz que ja julgou a causa (ele não pode julgar de novo pra ver se a sentença é certa, pois ele já julgou) d) Advogado da causa for conjugue ou parente: esposa é advogada da parte, esposo é juiz, ou seja, ele nao vai ser parcial, sempre vai favorecer o seu conjugue ou parente. (é anti-ético) e) Parentesco com a parte-réu (eu sou o juiz e tenho uma esposa que é comerciante e tá devendo alguma coisa, vai acabar sendo imparcial). f) Faz parte de direção de pessoas jurídicas (o juiz faz parte do rotari, ou seja, ele nao pode julgar uma causa que envolve o rotari). 2. O que é um Juiz Suspeito? Art. 135 do CPC Ele é proibido de forma relativa. (Reputa-se fundada a suspensão de parcialidade = grifar no código) a) Ele é suspeito quando amigo intimo ou inimigo capital: O juiz esta jogando bola comigo, vem na minha casa e faz churrasco, enfim, é amigo íntimo. Inimigo capital: se eu puder matar esse fdp, eu mato, ou seja, ele não é imparcial. b) Se alguma das partes for credor ou devedor da parte c) Herdeiro, empregador ou donatário: voce é meu empregado, pode entrar na justiça, pois voce nao vai ganhar, nao vou ser parcial contigo, vou me beneficiar. d) Receber dádivas: Juiz receber leitoa, porco, carne. E ele também não pode aconselhar as partes. e) Quando ele for interessado no julgamento: detalhe, a suspensão, a parte alega ou o juiz mesmo declara. Parágrafo Único. Por motivo de foro íntimo, sou suspeito para julgar um caso de aborto, pois não sou afavor e não estou apto para julgar este processo, pois não serei parcial. Parágrafo Único - Artigo 135 do CPC Ser parente do juiz, torna o juiz suspeito? Só se o mesmo se declarar, ou o advogado alegar. Quais as garantias de imparcialidade do Juiz? Art. 95 da CF 3 garantias: 1 - Vitaliciedade: para que o juiz seja imparcial ele nao pode sofrer ameaça de ser mandado embora qualquer hora. Art. 95 da CF, Inciso primeiro. O juiz só vai ser vitalício após 2 anos de exercício. Ele só perde o cargo se tiver sentença, se não ele não perde (a perda do cargo depende de processo administrativo e de processo judicial) (procfesso administrativo antes de 2 anos, e judicial depois de 2 anos de exercício). 2 - Inamovibilidade: Só muda a pedido em regra ou por interesse público. Inciso oitavo 3 - Irredutibilidade de subsídio: subsídio só pode aumentar. Quais as proibições que garantem a imparcialidade do juíz? Artigo 95, parágrafo único, CF. a) exercício de auto cargo de função, exceto magistério. b) recebimento de custos ou participação de processos. c) Atividade político partidário - d) Ele não pode, é proibido o recebimento de contribuições. e) É proibido exercer a advocacia no juízo ou tribunal que atua (mesmo aposentado ele vai ficar "quarentena"). ARt. 65 da Lei de Magistratura - Inciso primeiro - tem 10 contribuições que a lei permite ao juiz. O que é "Juíz Natural"? Art. 5º da CF, Inciso LIII CF (Ninguém sera processado se nao sentenciado pela autoridade competênte). - competencia é atribuição legal de poder, limitação legal de poder. Não é competênte quem quer, mas quem pode, segundo a lei. A lei limita e diz quem pode e quem não pode. Juiz Natural nos leva a seguinte observação: Só é juiz o órgão investido de jurisdição. Orgao (TST, Vara Criminal, Vara Civel, enfim, etc). Só é órgão investido, aquele instituido pela constituição. Art. 92 da CF. (São orgaos do Poder Judíciario). JUÍZ É UM ÓRGÃO. Ninguém pode ser julgado por órgão instituido depois do fato. órgão instituido depois do fato é chamado de Tribunal de Exceção. Entre os juizes, entre os órgãos constituidos, vigora uma ordem taxativa de competência. A constituição diz o que pode e o que não pode. Artigo 102 da CF. COMPETE AO SUPREMO. Art. 105 CF - COMPETE AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Art. 108 CF - COMPETE AOS TRIBUNAIS FEDERAIS Art. 109 CF - AOS JUIZES TRIBUNAIS COMPETEM PROCESSAR E JULGAR Art. 114 CF - COMOETE A JUSTIÇA DO TRABALHO PROCESSAR E JULGAR Art. 121 CF - LEI COMPLEMENTAR.... Art. 124 CF - A JUSTIÇA... Art. 125 CF - Parágrafo Primeiro - É proibido criar tribunal de excessão (que é aquele depois do fato). 19-03-2013 Princípios básicos do direito processual 1. Princípio da Imparcialidade do Juiz: Art. 27, inciso 6, ADCT. 2. Princípio da Igualdade: Art. 5º CAPUT da CF, Art. 125 do CPC, inciso primeiro. Essa igualdade por vez, siginifica suprir hiposuficiência. EX: Empregador, consumidor, mulher, idoso. 3. Princípio do contraditório e ampla defesa: O Juiz vai ter que ouvir as duas partes, as "versões", pois de fato, são criado versões. Fatos: Versões, Realidade: Convicções. Art. 5, inciso LV da CF LIDE - Pretensão de um, resistência de outro. Princípio da audiência bilateral(princípio contraditório) Você estava dirigindo e o atropelou. Não, ele que se jogou na frente. Você matou a pessoa com 9 facadas. Não, toda vez que ele caia e levantava, tinha uma faca no chão que o machucava. Tem que ouvir ambas as versões dos fatos. Bilateralidade da Audiência: Direito de ser ouvido, direito de ser informado, direito de reagir(à aquilo que estão afirmando). Ampla defesa: você tem o dever de provar o que alega. Juíz imparcial trata as partes por igual, dando-lhes oportunidade de serem ouvidas, informadas e terem o poder de reagir. 4. Princípio da ação e da demanda: Art. 2º do CPC (Juiz Imparcial é juiz que não pode agir de ofício). A parte tem o dever de provocar o exercício da jurisdição. Art. 101 CPC Art. 128 CPC - A LEI EXIGE INICIATIVA DA PARTE. Art. 262 do CPC - O processo começa por iniciativa da parte, mas desenvolve por impulso oficial. O Juiz para ser imparcial ele tem que ter inércia. O Juíz sofre a inércia. Quem começa a ação é a parte, depois, o juiz resolve. 5. Princípio da Disponibilidade (indisponibilidade): Existem bens disponíveis(pode abrir mão) e existem interesses indisponíveis(não se pode abrir mão). No Processo Civil, em regra, as ações civil são disponíveis. No Processo Penal, as ações são indisponiveis. Bens disponiveis: chama se poder dispositivo a liberdade que as pessoas tem de exercer sim ou nao os seus direitos. Bens indisponiveis: não tem liberdade. Direito disponivel: você processa se quiser. Indisponivel: você é obrigado a processar. As ações que visam patrimônio público são indisponíveis. 6. Princípio do dispositivo: Produção de provas do processo. A regra é aquela que o juiz depende de iniciativa das partes para iniciação de provas. Art. 130 do CPC. O Juiz deve aguardar a iniciativa das partes. Não pode suprir a omissão. A prova foi produzida, requerida, e ele, juiz, vai tera liberdade para investigar. Ele não fica atrelado a uma só prova, pois a perícia pode ter erro. Verdade Formal: O que não está nos altos, não esta no mundo. É verdade aquilo que tiver resbaldado por provas produzidas no processo. Verdade Real: É aquilo que de fato aconteceu, independentemente de estar provado o processo ou não. A verdade real muitas vezes levam as pessoas à injustiça. 7. Princípio do empulso oficial: O Juiz tem o dever de movimentar o processo. Ele tem que te dar uma resposta. Se é inocente ou culpado, ele tem que decidir, não pode ficar parado. Bem ou mal resolvido, o caso tem que ser julgado. Os Juizes só podem permitir que as partes paralisem o processo por 6 meses. 8. Princípio da persuasão racional: Para que o juiz possa resolver o problema, ele tem que persoagir. Te, que ter julgamento racional. Pensamento cartesiano. Art. 131º do CPC O Juiz brasileiro julga conforme a sua consciência, porém, de forma racional. 9. Princípio da motivação: O Juiz é obrigado a dizer as razões que o convenceram. Art. 93, inciso IX da CF. O Juiz vai ter que falar o porque. Ele tem o dever de fundamentar TODAS as decisões. Princípio da motivação: serve para ter o controle do julgamento. Se você não motivar, o julgamento é nulo. A constituição diz que, se não forem fundamentada todas as decisões, fica sob pena de nulidade. 10. Princípio da Publicidade: Art. 93º, inciso IX da CF. O processo tem que ser acessível a todos, todo mundo tem que saber. Ele é PÚBLICO. Exemplo: Ação do Divórcio: Eu não tenho porque saber porque estão querendo separar. Art. 155º do CPC - Os atos processuais são públicos. 11. Princípio da lealdade processual: O processo é uma relação juridica entre autor, juíz e réu. Art. 14º do CPC - São deveres das partes de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo. Proceder com lealdade e boa fé. Quem é desleal e mente no processo, no fim, acaba sendo punido, pois a verdade sempre vem a tona, uma hora ou outra. Agir com probidade, moralidade. 12. Princípio da economia processual: Questão de otimização. O máximo de resultados com o mínimo de atos. Essa economia significa, economia de tempo, de custas, de atos. Quanto menos eu fizer e mais eu conseguir, melhor. Eu tenho que ser rápido, econômico. 13. Princípio duplo grau de jurisdição: O Juiz pode errar, e se ele julgou, eu tenho o direito de mandar o processo ser revisto. Característica de INCONFORMISMO, ou a INCONFORMIDADE das pessoas com as decisões finais dos tribunais. Direito de reapreciação da causa. Possibilidade de erro de julgamento. 26-03-2013 Da Norma Processual 1. O que é norma (direito) processualo? Vai ter que examinar o seu conteúdo. Qual o mandamento normativo. Eloementos da norma jurídica. Vou ter uma hipótese, que é uma conduta abstrata, e essa conduta vai ter uma consequência da concretização. Toda pessoa é capaz de direito e obrigações, artigo primeiro. Lógica: dado "A", "B" deve ser. Existem normas processuais que estão previstas fora do código de processo. EX: você pode pensar: no codigo civil existem normas processuais? Sim. No código civi, existem várias normas processuais, e oq ue define isso é o conteúdo das normas e não a localização. O que vai qualificar a norma como processual ou nao? Existem normas materiais e normas processuais. Quando você fala isso, você chama isso de teoria dualista(você tem duas espécies de normas jurídicas), que são normas materiais (direito civil, penal, administrativo, trabalho). Paralelas as normas materiais, existem as normas processuais, as normas processuais, são normas instrumentais, porque elas servem para garantir o cumprimento das normas materiais. As normas materiais são o fim, que é a pacificação dos conflitos, e as processuais são o meio de se cumprir a norma. Teoria Dualista, ela foi idealizada pelo italiano com o nome de Kiovenda. Direito Material: Civil, Trabalhista, Penal Direito Processual: Processo Civil, Penal, Trabalho Como eu vou diferenciar uma norma terial de uma norma processual? A material ela disciplina as relações jurídicas. Na norma Material, eu vou ter sempre a situação de quem é credor e quem é devedor, sujeito ativo e passivo, obrigação de fazer e etc... E a Norma Processual é aquela cujo conteúdo rege a atividade jurisdicional. Disciplina regulamento a atividade jurisdicional(jurisdicação: meio de composição de conflitos). O que é Direito Processual? É o conjunto de normas e princípios que regulam o exercício da jurisdição. Direito Penal, artigo 121, CP - Matar Alguém. 2. Há relação com outras normas (outros ramos) ? A norma processual se relaciona com essas normas(direito civil, trabalho, constitucional) ou não? Eu tenho que entender que Direito é um sistema. Como assim? O sistema é um conjunto de vários institutos. Em um sistema eu tenho vários institutos. (Em um sistema eu aprendi o que é pessoa (física e jurídica)). Pessoa Jurídica pode ser fundação, associação, empresa. Correlacione o princípio do Juiz Natural com o Direito Constitucional. Ou voce sabe o que é juiz natural ou direito constitucional, se não voce nao responde. Juiz natural é necessário que a constituição crie os orgãos. SÓ É ÓRGÃO CONSTITUCIONAL, AQUELE CONSTITUÍDO PELA CONSTITUIÇÃO, AQUELE CRIADO PELA CONSTITUIÇAO. A raíz de toda norma processual está na norma constitucional. Não existe norma processual, sem que tenha apoio constitucional. Que norma constitucional está implicita ou explicita no artigo 125 inciso primeiro do CPC? Art. 5º CAPUT. Parágrafo 18 do livro que eu peguei de Direito Processual Civil. Na constituição encontra-se os princípios processuais, eu vou ter além dos princípios, a ccriação dos órgãos jurisdicionais. Art. 92 da Constituição da República. Direito Processual se relaciona com o Direito Penal? SIM. Dos crimes contra a administração da justiça, art. 338 até o 359. Direito administrativo - servidores da justiça - Auxiliares da Justiça. O Direito administrativo regulamenta o procedimento administrativo do fórum. 3. Quais as fontes da norma processual? As fontes podem ser IMEDIATAS: Constituição Federal(ex: art. 92 da CF, Estadual(ex: art. 125 da CF e artigo 25 da CF). Tratados Internacionais, ex: Pacto San José da Costa Rica. Convenções Internacionais: Lei Ordinária: Federal(artigo 22, I, CF) e Estadual(art. 24, inciso XI da CF). Fontes MEDIATAS: Súmulas vinculantes e não vinculantes. Jurisprudência; Doutrina; é usada aqquela que sevir para o seu argumento (existem os fatos e existem convicções a respeito de fatos, e convicção nem sempre é a verdade). 4. Qual o objeto da norma processual? O conteúdo da norma é regular a atividade ou exercício. O exercícío da atividade jurisdicional. Como que uma norma regulamenta o exercicio de uma atividade jurisdicional? Explique se e porque o artigo X é ou não uma norma processual? Norma Processual, três classes. 4.1. NORMAS DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA: art. 92 à 125, CF 4.2. NORMAS DE ATRIBUIÇÃO DE PODERES E DEVERES PROCESSUAIS DAS PARTES: art. 14, inciso I do CPC. Art. 333 do CPC, inciso I e II. 4.3. MODO DE PRATICAS ATO PROCESSUAL São normas processuais aquelas que dizem como praticar, um modo de praticar ato processual. EX: Artigo 282 do CPC, inciso I, II, III, IV, V. Artigo 458, CPC. PARÁGRAFO 31 DO LIVRO DE PROCESSO CIVIL. LIDE: PRETENSÃO DE UM, RESISTIDA PELA OUTRA, APRESENTADA PARA UM ÓRGÃO, JUIZ. E.C.A. - Lei 8069-90 - O ECA é norma de Direito Material, Processual ou ambas? Explique. Art. 1º até o art. 140 o ECA é norma material, do 140 em diante, é norma processual. Ele é tanto norma material, quanto processual. C.D.E. - Do artigo 1 ao artigo 90 é norma material E.I. (Estatuto do Idoso) - Art. 1 ao 68 - Estatuto do Idoso é Norma Material e Norma Processual. M.P. (Lei Maria da Penha) - Até onde ela é material e apartir de quando ela é processual? E porque? Lei 11340-2006 Art. 1 até 13 é material, depois é processual. 5. Qual o critério de aplicações da norma processual no tempo? Lei Processual no tempo se aplica em um ato processual. 5.1 Regra: "Tempos rejeit actum" - INDB - art. 6º O ATO É REGIDO PELA LEI EM VIGOR AO TEMPO E SUA PRÁTICA. 5.2. Execeção, existem 3 teorias possíveis de serem aplicadas. > TEORIA DA UNIDADE PROCESSUAL - uma só lei do início ao fim do processo. (Não é adotada no Brasil) > TEORIA DAS FASES PROCESSUAIS - cada fase é regida pela lei vigente na época. O que interessa saber é o que são fases processuais. (No Brasil pode ser adotado) > TEORIA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS - art. 1211 do CPC Em um processo eu posso aplicar uma, duas, três, quatro, cinco leis. Me interessa a lei vigente no momento de praticar o ato processual e no Brasil isso é possível. No Processo Penal eu posso aplicar um processo por mais de 2 leis (2 leis ou mais). 6. Qual o conteúdo de aplicação da norma processual no espaço. Art. 1211 do CPC, primeira parte, regra e excessão. O território onde se aplica a lei. Art. 1º - Princípio da territoriedade "EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL" Porque o artigo 1º do CPC é uma norma processual? Porque ele diz que a atividade jurisdicional será exercida em todo o território nacional. - Lei Estrangeira - O Juiz pode aplicar lei estrangeira no Brasil? O Juiz Brasileiro pode aplicar a lei estrangeira material e não pode aplicar a lei estrangeira processual. Art. 88, CPC. Art. 7º a 11º da LEI DE INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE DIREITO BRASILEIRO (LINDB) - 16-04-2013 2º BIMESTRE Teoria da Jurisdição 1. Noção: etimológica - juris + dictio (dizer + direito) = é o poder estatal de dizer o direito. {Direito Materal (Trabalho, Penal, Civil, Constitucional) JURISDIÇÃO É PODER, SÓ QUE É UM PODER ESTATAL. JURISDIÇÃO É MONOPÓLIO. MONOPÓLIO É UM PODER ESTATAL QUANTO AO DIZER O DIREITO, MAS COMO ASSIM? 1. ELE VAI DECLARAR QUAL A NORMA APLICÁVEL, O SENTIDO, O SIGNIFICADO DA NORMA DE UMA REGRA JURÍDICA. 2. O ESTADO VAI FAZER CUMPRIR A NORMA JURÍDICA. "FAZER CUMPRIR" NÓS DAMOS O NOME DE EXECUÇÃO. FAZER DIREITO: TEM O PODER DE DECLARAR E DE IMPOR CUMPRIMENTO. Poder é administrar problemas. Jurisdição é um dever do estado. O Estado é pacificador da convivência social. Todo poder significa dever, apartir do momento que voce tem poder, voce tem responsabilidade. É o poder-dever do estado de prestar serviço público. Jurisdição é uma expressão do poder estatal para pacificação de conflitos, dizendo o direito concreto através da coisa julgada. "Coisa julgada" em regra tem caráter de excessão. Em regra: não muda, em excessão pode mudar. 1. Direito é meio de controle ideológico da sociedade. 2. Esse meio de controle ideológico, essa ideologia, é feita através de "LEIS". (função legislativa) 3. Cumprimento das leis. Se tem por dois caminhos: Função administrativa = se a lei muda a função administrativa também muda. Função jurisdicional = pacificação de conflitos através da coisa julgada. Essa solução vem o poder de dizer o direito, o poder de impor as suas soluções. 2. Definição: jurisdição é o dever-poder do estado para a atuação do direito através do processo. 3. Natureza característica: três características: 3.1. Poder estatal, porque ele tem autoridade. É a capacidade para decidir conflitos sociais. De forma organizada e reinterada. Vai decidir, através de processos. 3.2. Atividade estatal: tem que ter organização, que me leva a órgãos, e vem através do processo. Jurisdição é um complexo de atos processuais (porque não é um ato isolado, são várias decisões.. é perícia, é audiência, é ler o que fala o autor, o que fala o réu, ouvir os dois lados, ver quem fala a verdade). 3.3. Função estatal, pois quem assume poder, assume responsabilidade. Art. 126 CPC. 4. Caráter substitutivo: Conseguiu entender que o autor e réu não se entendem, e pedem a intervenção do estado juíz, o que o juiz disser vai substituir a vontade deles, assim é o caráter substitutivo. "O exercício da jurisdição substitui a vontade das partes" Substitui > Atuação da norma jurídica. - decidir imperativamente - impor decisões E o Juíz para assumir esse exercicio de substituição, precisa ser neutro, IMPARCIAL. 5. Escopo: significa objetivo. Artigo 5º da Lei de Introdução - LINDB Na aplicaçã oda Lei, o Juiz tem a atividade dele LIMITADA. Fins sociais Bem comum > Pacificação de conflitos 6. Características 7. Poderes inerentes à jurisdição 1. meios técnicos de composição de conflitos: autotutela, autocomposiçao (submissão, renuncia), arbitragem, jurisdição (processo) 2. Norma (direito) processual 3. Princípios 23-04-2013 Jurisdição - Parte II 1. Características da Jurisdição 1.1. Inércia - art. 2º e 262, CPC Existe o princípio da imparcialidade na jurisdição, essa imparcialidade só vai existir se o juiz for inerte. O juiz para ser imparcial, tem que ser provocado(outra pessoa começar o processo, se manifestar). Princípio da Inércia, art. 2º do CPC (Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional quando se não quando a parte não requerer). O requerer na forma legal. O juiz não pode prestar a tutela, sem que a parte requera. O Juíz tem que ser netro, tem que ser imparcial. O Juiaz não pode correr atras do problema, o problema que tem que correr atrás do juí. EM REGRA, JUIZ NÃO PODE DAR INÍCIO A PROCESSO. Art. 262 do CPC (O processo civil começa por iniciativa da parte... mas envolve-se por impulso oficial). O Juiz é inerte ("Cacique fica sentado, rs"). Só depois que o Juiz movimenta tudo. Outra característica básica da jurisdição é a sua definitividade. 1.2. Definitividade: tem que se revestir de "coisa julgada". AQUILO QUE O JUIZ DECIDIU PARA COMPOR LITÍGIO NÃO VAI PODER SER MUDADO. Nem sempre a decisão legal, é justa. Justiça não é um conceito necessariamente dogmática. Nem sempre o Poder Judiciario faz Justiça. Ele apenas aplica a lei, quem foi desfavorecido com a decisão do juiz, sempre vai dizer que a decisão foi injusta. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA: Art. 5, inciso XXXVI, CF - Vai ter lá - A lei não prejudicará: o ato jurídico perfeito - direito adquirido - coisa julgada. Segurança Jurídica significa estabilidade social. Tomou essa decisão, essa decisão vai ser cumprida. [FUNÇÕES ESTATAIS: LEGISLATIVA, ADMINISTRATIVA, JUDICIÁRIA]. Qual que se reveste a coisa julgada? Judiciária. A decisão judiciária nao pode ser mudada apos esgotada os recursos. 2. Princípios inerentes à Jurisdição: Jurisdição é poder estatal-dever estatal-serviço(atividade) público estatal. Quais às idéias inerentes a jurisdição? Quais as idéias que norteam, de quem vai exercer esse poder? IDÉIA DA INVESTIDURA. Quem pode judicar? Quem está revestido como Juiz? Art. 92, CF, Art. 93 da CF 2.1. Investidura: significa ingresso na carreira. Art. 92, CF, Art. 93 da CF Pra eu ser juiz tem dois caminhos. Ou voce vai ser aprovado em um concurso público ou voce vai ser nomeado. (Pelo presidente da republica). Se ocorrer uma das duas coisas e você for Juiz: Voce vai ser promovido ou por antiguidade ou por merecimento. 1º Primeiro você vai ser Juiz Substituto (Pode ser por 1 mes, 1 ano, por 2, por 5, por 9, pode ser até ter vaga à ser promovido, não há tempo para ser juiz substituto). 2º Depois você pode ser juiz titular: Tem 3 entrâncias: Estadual - inicial - intermediária - final. Vá para o "quinto constitucional" art. 94 da CF (Por membros do: Ministério Público, OAB (advogados com saber jurídico)) O MP e a OAB vão fazer a lista sextupla - seis nomes de procuradores e seis nomes de advogados, desta lista sexta, vai ser elaborada pelo tribunal uma lista tríplice(o executivo escolhe, vai haver o "escolhido"), e essa lista triplice vai ser elaborada pelo TRIBUNAL. Investidura: a jurisdição só é exercida por quem for investido como juiz. Investido atras de concurso público ou através de nomeação. 2.2. Aderência ai território: PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO: Art. 1º do CPC. A jurisdição será exercida em todo o território nacional. "Aderência ao território" é "nos limites do território". O juiz pode dizer direito(ele vai judicar) no território onde estiver investido. EX: Comarca de Cianorte, ele pode: Jussara, Japura, Sao Manoel, Indianopolis. Então tem um território. A jurisdição é exercida pelo juiz(investidura) em todo o território, conforme as disposições que o código estabelece. O código diz que a lei vai definir onde o juiz vai judicar, onde ele vai exercer o poder. Art. 1º No território, nos limites. 2.3. Indelegabilidade: O que é delegação de poderes? Delegação significa transferência de poder. Poder Legislativo - lei delegado art. 68º, CF - tem. Poder Executivo - art. 84º, parágrafo único, CF - tem. Poder Judiciário - não tem delegação de poderes, não pode transferir a outro. Indelegabilidade: O poder é intransferível. 2.4. Inevutabilidade: significa que ele independe da vonta das partes. A jurisdição tem caráter substitutivo. O Juiz tem poder de autoridade e as partes são obrigadas a acatar aquilo que o juiz decidir. Se ela não acatar, ela vai ser presa por desobediência, o juiz tem o poder de impor a sua vontade, a sua decisão. É inevitável se um juiz decidir, está decidido. (exemplo de um caso semelhante que o rapaz ganhou 200 mil, o juiz ofereceu 30 para encerrar o caso, ele aceitou - lembrar desse exemplo) 2.5. INAFASTABILIDADE: Art. 5º, inciso XXXV , CF - ameaça a direito : preventivo lesão a direito : corretiva PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE OU PRINCIPIO DO CONTROLE JURISDICIONAL INAFASTABILIDADE: GARANTIA DE ACESSO AO JUDICIÁRIO E GARANTIA DE APRECIAÇÃO. O JUIZ VAI TER QUE APRECIAR A SUA CAUSA, DE MANEIRA PREVENTIVA OU DE MANEIRA CORRETIVA. 2.6. Juiz Natural: Não é qualquer um que pode ser juiz. Ele tem que ser um órgao previsto pela constituição. Juiz Natural é um órgão pré-constituido pela constituição federal, art. 92º CF. - Autoridade-Órgão investido - É proibido o tribunal de exceção: que é aquele tribunal constituido apos a ocorrência do fato. - Competência rígida "Não é competente quem quer, mas quem pode, segundo a lei." 3. Poderes inerentes à Jurisdição 3.1. Poder Jurisdicional - decisórios : poder de decidir os conflitos - instrutório : produzir provas 3.2. Poder de Policia: art. 445º do CPC O juiz para poder concretizr o poder decisório dele, se necessário ele vai poder usar o poder de policia. Ex: art. 445 - Manter a ordem e o decoro na audiência (o caso do shortinho curto que foi ao tribuinal). Juiza viu o shortinho e disse "a audiência está suspensa", pois ela não se trajava convenientemente, não se trajava decente. 30-04-2013 Espécies de Jurisdição 1. Quanto objeto Civil x Penal 1. Qual a lei aplicável: a lei penal ou a civil? Na jurisdição nós temos a aplicação da norma abstrata ao caso concreto, ou seja, o juiz aplica a norma abstrata ao caso concreto.Se o Juiz aplica a lei penal, isso se chama, jurisdição penal. Na lei civil, voce aplica o direito civil, const. consumidor. Qualquer coisa que nao seja crime, nós chamamos isso de jurisdição civil. Jurisdição penal lida com a punição preventiva do estado. Se for aplicar a lei penal, é jurisdição penal, se for aplicar a lei civil, é jurisdição civil. Penal: pretensão punitiva do estado. CIVIL: Const, Administrativo, Civil, Ambiental, trabalho 2. Quanto ao organismo judiciário: Especial x Comum 2. Que órgão aplica a norma? Justiça Especializada x Justiça Comum Nós temos como justiça especializadas, a primeira delas, Justiça do Trabalho Artigo 92, CF JE: JUSTIÇA DO TRABALHO, MILITAR, JC:INCISO III, DOS ESTADOS Justiça do Trabalho: lei trabalhista Justiça Eleitoral: lei eleitoral Justiça Militar(pode ser federal ou estadual): ela só aplica lei penal militar Justiça do trabalho não aplica lei penal. Justiça Comum: Tem a justiça federal e a estadual APLICAR O CRITÉRIO DE EXCLUSÃO. Como assim? Voce vai perguntar, é especial? Se não é especial, é comum. É especial?Sim, mas é especial do trabalho, eleitoral ou militar? É comum federal ou estadual? 3. Quanto à hierarquia: Superior x Inferior 3. Existe relação hierarquica entre os órgãos? Hierarquia: órgão superior: tribunais orgão inferior: juízes Que criterio esta implicito no arrt 92 inciso III? Níveis de instancia: 1º grau - juiz - Jurisdição Inferior 2º grau de instancia são os tribunais - que aí nós chamamos de jurisdição superior Instancia SUPERIOR (não é primeira nem segunda, é superior e pronto) - [STF, STJ, STM, TSE, TST] Nem todo processo tem hierarquia. EX: O mensalão. Quem julgou o mensalao? O supremo. 4. Quanto à fonte do direito aplicável: Direito x Equidade 4. Qual a fonte da norma aplicavel? O Direito ou a Equidade? Jurisdição do direito aplica a lei, jurisdição de equidade aplica a equidade. Equidade é um conceito estudado nas aulas de IED, é a justiça do caso concreto. Não interessa a lei, interessa a equidade(justiça do caso concreto). A regra é a jurisdição de direito, a excessão, a equidade. Quando que eu posso aplicar a equidade? Artigo 127 do CPC - O juiz só pode aplicar a equidade quando a lei permitir. Quando a lei permite julgar por equidade? artigo 1109 do CPC 5. Jurisdição estatal x Jurisdição arbitral(arbitragem) Limites da Jurisdição 6. Jurisdição individual x Jurisdição coletiva Individual: cada um faz o seu processo. Cada um resolve o seu problema. Coletiva: um processo só pra todo mundo. Limites de Jurisdição. Jurisdição é poder. E todo poder tem limite. 1. Limites Internacionais 1.1. Cada Estado exerce a jurisdição em seu território. Art. 1º do CPC (em todo o território nacional) É uma questão de soberania. Art. 88 e 89 do CPC JUIZ BRASILEIRO NÃO APLICA NORMA PROCESSUAL INTERNACIONAL. Norma processual ele não aplica, mas norma material ele aplica. 2. Limites de caráter pessoal: O poder judiciario brasileiro nao pode julgar todas as pessoas. Tem algumas que ele nao pode julgar. Ex: 1.1. Ele não pode julgar estados estrangeiros, pois é uma questao de soberania. 2.2. Chefe de Estado - autoridades diplomáticas - embaixados - consules - secretários IMUNIDADE DIPLOMÁTICA 2.3. Cessação da Imunidade: em caso de renuncia válida a) renúncia válida: ele abriu mão, renunciou. b) autor do benefício: ele mesmo propôs a ação, abriu mão do benefício. c) Direito Real imobiliário d) profissional liberal e) agente nacional do país em que é acreditado 3. Limites Internos 3.1. Atos Administrativos Discricionários: juiz não pode controlar atos discricionários. É dever do prefeito (fazer a ponte ou reformar o posto?) Ato discricionário: é aquele em que a autoridade tem liberdade de escolha para a solução do caso concreto. Ex: escolher se vai comprar uma ambulancia, ou um onibus escolar. Quem tem que escolher isso é o prefeito, e não o juiz. Principio da separação dos poderes. O Juiz não pode julgar causas que a lei proiba. Ex: cobrança de dívida de jogo, art. 214 do CC. 07-05-2013 Teoria da Ação 1. Consideraçoes Iniciais - Institutos básicos do direito processual 3 básicos conceitos elementares a) teoria da jurisdição (é o poder, dever, atividade do estado de pacificar conflitos, de prestar a tutela jurisdicional) - Jurisdição: {É MEIO DE PACIFICAÇÃO DE CONFLITOS-INTERESSES SOCIAIS} {EXERCÍCIO EM CARÁTER DE MONOPÓLIO} {INÉRCIA - ARTIGOS 2º E 262º DO CPC} Como romper a inércia do judiciário? EXERCENDO O DIREITO DE AÇÃO. Na jurisdição, volta-se ao poder judiciário. Entender o que é poder judiciário. Art. 92 da CF - Quem é juiz, que espécie de juiz, etc... Estudar a organização do judiciário, competencia do judiciario. b) teoria da ação: estou preocupado no direito de pedir a tutela jurisdicional. - Princípio da Demanda: nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional se não quando a parte ou interessado a requerer. Como requerer? Exercendo o Direito de Ação. O Juiz tem que ser provocado, não cabe tutela de ofício, exige-se provocação, exige-se demanda... que a parte o requera, para não comprometer a imparcialidade. Hoje começamos a aprender a praticar o artigo 2º (Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional) c) teoria do Processo: Processo é formalidade ou forma de requerer a tutela. O inicio do processo é a propria ação. Inicio: Ação Meio: Processo Fim: Jurisdição 2. Definição do direito de ação O estudo do direito da ação volta-se a compreender como bater às portas do poder judiciario. A definição do direito de ação se transforma no decorrer do tempo. 2.1. Clássica - Ação é um Direito Público (Monopólio estatal (exercido contra o Estado-Juiz)Subjetivo (ele surge em face da ameaça ou lesão a direito) Ele é subjetivo porque é uma opção, é uma faculdade(facultas agende) da pessoa exercer esse direito ou não. Em princípio não existe obrigação de demandar. Imagina que uma pessoa seja empregada de uma empresa, que nao pagou corretamente as verbas trabalhistas (décimo terceiro, férias). O empregado precisa processar a empresa ou processa se quiser? SE QUISER. Ou seja, facultas agende. O Direito de Ação é um Direito Disponível. A característica do Direito Subjetivo é a expressão do principio da disponibilidade da ação. Abstrato (você não precisa ter certeza de ganho da causa). O seu direito é um direito a prestação da tutela jurisdicional. Não interessa se ela é favorável ou desfavorável. Quando voce esta a exercer o Direito da Ação, voce tem dois direitos: Direito Material e Direito Processual. (Relação material e relação processual) NA RELAÇÃO PROCESSUAL O QUE EU QUERO? PRESTAÇÃO DA TUTELA JURISDICIONAL E NA RELAÇÃO MATERIAL? VOCE VAI EXAMINAR AQUILO QUE CHAMAMOS DE MÉRITO, O "X" DA QUESTÃO, O PROBLEMA EM SI. autor, juiz e réu - processual autor e reu - material O DIREITO DE AÇÃO NÃO SE CONFUNDE COM O CONFLITO SOCIAL QUE O ENCEJOU. DIREITO DA AÇÃO É UM DIREITO PUBLICO PORQUE É EXERCIDO CONTRA O ESTADO. SUBJETIVO PORQUE É UMA FACULDADE. ABSTRATO PORQUE EU NAO CONSIGO TER CERTEZA DE QUE GANHAREI A AÇÃO. Autônomo: O juiz é obrigado a fazer dois juizos: a) processual b) material. O Juiz não pode resolver o problema enquanto ele nao superar a fase processual. Ex: O Juiz do processual é a fase 1, tem lógica voce ir para a fase 2 se vc nao passou para a fase 2? O direito processual existe independentemente do direito material. Instrumental: é meio de composição da LIDE, não é um fim em si mesmo. 2.2. CONCEITO PÓS-MODERNO - Art. 3º - O Direito de ação é um direito de exigir do estado a tutela jurisdicional. Direito de Ação é o direito ao processo adequeado. 3. Condições da Ação: esse direito de exigir do estado a tutela jurisdicional ele esta sujeito a determinadas condições da ação. O QUE SÃO CONDIÇÕES DA AÇÃO? 3.1. DE ACORDO COM ARRUDA ALVIN, SÃO OS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE E EXISTÊNCIA DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. Os requisitos devem estar presentes do ínicio (que é a admissibilidade) ao fim do processo (que é o procedimento). - Enrico Tulio Lielman (autor) - Esta teoria esta reconhecida no artigo 267, inciso VI, CPC. 3.1. Definições 3.2. Enumeração 3.2.1. Possibilidade Jurídica do Pedido (O que voce quer, a lei te permite eu lhe emprestar?) - Interpretação restritiva - É juridicamente possivel a ação quando ela não é vedada. 3.2.2. Legitimidade da parte {ativa} {passiva} EXISTE SIMETRIA ENTRE A RELAÇÃO MATERIAL E A RELAÇÃO PROCESSUAL. credor ____ devedor autor ____ réu Quem pede e contra quem se pede? Não basta ser parte, tem que ser parte legítima. Quem pede a tutela jurisdicional e contra quem pede a tutela jurisdicional. 3.2.3. Interesse Processual - é o requisito que significa a necessidade e a utilidade da tutela para compor o conflito. Ex: caso da embratel - embratel ajuizou uma açao para cobrar uma divida de 30 reais. Para cobrar 30 ela pagou 137. A justiça ta ajudando ou prejudicando ele? Ta prejudicando. A tutela jurisdicional vai ser util pra mim? Não, então não quero bater as portas do judiciário. 4. Elementos identificadores da ação: 4.1. O QUE SÃO, O QUE É? SÃO OS DADOS QUE PERMITEM IDENTIFICAR UMA AÇÃO A FIM DE EVITAR A REPETIÇÃO TOTAL OU PARCIAL. 4.2. ENUMERAÇÃO 4.2.1. ELEMENTO OBJETIVO: vou chamar de PEDIDO - O QUE SE PEDE? O QUE VOCE QUER? 4.2.2. ELEMENTO SUBJETIVO: é a PARTE - QUEM PEDE A TUTELA JURISDICIONAL? E CONTRA QUEM SE PEDE (POLO ATIVO E POLO PASSIVO) 4.2.3. ELEMENTO CAUSAL: causa de PEDIR - PORQUE SE PEDE? 14-05-2013 Teoria da Ação - Parte II Não confundam as condições da ação(será que pode vir em-à juizo?) com elementos identificadores da ação. 1. Elementos identificadores da ação 1.1. Oque? Elementos identificadores da ação são os dados que permitem identificar uma ação. 1.2. Quais? a) Partes - Quem pede e contra quem se pede. ARTIGO 282, IV b) Pedido - O que se pede. O que voce quer? ARTIGO 282 IV c) Causas do pedido - Porque ele quer? ARTIGO 282 III Artigo 282 CPC - A petição inicial indicará: I - O Juiz ou o tribunal a quem é dirigido. (IMPLÍCITO À JURISDIÇÃO) - II - Os nomes, prenomes.. blá blá do autor e do réu. (ELEMENTO DA AÇÃO. quem ta pedindo? Quem são as partes?) - III - O fato e o fundamento jurídico do pedido. (Porque voce tá vindo aqui? O que aconteceu?) IV - Pedido com suas expecificações 1.3. Para que? > EVITAR REPETIÇÃO - para que? Por que? Para evitar decisões contraditórias. 1ª Ação x 2ª Ação - Se eu repito os elementos (partes, pedido e causa do pedido), tem lógica as mesmas partes com os mesmos pedidos e a mesma causa, tem lógica eu ficar julgando isso? A causa ja foi julgada, arquivada, tem logica eu julgar de novo? Vou ter que resolver o problema na primeira qação, e extinguir a segunda. A SEGUNDA AÇÃO DEVE SER EXTINTA SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, PORQUE NÃO PODE HAVER PROVIMENTOS CONTRADITÓRIOS. Art. 301 do CPC - Parágrafo Primeiro(aquilo que eu chamo de repetição, o legislador chama de "reprodução"). Repetição total da ação. Parágrafo segundo - Uma ação é IDENTICA. Parágrafo terceiro - LITES + PENDÊNCIA - Há liter pendencia quando se repete. 2. Repetição total dos elementos da ação 2.1. letispendencias: você vai ter repetição total de ação em curso. 2.2. Com julgada: Art. 301, parágrafo terceiro, repetição total de ação julgada. 2.3. Perempção: Art. 268 do CPC, parágrafo único. A ação foi ajuizada 3 vezes, e foi 3 vezes arquivada. PEREMPÇÃO OCORRE QUANDO HOUVER ABANDONO DA AÇÃO PELO AUTOR POR 3 VEZES. PEREMPÇÃO - É A SANSÃO PORQUE VOCE PROPOS A AÇÃO POR 3 VEZES. AJUIZADA E ABANDONADA POR 3 VEZES. 3. Repetição parcial da ação 3.1. Conexão - Artigo 103 do CPC - repetição(de 1 só elemento) quando for comum o objeto (pedido) ou a causa de pedir. Ex: ação de elementos, paternidade. Reunião das ações para serem julgadas simultaneamente. Essa reunião só é possível se uma delas já não estiver julgada. Art. 105 do CPC - Porque são simultanea? Para evitar contradição. Processo exige de voce raciocinio lógico. 3.2. Continência (de ações) - Artigo 104 do CPC Na continencia eu tenho identidade parcial de 2 elementos - Partes e causa de pedir. A diferença é a abrangencia (o conteúdo do pedido). Um pedido é mais amplo que o outro. A) A 1ª ação é a mais abrangente, logo, a 2ª ação deve ser extinta. B) Se a 2ª ação é a mais abrangente, logo a primeira ação deve ser reunida com aquela. Art. 106 4. Espécies de ações 4.1. Natureza do direito {ações pessoais e ações reais} > As ações pessoas lidam com os chamados direitos das obrigações, enquanto que as ações reais, lidam com as ações dos direitos reais. Art. 94, Art. 95 4.2. Natureza do processo { - ações do conhecimento - declaração de um direito { - ações de execução - voce quer o cumprimento de um direito { - ações cautelosas - voce quer garantir a declaração ou cumprimento do direito. As ações de conhecimento de acordo com a teoria clássica são: DECLARATÓRIA: eu vou declarar se um fato existe ou não. Art. 4 CONSTITUTIVA: na ação constitutiva eu vou formar ou eu vou desmanchar vinculos constitutivos. Ex: Reconhecimento de paternidade. E uma que desmancha, ex: divórcio. Quinária - Pontes de Miranda - açoes mandamentais - ordem específica - ação EXECUTIVA "LATO SENSU" - é aquela que não depende de requerimento da parte para ser cumprida. Ex: ação de despejo e ação de reintegração de posse. CONDENATÓRIA - fazer e não fazer. 21-05-2013 TEORIA DA AÇÃO - PARTE FINAL 1. Carência de ação: quando o autor não atender a uma ou mais condições da ação. 2. Momento para alegação(art. 267, $ 3 CPC) {Teoria da Apresentação > Ínicio do processo x após a instrução PASSO 1 > vai ter a PETIÇÃO INICIAL do autor PASSO 2 > Apreciação do Juiz - controle pela 1ª vez das condições da ação. PASSO 3 > Defesa do Réu - carência de ação (novo controle) PASSO 4 > O Juiz vai fazer a INSTRUÇÃO do processo (vai fazer audiência, perícia, vistoria, ou seja, o que o processo pedir) PASSO 5 > Vem o JULGAMENTO do processo - outro controle das condições da ação. PASSO 6 > Vai ter RECURSO para Tribunal (perdeu a causa em Cianorte vai recorrer pra Curitiba (exemplo), e etc). O JUIZ TEM QUE ESTAR FISCALIZANDO A CARENCIA DA AÇÃO CONSTANTEMENTE. Se você disse que o Juiz só pode controlar a ação uma vez, vamos seguir a teoria da asserção, se ele seguir 4 vezes (como foi o caso nesses passos, vamos seguir a teoria da apresentação. Na asserção o juiz só pode controlar no inicio do processo, ou seja, uma vez. Na apresentação, vocce pode controlar mesmo após a instrução PARA A TEORIA DA ASSERÇÃO, O CONTROLE APÓS A INSTRUÇÃO, O INICIO DO PROCESSO, É MÉRITO. Se é de mérito, ele faz coisa julgada material. Se faz coisa julgada material, voce nao pode repetir a ação. APRESENTAÇÃO - controle após a instrução - NÃO É MÉRITO - NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL, logo pode repetir a ação. A corrente majoritária do brasil segue a corrente da asserção. Asserção significa alegação, afirmação. Na teoria da asserção, nós temos uma cognição sumária. Porque sumaria? Porque o controle Judicial se contenta com aquilo que o autor ASSEVEROU. ANTÔNIO AJUÍZA AÇÃO INDENIZATÓRIA CONTRA RAIMUNDO SOB A ALEGAÇÃO DE AGRESSÃO FÍSICA. Na defesa, Raimundo alega que o agressor é Sebastião. Ficou provado que o agressor foi Sebastião. O Juiz, ao decidir que Raimundo não bateu em Antônio, está julgando o mérito ou não? (A ação vai poder ser repitida ou não?) RESPOSTA 1. Se você disser, NÃO JULGOU O MÉRITO, você vai aplicar a teoria da apresentação. RESPOSTA 2. Se você disser que ele JULGOU O MÉRITO, você está aplicando a teoria da asserção. *TEORIA DA AÇÃO VOCE PODE CONTROLAR NO INICIO, DA APRESENTAÇÃO É EM QUALQUER MOMENTO. {Teoria da Asserção - cognição exauriente > não precisa provas concretinente Artigo 267 CPC, lá em um dos seus paragrafos tem regulamentado. Parágrafo terceiro. CONDIÇÕES DA AÇÃO É MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA - O controle pelo Juiz vai ser de "ofício"(significa que o juiz pode controlar, examinar, independentemente de alegação da parte, é obrigação do juiz controlar, para cumprir bem a sua função). - Por ser de ordem pública, a matéria não preclue. (Você pode alegar a qualquer tempo, a qualquer momento, tanto no primeiro grau, quanto no segundo grau, a qualquer momento). 3. Teorias sobre a ação (NÃO CAI NA PROVA) 3.1. Teoria Imanentista > processo como capítulo do direito material Processo é um agêndice do direito material. De acordo com essa teoria, não há ação sem direito, não há direito sem ação. A ação segue a natureza do direito. Ex: artigos 94 e 95 do CPC, ações reais, ações pessoais. 3.2. Teoria Concreta > o direito de ação só existe se procedente a ação O Direito Processual é distinto do direito material. Se o autor não ganhar a causa, ele não tem direito de ação. 3.3. Teoria Abstrata > não depende do resultado final Pode ganhar, pode perder. O direito de ação você teve. 3.4. Eclética Liebman > não depende do resultado, mas sujeita a condições Junção do abstrato com o concreto se voce obedecer as condições. 28-05-2013 Competências 1. Definição > o que é? - Competência é atribuição legal de poder de jurisdição. - Competência é a medida(fração) de jurisdição. CF art 101, 108, 109 art. 101 - COMPETE blábláblá 2. Espécies: 2.1. Competências originarias: - Perante que órgão deve iniciar a causa (propor a causa). Art. 102, inciso I, CF - Regra: juizes (Estadual, Federal, Trabalho, Militar, Eleitoral) exceção: Tribunais, Tribunais Sujeridos 2.2. Competências em razão da matéria Quais são os elementos da ação? Partes(Autor, Ré), Pedido e Causa de Pedido A causa de pedir eu tenho a máteria que eu vou descutir. O que voce discute? Competencia e razão da matéria. (Eu tenho matéria trabalhista, criminal, eleitoral..) Voce tem que entender que a justiça eleitoral sao organizada por zonas eleitorais. Em razão da materia voce pode ter por exemplo camaras ou turmas especializadas. EX: caso voce queira ser um advogado criminalista, o TJ do Paraná omicide, vai tudo para a primeira camara. O STJ TEM ATUALMENTE 6 TURMAS ORGANIZADAS EM 3 SESSÕES, AÍ VOCE VAI TER A PRIMEIRA E A SEGUNDA TURMA É UM GRUPO. A TERCEIRA E A QUARTA TURMA É OUTO GRUPO. A QUINTA E A SEXTA TURMA SÃO OUTRO. O STJ TEM 6 TURMAS, CADA TURMA TEM 6 MINISTROS. A PRIMEIRA A SEGUNDA TURMA SO JULGAM CAUSAS DE DIREITO TRIBUTARIO E DIREITO ADMINISTRATIVO. A TERCEIRA E A QUARTA TURMA SÓ JULGAM CAUSAS DE DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. A QUINTA E A SEXTA, MATÉRIA CRIMINAL E PREVIDENCIARIO. ENTÃO EU SEI DESDE QUANDO EU PROPUS A AÇÃO, QUEM VAI PODER ME JULGAR LÁ NO FIM. PROCESSO CIVIL QUALQUER UMA DELAS PODE JULGAR. CPC apartir do artigo 100. 2.3. Competências em razão da pessoa Um crime praticado pela pessoa é julgado pelo STJ. 2.4. Competências de foro (territorial) Qual o foro competente para ser ajuizada uma determinada demanda? Quando voce pergunta foro, voce vai aprender dois conceitos. O QUE É COMARCA E O QUE É SEÇÃO. Comarca - só existe para a justiça estadual. Seção - é orgão de justiça federal Zona - Judiciário Eleitoral 2.5. Competência de Juizo Eu já sei a Comarca e é possivel ter mias de uma vara. Primeiro tem que saber qual a justiça, depois tem que saber qual o orgao, e depois qual a comarca-seção-zona, e depois qual vara. 2.6. Competência recursal Quando houver hierarquia entre os órgãos. Art. 105, inciso primeiro. COMPETENCIA ORIGINARIA. Mas o inciso II e III, COMPETENCIA RECURSAL. Tribunais tem competencia ora originária, ora recursal. Art. 108 CF A AULA DE HOJE VOCE TEM QUE ENTENDER O ARTIGO 92 PRA SABER QUAL TEM COMPETENCIA ORIGINAL E QUAL TEM COMPETENCIA RECURSAL. A competencia recursal, em regra, ela é dos tribunais. (regionais ou superiores) Em caráter de exceção, ela é dos juizes. 3. Instituto inerentes à competência 3.1. Perpetuação de competência: a) art. 87 do CPC - Principio da Perpetuacio Percepciones b) O que é perpetuação de competência? DEFINIÇÃO: é o critério que define qual o órgão competente para julgar a causa. c) Modificações irrelevantes - não interessa modificações de fato e modificações de direito. d) Exceções - a) supressãp do orgao judicial (ex: extinção de comarca) b) a alteração em razão da materia ou hierarquia 3.2. Prorrogação de competência 3.3. Prevenção de competência 3.4. Deslocamento de competência 04-06-2013 Competência - Parte II 1. Noção. 1.1 atribuição de poder. (Não é quem quer, mas quem pode, segundo a lei) 1.2. Pressuporte Processual Subjetivo(É UM PRESSUPOSTO DE VALIDADE. A VALIDADE DO PROCESSO ESTA EM JOGO). (É o que vem antes para se formar o processo) (a competencia é um requisito que diz respeito a um dos sujeitos do processo) Processo pode ser simbolizado com Autor, Juiz e Réu. O Autor é quem pede, e o réu é contra quem se pede. E o Juiz é a quem se pede. É uma relação juridica que tem partes, que tem pessoas. PRETENSÃO E RESISTENCIA, APRESENTADA PERANTE AO ORGAO JURISDICIONAL COMPETENTE. Não é competente quem quer, mas pode, segundo a lei. Jurisdição > atribuição legal de poder 2. Critério de Atribuição (Jurisdição, Originários, Foro, Juizo, Recursal) JURISDIÇÃO: Qual a justiça competente? Qiuantos órgaos de justiça sao justiças federais ou estaduais? trabalho: federal miliar: os dois, tem tanto federal como estadual. ORIGINÁRIA: Tenho que saber se vou em primeira ou segunda instancia. FORO: Tenho que saber qual a comarca, qual a seção ou qual a zona eleitoral. JUIZO: Qual a vara? Vara de familia? Familia criminal? Vara do juiado especial? Enfim.. RECURSAL: hierarquia 3. Teorias Triplice (ela serve para definir-explicar os critérios de distribuição de competência.) Art. 86 CPC - Capítulo terceiro - DA COMPETENCIA INTERNA. E aí entao eu tenho que essa teoria de CHIOVENDA, ela serve para a chamada competencia interna. *Competencia Interna 3.1. Valor da causa e da matéria: 3.1.1. VALOR DA CAUSA, art 282, inciso quinto do CPC. Ex: juizado especial cível (se for ate 40 vzs o salario minimo) = ESTADUAL. Juizado Especial Federal (se for ate 60 vzs o salario minimo). 3.1.2. Matéria: MATÉRIA CIVEL MATERIA FAMILIA MATERIA PREVIDENCIARIA ACIDENTE (DE TRABALHO) C.O.D.J. = CODIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIARIA. 3.2. Funcional - Art. 93 do CPC - Da competencia Funcional O que é competencia funcional? Ele não tem conceito unico, é um conceito variavel. O que pode se saber é o seguinte, aquilo que mais domina é aquele juiz-foro que tem razao de FUNCOES ESPECIAIS. Competencia em função de tal assunto. > O conceito não é pacifico, pois varia de autor para autor. (Ele pode ser em função da pessoa, ou em função da matéria). Competência são os FOROS PRIVILEGIADOS. Pra saber se isso é justo ou não, certo ou errado, foro privilegiado é um conceito politico, principio da isonomia. 3.3. Territorial: art. 94 à 101 do CPC Vai ter domicílios. Lugar do fato ou ato (onde aconteceu o acidente de transito, por exemplo). 4. Competência absoluta x competência relativa A atribuição do poder pode ser de forma absoluta, ou pode ser de forma relativa. A absoluta não muda pela vontade das partes, e a competencia relativa pode ser mudada pela vontade das partes. Art. 111, CPC - Pra voce entender o art. 111 voce tem que entender a teoria triplice. MATÉRIA E VALOR Matéria competencia absoluta, valor competencia relativa. Paragrafo primeiro do artigo 111 - CONCEITO DE CLAUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO: como que as partes podem mudar? atraves de clausula de eleição de foro. Art. 112 - é matéria de ordem publica, ou seja, o juiz pode conhecer de oficio e ela pode ser alegada a qualquer tempo. Incopetencia basoluta pode ser alegada a qualquer tempo e a relativa depende de ser alegada. Se a parte nao alegar o juiz incopetente torna-se competente. Art. 114 Art. 112 - a competencia relativa voce vai alegar atraves de exceção de competencia. Competencia absoluta, materia preliminar. Na competencia absoluta se voce nao cumprir gera nulidade, o processo vai ser nulo desde o inicio. Enquanto que se for na competencia relativa o juiz incopetente se torna competente. Art. 133 paragrafo segundo($2) - nulidade 5. Institutos concernentes à competência 5.1. Perpetuação: art. 87, CPC - A competencia é definida no momento da propositura. Eu vou prolongar a competencia. Essa regra existe para regulamentar problemas ou para evitar problemas decorrentes de mudanças... a) de situação de fato b) ou de direito. Perpetuacio Jurisdiciones - art. 87 Tanto matéria quanto hierarquia são casos de competencia absoluta. Art 111 primeira parte. Ex: existia a comarca de vidigal, nao tem mais comarca de vidigal, se ela foi extinta, ela vai vir pra cianorte. 5.2. Prorrogação: O Juiz inicialmente incopetente, torna-se competente. (MODIFICAÇÃO DE COMPETENCIA). PRORROGAÇÃO É A MODIFICAÇÃO DA COMPETENCIA EM RAZÃO DA LEI OU EM VONTADE DAS PARTES. Existe duas especies de prorrogação de competencia: prorrogação legal e a voluntaria. Art. 102 à 111 Continencia : art. 104 CPC Prorrogação legal: conexão art. 105 - continencia art 104 - ação acessória art. 108 Prorrogação voluntaria: art. 111, CPC - tem clausula de eleição, se nao alegou o juiz incopetente torna-se competente. PRORROGAÇÃO É IGUAL A MODIFICAÇÃO. Porque a lei manda mudar ou entao existe a clausula de eleição de foro. 5.3. Prevenção: ocorre quando houver dois ou mais juizes competentes. PREVENÇÃO É O QUE DESPACHAR PRIMEIRO. Art. 106 CPC (grifar PREVENTO no artigo) - O art. 106 fala em competencia de juizo. Art. 107 CPC também fala em competencia de juizo. A prevenção é uma especie de prorrogação. 5.4. Deslocamento: art. 109, parágrafo quinto($5) da CF - previsão legal Requisitos: a) material: voce só vai aplicar essa materia aqui se houver VIOLAÇÃO À DIREITOS HUMANOS. b) quem tem LEGITIMIDADE: Procurador Geral da República c) Finalidade: cumprir tratados de que seja signatário o Brasil d) Competencia: S.T.J. e) Oportunidade (momento): qualquer fase. 5.4.1. DESLOCAMENTO: VOCE VAI PEDIR PARA O PROCESSO TRAMITAR PERANTE A JUSTIÇA FEDERAL. 3º BIMESTRE Teoria do Processo - Parte II 1. Premissa básica: Processo é um conjunto de ato visando obter um provimento. Ação é o inicio da conversa, o meio é o processo, a jurisdição é o fim. Eu tenho que ter a ideia de inicio, meio e fim. Estado tem um conflito de interesses que eu nao consegui resolver, portanto estado, resolva esta problema. Para isso eu tenho que ter um inicio, por iniciativa da parte. A palavra processo tem 2 significados, sentidos. A primeira conotação, voce pode entender processo como uma relação juridica. Processo é uma especie de relação juridica, entre autor, juiz e réu. Art. 262 à 269 (ex: voces vao encontrar ali processos como relação juridica). Quando voce fala que processo é uma relação juridica, é uma visção intrinseca (é uma visão de dentro). Processo também é um conjunto logico e ordenado de atos processuais. Segunda conotação: Processo é um conjunto ordenado e lógico de atos. É ordenado, tem que ter ordem, e ter que ter uma sequencia lógica. Esses atos visam um fim especifico, que é a jurisdição. Art. 154 à 258 do CPC O QUE É ATO PROCESSUAL? Não existe consenso na doutrina do que é ato processual. Cada autor tenta definir de uma maneira, mas a mais fácil é uma definição encontrada no artigo 158 do CPC. (Ato processual é a declaração de vontade). Vontade que cria, modofica ou extingue direitos processuais. Aprendemos ano passado que existem fatos juridicos e atos juridicos, e a diferença deles. Fato não tem ação humano, é evento natural. Ex: morte natural. Outro exemplo é tempestades. Professor, é possivel que aconteça um temporal e caia um raio e queime o forum? Sim. Atos juridicos decorrem de conduta humana. Pode ser ato juridico comissivo (VOCE FEZ) ou então ato processual omissivo (VOCE NAO FEZ). Omissão processual tem relevancia quando a lei diz a consequencia. Voce perdeu o prazo de defesa, de recurso, voce vai responder as consequencias disto. Ato processual pode ser ato comissivo, voce fez, voce requereu, voce escreveu, tá la, voce declarou. Ato omissivo, voce nao fez, ato omissivo só é importante no processo quando a lei declarar que é relevante, REVELIA. Art. 319, CPC Professor existe reputa processual comissiva? Sim. Ato processual é a declaração de vontade. Em regra art. 158. É a declaraçã oque consitui direitos, modifica direitos. A teoria do ato processual quando voce fala que o conjunto é processo de atos é a visao extricica do processo. A teoria do ato processual é prevista no art. 154 até o 258. O que tem nesses artigos? É prevista a definição, a forma do ato, a classificação do ato. O lugar do ato. O tempo do ato. O prazo, a comunicação e o vicio. 2. Definição: declaração de atos 3. Previsão no CPC - art 154 a 258 CPC 4. Conteúdo - definição e forma definição lugar art. 176 tempo 172 a 175 prazo 177 a 199 comunicação 200 a 242 vicios 243 a 250 O QUE É? (DEFINIÇÃO) COMO PARATICAR? FORMA ONDE PRATICAR? LUGAR QUANDO? TEMPO E PRAZO VALIDADE? Como se pratica o ato processual? Como se praticar o ato, a primeira ideia, é o principio da liberdade, que também é conhecido como o "PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS". Processo é fim ou meio? Meio. Quero que ele gere o resultado util, pratico. Processo forma - formalidade, ou então, voce pede forma, formalismo porque voce quer segurança. Art. 154, 1ª Parte. OS ATOS NÃO DEPENDE DE FORMA. VOCE FAZ DO JEITO QUE VOCE QUISER. ESTA É A REGRA. A REGRA É A LIBERDADE. Acontece que eu tenho exceções, e essas excessões dizem o seguinte: tem a chamada forma legal. A lei exige. Forma legal é a forma exigida por lei. Quando a lei preve uma determinada forma, voce nao tem liberdade. A forma legal ela subtrai a liberdade. Voce nao pode fazer do jeito que voce quiser. Acontece que essa forma legal é instrumental. Porque? PRINCIPIO DA FINALIDADE, Art. 154, Parte Final. No artigo 154 tem primeiro a liberdade, segundo, a finalidade. Ou seja, temos 2 principios neste artigo. Em regra eu faço do jeito que eu quero, porem, a lei pode determinar de uma forma legal. Se eu descomprir a lei (desobediencia da forma legal), se eu desobeder a forma legal, o ato pode ser. Se voce atingiu o resultado util, a forma fica em segundo plano. Porque? Porque o processo é meio. Quando eu falo em principio da finalidade, é que eu atendi o fim do processo. Eu posso ter ato válido ou posso ter ato nulo. Se eu desobeder uma forma, o ato processual é nulo? DEPENDE. Não se anula ato processual em homenagem a formalidades inuteis. O que anula ato processual é o fato dfele nao atingir a sua finalidade ESSENCIAL. 5. Forma do ato processual 5.1. Princípios - liberdade - finalidade 5.2. Publicidades - Art. 155. Ato processual é público. Todos podem ter acesso? Em regra, sim. Art. 5, inciso 60, CF. Nós temos uma regra e uma excessão. A regra é que a lei nao pode restringir a publicidade do ato, processo é pra todo mundo saber. A regra é a PUBLICIDADE. A excessão é a questão da intimidade ou a questao do interesse social. Art. 155, CPC - regulamenta a constituição. OS ATOS PROCESSUAIS SÃO PUBLICOS. A excessão nós vamos chamar de "SEGREDO DE JUSTIÇA". Tem causas que voce nao pode saber, é segredo. Todos os julgamentos serão publicos. Art. 93, inciso IX. O QUE ACONTECE SE FOR VIOLADO O SIGILO? CASO GAUCHO CORNO. SE VOCE CONSEGUIR DESCOBRIR O NOME DELE (POIS NA INTERNET SÓ FALA O HOMEM), VAI HAVER INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA (DO FUNCIONARIO DO CARTORIO). TALVEZ INFRAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. O ato é nulo? Não se anula nada. Art. 156 e 157 - .....é obrigatório o uso do vernáculo. Art. 13 da CF. "povileu rebarbativo" Sem traduzir, é poibido a citação de livro em lingua estrangeira. (Advogado fazendo petição). 5.3. Uso do Vernáculo 6. Tempo do ato processual O que é ato processual? Em como praticar ou voce vai em forma legal, vernaculo ou forma publica. Previsão: Art. 172 à 175 do CPC. 6.2. Regra: Das 6h às 20h Existem excessões? - ato inicicou : voce passar as 20h? SIM. Pode entrar antes das 6? Não. Art. 5, inciso XI. - domingos e feriados O ARTIGO 172, PARAGRAFO SEGUNDO. NÃO É TAXATIVO. Pode cumprir busca e apreensao em dias de domingo? Se tiver autorização do juiz ou for caso urgente(excepcional). - ato por petição: o horario forense varia de estado a estado, nao é em todo lugar que funciona do meio dia as 18 horas. Os atos tem que ser praticados em dias uteis. 6.3. Férias e feriados - Regra x Exceção Art. 173 - regra. Em ferias e recesso nao se pratica ato. É ato de urgencia? Faz, esquece que é férias e que é recesso. - Inicio do prazo de resposta 6.4. teamitação nas ferias: art. 174, CPC 6.5. conceito legal de feriado 7. Lugar dos atos processuais 7.1. Previsão 7.2. Regra x Exceção 06-08-2013 Prazos Processuais Processo é um conjunto ordenado de atos. Esse atos devem ser praticados em um determinado prazo. Ato processual é a manifestação de vontade para criar, modificar e extinguir direitos. PRAZO PROCESSUAL É O LAPSO PROCESSUAL EXISTENTE ENTRE DOIS TERMOS. O termo, pode ser termo: Inicial: começa Final: quando o prazo se esgota, acaba Termo Inicial __________________ Termo Final : O que tem no meio deles se chama PRAZO. Esse prazo pode ser em horas, dias, meses, anos HORAS: Art. 192 DIAS: Art. 189 MESES: Art. 265, parágrafo terceiro ANOS: Art. 495 1. Previsão legal - art. 177 a 199, CPC 2. Definição 3. Classificação: Quais as espécies de prazos processuais? Tenho que saber se ele é um prazo legal ou um prazo Judicial. Estou classificação o prazo quanto à sua origem. Art. 177 CPC - PRAZOS PRESCRITOS EM LEI - SÃO PRAZOS LEGAIS (É LEGAL PORQUE TÁ FIXADO POR LEI) Eu tenho que saber se a lei fixa o prazo ou nao, se fixar, é legal. 3.1. Prazos Legais { - a) expresso: a lei fixa o prazo. b) subsidiário: as vezes a lei nao fixa prazo, vem do juiz. Art. 185 O prazo legal subsidiario do artigo 185 só vai se aplicar quando: Primeiro: a lei for omissa, e o juiz também for omisso. ART. 177 (PRAZO LEGAL: PRIMEIRA PARTE DO ARTIGO. PRAZO JUDICIAL: SEGUNDA PARTE DO ARTIGO). O PRAZO JUDICIAL QUANDO A LEI FOR OMISSA. Não é judicial e nem legal, entao ele é subsidiário. Art. 185 3.2. Prazos Judiciais 3.3. Prazos peremptórios - art. 182 Agora eu tenho que saber se o prazo é peremptório ou dilatório. Prazo processual ele pode ser peremptorio ou dilatoroi. Aí o criterio que vai ser, é o criterio da alterabilidade. Eu quero saber se a parte pode mudar ou não o prazo. Pode o prazo ser mudado pela parte? Se dizer que NÃO, é Peremptorio. Se disser que SIM, é dilatório. (eu posso aumentar) 3.4. Prazos delatorios - art. 181 PRAZO PEREMPTORIO: ART. 181 (PODEM AS PARTES DE COMUM ACORDO REDUZIR OU PRORROGAR O PRAZO DILATORIO). O JUIZ TEM O PODER PARA NAO PRORROGAR O PRAZO DILATORIO? REQUISITOS PARA ALTERAÇÃO DO PRAZO DILATÓRIO: A) TEMPESTIVIDADE (tem que ser antes do término do prazo judicial ou legal) B) MOTIVO LEGÍTIMO PRAZO PEREMPTORIO. ART 182 É AQUELE PRAZO PARMALAT. PASSOU, TOMOU. É aquele que mesmo que as partes estejam de acordo elas nao podem prorrogar O QUE É PRAZO PEREMPTORIO? É PROIBIDO A PARTE, O JUIZ PODE MUDAR. QUEM NAO PODE MUDAR PRAZO PEREMPTORIO É A PARTE, O JUIZ PODE. PELO JUIZ EM MOTIVO DE FORÇA MAIOR, PODE. 3.5. Prazos Próprios - ART. 183 É prazo proprio quanto ao descumprimento. Professor, eu posso descumprir um trato? PEPSI COLA = PODE SER. VOCE PODE PERDER PRAZO IMPROPRIO, PRAZO PROPRIO É PRAZO PARMALAT, SE VOCE PERDER, TOMOU, LASCOU. SE EU DESCUMPRIR O PRAZO PROPRIO EU VOU SOFRER UMA SANSAO JURIDICA, ENTAO NAO POSSO PERDER. Ex: prazo para contestar (art. 319). Se perder este prazo tá lascado. 3.6. Prazos Impróprios PRAZO IMPROPRIO, DESCUMPRIMENTO: NÃO TEM SANSAO, ENTAO EU "POSSO PERDER", NÃO É FATAL. ART. 189 PRAZO IMPROPRIO O PRAZO PARA O JUIZ É IMPROPRIO. ENQUANTO QUE PARA O JUIZ É PRAZO IMPROPRIO E PARA O PROMOTOR TAMBÉM, PARA O ADVOGADO É PARMALAT, FUDEU, É PROPRIO. SE O ADVOGADO PERDER PRAZO, TOMOU. ART. 183 - PESADELO ADVOGADO, ARTIGO QUE LASCA O ADVOGADO. 3.7. Prazo Comum: aqui o critério é quanto a exclusividade. O prazo comum é de todos. O particular é só meu, é exclusivo, nesse prazo eu faço o que eu quero. Prazo comum é de ambas as partes. EXEMPLO PRAZO COMUM: alegações finais alegação de recurso 3.8. Prazos Particulares: é só da parte. 4. Continuidade dos prazos - art. 178 Só interessa saber se é feriado para inicio 5. Interrupção de prazos: não confunda interrupção de prazo com suspensao de prazo. Interrupção x Suspensão Se o prazo se interrompe, ele recomeça, reinicia. O prazo suspenso, ele continua de onde parou. Por isso voce tem que saber se ouve interrupção do prazo, volta a estaca zero, conta tudo de novo, ou se é caso de suspensão de prazo, em que eu não começo a contar. 6. Suspensão dos prazos: Art. 179 - Suspensão de prazo. 7. Contagem dos prazos: Art. 184 TERMO INICIAL É O DIES A QUO = NÃO CONTA. E O TERMO FINAL É O DIES AD QUEN = ESSE CONTA. O primeiro dia voce nao vai contar, o ultimo, vai. MÉTODOS DE CONTAGEM: A) PROGRESSIVO: B) REGRESSIVO: Art. 407 do CPC = Diga como é o prazo do art, 407 e porque. No artigo 407, ele tem prazo legal ou judicial? Judicial, porque? O juiz fixar. E se ele nao fixar? É subidiario. É peremptorio ou dilatorio? Peremptorio. É caso comum ou particular? "As partes", entao é comum. É proprio ou improprio? Próprio. A contagem dele é progressiva ou regressiva? Regressiva. 8. Renuncia do direito ao prazo: Prazo é direito da parte. Só que eu posso abrir mão desse prazo, eu posso renunciar ao direito de prazo. Art. 186. Esse caso é comum ou particular? Particular. 9. Prazos Especiais - art. 188 10. Prazos para o juiz - art. 189 11. Prazo para o serventuario - art. 190 12. Prazo para litisconsortes - art. 191 Quando o processo tiver com 2 ou mais reus com 2 ou mais advogados diferentes, o prazo vai ser contado em dobro. Art. 191 CPC 13. Prazo de Espera: quando a lei não marcar o prazo, as intimações osmente obrigarão o reconhecimento.. bláblá. Art. 192 13-08 Verificação dos prazos processuais e penalidades 1. Previsão legal. art 193 à 199 CPC Quem controla o prazo processual? Qual a penalidade cabível em caso de descumprimento? 2. Prazos do escrivão: Cartorios: Escrivão. Secretarios: Diretores Art. 190 CPC 2.1. Controle Judicial: art. 193.. descumprimento "excesso" O problema do escrivão é exceder sem justo motivo. 2.2. Penalidade administrativa: Ele só vai ser penalizado administrativamente se excedeu o prazo sem motivo legitimo. O que é motivo legitimo? É um conceito juridico valido, no caso concreto o juiz vai ter que valorar, interpretar, ou seja, é um conceito aberto. Se o escrivao exceder o prazo sem motivo legitimo, art. 194. Se tiver motivo legitimo, não é falta. Falta: exceder prazo sem motivo legítimo. A penalidade pode ser advertencia, suspensão e demissao. 3. Prazo do advogado: art. 195, 196, 197. Quem controla o prazo do advogado? O juiz e o cartório. O juiz e a secretaria. Onde está isso? Art. 195. 3.1. Controle judicial: O cartório (comunica o juiz), e em segundo, o juiz. 3.2. Penalidade Processual: "riscar o que houver escrito". O que o advogado escreveu, desconsidera. "Desentranhamento de petições e documentos" 4. Cobrança de autos: art. 196 CPC 4.1. cobrança: cobrança é direito da parte interessada. Art. 196, 1ª parte. 4.2. intimação: Art. 196, 2ª parte. O advogado tem que ser intimado pra devolver o processo em 24 horas. 4.3. penalidade: se ele nao devolver dentro de 24 horas, aí ele é penalizado. Primeira penalidade: perda do direito de vista (nao pode retirar o processo do cartório). Segunda penalidade: ele vai pagar multa de meio salário. Terceira penalidade: pode ser suspenso pela OAB. 5. Prazo Judicial: art. 189 Se o juiz exceder o prazo? Art. 198 5.1. Configuração art. 133, p.ú. (para provar que o juiz descumpriu o prazo sem justa causa). Excedeu os prazos previstos em lei. (art. 189). A falta do juiz é exceder prazo, sem justo motivo. Art. 187 A configuração portanto é: a) requerimento da parte. b) aguardar o decurso de 10 dias. 5.2. Representações: denunciar o juiz no tribunal. A denunca chama-se representação. 5.3. Designação de outro juiz CITAÇÃO 1. PREVISÃO LEGAL: Art. 213 CPC > citação é ato processual de comunicação. (comunicação é o ato mediante o qual se da CIENCIA a alguem). 2. DEFINIÇÃO: Art. 213 do CPC > ato que dá o direito a oportunidade de defesa. Duas finalidades - te dá ciencia, fornecimento. E oportunidade de defesa. - Destinatário: é feita em regra ao réu, ou os réus. Eventualmente pode ser citado interessado (em carater de excessão). Interessado é quem pode ser prejudicado pelo processo. Previsão legal. 3. Natureza da citação: Quem vai receber a citação? ARt. 214 CPC. Citação é um pressuposto processual objetivo não desrespeito as partes mas a relação juridica. - Pressuporto processual de validade - Citação tem que ser: 1. Existente: Ocorreu a citação? Aconteceu? 2. Válida: esta conforme as exigencias formais previstas pela lei. Citação é um pressuposto processual de existencia. Art. 301, inciso primeiro, CPC. CUIDADO: MELANCIA. NÃO CONFUNDA MELANCOLIA PROFUNDA COM MELANCIA NA BUNDA. INEXISTENCIA : EU NUNCA FUI CITADO NULIDADE : EU FUI CITADO ERRADO 4. Comparecimento espontâneo do réu - art. 214, parágrafo primeiro, CPC. O comparecimento espontaneo do réu supre a falta de citação. Parágrafo segundo: o comparecimento pode suprir a falta ou para discutir a nulidade. O caso do japones: varias pessoas sairam do brasil e foram para o japao, acontece que antes dele parar no japao ele se envolveu em acidente de transito 20-08-2013 4. Pegar com alguém a matéria. 27-08-2013 Intimação 1. Previsão Legal: art. 234 a 242, CPC > Onde vem prevista a regulamentação? 2. Definição: art. 234 CPC > O que é intimação? Intimação é: 2.1. É UM ATO DE COMUNICAÇÃO. É UM ATO PROCESSUAL QUE SERVE PARA DAR CIENCIA. Intimação é o ato no qual se dá ciencia a alguém. OBJETO - ATOS DO PROCESSO: está em jogo o principio da ampla defesa e contraditório. Princípio da bilateralidade (voce fez? entao voce tem que saber o que voce fez. O processo tem que ter transparencia). Existem atos praticados no processo, pelas varias pessoas que nele atuam. Ou o juiz, ou a outra parte, ou o MP, enfim... Finalidade: fazer ou deixar de fazer algo. TERMOS DO PROCESSO: Qual a diferença e qual a semelhança entre citação e intimação? Art. 200 CPC "Das Comunicações dos Atos" Semelhança: ambos são atos de comunicação processual. Atos de ciência. Diferença: a diferença voce vai encontrar na finalidade e no momento. Finalidade da citação: art. 213 > chamar o réu para se defender. Finalidade da intimação: art. 234 > dar ciencia de ato processual para fazer ou nao fazer. Matéria começa no art. 154. Intimação é: direito da parte e dever do judiciario (cartorio e secretaria). Art. 235 3. Realização de ofício: art. 235 CPC Voce sabe qual o significado de "de oficio"? POR DEVER, ELE NAO FAZ PORQUE ELE QUER, MAS SIM, PORQUE É OBRIGADO. 4. Intimação Mediante diário requisitos: art. 236, CPC Como efetuar a intimação? Através de publicação no diário da justiça eletronico. Publicar Nomes das partes e dos advogados. 5. Intimação do MP: art. 236 $2 Pessoa: prerrogativa de função 6. Destinatarios da intimação: Partes (ou representantes) : Advogados Art. 237, CPC, Art. 238 , CPC 7. Intimações eletronicas 8. Intimação - espécies : a) Penal b) Conta requisitadas c) oficial 9. Termo inicial dos prazos: art. 240 a 241 CPC 10. Termo inicial para interposição de recurso art. 242 CPC 03-09-2013 Classificação dos atos processuais quanto aos sujeitos ATOS DAS PARTES PARTES = AUTOR E RÉU ATOS DA PARTE, ATOS DO MINISTÉRIO PUBLICO, ATOS DE TERCEIROS (QUE ESTAO ENVOLVIDOS NO PROCESSO) ART. 158 E SS. 1. Previsão legal: art. 158 e ss, CPC > espécies { atos unilaterais: ex: petição inicial, contestação { atos bilaterais = as duas partes vem e pratica o ato DOS ATOS DO JUIZ - ART 162 DOS ATOS DO ESCRIVAO - ART 166 Eu tenho que saber se o ato das partes é unilateral ou bilateral. Art. 158 Exemplo de um ato bilateral: art. 265 do CPC, inciso segundo, parágrafo terceiro. Ex: suspensão do processo. Ambas as partes dizem: juiz, vamos suspender o processo, vamos "parar o jogo". Art. 181 - transação é ato bilateral. Os atos bilaterais tem que ser praticados por ambas as partes, autor e réu. > Noção Atos processuais complexos: ex: audiencia de instrução e julgamento. EFICÁCIA: toda vez que voce lê a palavra eficácia, voce deve entender a palavra consequência. Consequência: criação, modificação e extinção de direitos. ARt. 158 = regra no caput e tenho exceção. Regra no caput: produzem imediatamente Desistencia: é um ato unilateral praticado pelo autor. > eficácia - art. 158 > contrafé - art. 160, CPC comprovante de pratica de ato processual pela parte > cotas vedadas > art. 161 CPC - voce nao pode pegar um processo, pegar uma caneta e escrever "asneira, burro, mentira", escrito a lapis e nao apagou. Voce nao pode escrever nada no processo, pois nao é teu. 2. Atos do Juiz 2.1. Previsão - art. 162 CPC - Não é taxativo. Ele serve para fins recursais. Para cada ato cabe um recurso. 2.2. Espécies 2.2.1. decisórios - PROVIMENTOS ATOS DECISORIOS DO JUIZ, PRIMEIRO EU VOU PERGUNTAR É SENTENÇA? SE NAO FOR, É DECISAO INTERLOCUTORIA. SE NAO FOR NENHUMA DAS DUAS, É DESPACHO. a) sentença com base no art. 267 ou 269 b) decisão interlocutoria 2.2.2. ordinatórios > despacho ato de movimentação - sem cunho decisório 2.2.3. instrutorio 2.3. Atos judiciais dos tribunais 2.3.1. colegiados - ACÓRDÃO 2.3.2. monocraticos - se é um só la em cima decidindo, chamamos de decisão monocrática. 3. Atos do escrivão - art. 166 {termos {autor {certidoes A prova é do 154 até o 242