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Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Lo´gica Prof. Dr. Leandro Balby Marinho Matema´tica Discreta Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 1 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Por que estudar Lo´gica? I A lo´gica distingue argumentos va´lidos de inva´lidos. I E´ a base para todo o racioc´ınio matema´tico e computacional. I Exemplos: projeto de circuitos, linguagens de programac¸a˜o e inteligeˆncia artificial. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 2 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Roteiro 1. Lo´gica Proposicional 2. Exemplos de Aplicac¸o˜es da Lo´gica Proposicional 3. Equivaleˆncias Lo´gicas 4. Lo´gica de Predicados 5. Regras de Infereˆncia Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 3 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Proposic¸o˜es Uma proposic¸a˜o e´ uma sentenc¸a declarativa que e´ verdadeira ou falsa. Exemplo 1: As seguintes sentenc¸as sa˜o proposic¸o˜es: I Campina Grande e´ a capital da Para´ıba. I Los Angeles e´ a capital dos EUA. I 1 + 1 = 2 I 2 + 2 = 3 Exemplo 2: As sentenc¸as seguintes sa˜o proposic¸o˜es? I Que horas sa˜o? I Estude com atenc¸a˜o. I x + 1 = 2. I x + y = z . Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 3 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Convenc¸o˜es I Letras para denotar varia´veis proposicionais ou booleanas, e.g., p, q, r , s, . . . I T :=verdade e F :=falso. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 4 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Operador de Negac¸a˜o Definic¸a˜o 1 Seja p uma proposic¸a˜o. A negac¸a˜o de p, denotada por ¬p (ou p¯), corresponde ao valor verdade oposto de p. Exemplo 3: Seja a proposic¸a˜o p “Hoje e´ Quarta”. A negac¸a˜o ¬p e´ traduzida como “Hoje na˜o e´ Quarta”. Tabela verdade p ¬p T F F T Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 5 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Operador de Conjunc¸a˜o Definic¸a˜o 2 Sejam p e q proposic¸o˜es. A conjunc¸a˜o de p e q, denotada por p ∧ q (ou p · q), e´ verdadeira quando ambos p e q forem verdadeiras e falsa de outra forma. Exemplo 4: Seja p a proposic¸a˜o “Hoje e´ sexta” e q a proposic¸a˜o “Esta´ chovendo hoje”, a conjunc¸a˜o p ∧ q pode ser escrita como “Hoje e´ sexta e esta´ chovendo hoje”. Tabela verdade p q p ∧ q T T T T F F F T F F F F Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 6 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Operador de Disjunc¸a˜o Definic¸a˜o 3 Sejam p e q proposic¸o˜es. A disjunc¸a˜o de p e q, denotada por p ∨ q (ou p + q), e´ falsa quando ambas p e q forem falsas e verdadeira de outra forma. Exemplo 5: Seja p a proposic¸a˜o “Ele cursara´ Ca´lculo” e q a proposic¸a˜o “Ele cursara´ A´lgebra linear.” Enta˜o a disjunc¸a˜o p∨q pode ser escrita como “Ele cursara´ Ca´lculo ou A´lgebra linear.” Tabela verdade p q p ∨ q T T T T F T F T T F F F Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 7 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Operador OU Exclusivo Definic¸a˜o 4 Sejam p e q proposic¸o˜es. O ou exclusivo de p e q, denotado por p ⊕ q, e´ a proposic¸a˜o que e´ verdadeira quando exatamente uma das duas proposic¸o˜es forem verdadeiras e falsa de outra forma. Exemplo 6: “O novo aluno nasceu no Uruguai ou Argentina.” Tabela verdade p q p ⊕ q T T F T F T F T T F F F Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 8 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Operador de Implicac¸a˜o Definic¸a˜o 5 Sejam p e q proposic¸o˜es. A implicac¸a˜o p → q so´ e´ falsa quando q e´ falsa e p e´ verdadeira. Exemplo 7: “Se ele for eleito, aumentara´ o sala´rio m´ınimo.” Tabela verdade p q p → q T T T T F F F T T F F T Diferente de if-then-else! Por que? Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 9 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Implicac¸a˜o: Converso, Contrapositivo e Inverso Dada a implicac¸a˜o p → q: I q → p e´ chamada de converso. I ¬q → ¬p e´ chamada de contrapositivo. I ¬p → ¬q e´ chamada de inverso. Exerc´ıcio 1: Qual deles tem o mesmo valor lo´gico da implicac¸a˜o original? Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 10 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Operadores: Implicac¸a˜o Bicondicional Definic¸a˜o 6 Sejam p e q proposic¸o˜es. A implicac¸a˜o bicondicional p ↔ q e´ verdadeira quando p e q possuem o mesmo valor lo´gico e falsa de outra forma. Exemplo 8: “Voceˆ pode embarcar no avia˜o se e somente se comprou a passagem.” Tabela verdade p q p ↔ q T T T T F F F T F F F T Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 11 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Precedeˆncia de Operadores Quando a precedeˆncia na˜o estiver explicitada atrave´s de pareˆnteses, a seguinte ordem de precedeˆncia deve ser utilizada: Operador Precedeˆncia ¬ 1 ∧ 2 ∨ 3 → 4 ↔ 5 Exemplo 9: A expressa˜o p ∨ q ∧ r significa p ∨ (q ∧ r) e na˜o (p ∨ q) ∧ r . Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 12 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Proposic¸o˜es Compostas Podemos usar os operadores apresentados para construir proposic¸o˜es complexas envolvendo qualquer nu´mero de proposic¸o˜es. Exemplo 10: (p ∨ ¬q)→ (p ∧ q) Tabela verdade p q ¬q p ∨ ¬q p ∧ q (p ∨ ¬q)→ (p ∧ q) T T F T T T T F T T F F F T F F F T F F T T F F Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 13 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Roteiro 1. Lo´gica Proposicional 2. Exemplos de Aplicac¸o˜es da Lo´gica Proposicional 3. Equivaleˆncias Lo´gicas 4. Lo´gica de Predicados 5. Regras de Infereˆncia Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 14 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Operac¸o˜es Bit-a-Bit I Valores lo´gicos podem tambe´m representar bits (1 = T e 0 = F ). I Operac¸o˜es de bit correspondem aos operadores da lo´gica proposicional. Exemplo 11: Abaixo as operac¸o˜es bit-a-bit OR (∨), AND (∧) e XOR (⊕) entre duas cadeias de bits. 01 1011 0110 11 0001 1101 −−−−− 11 1011 1111 (OR bit-a-bit) 01 0001 0100 (AND bit-a-bit) 10 1010 1011 (XOR bit-a-bit) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 14 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Busca Booleana na Web Exemplo 12: Quais pec¸as de Shakespeare conte´m Brutus ∧ Ce´sar ∧¬ Calpurnia? Soluc¸a˜o: Dada a matriz de incideˆncia bina´ria termo-documento abaixo: Antoˆnio e Cleo´patra Ju´lio Ce´sar A Tempestade Hamlet Othello Macbeth Antoˆnio 1 1 0 0 0 1 Brutus 1 1 0 1 0 0 Ce´sar 1 1 0 1 1 1 Calpurnia 0 1 0 0 0 0 Cleo´patra 1 0 0 0 0 0 Realiza-se as operac¸o˜es lo´gicas na consulta a n´ıvel de bits nos vetores bina´rios representando os termos da consulta. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 15 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Roteiro 1. Lo´gica Proposicional 2. Exemplos de Aplicac¸o˜es da Lo´gica Proposicional 3. Equivaleˆncias Lo´gicas 4. Lo´gica de Predicados 5. Regras de Infereˆncia Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 16 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Tautologias e Contradic¸o˜es Definic¸a˜o 7 I Tautologia: Uma proposic¸a˜o composta que e´ sempre verdadeira. I Contradic¸a˜o: Uma proposic¸a˜o composta que e´ sempre falsa. I Contingeˆncia: Nem tautologia nem contradic¸a˜o. Exemplo 12: Mostre que p ∨ ¬p e´ uma tautologia e p ∧ ¬p uma contradic¸a˜o. p ¬p p ∨ ¬p p ∧ ¬p T F T F F T T F Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 16 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Equivaleˆncias Lo´gicas Definic¸a˜o 8 As proposic¸o˜es compostas p e q sa˜o logicamente equivalentes se p ↔ q for uma tautologia. A notac¸a˜o p ≡ q denota que p e q sa˜o logicamente equivalentes. Exerc´ıcio 2: Use tabelas de verdade para determinar se as proposic¸o˜es abaixo sa˜o logicamente equivalentes: a) ¬(p ∨ q) e ¬p ∧ ¬q (uma das leis de De Morgan). b) p → q e ¬p ∨ q. c) p ∨ (q ∧ r) e (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) (lei distributiva da disjunc¸a˜o). Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 17 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Algumas Equivaleˆncias Importantes Equivaleˆncia Nome p ∧ T ≡ p Leis de Identidade p ∨ F ≡ p p ∨ T ≡ T Leis de Dominac¸a˜o p ∧ F ≡ F p ∨ p ≡ p Leis de Idempoteˆncia p ∧ p ≡ p p ∨ q ≡ q ∨ p Leis Comutativas p ∧ q ≡ q ∧ p ¬(¬p) ≡ p Negac¸a˜o Dupla p ∨ (q ∧ r) ≡ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) Leis Distributivas p ∧ (q ∨ r) ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r) (p ∨ q) ∨ r ≡ p ∨ (q ∨ r) Leis Associativas (p ∧ q) ∧ r ≡ p ∧ (q ∧ r) p ∨ p ∧ q ≡ p Leis de Absorc¸a˜o p ∧ (p ∨ q) ≡ p ¬(p ∧ q) ≡ ¬p ∨ ¬q Leis de De Morgan ¬(p ∨ q) ≡ ¬p ∧ ¬q p ∨ ¬p ≡ T Leis de Negac¸a˜o p ∧ ¬p ≡ F Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 18 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Equivaleˆncias Envolvendo Implicac¸a˜o Equivaleˆncia p → q ≡ ¬p ∨ q p → q ≡ ¬q → ¬p p ∨ q ≡ ¬p → q p ∧ q ≡ ¬(p → ¬q) ¬(p → q) ≡ p ∧ ¬q (p → q) ∧ (p → r) ≡ p → (q ∧ r) (p → r) ∧ (q → r) ≡ (p ∨ q)→ r (p → q) ∨ (p → r) ≡ p → (q ∨ r) (p → r) ∨ (q → r) ≡ (p ∧ q)→ r Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 19 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Utilizando Equivaleˆncias Lo´gicas Exemplo 13: Mostre que ¬(p → q) ≡ p ∧ ¬q utilizando equivaleˆncias lo´gicas. Soluc¸a˜o: ¬(p → q) ≡¬(¬p ∨ q) (pela letra (b) Exerc´ıcio 2) ≡¬(¬p) ∧ ¬q (pela segunda lei de De Morgan) ≡p ∧ ¬q (pela negac¸a˜o dupla) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 20 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 14 Mostre que ¬(p ∨ (¬p ∧ q)) ≡ ¬p ∧ ¬q utilizando equivaleˆncias lo´gicas. Soluc¸a˜o: ¬(p ∨ (¬p ∧ q)) ≡¬p ∧ ¬(¬p ∧ q) (pela segunda lei de De Morgan) ≡¬p ∧ [¬(¬p) ∨ ¬q] (pela primeira lei de De Morgan) ≡¬p ∧ (p ∨ ¬q) (pela negac¸a˜o dupla) ≡(¬p ∧ p) ∨ (¬p ∧ ¬q) (pela segunda lei distributiva) ≡F ∨ (¬p ∧ ¬q) (pela segunda lei da negac¸a˜o) ≡(¬p ∧ ¬q) ∨ F (pelas leis comutativas) ≡¬p ∧ ¬q (pela segunda lei da identidade) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 21 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 15 Mostre que (p ∧ q)→ (p ∨ q) e´ uma tautologia. Soluc¸a˜o: (p ∧ q)→ (p ∨ q) ≡¬(p ∧ q) ∨ (p ∨ q) (letra (b) Exerc´ıcio 2) ≡(¬p ∨ ¬q) ∨ (p ∨ q) (primeira lei de De Morgan) ≡(¬p ∨ p) ∨ (¬q ∨ q) (leis associativas e comutativas) ≡T ∨ T (leis da negac¸a˜o) ≡T (lei da dominac¸a˜o) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 22 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exerc´ıcio 3 Mostre que (p → q) ∧ (p → r) ≡ p → (q ∧ r) usando tabelas de verdade e outras equivaleˆncias lo´gicas. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 23 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Roteiro 1. Lo´gica Proposicional 2. Exemplos de Aplicac¸o˜es da Lo´gica Proposicional 3. Equivaleˆncias Lo´gicas 4. Lo´gica de Predicados 5. Regras de Infereˆncia Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 24 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Lo´gica de Predicados I A lo´gica proposicional possui expressividade limitada, por exemplo, as sentenc¸as: “x > 3”,“Ha´ pelo menos dois amigos nessa sala” na˜o podem ser expressadas atrave´s da lo´gica proposicional. I A lo´gica de predicados permite expressar propriedades e relac¸o˜es entre objetos. I A afirmac¸a˜o “x > 3” acima tem duas partes: 1. o sujeito, aqui a varia´vel x ; 2. o predicado “e´ maior que 3”, que se refere a uma propriedade do sujeito. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 24 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Lo´gica de Predicados I A lo´gica proposicional possui expressividade limitada, por exemplo, as sentenc¸as: “x > 3”,“Ha´ pelo menos dois amigos nessa sala” na˜o podem ser expressadas atrave´s da lo´gica proposicional. I A lo´gica de predicados permite expressar propriedades e relac¸o˜es entre objetos. I A afirmac¸a˜o “x > 3” acima tem duas partes: 1. o sujeito, aqui a varia´vel x ; 2. o predicado “e´ maior que 3”, que se refere a uma propriedade do sujeito. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 24 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Lo´gica de Predicados I A lo´gica proposicional possui expressividade limitada, por exemplo, as sentenc¸as: “x > 3”,“Ha´ pelo menos dois amigos nessa sala” na˜o podem ser expressadas atrave´s da lo´gica proposicional. I A lo´gica de predicados permite expressar propriedades e relac¸o˜es entre objetos. I A afirmac¸a˜o “x > 3” acima tem duas partes: 1. o sujeito, aqui a varia´vel x ; 2. o predicado “e´ maior que 3”, que se refere a uma propriedade do sujeito. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 24 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Lo´gica de Predicados I A lo´gica proposicional possui expressividade limitada, por exemplo, as sentenc¸as: “x > 3”,“Ha´ pelo menos dois amigos nessa sala” na˜o podem ser expressadas atrave´s da lo´gica proposicional. I A lo´gica de predicados permite expressar propriedades e relac¸o˜es entre objetos. I A afirmac¸a˜o “x > 3” acima tem duas partes: 1. o sujeito, aqui a varia´vel x ; 2. o predicado “e´ maior que 3”, que se refere a uma propriedade do sujeito. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 24 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Lo´gica de Predicados I A lo´gica proposicional possui expressividade limitada, por exemplo, as sentenc¸as: “x > 3”,“Ha´ pelo menos dois amigos nessa sala” na˜o podem ser expressadas atrave´s da lo´gica proposicional. I A lo´gica de predicados permite expressar propriedades e relac¸o˜es entre objetos. I A afirmac¸a˜o “x > 3” acima tem duas partes: 1. o sujeito, aqui a varia´vel x ; 2. o predicado “e´ maior que 3”, que se refere a uma propriedade do sujeito. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 24 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Predicados I Representados por func¸o˜es proposicionais da forma P(x). I Quando x toma um valor no seu dom´ınio, P(x) vira uma proposic¸a˜o. I Uma afirmac¸a˜o envolvendo n varia´veis x1, x2, . . . , xn pode ser denotada por P(x1, x2, . . . , xn) onde n representa a aridade do predicado. I Por exemplo: P(x , y) :=“x e´ pai de y” ou Q(x , y , z) :=“x , y e z estudam na mesma universidade.” Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 25 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplos Exemplo 16: Seja P(x) a sentenc¸a “x > 3”. Quais os valores ver- dade de P(4) e P(2) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros? Soluc¸a˜o: Como P(4) corresponde a “4 > 3”, enta˜o P(4) e´ verda- deira. Ja´ P(2) e´ falsa, pois “2 < 3”. Exerc´ıcio 4: Seja Q(x , y) a sentenc¸a “x = y + 3”. Determine os valores verdade de Q(1, 2) e Q(3, 0) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 26 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplos Exemplo 16: Seja P(x) a sentenc¸a “x > 3”. Quais os valores ver- dade de P(4) e P(2) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros? Soluc¸a˜o: Como P(4) corresponde a “4 > 3”, enta˜o P(4) e´ verda- deira. Ja´ P(2) e´ falsa, pois “2 < 3”. Exerc´ıcio 4: Seja Q(x , y) a sentenc¸a “x = y + 3”. Determine os valores verdade de Q(1, 2) e Q(3, 0) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 26 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplos Exemplo 16: Seja P(x) a sentenc¸a “x > 3”. Quais os valores ver- dade de P(4) e P(2) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros? Soluc¸a˜o: Como P(4) corresponde a “4 > 3”, enta˜o P(4) e´ verda- deira. Ja´ P(2) e´ falsa, pois “2 < 3”. Exerc´ıcio 4: Seja Q(x , y) a sentenc¸a “x = y + 3”. Determine os valores verdade de Q(1, 2) e Q(3, 0) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 26 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Interpretac¸a˜o Definic¸a˜o 9 Uma interpretac¸a˜o na lo´gica de predicados consiste em: a) Uma colec¸a˜o de objetos chamado de dom´ınio da interpretac¸a˜o. b) A especificac¸a˜o de uma propriedade dos objetos no dom´ınio para cada predicado na expressa˜o. c) A atribuic¸a˜o de um objeto particular no dom´ınio para cada s´ımbolo constante na expressa˜o. O valor lo´gico de um predicado depende da interpretac¸a˜o! Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 27 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 17 Determine o valor verdade de P(x) para as seguintes interpretac¸o˜es: a) “x > 1” para todo x ∈ Z+. b) “x e´ amarela” para todo x no conjunto de todas as flores. Soluc¸a˜o: a) Falso pois 1 6> 1 b) Falso pois nem todas as flores sa˜o amarelas. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 28 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 17 Determine o valor verdade de P(x) para as seguintes interpretac¸o˜es: a) “x > 1” para todo x ∈ Z+. b) “x e´ amarela” para todo x no conjunto de todas as flores. Soluc¸a˜o: a) Falso pois 1 6> 1 b) Falso pois nem todas as flores sa˜o amarelas. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 28 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Quantificadores Avaliam a extensa˜o que um predicado e´ verdadeiro num intervalo de elementos. Sentenc¸a Quando verdadeira? Quando falsa? ∀x P(x) P(x) e´ verdadeira para todo x . Existe um x tal que P(x) e´ falsa ∃x P(x) Existe um x tal que P(x) e´ verdadeira P(x) e´ falsa para todo x Quando os elementos do dom´ınio sa˜o finitos e enumera´veis – digamos x1, x2, . . . , xn – ∀x P(x) e´ o mesmo que a conjunc¸a˜o P(x1) ∧ P(x2) ∧ . . . ∧ P(xn) e ∃x P(x) e´ o mesmo que P(x1) ∨ P(x2) ∨ . . . ∨ P(xn) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 29 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplos Exemplo 18: Seja P(x) a sentenc¸a “x2 > 0”. Determine o valor verdade de ∀x P(x) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros. Soluc¸a˜o: Para provar que a sentenc¸a e´ falsa basta encontrarmos um contra-exemplo. Como x2 = 0 quando x = 0, enta˜o x2 na˜o e´ maior que zero quando x = 0. Exerc´ıcio 5: Seja Q(x) a sentenc¸a “x2 > 10”. Determine o valor verdade de ∃x Q(x) para todos os inteiros positivos na˜o maiores que 4. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 30 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplos Exemplo 18: Seja P(x) a sentenc¸a “x2 > 0”. Determine o valor verdade de ∀x P(x) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros. Soluc¸a˜o: Para provar que a sentenc¸a e´ falsa basta encontrarmos um contra-exemplo. Como x2 = 0 quando x = 0, enta˜o x2 na˜o e´ maior que zero quando x = 0. Exerc´ıcio 5: Seja Q(x) a sentenc¸a “x2 > 10”. Determine o valor verdade de ∃x Q(x) para todos os inteiros positivos na˜o maiores que 4. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 30 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplos Exemplo 18: Seja P(x) a sentenc¸a “x2 > 0”. Determine o valor verdade de ∀x P(x) para o dom´ınio dos nu´meros inteiros. Soluc¸a˜o: Para provar que a sentenc¸a e´ falsa basta encontrarmos um contra-exemplo. Como x2 = 0 quando x = 0, enta˜o x2 na˜o e´ maior que zero quando x = 0. Exerc´ıcio 5: Seja Q(x) a sentenc¸a “x2 > 10”. Determine o valor verdade de ∃x Q(x) para todos os inteiros positivos na˜o maiores que 4. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 30 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Escopo de Quantificadores I Pareˆnteses e colchetes definem o escopo de um quantificador. Por exemplo, (∀x)[P(x)→ Q(x)] (1) ∀x P(x) ∨ Q(x) (2) I Em (1) o escopo de (∀x) e´ P(x)→ Q(x). I Em (2) o escopo de ∀x e´ P(x). I Quando na˜o ha´ pareˆnteses a ordem de precedeˆncia dos quantificadores e´ maior que todos os outros operadores. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 31 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Varia´veis Livres Varia´vel Livre Uma varia´vel que na˜o esta´ no escopo de um quantificador e na˜o possui valor determinado e´ dita varia´vel livre. Exemplo 19: A varia´vel y e´ livre em (∀x)[Q(x , y)→ (∃y)R(x , y)] (na primeira ocorreˆncia) e ∃x(x + y = 1) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 32 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Quantificadores Aninhados Dois quantificadores sa˜o ditos aninhados se um esta´ no escopo do outro. Exemplo 20: A lei da comutatividade para a soma de reais pode ser dada como: ∀x∀y(x + y = y + x) Exerc´ıcio 6: Traduza a seguinte expressa˜o para o portugueˆs: ∀x∀y((x > 0) ∧ (y < 0)→ (xy < 0)) onde o x , y ∈ R Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 33 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Leis de De Morgan para Quantificadores Negac¸a˜o Equivalente ¬∃x P(x) ∀x¬P(x) ¬∀x P(x) ∃x¬P(x) Exemplo 20: Seja ∀x P(x) a sentenc¸a “Todo aluno nessa turma cursou ICC.” Expresse a negac¸a˜o dessa sentenc¸a em portugueˆs. Soluc¸a˜o: “Na˜o e´ o caso que todo aluno nessa turma cursou ICC”, o que e´ equivalente a dizer “Ha´ um aluno nessa turma que na˜o cursou ICC” e portanto ¬∀xP(x) ≡ ∃x¬P(x). Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 34 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Leis de De Morgan para Quantificadores Negac¸a˜o Equivalente ¬∃x P(x) ∀x¬P(x) ¬∀x P(x) ∃x¬P(x) Exemplo 20: Seja ∀x P(x) a sentenc¸a “Todo aluno nessa turma cursou ICC.” Expresse a negac¸a˜o dessa sentenc¸a em portugueˆs. Soluc¸a˜o: “Na˜o e´ o caso que todo aluno nessa turma cursou ICC”, o que e´ equivalente a dizer “Ha´ um aluno nessa turma que na˜o cursou ICC” e portanto ¬∀xP(x) ≡ ∃x¬P(x). Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 34 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Ordem dos Quantificadores A ordem dos quantificadores importa na avaliac¸a˜o da expressa˜o. Exemplo 21: Seja Q(x , y) a expressa˜o “x + y = 0”. Determine os valores verdade de ∃y∀x Q(x , y) e ∀x∃y Q(x , y) para R. Soluc¸a˜o: ∃y∀x Q(x , y) e´ falsa, pois na˜o existe um nu´mero y tal que Q(x , y) seja verdadeira para todo x . Ja´ ∀x∃y Q(x , y) e´ verdadeira, pois para todo x existe um y tal que Q(x , y) seja verdade, ou seja, y = −x . Exerc´ıcio 6: Seja Q(x , y , z) a expressa˜o “x + y = z”. Determine os valores verdade de ∀x∀y∃z Q(x , y , z) e ∃z∀x∀y Q(x , y , z), para R. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 35 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Ordem dos Quantificadores A ordem dos quantificadores importa na avaliac¸a˜o da expressa˜o. Exemplo 21: Seja Q(x , y) a expressa˜o “x + y = 0”. Determine os valores verdade de ∃y∀x Q(x , y) e ∀x∃y Q(x , y) para R. Soluc¸a˜o: ∃y∀x Q(x , y) e´ falsa, pois na˜o existe um nu´mero y tal que Q(x , y) seja verdadeira para todo x . Ja´ ∀x∃y Q(x , y) e´ verdadeira, pois para todo x existe um y tal que Q(x , y) seja verdade, ou seja, y = −x . Exerc´ıcio 6: Seja Q(x , y , z) a expressa˜o “x + y = z”. Determine os valores verdade de ∀x∀y∃z Q(x , y , z) e ∃z∀x∀y Q(x , y , z), para R. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 35 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Ordem dos Quantificadores A ordem dos quantificadores importa na avaliac¸a˜o da expressa˜o. Exemplo 21: Seja Q(x , y) a expressa˜o “x + y = 0”. Determine os valores verdade de ∃y∀x Q(x , y) e ∀x∃y Q(x , y) para R. Soluc¸a˜o: ∃y∀x Q(x , y) e´ falsa, pois na˜o existe um nu´mero y tal que Q(x , y) seja verdadeira para todo x . Ja´ ∀x∃y Q(x , y) e´ verdadeira, pois para todo x existe um y tal que Q(x , y) seja verdade, ou seja, y = −x . Exerc´ıcio 6: Seja Q(x , y , z) a expressa˜o “x + y = z”. Determine os valores verdade de ∀x∀y∃z Q(x , y , z) e ∃z∀x∀y Q(x , y , z), para R. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 35 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Ordem dos Quantificadores A ordem dos quantificadores importa na avaliac¸a˜o da expressa˜o. Exemplo 21: Seja Q(x , y) a expressa˜o “x + y = 0”. Determine os valores verdade de ∃y∀x Q(x , y) e ∀x∃y Q(x , y) para R. Soluc¸a˜o: ∃y∀x Q(x , y) e´ falsa, pois na˜o existe um nu´mero y tal que Q(x , y) seja verdadeira para todo x . Ja´ ∀x∃y Q(x , y) e´ verdadeira, pois para todo x existe um y tal que Q(x , y) seja verdade, ou seja, y = −x . Exerc´ıcio 6: Seja Q(x , y , z) a expressa˜o “x + y = z”. Determine os valores verdade de ∀x∀y∃z Q(x , y , z) e ∃z∀x∀y Q(x , y , z), para R. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 35 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Traduc¸a˜o I Muitas declarac¸o˜es em Portugueˆs podem ser expressas na lo´gica de predicados. I Depois da traduc¸a˜o a sentec¸a fica mais precisa e pode ser avaliada. I Importante para especificac¸a˜o de sistemas. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 36 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 22 Traduza “Todos os cachorros sa˜o leais” para a lo´gica de predicados. Soluc¸a˜o: Assumindo o dom´ınio composto de todas as coisas, a expressa˜o acima significa “Dada uma coisa, se e´ cachorro, enta˜o e´ leal”. Denotando, C (x) := “x e´ um cachorro” L(x) := “x leal” A expressa˜o pode ser escrita como (∀x)(C (x)→ L(x)) Por que na˜o (∀x)(C (x) ∧ L(x))? Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 37 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 22 Traduza “Todos os cachorros sa˜o leais” para a lo´gica de predicados. Soluc¸a˜o: Assumindo o dom´ınio composto de todas as coisas, a expressa˜o acima significa “Dada uma coisa, se e´ cachorro, enta˜o e´ leal”. Denotando, C (x) := “x e´ um cachorro” L(x) := “x leal” A expressa˜o pode ser escrita como (∀x)(C (x)→ L(x)) Por que na˜o (∀x)(C (x) ∧ L(x))? Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 37 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 22 cont. Alternativamente, podemos considerar que todo o dom´ınio e´ formado por cachorros. Denotando, L(x) := “x e´ leal” A expressa˜o pode ser traduzida simplesmente por ∀x L(x) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 38 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 23 Traduza “Todo aluno nessa turma estudou ca´lculo”. Soluc¸a˜o: Assumindo o dom´ınio composto de todas as coisas, a expressa˜o acima significa “Dada uma coisa, se e´ aluno, enta˜o estudou ca´lculo”. De- notando, A(x) := “x e´ um aluno” C (x) := “x estudou ca´lculo” A expressa˜o pode ser escrita como (∀x)(A(x)→ C (x)) Por que na˜o (∀x)(A(x) ∧ C (x))? Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 39 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exerc´ıcio 7 Expresse as sentenc¸as a seguir em lo´gica de predicados. Assuma o dom´ınio de todas as coisas. “Algum aluno nessa turma vai ao Parque do Povo” “Todo aluno nessa turma vai ao Parque do Povo ou Vila do Forro´” Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 40 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exerc´ıcio 8 Expresse as sentenc¸as a seguir em lo´gica de predicados para o dom´ınio de todas as criaturas: “Todos os leo˜es sa˜o maus” “Alguns leo˜es na˜o bebem cafe´” “Algumas criaturas ma´s na˜o bebem cafe´” Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 41 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Lo´gica Proposicional vs Lo´gica de Predicados Proposic¸a˜o Composta Predicado Composto Valor lo´gico Verdadeiro ou falso, dependendo da configurac¸a˜o de valores das le- tras proposicionais. Verdadeiro, falso ou talvez se a expressa˜o tiver uma varia´vel livre sem valor lo´gico. Sempre verdade Tautologia - verdadeiro para todas as atribuic¸o˜es de valores lo´gicos. Validade - verdadeiro para todas as interpretac¸o˜es. Metodologia Tabela-verdade para determinar se uma proposic¸a˜o e´ uma tautologia. Na˜o existe metodologia para de- terminar se um predicado e´ va´lido. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 42 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Roteiro 1. Lo´gica Proposicional 2. Exemplos de Aplicac¸o˜es da Lo´gica Proposicional 3. Equivaleˆncias Lo´gicas 4. Lo´gica de Predicados 5. Regras de Infereˆncia Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 43 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Argumentos Va´lidos Definic¸a˜o 10 Um argumento e´ uma sequeˆncia de afirmac¸o˜es (premissas ou hipo´teses) que terminam com uma conclusa˜o. Um argumento e´ dito va´lido se a verdade das premissas implica na verdade da conclusa˜o. Um argumento com as premissas p1, p2, . . . , pn e conclusa˜o q e´ va´lido quando (p1 ∧ p2 ∧ . . . ∧ pn)→ q for uma tautologia. O argumento abaixo, por exemplo, p → q p ∴ q e´ va´lido pois ((p → q) ∧ p)→ q e´ uma tautologia (verifique isso). Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 43 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Algumas Regras de Infereˆncia Importantes Regra de Infereˆncia Nome p → q p ∴ q Modus ponens p → q ¬q ∴ ¬p Modus tollens p → q q → r ∴ p → r Silogismo hipote´tico p ∨ q ¬p ∴ q Silogismo disjuntivo p ∴ p ∨ q Adic¸a˜o p ∧ q ∴ p Simplificac¸a˜o p q ∴ p ∧ q Conjunc¸a˜o Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 44 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exerc´ıcio 8 Que regras de infereˆncia sa˜o usadas nos argumentos abaixo? a) “Cangurus vivem na Austra´lia e sa˜o marsupiais. Portanto, cangurus sa˜o marsupiais.” b) “Linda e´ uma o´tima nadadora. Se Linda e´ uma o´tima nadadora, enta˜o ela pode trabalhar como salva-vidas. Portanto, Linda pode trabalhar como salva-vidas.” c) “Se chover hoje a Universidade vai fechar. A Universidade na˜o esta´ fechada hoje. Portanto, na˜o choveu hoje.” Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 45 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Seqeˆncias de Demonstrac¸a˜o Podemos usar uma sequeˆncia de demonstrac¸a˜o para provar a validade de argumentos. A sequeˆncia tem a seguinte forma: Passo Justificativa 1. p1 Hipo´tese 2. p2 Hipo´tese 3. p3 Inferida de (1) e (2) 4. p4 Hipo´tese 5. p5 Inferida de (3) e (4) 6. p6 Equivaleˆncia Lo´gica de (5) ... Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 46 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 23 Mostre que a conclusa˜o t pode ser deduzida das seguints hipo´teses: (¬p ∧ q) ∧ (r → p) ∧ (¬r → s) ∧ (s → t) Soluc¸a˜o: Passo Justificativa 1. ¬p ∧ q Hipo´tese 2. ¬p Simplificac¸a˜o em (1) 3. r → p Hipo´tese 4. ¬r Modus tollens em (2) e (3) 5. ¬r → s Hipo´tese 6. s Modus ponens em (4) e (5) 7. s → t Hipo´tese 8. t Modus ponens em (6) e (7) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 47 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 24 Prove que o seguinte argumento e´ va´lido: a ∧ (b → c) ∧ [(a ∧ b)→ (d ∨ ¬c)] ∧ b → d Passo Justificativa 1. a Hipo´tese 2. b → c Hipo´tese 3. (a ∧ b)→ (d ∨ ¬c) Hipo´tese 4. b Hipo´tese 5. c Modus ponens em (2) e (4) 6. a ∧ b Conjunc¸a˜o em (1) e (4) 7. d ∨ ¬c Modus ponens em (3) e (6) 8. ¬c ∨ d Comutatividade em (7) 9. c → d Equivalente a (8) 10. d Modus ponens em (5) e (9) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 48 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exerc´ıcio 9 Prove que o seguinte argumento e´ va´lido: (¬q → ¬p) ∧ p ∧ (q → r)→ r Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 49 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Fala´cias Comuns Fala´cias parecem regras de infereˆncia, mas sa˜o baseadas em contingeˆncias e na˜o tautologias. Fala´cia Nome [(p → q) ∧ q]→ p Afirmac¸a˜o da conclusa˜o [(p → q) ∧ ¬p]→ ¬q Negac¸a˜o da conclusa˜o Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 50 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplos de Fala´cias Exemplo 24: O argumento a seguir e´ uma fala´cia. “Se voceˆ fizer todos os exerc´ıcios do livro texto, voceˆ aprendera´ matema´tica dis- creta. Voceˆ aprendeu matema´tica discreta. Enta˜o, voceˆ fez todos os exerc´ıcios do livro texto.” Exemplo 25: O argumento a seguir e´ uma fala´cia. “Se voceˆ fizer todos os exerc´ıcios do livro texto, voceˆ aprendera´ matema´tica dis- creta. Voceˆ na˜o fez todos os exerc´ıcios do livro texto. Enta˜o, voceˆ na˜o aprendeu matema´tica discreta.” Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 51 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Regras de Infereˆncia na Lo´gica de Predicados I Regras de infereˆncia tambe´m podem ser aplicadas na lo´gica de predicados. I A abordagem e´ retirar os quantificadores, manipular as expresso˜es predicadas, e depois coloca´-las no lugar. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 52 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Particularizac¸a˜o Universal Se P(x) e´ verdadeira para todo x no dom´ınio, enta˜o podemos no- mear um elemento do dom´ınio por uma constante a tal que P con- tinuara´ sendo verdadeira para essa constante. Regra de Infereˆncia Nome ∀x P(x) ∴ P(a) Particularizac¸a˜o Universal Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 53 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 26 Mostre que o seguinte argumento e´ va´lido: “Todos os homens sa˜o mortais. So´crates e´ homem. Portanto, So´crates e´ mortal.” Soluc¸a˜o: Seja H(x) a sentenc¸a “x e´ homem”, M(x) “x e´ mortal” e s um s´ımbolo constante para So´crates. Enta˜o o argumento fica [(∀x) (H(x)→ M(x)) ∧ H(s)]→ M(s) e uma sequeˆncia de demonstrac¸a˜o e´ Passo Justificativa 1. (∀x) (H(x)→ M(x)) Hipo´tese 2. H(s)→ M(s) Particularizac¸a˜o Universal em (1) 3. H(s) Hipo´tese 4. M(s) Modus ponens em (2) e (3) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 54 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 26 Mostre que o seguinte argumento e´ va´lido: “Todos os homens sa˜o mortais. So´crates e´ homem. Portanto, So´crates e´ mortal.” Soluc¸a˜o: Seja H(x) a sentenc¸a “x e´ homem”, M(x) “x e´ mortal” e s um s´ımbolo constante para So´crates. Enta˜o o argumento fica [(∀x) (H(x)→ M(x)) ∧ H(s)]→ M(s) e uma sequeˆncia de demonstrac¸a˜o e´ Passo Justificativa 1. (∀x) (H(x)→ M(x)) Hipo´tese 2. H(s)→ M(s) Particularizac¸a˜o Universal em (1) 3. H(s) Hipo´tese 4. M(s) Modus ponens em (2) e (3) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 54 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Particularizac¸a˜o Existencial Se P(x) e´ verdadeira para algum x no dom´ınio, enta˜o podemos nomear esse elemento espec´ıfico atrave´s de uma constante tal que P continuara´ sendo verdadeira para essa constante. Regra de Infereˆncia Nome Restric¸o˜es ∃x P(x) ∴ P(a) Particularizac¸a˜o Existencial A constante a na˜o pode tersido utilizada anteriormente por alguma outra regra ou hipo´tese. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 55 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 27 Os seguintes passos seriam va´lidos em uma sequencia de demons- trac¸a˜o Passo Justificativa 1. ∀x (P(x)→ Q(x)) Hipo´tese 2. ∃yP(y) Hipo´tese 3. P(a) Particularizac¸a˜o Existencial em (2) 4. P(a)→ Q(a) Particularizac¸a˜o Existencial em (1) 5. Q(a) Modus Ponens em (3) e (4) Note que se os passos (3) e (4) fossem invertidos, na˜o haveria raza˜o para supor que esse a espec´ıfico e´ o que tem a propriedade P como na hipo´tese (2). Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 56 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 27 Os seguintes passos seriam va´lidos em uma sequencia de demons- trac¸a˜o Passo Justificativa 1. ∀x (P(x)→ Q(x)) Hipo´tese 2. ∃yP(y) Hipo´tese 3. P(a) Particularizac¸a˜o Existencial em (2) 4. P(a)→ Q(a) Particularizac¸a˜o Existencial em (1) 5. Q(a) Modus Ponens em (3) e (4) Note que se os passos (3) e (4) fossem invertidos, na˜o haveria raza˜o para supor que esse a espec´ıfico e´ o que tem a propriedade P como na hipo´tese (2). Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 56 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Generalizac¸a˜o Universal Se a representar um elemento arbitra´rio no dom´ınio que tem a propriedade P, enta˜o podemos generalizar que todo elemento no conjunto universo tem a propriedade P. Regra de Infereˆncia Nome Restric¸o˜es P(a) para um a arbitra´rio ∀x P(x) Generalizac¸a˜o Universal P(a) na˜o pode ter si-do deduzida de nenhuma hipo´tese na qual x e´ uma varia´vel livre. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 57 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 28 Mostre que (∀x) [P(x)→ Q(x)] ∧ ∀x P(x)→ ∀x Q(x) Passo Justificativa 1. (∀x) (P(x)→ Q(x)) Hipo´tese 2. ∀x P(x) Hipo´tese 3. P(a)→ Q(a) Particularizac¸a˜o Universal em (1) 4. P(a) Particularizac¸a˜o Universal em (2) 5. Q(a) Modus Ponens em (3) e (4) 6. ∀x Q(x) Generalizac¸a˜o Universal em (5) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 58 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Generalizac¸a˜o Existencial A ideia e´ que se algo e´ nomeado como possuindo a propriedade P, enta˜o exsite alguma coisa com a propriedade P. Regra de Infereˆncia Nome Restric¸o˜es P(a) ∃x P(x) Generalizac¸a˜o Existencial Para ir de P(a) a ∃x P(x), xna˜o pode aparecer em P(a). Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 59 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 29 Mostre o argumento ∀x P(x)→ ∃x P(x) Passo Justificativa 1. ∀x P(x) Hipo´tese 2. P(a) Particularizac¸a˜o Universal (1) 3. ∃x P(x) Generalizac¸a˜o Existencial em (2) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 60 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exemplo 30 Prove o argumento (∀x) [P(x) ∧ Q(x)]→ ∀x P(x) ∧ ∀x Q(x) Passo Justificativa 1. (∀x)[P(x) ∧ Q(x)] Hipo´tese 2. P(x) ∧ Q(x) Particularizac¸a˜o Universal (1) 3. P(x) Simplificac¸a˜o em (2) 4. Q(x) Simplificac¸a˜o em (2) 5. ∀x P(x) Generalizac¸a˜o Universal em (3) 6. ∀x Q(x) Generalizac¸a˜o Universal em (4) 7. ∀x P(x) ∧ ∀x Q(x) Conjunc¸a˜o em (5) e (6) Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 61 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Exerc´ıcio 10 Use regras de infereˆncia para mostrar que o seguinte argumento e´ va´lido: “Alguns alunos sa˜o mu´sicos. Todos os mu´sicos sa˜o sens´ıveis. Portanto, alguns alunos sa˜o sens´ıveis.” Assumindo o dom´ınio de todas as coisas. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 62 / 63 UFCG CEEI Lo´gica Proposicional Exemplos de Aplicac¸o˜es Equivaleˆncias Lo´gicas Lo´gica de Predicados Regras de Infereˆncia Refereˆncias Keneth H. Rosen. Discrete Mathematics and Its Applications. Sexta Edic¸a˜o. McGRAW-HILL International Edition, 2007. Judith L. Gersting. Fundamentos Matema´ticos para a Cieˆncia da Computac¸a˜o. Quinta Edic¸a˜o. LTC, 2004. Prof. Dr. Leandro Balby Marinho 63 / 63 UFCG CEEI 1. Lógica Proposicional 2. Exemplos de Aplicações da Lógica Proposicional 3. Equivalências Lógicas 4. Lógica de Predicados 5. Regras de Inferência