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Prof. Geraldo Roberto de Sousa Prof. Geraldo Roberto de Sousa 01 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 02 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 03 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 04 METAS A SEREM ALCANÇADAS Desenvolver métodos de trabalho sistemático que possibilitem a procura de todas as possíveis soluções novas (variantes do princípio) e o aprimoramento das soluções existentes de acordo com a formulação inicial do problema; Estabelecer critérios para a seleção das variantes elementares e conceituais em relação a sua otimização técnico-econômica; Prof. Geraldo Roberto de Sousa 05 METAS A SEREM ALCANÇADAS Estabelecer regras, diretrizes e parâmetros para a conformação construtiva, aplicação de elementos e o respectivo dimensionamento realizando assim um produto otimizado econômico e funcionalmente; Possibilitar a racionalização do processo construtivo; Compilar a informação sobre os campos de conhecimento antigos, aperfeiçoados e novos. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 06 NECESSIDADES DA METODOLOGIA Ser geral, aplicável em todos os campos, independentemente do ramo; Facilitar o trabalho, reduzir o tempo, evitar decisões errôneas e assegurar uma cooperação ativa e interessante; Produzir soluções definidas e precisas e não ao acaso; Ser didática e facilmente absorvida; Promover inventividade e conhecimento, permitindo encontrar a solução otimizada. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 07 VANTAGENS COMPROVADAS DO USO DA METODOLOGIA A divisão do projeto global em passos individuais – claros e logicamente dependentes; A qualidade das soluções construtivas não depende exclusivamente da capacidade criativa de poucas pessoas; Aumentar a segurança e a velocidade da decisão; Estimular a atividade criativa; Permite o trabalho em grupos integrados; Prof. Geraldo Roberto de Sousa 08 VANTAGENS COMPROVADAS DO USO DA METODOLOGIA Apesar da extensa fase de concepção, reduz de forma significativa o tempo de desenvolvimento do produto; Melhora o fluxo de informações; Aumenta a visão global do projetista permitindo sair do pensamento convencional na procura de soluções originais. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 09 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 10 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 11 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 12 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 13 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 14 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 15 CARACTERÍSTICAS DE UM GRUPO EFICIENTE Ideias opostas devem ser, ao mesmo tempo, encorajadas e gerenciadas, de modo a gerar envolvimento e criatividade; A eficácia interpessoal dos membros deve ser alta; Os papéis de todos os componentes da equipe devem ser claramente definidos; Os processos de decisão devem ser bem definidos pelo grupo. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 16 ESTILOS DOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS Pesquisa realizada por Parker, define quatro estilos principais de componentes dos membros de um grupo. 1 - O contribuinte se dedica a tarefa, fornecendo informações técnicas e dados a equipe. Prepara-se adequadamente para as reuniões e força o grupo a estabelecer alto padrão de desempenho. Características básicas: confiável, responsável, organizado, eficiente, lógico e claro, pragmático e sistemático. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 17 ESTILOS DOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS 2 - O colaborador é direcionado a meta. Para este perfil, é fundamental a visão, a missão, ou a meta do grupo, sendo, porém, flexível e aberto a novas ideias. Disposto a fazer coisas até fora de sua área e em horas especiais, da cobertura aos demais, não hesitando em dividir os louros do sucesso alcançado. Características básicas: prestativo, flexível, conceptual, aberto, visionário e imaginativo. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 18 ESTILOS DOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS 3 - O comunicador, orientado para o processo, é ouvinte eficaz e facilitador da participação, transmitindo entusiasmo e senso de urgência diante do trabalho do grupo. Tem a capacidade de síntese da situação e de promover consenso de opiniões. Características básicas: encorajador, diplomático, paciente, informal e espontâneo. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 19 ESTILOS DOS PARTICIPANTES DOS GRUPOS 4 – O desafiador é aquele integrante que questiona abertamente os modos, os métodos e a Ética do grupo, estando disposto a discordar até mesmo do líder do grupo, incentivando a assumir riscos calculados. Honesto ao relatar tanto os progressos, como os problemas do grupo, é capaz de recuar em suas opiniões e apoiar a decisão de consenso. Características básicas: Ético, questionador, honesto, sincero, fiel a seus princípios, transparente e corajoso Prof. Geraldo Roberto de Sousa 20 PAPEL DOS LÍDERES DE GRUPOS Os líderes são pessoas que criam uma visão inspirada para a organização. Devem transmitir entusiasmo pelo esforço, autenticidade e honestidade em suas intenções, sendo efetivamente um gerenciador de atividades. As cinco funções mais importantes de liderança são Planejamento Comunicação Aceitação de Riscos Resolução de Problemas Tomada de Decisão Prof. Geraldo Roberto de Sousa 21 O PAPEL DOS PARTICIPANTES Existem treze regras que podem acelerar o programa de harmonização entre os componentes do grupo de trabalho. 1 - Falar apenas na sua vez; 2 - Discutir apenas assuntos importantes; 3 - Saídas e interrupções quebram a dinâmica do grupo; 4 - O consenso deve ser procurado e não a maioria; 5 - Monólogos são prejudiciais; 6 - Expressar todos os pontos o quanto antes; Prof. Geraldo Roberto de Sousa 22 O PAPEL DOS PARTICIPANTES 7 - Divulgações e digressões são prejudiciais; 8 - Todos contribuem igualmente, sem hierarquia; 9 - Evitar argumentos emotivos; 10 - Todos devem ganhar com o propósito único de resolver o problema; 11 - Dúvidas devem ser colocadas e nunca adiadas; 12 - O silêncio para pensar faz parte do processo de solução, após longas discussões; 13- Pequenas disputas devem ser gerenciadas. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 23 COMENTÁRIOS Uma das teorias mais simples de motivação, colocada por Fraser em 1989, é aplicada no modelo de expectativa de Lawles, através do seguinte enunciado: “O reforço leva ao desempenho que, por sua vez, leva aos resultados”. O comportamento motivado acontece a medida que a pessoa acredita. Fracassos no relacionamento desempenho-resultados, incluem quaisquer fatores que venham a reduzir a probabilidade de atingir o objetivo almejado com melhor desempenho (por exemplo, respeito, promoções, prêmios, recompensas, cargos etc...) Prof. Geraldo Roberto de Sousa 24 Prof. Geraldo Roberto de Sousa 25 COMO DEFINIR PROJETO Para Finneston 1987, “Projeto é o processo conceptual através do qual, algumas exigências funcionais de pessoas, individualmente ou em massa, são satisfeitas através do uso de um produto ou de um sistema que deriva da tradução física do conceito”. Segundo a Introdution to Optimum Design Arora, 1989, “Projeto (ou Design) é o processo iterativo. A experiência, Intuição e engenhosidade do projetista (ou Designer) é necessária no projeto de sistemas em muitos campos da engenharia. Iterativo implica na análise de inúmeros sistemas equivalentes em uma sequência antes da indicação do projeto aceitável”. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 26 Segundo a Fabricação Classe Universal Schonberger, 1988, “Projeto é, portanto iterativo: confira o aspecto do projeto com o cliente e com o fabricante, reprojete e confira os resultados com cada um deles, injete esses resultados no projeto, repita todo o processo”. Para o Design of Machinery Norton R., 1992, “Projeto de Engenharia tem sido definido como: o processo de aplicar várias técnicas e princípios científicos com o propósito de definir um meio, processo, ou sistema com suficientes detalhes para permitir sua realização”. COMO DEFINIR PROJETO Prof. Geraldo Roberto de Sousa 27 Para The Engineering Design Process Ertas e Jones, 1993, “ Design de Engenharia é o processo de desenvolver um sistema, componente ou processo de forma a atender determinadas necessidades. Ele é um processo de decisão (muitas vezes iterativo), no qual as ciências básicas, matemática e ciências da engenharia são aplicadas para conveerter recursos otimizados para o atendimento de um objetivo primário”. Segundo The Mechanical Design Process Ullman D.G, 1997, “O Processo de Design é a organização e gerenciamento de pessoas e informações que desenvolvem e resultam na evolução de um produto”. COMO DEFINIR PROJETO Prof. Geraldo Roberto de Sousa 28 PROJETO PRELIMINAR Prof. Geraldo Roberto de Sousa 29 PROJETO DETALHADO Prof. Geraldo Roberto de Sousa 30 ETAPAS DA TAREFA DE PROJETAR SEGUNDO DAVID G. ULLMAN DESENVOLVIMENTO, PLANEJAMENTO E ESPECIFICAÇÃO Entender o problema do projeto. Desenvolver os requisitos do consumidor. Assegurar competitividade. Gerar os requisitos de engenharia. Estabelecer os objetivos de engenharia. Planejar o projeto. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 31 PROJETO CONCEPTUAL Desenvolver os conceitos Fazer a decomposição funcional Gerar conceitos a partir das funções Fazer a avaliação dos conceitos Escolher o melhor conceito ETAPAS DA TAREFA DE PROJETAR SEGUNDO DAVID G. ULLMAN Prof. Geraldo Roberto de Sousa 32 PROJETO DO PRODUTO Gerar o produto Incluir as funções Definir o produto e fabricação simultaneamente Avaliar e refinar o produto Avaliar o desempenho o produto Otimizar o produto Avaliar custos Finalizar o produto ETAPAS DA TAREFA DE PROJETAR SEGUNDO DAVID G. ULLMAN Prof. Geraldo Roberto de Sousa 33 REGRAS BÁSICAS QUE ASSEGURAM O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO Um projeto tem que ser Simples; Um projeto tem que ser Seguro; Um projeto tem que ser Inequívoco. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 34 METAS GERAIS DE UM PROJETO Satisfação da função técnica; Viabilidade econômica; Segurança para o homem e meio ambiente. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 35 PROJETO SIMPLES Os méritos da simplicidade são bem conhecidos. A simplicidade é expressa através do número de peças e da complexidade geométrica e construtiva das mesmas. Porém, o simples e o óbvio são muito difíceis de serem conseguidos na prática. A eliminação da complexidade desnecessária exige um grande esforço do projetista. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 36 A SIMPLICIDADE AFETA POSITIVAMENTE: O custo do produto final A fabricação (usinagem e controle de processos mais fáceis) A montagem (mais rápida e segura) O uso (maior vida útil) A manutenção (falhas facilmente detectáveis, menor estoque) PROJETO SIMPLES Prof. Geraldo Roberto de Sousa 37 Altos requisitos de segurança podem causar grande complexidade na solução e, consequentemente, um elevado custo do produto. Entre segurança e custo existe, portanto, um compromisso ótimo que é dado pela melhor relação entre complexidade e necessidades de segurança. Por ex. o desenvolvimento do sistema de airbag em veículos automotores ainda engatinha no Brasil, pois apesar do novo código de trânsito, os custos devidos a processos judiciais por danos materiais (projetos inadequados) e a pressão social por maior segurança são quase inexistentes. PROJETO SEGURO Prof. Geraldo Roberto de Sousa 38 ÁREA DE SEGURANÇA Segurança Construtiva: Segurança de um componente contra falhas (ruptura, deformação inadmissível, fadiga) Segurança Funcional: Segurança e confiabilidade (mantenabilidade e disponibilidade) de um sistema, composto de alguns componentes, na realização da função desejada. Segurança Operacional: Segurança em relação ao homem (operador) durante o processo de operação. Segurança Ambiental: Segurança do processo em relação às pessoas não envolvidas na operação e em relação ao meio ambiente. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 39 TÉCNICAS DE SEGURANÇA Técnicas Diretas: Princípio “safe-life” ou seja existência segura - componentes projetados a “Qualquer prova”; Princípio “Fail- safe” ou seja, falha restrita permitindo um distúrbio eventual, sem maiores consequências; Princípio do arranjo redundante (Confiabilidade). Técnicas Indiretas: Sistemas e instalações de proteção - Quando a segurança não pode ser totalmente obtida do projeto. Prof. Geraldo Roberto de Sousa 40 Técnicas de Monitoramento e Diagnose: Sistemas de monitoramento (off-line ou on-line) que além de indicarem situações de risco permitem um acompanhamento do histórico da máquina, a previsão de riscos prováveis e a identificação da possíveis fontes de risco. TÉCNICAS DE SEGURANÇA