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PSICOMOTRICIDADE PSICOMOTRICIDADE é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro , com objetos e consigo mesmo. DEFINIÇÃO (SBP, 1999) Termo apareceu pela primeira vez em 1920 Dupré Brasil Início dos anos 70 Recuperar a imagem corporal dos mutilados de guerra Corpo (origem) aquisições afetivas aquisições orgânicas aquisições cognitivas Maturação Relacionada à PSICOMOTRICIDADE é o termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e socialização. CONCLUINDO Dr.Jean Le Boulch “A criança desde o nascimento apresenta potencialidade para se desenvolver” Desenvolvimento Maturação dos processos orgânicos Relação com as pessoas Descoberta do “ser” personalidade temperamento trocas c r i a n ç a “ser” Desenvolvimento orgânico Desenvolvimento afetivo Portanto Psicomotricidade está associada à afetividade e à personalidade, porque o indivíduo utiliza seu corpo para demonstrar o que sente. desenvolvimento psicomotor de aprendizagem reeducação do tônus, da postura, de direção, da lateralidade, do ritmo, de equilíbrio previne problemas Experiências que a criança vivenciam na fase pré escolar e escolar imagem corporal personalidade praxia Movimento organizado, coordenado, intencional gnosia Percepção e reconhecimento de objetos e sensações formação e estruturação do esquema corporal Psicomotricidade contribui Esquema corporal consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com o meio esquema corporal bem desenvolvido boa evolução da: motricidade, percepções espaciais e temporais, afetividade Esquema corporal Formação da personalidade Equilíbrio entre as funções psicomotoras e sua maturidade Lateralidade Predominância motriz dos segmentos direito ou esquerdo, relacionados com a maturação sensitivo-motora de um do hemisférios cerebrais desenvolvimento define uma dominância na criança dados neurológicos e hábitos sociais Estruturação espacial Primeiro lugar ocupado pelo corpo e onde os movimentos do corpo acontecem Essencial para a consciência do “eu” Polo de identidade do individuo em relação ao mundo Ligada às funções da memória Estruturação temporal Capacidade de situar-se no tempo (antes, durante, após; hora, minuto, aceleração, freada, andar, corrida; dias da semana, meses, estações; noção de envelhecimento) Ligada à noção de espaço e memória Objetivo principal da psicomotricidade incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança Como ??????? Atividades onde a criança, além de se divertirem, criam, interpretam e se relacionam com o mundo em que vivem. engatinhar, rolar, balançar, dar cambalhotas, se equilibrar em um só pé, andar para os lados, equilibrar e caminhar sobre uma linha no chão e materiais variados (passeios ao ar livre) CONDUTAS PSICOMOTORAS Esquema corporal Lateralidade Coordenação motora Equilíbrio Estruturação espacial e temporal Domínio do grafismo ÁREAS DE ATUAÇÃO Escolas; Berçarios; Clínicas e consultórios; Atendimento domiciliar; Centros de reabilitação; Escolas especiais; Hospitais; Centros de referências de idosos; Casas de repouso; Academias. TERMINOLOGIA Educação psicomotora Terapia psicomotora ? Reeducação psicomotora educação psicomotora Formação de base indispensável a toda criança normal ou com problemas. Assegura o desenvolvimento funcional tendo em conta as possibilidades da criança. Ajuda a expandir sua afetividade e a equilibrar-se por meio da interação com o meio ambiente. terapia psicomotora Refere-se a todos os casos problemas onde a dimensão afetiva ou relacional parece dominante na instalação inicial do transtorno. Pode estar associada ou não à educação psicomotora. Casos graves: terapia psicomotora reeducação psicomotora Utilizada nos casos onde o déficit corre o risco de acarretar problemas de relacionamento. Déficit motor de origem afetiva: a criança não reconhece as partes do corpo, não percebe a posição de seus membros, não domina seu corpo em ação ou crianças hiperativas (falta concentração) . Déficit de natureza neuromotora: danos cerebrais - enfermidade motora cerebral, medulares (espinha bífida, paraplegia, tetraplegia, poliomielite) e musculares (miopatias). Indicação da psicomotricidade Corporal: dispraxia, desarmonia tônico emocional, instabilidade postural, perturbações do esquema corporal e da lateralidade, estruturação espacial e temporal, perturbações da imagem corporal, problemas psicossomáticos. Dispraxia (síndrome do desastrado) - disfunção motora neurológica que impede o cérebro de desempenhar os movimentos corretamente. Sintomas: falta de coordenação motora, falta de percepção de três dimensões (altura, largura e comprimento) equilibrio Não existe lesão neurológica – dificuldade em organizar o movimento Relacional: dificuldades de comunicação e de contato, inibição, hiperatividade, agressividade, limite, afetividade. Cognitiva: no plano do processamento informacional: déficit de atenção, de memória, de organização perceptiva, simbólica e conceptual. Educativa: aprendizagens escolares e no afinamento das praxias coordenativas. Aquática: dificuldades físico-afetivas, onde o espaço aquático proporciona uma contenção natural do corpo que sente, fala e se comunica. BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA PSICOMOTRICIDADE BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BÉZIERS, M. M.; HUNSINGER, Y. O Bebê e a Coordenação Motora. 2ª ed. São Paulo: Summus, 1994. LE BOUCH. Desenvolvimento Psicomotor - do nascimento até 06 anos. 2001 KENDALL, F. P.; MC CREARY, E. K. Músculos provas e funções. 3ª Ed., São Paulo:Manole, 1987. COMPLEMENTAR ECKERT, H. Desenvolvimento Motor. São Paulo: Manole. 1993 MAGALI, R. A. Apredizagem Motora – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. BÉZIERS, M. M.; PIRET, S. A coordenação Motora: Aspecto mecânico da organização psicomotora do homem. São Paulo: Summus, 1992. SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em Pediatria. São Paulo: Ed. Santos, 1998, 2002. UMPHRED. D. A . Fisioterapia Neurológica. São Paulo: Manole, 1994.