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AULA 28/08/13
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
- Conceito: é o meio voluntário de impugnação de decisão utilizado antes da preclusão e na mesma relação processual. Ato a propiciar a reforma, a invalidação e esclarecimento ou a interação da decisão.
- Princípio: parte da doutrina entende que é tratado como requisito “a base”.
1- Duplo Grau de Jurisdição: o órgão superior se faz de vários juízes com experiência jurídica, que apesar de não ter convivido com o processo utiliza a experiência.
Obs.: identidade física do juiz: na estância recursal não se considera este princípio.
Obs.: o princípio de duplo grau de jurisdição não abrange os recursos especial e extraordinário uma vez que os mesmos se dão pelo exercício da justiça extraordinária (STJ, STF).
- No Tribunal
2- Da Voluntariedade: art. 576, CPP. Trata-se da manifestação de vontade das partes, quanto a reforma, invalidação da decisão.
Obs.: reexame necessário: o reexame necessário se justifica diante do interesse público relevante. Hipóteses: a) decisão concessiva de Habeas Corpus (crítica doutrinária o MP teria que interpor o recurso cabível e não se valer do reexame necessário; b) decisão absolutória e de arquivamento de inquérito de crimes contra a economia popular, não há necessidade da parte recorrer, a lei não prevê isso; c) decisão que concede reabilitação, mesma crítica, o MP que terá a legitimidade.
3- Da Unirrecorribilidade: é a não acumulação de impugnação de um mesma decisão, havendo em regra para cada decisão um recurso.
Obs.: o recurso especial e extraordinário: STJ, STF, interpostos concomitantemente quando cabível os requisitos.
Obs.: é possível a interposição de recursos distintos havendo sucumbência recíproca.
Obs.: no caso de embargos infringentes.
4- Fungibilidade: art. 579, CPP. É a possibilidade do órgão recursal competente, aceitar o recurso ainda que não esteja de acordo com o recurso cabível.
Obs.: a intimação opõe termo inicial a contagem do prazo. Havendo dupla intimação prevalece o prazo da posterior.
Obs.: tempestividade (prazo)
5- Vedação da reformatio in pejus: pode-se modificar a decisão mantendo ou melhorando a decisão do réu, excepcionalmente havendo no júri do mesmo réu se a decisão for a mesma o juiz não pode agravar a situação do réu na fixação da pena.
6- Disponibilidade: renunciar ou desistir do recurso.
Obs.: O MP se rege para o princípio da obrigatoriedade não podendo desistir do recurso interposto.
Obs.: a renúncia é dada antes da interposição, a desistência é dada posterior.
Obs.: havendo conflito entre o réu e o defensor prevalecerá a decisão deste em razão de seus conhecimentos técnicos num instante se analisará o caso concreto.
7- Voluntariedade: trata da manifestação de vontade das partes.
- Efeitos
Devolutivo: o processo é devolvido a instância recursal para a apreciação da matéria podendo satisfazer o recorrente ou a parte, num todo ou ainda manter a decisão, assim como o recorrente pode delimitar a matéria que busca reformar.
Obs.: Limite, este efeito é limitado quanto a sua extensão, pois só vai até o limite da matéria informada no que pode se aprofundar ilimitadamente??????
Extensivo/Interativo: quando em um processo onde se tenha mais de um autor o recurso ainda que interposto por apenas um deles é extensivo aos demais.
- Classificação
Ordinário: atingem o segundo grau de jurisdição proporcionando fácil acesso, observando os requisitos legais.
Extraordinário: atingem o terceiro grau de jurisdição com acesso mais limitado.
Total: totalidade da matéria.
Parcial: em parte da matéria.
Voluntário: manifestação de vontade das partes.
De Ofício: decorrente de lei e não da vontade do juiz.
CORREÇÃO DO EXERCÍCIO PARA PONTUAÇÃO NO DIA DA PROVA.

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