Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * MORFOLOGIA BACTERIANA Formas, disposição e Estrutura química * * As bactérias são diferenciadas pela: Morfologia, pela composição química, pelas necessidades nutricionais e fonte de energia. pelas atividades bioquímicas e Pelas características genéticas. * * Procarióticos X Eucarióticos As células procarióticas e eucarióticas são similares em sua composição química e reações químicas. As células procarióticas não possuem organelas revestidas por membrana (incluindo o núcleo). A peptídeoglicana é encontrada nas paredes celulares procarióticas, mas não nas eucariotas. * * * * * * * * PROCARIÓTICO * * * * * * * * O TAMANHO, A FORMA E O ARRANJO A maioria das bactérias tem de 0,2-2,0 m de diâmetro e de 2-8 m de comprimento. As 4 formas bacterianas básicas são cocos (esferas), bacilos (bastões), espirais e vibrios As bactérias pleomórficas podem assumir várias formas. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ESTRUTURA CELULAR CITOPLASMA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA PAREDE CELULAR CÁPSULA E GLICOCÁLICE FLAGELOS PILI( FÍMBRIAS) * * * * * * * * CITOPLASMA 1- NUCLEÓIDE (área nuclear) COMPOSTO DE DNA Cromossomal e Extracromossomal ( PLASMÍDIOS) 2-RIBOSSOMOS = SÍNTESE PROTÉICA 3-INCLUSÕES CITOPLASMÁTICAS (DEPÓSITOS DE RESERVA) * * * * DNA Bases puricas e pirimidicas Açucar: Desoxirribose Fosfato * * COMPONENTES CITOPLASMÁTICO GRÂNULOS DE POLISSACARÍDEOS(GLICOGÊNIO E AMIDO) GRÂNULOS DE ENXOFRE (SÃO UTILIZADOS COMO RESERVA DE ENERGIA) INCLUSÕES LIPÍDICAS (MYCOBACTERIUM, BACILLUS...) CARBOXISSOMOS(CONTÊM A ENZIMA RIBULOSE 1,5-DIFOSFATO CARBOXILASE ) VACÚOLOS DE GÁS( FLUTUAÇÃO) MAGNETOSSOMOS(CONTÊM ÓXIDO DE FERRO) * * Inclusões: Depósito de reserva Grânulos metacromáticos reserva de fosfato Grânulos polissacarídeos Glicogênio e Amido Inclusões lipídicas Lipídeos Grânulos de enxofre Enxofre energia Vacúolo de gás Magnetossomos óxido de ferro * * CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE GRÂNULOS METACROMÁTICOS Coloração de Albert * * MEMBRANA CITOPLASMÁTICA * * MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 2- FUNÇÕES 2.1 PERMEABILIDADE SELETIVA E TRANSPORTE DE SOLUTOS DIFUSÃO FACILITADA = NÃO REQUER ENERGIA. PROTEÍNA TRANSPORTADORA ALTERADA PERMITINDO TRANSPORTAR SUBSTÂNCIAS PELA MEMBRANA ( GLICEROL) * * * * SUBSTRATO +PROTEÍNA ESPECÍFICA TRANSPORTE QUIMIOSMÓTICO IMPULSIONADO TRANSFERÊNCIA DE MOLÉCULAS ATRAVÉS DA MEMBRANA ÀS CUSTAS DE UM GRADIENTE IÔNICO ( FORÇA MOTRIZ DE PRÓTONS OU DE SÓDIO) TRANSLOCAÇÃO DE GRUPO PROTEÍNA FOSFORILADA ( FOSFOENOLPIRUVATO ) + AÇÚCAR TRANSPORTE PELA MEMBRANA ATP ACETILFOSFATO TRANSPORTE DE NUTRIENTES 2- FUNÇÕES TRANSPORTE DEPENDENTE DE PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO * * 2- FUNÇÕES 2.2 TRANSPORTE DE ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA EM ESPÉCIES AERÓBIAS . ANÁLOGO FUNCIONAL DA MEMBRANA MITOCONDRIAL 2.3 EXCREÇÃO DE EXOENZIMAS HIDROLÍTICAS. FUNÇÃO DE DEGRADAR MACROMOLÉCULAS EM SUBUNIDADES * * 2- FUNÇÕES 2.4 BIOSSÍNTESE . SEDE DE ENZIMAS PARA FORMAÇÃO DA PAREDE CELULAR E DE LIPÍDIOS TRANSPORTADORES 2.5 SISTEMAS QUIMIOTÁTICOS . RECEPTORES ESPECÍFICOS NA MEMBRANA LIGAM-SE A SUBSTÂNCIAS ATRATIVAS E REPELENTES * * PAREDE CELULAR CAMADA DE PEPTIDOGLICANO CONSTITUÍDA DE N-ACETILGLICOSAMINA E ÁCIDO N-ACETILMURÂMICO ESPESSA ( GRAM POSITIVA ) DELGADA ( GRAM NEGATIVA ) 1. COMPONENTES ESPECIAIS DA PAREDE CELULAR DAS BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS 1.1 ÁCIDOS TEICÓICO E TEICURÔNICO POLÍMEROS HIDROSSOLÚVEIS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE * * 1.2 POLISSACARÍDEOS 2. COMPONENTES ESPECIAIS DA PAREDE CELULAR DAS BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS 2.1 LIPOPROTEÍNA ESTABILIZAR A MEMBRANA EXTERNA E FIXÁ-LA À CAMADA DE PEPTIDOGLICANO 2.2 MEMBRANA EXTERNA POSSUI CANAIS ESPECIAIS CONSTITUÍDOS DE MOLÉCULAS DE PROTEÍNAS ( PORINAS ) - PERMITEM A DIFUSÃO PASSIVA DE COMPOSTOS HIDROFÍLICOS DE BAIXO PESO MOLECULAR * * 2.4 ESPAÇO PERIPLASMÁTICO = ESPAÇO ENTRE MEMBRANA EXTERNA E INTERNA . PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO PARA SUBSTRATOS ESPECÍFICOS, ENZIMAS HIDROLÍTICAS QUE DEGRADAM SUBSTRATOS NÃO TRANSPORTÁVEIS, ENZIMAS DESTOXIFICANTES 2.3 LIPOPOLISSACARÍDEOS . LIPÍDIO ‘A’ PROPOCIONA BARREIRA CONTRA MOLÉCULAS HIDROFÓBICAS E FUNCIONA COMO ENDOTOXINA - ANTÍGENO ‘O’ * * PEPTÍDEOGLICANA * * * * Coloração de GRAM O método de Gram permite classificar as bactérias em dois grandes grupos: as que retêm Violeta de genciana (Gram-positiva) e as que não retém o violeta genciana (Gram-negativa). Além do mais, é útil para determinar a forma (cocos e bacilos), e o arranjo das células após a divisão celular (em forma de cacho, cadeias, sarcina, etc.). * * Coloração de Gram: as células bacterianas são caracterizadas morfologicamente: Comportamento tintorial: Gram-positiva (ROXO) ou Gram-negativa (VERMELHO) Forma: cocos (esféricos), bacilos (cilíndricos) e espirilos (espiralados) Arranjo: Disposição das células entre si. Os cocos podem estar isolados, aos pares (diplococos), agrupados em cachos (estafilococos), em cadeia (estreptococos). Os bacilos e espirilos se apresentam em geral como células isoladas, porém, ocasionalmente pode-se observar bacilos aos pares (diplobacilos) ou em cadeia ( estreptobacilos ). * * Principais Etapas da Coloração de Gram As diferenças de coloração estão relacionadas às diferenças na composição da parede bacteriana ou fucsina básica * * GRAM-POSITIVAS Circunda a membrana plasmática e protege a célula das alterações na pressão de água. Consiste de peptídeoglicana, um polímero composto de NAG e NAM e cadeias curtas de aminoácidos. A penicilina interfere com a síntese de peptídeoglicana. As paredes celulares gram (+) consistem de muitas camadas e também contém ácidos teicóicos. * * * * * * * * * * * * GRAM-NEGATIVAS As bactérias gram (-) possuem uma membrana externa de lipoproteína-lipopolissacarídeo-fosfolipídeo (LPS), circundando uma fina camada de peptídeoglicana. membrana externa protege a célula da fagocitose e da penicilina, lisozima e outras substâncias químicas. * * GRAM-NEGATIVAS As porinas são proteínas que permitem às moléculas pequenas passar através da membrana externa; proteínas específicas permitem que outras moléculas se movam através da membrana externa. O componente lipopolissacarídeo da membrana externa consiste de açúcares (polissacarídeos O) que atuam como antígenos e de lipídeo A, que é uma endotoxina. * * * * * * * * * * * * * * GLICOCÁLICE O glicocálice (cápsula , camada viscosa ou polissacarídeo extracelular) é um polissacarídeo gelatinoso e/ou revestimento polipeptídico. As cápsulas podem proteger os patógenos da fagocitose. As cápsulas permitem a adesão a superfícies, impedem o ressecamento e podem fornecer nutrientes. * * CÁPSULA E GLICOCÁLICE CÁPSULA = CAMADA CONDENSADA E BEM DEFINIDA QUE CIRCUNDA A CÉLULA. CONTRIBUI PARA CAPACIDADE DE INVASÃO DAS BACTÉRIAS PATOGÊNICAS GLICOCÁLICE = REDE FROUXA DE FIBRILAS QUE SE ESTENDE PARA FORA DA CÉLULA. DESEMPENHA PAPEL NA ADERÊNCIA * * * * * * FLAGELOS São apêndices filamentosos relativamente longos consistindo de um filamento, alça e corpo basal. Os flagelos procarióticos rotam para empurrar a célula. As bactérias móveis apresentam taxia; a taxia positiva é um movimento em direção a um atraente, e taxia negativa é um movimento para longe de um repelente. Proteína flagelar (H) atua como um antígeno. * * * * * * * * Flagelos Estruturas filamentosas, de natureza protéica, responsáveis pela locomoção bacteriana. * * Filamentos Axiais As células espirais que se movem por meio de um filamento axial (endoflagelo) são denominados espiroquetas. Os filamentos axiais são similares aos flagelos, exceto que eles se enovelam em torno da célula. * * * * * * PILI ( FÍMBRIAS ) APÊNDICES SUPERFICIAIS RÍGIDOS COMPOSTOS DE PROTEÍNAS ( PILINAS ) ANTÍGENOS DE COLONIZAÇÃO CLASSIFICAM-SE: PILI COMUNS ADERÊNCIA DAS BACTÉRIAS ÀS CÉLULAS HOSPEDEIRAS. PILI SEXUAIS FIXAÇÃO DAS CÉLULAS DOADORAS E RECEPTORAS DA CONJUGAÇÃO BACTERIANA * * * * * * * * ESPOROS FORMA DE RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS, QUE MODIFICAM O SEU METABOLISMO EM EM CONDIÇÕES ADVERSAS AO CRESCIMENTO (FALTA DE NUTRIENTE E DE ÁGUA). O MATERIAL GENÉTICO FICA PROTEGIDO POR UMA ESPESSA CAMADA DE SAIS MINERAIS, RICO EM DIPICOLINATO DE SÓDIO E POTÁSSIO. * * * * ENDOSPOROS CÉLULAS ESPECIALIZADAS DE REPOUSO ALTAMENTE RESITENTES À DESSECAÇÃO, AO CALOR E AGENTES QUÍMICOS PRODUÇÃO DE UMA ÚNICA CÉLULA VEGETATIVA 1. PROCESSO DE FORMAÇÃO 1.1 ESPORULAÇÃO OU ESPOROGÊNESE FORMACÃO DE ENDOSPOROS DENTRO DE UMA CÉLULA MÃE 1.2 GERMINAÇÃO ATIVADA PELA LESÃO FÍSICA OU QUÍMICA AO REVESTIMENTO DO ENDOSPORO COM LIBERAÇÃO DE ENZIMAS E ROMPIMENTO DAS CAMADAS EXTERNAS COM ENTRADA DE ÁGUA-RECOMEÇA O METABOLISMO * * * * * * * * * * * *