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11 PARTE 5:PARTE 5: CONVERSORES CONVERSORES CCCC--CACA 2 SÉRIE DE FOURIER Teorema de Fourier: qualquer função periódica f(t) pode ser descrita por um termo constante mais uma série infinita de termos em senos e em co-senos. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 0 1 0 1 0 2 0 2 0 3 0 3 0 0 3 0 cos sen cos 2 sen 2 + cos 3 sen 3 cos sen n f t A A t B t A t B t A t B t A n t B n t ω ω ω ω ω ω ω ω = + + + + + + + +… ( ) ( ) ( )0 0 cos senn n o n f t A n t B n tω ω∞ = = +⎡ ⎤⎣ ⎦∑ ( ) ( ) ( )0 0 0cos sen cosn n n nA n t B n t C n tω ω ω ϕ+ = +⎡ ⎤⎣ ⎦ 2 2 n n nC A B= +onde: Cn – amplitude da n-ésima harmônica; ϕn – ângulo de fase da n-ésima harmônica. n arctg n n A B ϕ = 3 SÉRIE DE FOURIER Os coeficientes da série são dados por: ( ) [ ]∑∞ = ++= 0 00 )(cos n nn CtnCtf φω ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 0 0 2 0 2 0 1 2 1 cos 1 sen n n A f t d t A f t n t d t B f t n t d t π π π ωπ ω ωπ ω ωπ = = = ∫ ∫ ∫ A análise de Fourier consiste na: - determinação dos coeficientes A0, A1,…, An e B1, B2,…, Bn; - escolha de quantos termos serão considerados na série infinita, de modo que a soma parcial represente a função com o menor erro possível. 4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA ONDA QUADRADA - Uma série infinita de harmônicas ímpares com amplitudes específicas resulta em uma onda quadrada. ( ) ( ) ( )sen sen 3 sen 5( ) 51 1 3 5 t t t v t ω ω ω⎛ ⎞= + + +⎜ ⎟⎝ ⎠" 5 DEFINIÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM CONDIÇÕES SENOIDAIS ( ) ( ) ( ) ( ) 2 sen 2 sen a a v t V t i t I t ω ω ϕ = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ − ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 sen sen cos . 1 cos 2 sen sen 2 a ap t v t i t V I t t p t V I t V I t ω ω ϕ ϕ ω ϕ ω = ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ − = ⋅ ⋅ − − ⋅ ⋅ ⋅⎡ ⎤⎣ ⎦ A potência instantânea será dada por: Considerando que: Define-se, então: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) cos Potência ativa sen Potência reativa 1 cos 2 sen 2 P V I Q V I p t P t Q t ϕ ϕ ω ω = ⋅ ⋅ = = ⋅ ⋅ = = ⋅ − − ⋅⎡ ⎤⎣ ⎦ 6 ⇒ E quando houver harmônicas na rede elétrica? Fator de potência cosP S ϕ= = *Potência complexa (aparente): S V I P jQ= ⋅ = +� � ( ) ( ) 2 0 2 0 1 1 T T V v t dt T I i t dt T = = ∫ ∫ P Imaginário Real S jQ ϕ DEFINIÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA EM CONDIÇÕES SENOIDAIS 7 DEFINIÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM CONDIÇÕES NÃO SENOIDAIS ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 2 1 1 2 2 sen 2 sen 2 sen 2 sen a m m a n n n v t V t V m t i t I t I n t ω ω ω ϕ ω ϕ ∞ = ∞ = = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ − + ⋅ ⋅ − ∑ ∑ ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ){ } ( ) ( ){ } ( ) ( ){ } 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 2 2 2 cos 1 cos 2 sen sen 2 cos 1 cos 1 cos 1 cos 1 cos cos n n n n m m m n n n n m p t V I t V I t V I n t n t V I m t m t V I m n t m n t ϕ ω ϕ ω ω ϕ ω ϕ ω ϕ ω ϕ ω ϕ ω ϕ ∞ = ∞ = ∞ ∞ = = = ⋅ ⋅ ⋅ − − ⋅ ⋅ ⋅ +⎡ ⎤⎣ ⎦ + − − − + − +⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎣ ⎦ ⎣ ⎦ + − + − + − +⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎣ ⎦ ⎣ ⎦ + − + − − −⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ∑ ∑ ∑∑ - Considerando a presença de harmônicas tanto na tensão quanto na corrente, tem-se: - A potência instantânea será dada por: 8 DEFINIÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA E POTÊNCIA REATIVA EM CONDIÇÕES NÃO SENOIDAIS - Generalizando, tem-se: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 1 cos 2 sen 2 cos sen potência distorcida k k k k k k k k p t P t Q t D P V I Q V I D ω ω ϕ ϕ ∞ = ∞ = = ⋅ − − ⋅ +⎡ ⎤⎣ ⎦ = = = ∑ ∑ ∑ onde: ∴ Tem-se, portanto, que apenas as componentes de mesma freqüência de tensão e corrente produzem potência útil. 9 DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS - Definições importantes: maxFator de crista rms I I = 10 DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS - Definições importantes: ( ) ( ) 2 2 10 2 2 10 2 2 2 1 2 2 2 1 1 1 100 distorção harmônica total da tensão 100 distorção harmônica total da corrente T rms m m T rms n n m m V n n I V v t dt V T I i t dt I T V THD V I THD I ∞ = ∞ = ∞ = ∞ = = = = = = ⋅ = = ⋅ = ∑∫ ∑∫ ∑ ∑ 11 DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS RELACIONADOS A HARMÔNICAS - Considerando que a tensão é puramente senoidal, tem-se: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 1 1 1 1 11 1 2 2 sen cos potência ativa útil potência aparente cos fator de potência de deslocamento cos cos 1 ( ) onde fator de potência real a I v t V t P V I S V I IPfp S I THD fp ω ϕ ϕ ϕϕ = ⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = = ⋅ = = = = = + = P Q DS Tetraedro de Potências 12 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA R 13 CONVERSORES CC-CA Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: Valor eficaz da componente fundamental: INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA R 14 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA RL 15 CONVERSORES CC-CA 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA RL 16 CONVERSORES CC-CA Série de Fourier da corrente de saída: Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: Potência útil de saída: INVERSOR MONOFÁSICO EM MEIA PONTE ALIMENTANDO CARGA RL 17 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETA ALIMENTANDO CARGA R 1ª Etapa 2ª Etapa 18 CONVERSORES CC-CA Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: Valor eficaz da componente fundamental: INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETA ALIMENTANDO CARGA R 19 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETA ALIMENTANDO CARGA RL 20 CONVERSORES CC-CA INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETA ALIMENTANDO CARGA RL 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa 21 CONVERSORES CC-CA Série de Fourier da corrente de saída: Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: INVERSOR MONOFÁSICO EM PONTE COMPLETA ALIMENTANDO CARGA RL 22 INVERSOR TRIFÁSICOCONVERSORES CC-CA - Três inversores monofásicos (meia ponte ou ponte completa) são conectados em paralelo; - Os sinais de comando dos interruptores devem ser defasados em 120°. 23 CONVERSORES CC-CA - Cada interruptor conduz por 180°, sendo que sempre três interruptores conduzirão em qualquer intervalo de tempo; - Existem seis modos de operação em um ciclo completo da tensão de saída, sendo que cada um dos mesmos dura 60°; - A carga pode ser conectada em estrela ou triângulo. INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180° E CARGA R 24 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180° E CARGA R 25 CONVERSORES CC-CA 1ª Etapa INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180° E CARGA R 26 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180° E CARGA R 27 CONVERSORES CC-CA - Constata-se que as tensões de linha são nulas para harmônicas triplas ímpares (múltiplas de três – n=3, 9, 15, …). Tensão eficaz total de linha: Tensão eficaz de linha da componente de ordem n: Tensão eficaz de total de fase: INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180° E CARGA R 28 CONVERSORES CC-CA - Para o caso de uma carga do tipo RL: INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 180° E CARGA RL 29 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 120° E CARGA R - Cada interruptor conduz por 120°, sendo que sempre dois interruptores conduzirão em qualquer intervalo de tempo; - Existem seis modos de operação em um ciclo completo da tensão de saída, sendo que cada um dos mesmos dura 60°; - A carga pode ser conectada em estrela ou triângulo. 30 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 120° E CARGA R Modo 1 [0, π/3]: Modo 2 [π/3, 2π/3]: Modo 3 [2π/3, π]: 31 CONVERSORES CC-CA INVERSOR TRIFÁSICO COM CONDUÇÃO POR 120° E CARGA R 32 CONVERSORES CC-CA CONTROLE DE TENSÃO DE INVERSORES MONOFÁSICOSMotivações para o Controle da Tensão CA de Saída - Compensar variações da tensão de entrada; - Garantir a regulação da tensão de saída; - Manter a relação tensão/freqüência constante. Técnicas Convencionais de Modulação: - Modulação por largura de pulso único (PWM – Pulse Width Modulation); - Modulação por largura de pulsos múltiplos (UPWM – Uniform Pulse Width Modulation); - Modulação por largura de pulsos senoidal (SPWM – Sinusoidal Pulse Width Modulation); - Modulação por largura de pulsos senoidal modificada (MSPWM – Modified Sinusoidal Pulse Width Modulation); - Controle por deslocamento de fase (Phase Shift). 33 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO ÚNICO - Há um único pulso por semiciclo, sendo que sua largura é variada de modo a controlar a tensão de saída do inversor; - Os sinais de comando dos interruptores são gerados a partir da comparação de um sinal de referência retangular de amplitude Ar com uma onda portadora triangular de amplitude Ac; - A freqüência do sinal retangular determina a freqüência fundamental da tensão de saída; - A freqüência do sinal triangular determina a freqüência de comutação dos interruptores. - Define-se o índice de modulaçãoM como sendo: r c AM A = 34 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO ÚNICO - Variando-se a amplitude Ar de 0 até Ac, a largura de pulso δ varia de 0 a 180°. Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: 35 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS MÚLTIPLOS - Para reduzir o conteúdo harmônico da tensão de saída, diversos pulsos podem ser empregados para o disparo dos interruptores; - Neste caso, a freqüência do sinal retangular de referência determina a freqüência fundamental da tensão de saída fo e a freqüência da onda triangular portadora determina o número de pulsos por semiciclo p; - O índice de modulação controla o valor da tensão de saída. Variando-se M de 0 a 1, a largura de cada pulso varia de 0 a π/p e a tensão de saída varia de 0 a Vi. r c AM A = 02 cfp f = 36 Tensão eficaz de saída: Série de Fourier da tensão de saída: CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS MÚLTIPLOS 37 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL - É uma técnica de modulação, onde um sinal modulador (senóide) e um portador (triangular) são comparados; - O resultado da comparação gera os sinais de comando para os interruptores; - A senóide encontra-se na freqüência desejada na saída (60 Hz, geralmente). - A freqüência da triangular é igual à freqüência de comutação (normalmente acima de 20 kHz); - A amplitude da componente fundamental da tensão de saída é igual ao produto entre o índice de modulação e a tensão de entrada CC. ( )senóide 1 triangular 0 1 Se 1 sobremodulação r io pico c AAM V M V M A A M = = ⇒ = ⋅ ⇒ < < ≥ ⇒ 38 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Dois Níveis: - É a técnica mais simples e fácil de implementar; - É necessário implementar um circuito para geração de “tempo morto”, com a finalidade de evitar curto-circuito entre braços do inversor. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL 39 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Dois Níveis: - A primeira componente harmônica aparece em torno da freqüência de comutação (ou seja, a freqüência da portadora triangular); - Quanto maior a freqüência de comutação, menor será o filtro LC de saída, mas as perdas por comutação dos interruptores aumentarão; - Esta técnica também é conhecida por modulação bipolar. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL 40 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: - A implementação desta técnica é mais complexa do que a anterior; - Ainda há a necessidade de geração de tempo morto; - A uma freqüência de comutação igual a “fs”, o filtro de saída enxerga sinais com freqüência igual a “2⋅fs”. Logo, o filtro de saída requerido é menor; - Há a necessidade de geração de duas senóides defasadas de 180º entre si; - A triangular gerada é única para as duas senóides; - Cada senóide gera sinais complementares para cada braço. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL 41 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL 42 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL 43 CONVERSORES CC-CA Modulação PWM Senoidal a Três Níveis: - Como pode ser notado, para uma mesma freqüência de comutação, o número de pulsos aparece dobrado. - A conseqüência direta é a possibilidade de construção de filtros menores sem o aumento das perdas de comutação nos semicondutores; - Esta técnica também é conhecida por modulação unipolar. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL 44 CONVERSORES CC-CA - Na modulação SPWM, as larguras dos pulsos que são mais próximos do valor máximo de uma senóide não mudam significativamente com a variação do índice de modulação. Isso se deve à característica de uma onda senoidal; - A técnica SPWM pode ser modificada tal que a onda portadora seja aplicada durante o primeiro e o último intervalos de 60° por semiciclo (por exemplo, de 0° a 60° e 120° a 180°; - Esse tipo de modulação é conhecido por como MSPWM (Modulação por Largura de Pulsos Senoidal Modificada); A componente fundamental é aumentada e suas características harmônicas são melhoradas. Reduz-se o número de pulsos por semiciclo e as características harmônicas são melhores; - Reduz-se o número de comutações dos dispositivos de potência e também as perdas por comutação. MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL MODIFICADA 45 CONVERSORES CC-CA MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSOS SENOIDAL MODIFICADA 46 CONVERSORES CC-CA - O controle de tensão ser obtido usando inversores múltiplos e somando as tensões de saída dos inversores individuais; - Por exemplo, um inversor monofásico em meia ponte pode ser entendido como a adição de dois inversores monofásicos em ponte completa; - Um defasamento de 180° entre os inversores meia ponte produz uma tensão de saída idêntica à do inversor ponte completa. CONTROLE POR DESLOCAMENTO DE FASE 47 CONVERSORES CC-CA - Um ângulo de atraso β entre os inversores meia ponte produz uma tensão de saída como se segue. CONTROLE POR DESLOCAMENTO DE FASE ∴ A tensão de saída pode ser variada pela alteração do ângulo de atraso. 48 CONVERSORES CC-CA - Um inversor trifásico pode ser considerado como três inversores monofásicos e a saída de cada inversor monofásico é defasada em 120° entre si; - As técnicas de controle de tensão discutidas anteriormente são plenamente aplicáveis em inversores trifásicos; - Um inversor trifásico possui três braços inversores em meia ponte, que devem operar de forma complementar; - Naturalmente, é utilizado em aplicações de maior potência, quando comparado com as estruturas monofásicas. CONTROLE DE TENSÃO DE INVERSORES TRIFÁSICOS 49 CONVERSORES CC-CA CONTROLE DE TENSÃO DE INVERSORES TRIFÁSICOS Para um determinado valor de tensão de linha desejada, a tensão do barramento em função do índice de modulação é obtida por: 50 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO - A modulação SPWM, que é mais comumente utilizada, apresenta empecilhos (por exemplo, tensão fundamental de saída baixa). - Outras técnicas que oferecem performances melhoradas são: modulação trapezoidal; modulação escada; modulação por injeção de harmônicas; modulação delta. - Modulação Trapezoidal: os sinais de comando são gerados por comparação de uma onda portadora triangular com uma onda moduladora trapezoidal. A onda trapezoidal pode ser obtida a partir de uma onda triangular pela limitação de sua amplitude em ±Ar, que está relacionado ao valor máximo Ar(máx) por: onde σ é o fator triangular, porque a forma de onda se torna uma onda triangular quando este é unitário. 51 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO - O índice de modulação M é: - O ângulo da porção plana da onda trapezoidal é dado por: - Esse tipo de modulação aumenta a máxima tensão fundamental de saída até 1,05⋅Vi, mas existem harmônicas de baixa ordem. 52 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Escada: - O sinal modulador é uma onda escada, a qual não é uma amostra aproximada de uma onda senoidal; - Os níveis dos patamares são calculados para eliminar harmônicas específicos. - A razão das freqüências de modulação e o número de degraus são escolhidos para obter a qualidade desejada da tensão de saída; - Trata-se de um PWM otimizado, não sendo recomendado para menos que 15 pulsos em um ciclo; - Esse tipo de controle fornece alta qualidade da tensão de saída com um valor fundamental de até 0,94⋅Vi. 53 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Escada: Modulação Degrau: - O sinal modulante é uma onda degrau, que não é uma amostra aproximada da senóide; - É dividida em intervalos específicos, por exemplo 20°, e cada intervalo é controlado individualmente para controlar a amplitude da componente fundamental e para eliminar harmônicas específicas; 54 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Degrau: - Esse tipo de controle fornece não apenas baixa distorção, mas também uma amplitude fundamental mais alta se comparada àquela do controle PWM normal. 55 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação por Injeção de Harmônicas: - O sinal modulador é gerado pela inserção de harmônicas selecionadas para a onda senoidal. Isso resulta em uma forma de onda de topo plano e reduz a sobremodulação; - Assim, tem-se uma componente fundamental de valor mais alto e baixa distorção da tensão de saída; - O sinal modulante é normalmente composto de: - Deve-se ressaltar que a presença das harmônicas de terceira ordem não afetará a qualidade da tensão de saída, porque a saída de um inversor trifásico não contém harmônicas ímpares triplas; 56 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação por Injeção de Harmônicas: - O sinal modulador pode ser gerado a partir de 2π/3 segmentos de uma senóide. Isso é equivalente a injetar harmônicas de terceira ordem em uma onda senoidal; 57 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação por Injeção de Harmônicas: - A tensão de linha é PWM senoidal, e a amplitude da componente fundamental é, aproximadamente, 15% maior que aquela de um PWM senoidal normal. Como cada ramo permanece desligado por um terço do período, as perdas nos dispositivos de comutação é reduzido. 58 CONVERSORES CC-CA TÉCNICAS AVANÇADAS DE MODULAÇÃO Modulação Delta: - Uma onda triangular oscila dentro de uma janela definida ΔV, acima e abaixo da senóide de referência vr. Também é conhecida como modulação porhisterese; - A função de chaveamento do inversor, que é idêntica à tensão de saída Vo, é gerada a partir dos vértices de onda triangular vc; - A tensão fundamental de saída pode ser de até 1⋅Vi, sendo dependente da amplitude Ar e da freqüência fr da tensão de referência. 59 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Uma dada componente harmônica pode ser eliminada em um inversor de onda quadrada através da escolha adequada do ângulo de deslocamento β; - Para eliminar a 3ª harmônica, deve-se ter β=360/3=120°; - Um par de harmônicas indesejáveis na saída de inversores monofásicos pode ser eliminado pela introdução de um par de recortes bipolares de tensão simetricamente colocados. 60 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Para um número genérico de recortes m por quarto de onda, tem-se: - A 3ª e a 5ª harmônicas serão eliminadas se B3=B5=0: - Estas equações podem ser resolvidas iterativamente, supondo inicialmente α1=0°. Assim, obtém-se α1=23,62° e α2=33,3°. 61 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Com recortes unipolares da tensão, tem-se: - A 3ª e a 5ª harmônicas serão eliminadas se B3=B5=0: - Estas equações podem ser resolvidas iterativamente, supondo inicialmente α1=0°. Assim, obtém-se α1=17,83° e α2=37,97°. 62 CONVERSORES CC-CA REDUÇÃO DE HARMÔNICAS - Assim, um deslocamento de π/3 e uma combinação de tensões por conexão de transformadores eliminariam harmônicas ímpares múltiplas de três. 63 CONVERSORES CC-CA PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA - As harmônicas a serem filtradas estão na alta freqüência (“fs” para dois níveis e “2fs” para três níveis). - Só existem as harmônicas de ordem ímpar; - Existem diversas estruturas de filtros: LC, LCC, LCLC (cascata) e outros; - A estrutura de filtro mais utilizada inversores senoidais para aplicações gerais é do tipo LC. 64 CONVERSORES CC-CA - Simples, barato e fácil de projetar. - Estrutura sem capacitor série. - Característica saída-entrada do filtro: PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA - Forma alternativa da característica saída-entrada: - Freqüência natural do filtro: - Fator de amortecimento do filtro: 65 CONVERSORES CC-CA Filtros de Saída: - As curvas de margem de ganho são plotadas para fatores de amortecimento 0,1, 0,3, 0,707, 1 e 2. PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA 66 CONVERSORES CC-CA Filtros de Saída: - As curvas de margem de fase são plotadas para fatores de amortecimento 0,1, 0,3, 0,707, 1 e 2. PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA 67 CONVERSORES CC-CA Projeto dos Elementos do Filtro de Saída: - O valor do amortecimento deve estar entre 0,707 e a unidade; - A freqüência de corte (natural) do filtro deve estar a uma década abaixo da freqüência dos pulsos de entrada (“fs” para dois níveis e “2fs” para três níveis); - A freqüência de corte deve ser, pelo menos, trinta vezes superior à freqüência da senóide na carga; - Calcula-se o valor da capacitância do filtro; - Então, calcula-se o valor da indutância do filtro. PROJETO DO FILTRO DE SAÍDA