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não massagear ou friccionar o local afetado.
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Acidentes por Animais Peçonhentos
Serpente ou cobras
Não é comum, se não rara, a ocorrência de acidentes no meio urbano por animais peçonhentos, que são as serpentes, aranhas e escorpiões.
Usualmente, temos mais acidentes com escorpiões e aranhas.
Como é difícil distinguir quais as espécies venenosas e as não-venenosas, deve-se agir como se fossem todas venenosas e potencialmente perigosas para a vítima.
O que se deve fazer:
A) Dentro dos primeiros trinta minutos:
deitar a vítima o mais rápido possível, mantendo-a calma;
manter o membro lesado num nível inferior ao do coração, para que o veneno inoculado e já circulante na corrente sangüínea tenha seu processo de difusão retardado;
afrouxar as roupas da vítima, retirando calçados, anéis, relógio, prevenindo assim complicações decorrentes de edemas que freqüentemente ocorrem em picadas de cobras;
não deixar a vítima andar ou correr, o que favoreceria o agravamento da lesão no local da picada e ira acelerar o processo de difusão do veneno, podendo levar à morte;
observar os sinais vitais, evitando parada cardíaca e choque;
encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico e, caso tenha sido possível matar o réptil, enviá-lo juntamente para identificação e aplicação do soro específico.
B) Após decorridos 30 minutos:
Passados trinta minutos da picada, as providencias acima se tornam desnecessárias. Levar imediatamente o acidentado a um hospital, para a aplicação do soro adequado; se possível, enviar juntamente o réptil para identificação e aplicação do soro específico.
Escorpiões
Os escorpiões vivem em casas velhas, sob montes de lenhas, telhas e pedra, madeiras velhas e úmidas. No Brasil, os mais conhecidos são os amarelos e os de coloração vermelho-escura, quase pretos.
Conduta
O que se deve fazer:
colocar a vítima deitada;
colocar compressas frias sobre o local afetado de retardar a disseminação do veneno na corrente sangüínea;
encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico e, caso tenha sido possível matar o animal, enviá-lo juntamente para identificação e aplicação do soro específico;
tratando-se de criança, agir com maior rapidez, pois, se o tratamento demorar ou não for realizado em tempo hábil, isto poderá levar a vítima à morte.
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Parada Cardíaca - Massagem Cardíaca
A parada cardíaca é a interrupção do funcionamento do coração, que pode ser constatada quando não se percebe os batimentos do mesmo (ao encostar o ouvido na região anterior do tórax da vítima), não se puder palpar o pulso e ainda quando houver dilatação das pupilas (menina dos olhos).
O indivíduo acometido apresenta palidez, ausência de pulsação tanto nos membros como no pescoço, dilatação das pupilas, inconsciência e aparência de estar morto. Geralmente apresenta, concomitantemente, parada da respiração.
A parada cardíaca pode ser causada por infarto do miocárdio (coração), choque elétrico, intoxicação medicamentosa, monóxido de carbono, defensivos agrícolas e outros, casos de hipersensibilidade do organismo a certos medicamentos, acidentes graves e afogamentos.
No ambiente de trabalho deve-se dedicar especial atenção aos trabalhos com monóxido de carbono, defensivos agrícolas, especialmente organosfosforados, e trabalhos em eletricidade, embora o infarto do miocárdio ou um acidente grave possa ocorrer nas mais variadas situações, inclusive no trajeto residência-empresa-residência.
O que fazer:
colocar a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura;
se a vítima for adulta, dar dois a três golpes no peito, na parte mediana do tórax sobre o osso externo, na sua parte inferior;
logo a seguir, apoiar a metade inferior da palma de uma mão nesse local e colocar a outra mão por cima da primeira. os dedos e o restante da palma da mão não devem encostar no tórax da vítima;
fazer regularmente compressões curtas e fortes, cerca de 60 por minuto;
concomitantemente, associar a respiração aplicada (vide Parada respiratória - Respiração artificial), caso haja 2 socorristas;
no caso de 1 socorrista deverão ser feitas 15 compressões cardíacas para 2 respirações aplicadas;
continuar a massagem cardíaca até que a vítima seja atendida por um médico.
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Parada Respiratória - Respiração Artificial
Chamamos de parada respiratória o cessamento total da respiração, devido a falta de oxigênio e excesso de gás carbônico no sangue. Pode ocorrer por afogamento, choque elétrico, intoxicação por medicamentos, monóxido de carbono, defensivos agrícolas, etc.
A parada respiratória pode ser constatada pela coloração azulada da face, lábios e extremidades e pela não-movimentação do tórax. Através de um espelho ou metal polido colocado próximo ao nariz, nota-se o não-embaçamento que ocorreria normalmente.
O oxigênio é vital para o cérebro e, quando há falta de oxigênio e excesso de gás carbônico no sangue, ocorre o cessamento total da respiração, chamado de parada respiratória.
O que fazer:
A - Respiração Boca-a-Boca
agir com rapidez, deitando a vítima de costas sobre uma superfície dura;
afrouxar as roupas da vítima;
retirar da boca da vítima dentaduras, pontes, lama ou outros corpos estranhos que encontrar e limpar a boca com um lenço ou pano limpo;
levantar a nuca da vítima com uma das mãos e com a outra inclinar a cabeça para trás ao máximo, ficando a ponta do queixo voltada para cima. Manter a vítima nesta posição durante toda a respiração artificial, estabelecendo uma passagem livre para o ar;
tampar as narinas da vítima com o polegar e indicador de uma mão e abrir completamente a boca da vítima;
encher bem os pulmões e colocar sua boca sobre da vítima, sem deixar nenhuma abertura, e assoprar com força até perceber que o tórax da vítima está elevando;
afastar a boca e destampar as narinas da vítima, deixando que os pulmões se esvaziem naturalmente e enquanto isso inspirar novamente, prosseguindo num ritmo de 12 vezes por minuto;
se não houver pulsação, efetuar concomitamente a massagem cardíaca. No caso de haver um único socorrista, fazer 15 compressões cardíacas e, com rapidez, aplicar duas respirações artificiais;
se houver dois socorristas, um fará a respiração artificial alternadamente com a outra pessoa, que fará massagem cardíaca. Nesse caso, fazer 5 compressões cardíacas para uma respiração aplicada;
levar a vítima ao Ambulatório Médico ou Pronto Socorro, mas mantendo a respiração artificial durante todo percurso.
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B - Respiração Boca-a-Nariz
É usada em bebês e quando a vítima sofreu fratura da mandíbula, cortes com hemorragia na boca ou quando não se conseguir abrir sua boca:
executar os itens a, b, c e d, do método Respiração Boca-a-Boca;
apertar os maxilares para evitar a saída de ar pela boca (soprada pelas narinas);
colocar sua boca em contato com as narinas da vítima e sobrar com força;
afastar a boca;
abrir a boca da vítima o quanto puder e observar o esvaziamento natural dos pulmões;
recomeçar a operação e prosseguir num ritmo de 12 vezes por minuto;
levar a vítima para o Ambulatório Médico ou Pronto Socorro mantendo a respiração artificial durante o percurso.
a freqüência respiratória média é a seguinte:
homens = 16 a 18 movimentos/minuto;
mulheres = 18 a 20 movimentos/minuto;
crianças = 20 a 25 movimentos/minuto;
crianças menor de um ano = 30 a 40 movimentos/minuto.
Resgate e Transporte de Pessoas Acidentadas
Antes de transportar o acidentado, deve-se lembrar que uma manipulação sem cuidado pode causar problemas, às vezes, até irreversíveis para a vítima, principalmente se houver ferimentos na coluna, tórax, bacia ou crânio.
Ao socorrer uma vítima que tenha caído de uma altura considerável ou tenha sido atropelada, devemos sempre considerar a possibilidade de fraturas, hemorragias, parada cardíaca ou respiratória e,
portanto, devemos tomar muito cuidado para transportá-la ou mudá-la de posição. Só se pode iniciar o transporte, conhecendo-se o estado da vítima.
O socorrista deverá saber identificar a extensão do perigo, bem como ser capaz de resolver o problema, evitando expor-se, inutilmente, a riscos.
Transporte de acidentado com suspeita de lesão na coluna
O indivíduo com fraturas de coluna pode apresentar dor intensa, impossibilidade de movimentação do tronco, formigamento ou paralisia nas extremidades (braços e pernas) e dificuldade de respiração.
Aja sempre com o máximo cuidado.
O que fazer:
Colocar a vítima sobre uma tábua, chapa de metal ou qualquer superfície firme e lisa (para não curvar ou deslocar a espinha):
colocar a tábua de madeira no chão, no lado da vítima; rolar o acidentado sobre seu próprio corpo e a seguir, sobre a maca, sem dobrar a coluna;
se possível, socorrer em três pessoas, sendo que a primeira segura a cabeça do acidentado e as costas; a segunda, as nádegas e as coxas; e a terceira, as pernas e os pés. Todos, ao mesmo tempo, levantam o acidentado e o colocam sobre a tábua de madeira, tomando cuidado para não dobrar-lhe a coluna. Prestar muita atenção para que a cabeça da vítima gire junto com o corpo, sem ficar deslocada para trás ou para os lados. Se houver suspeita de fratura da região cervical (pescoço), tomar cuidado para não movimentar a cabeça do acidentado;
prevenir o estado de choque;
imobilizar a vítima antes do transporte: colocar almofadas de panos ou toalhas de cada lado da cabeça e amarrar a testa à tábua com uma faixa ou qualquer tira de pano; amarrar também o corpo à tábua, na altura do peito, quadril, joelhos e próximo aos pés. Se o acidentado apresentar deformação na coluna, é melhor imobilizá-lo sobre a maca na posição adotada pela coluna, evitando o agravamento dos males;
encaminhar a vítima para atendimento médico.
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Resgate de vítima de incêndio
O que fazer:
envolver o corpo da vítima em pano de algodão (cortina, toalha, tapete, cobertor, lençol ou outro material semelhante);
apagar, primeiramente, as chamas na cabeça, ombros, tórax e seguir em sentido descendente até os pés;
deixar-lhe o rosto descoberto para que não inale fumaça;
retirar sua roupa para evitar que cole e arranque a pele lesada, envolvendo-o com um lençol limpo;
dar-lhe água para beber, se estiver consciente;
encaminhá-la imediatamente para um serviço médico para diagnóstico e tratamento precisos.
Transporte de acidentado consciente por uma pessoa
A - Quando a vítima está deitada e com ferimentos leves, podendo andar com o auxílio de uma pessoa;
colocar-se à esquerda do acidentado, com o joelho esquerdo no chão;
passar o braço direito logo abaixo das axilas e segurar firme sob a axila direita do acidentado;
fazer a vítima segurar em torno de sua nuca e, com a mão esquerda, segurar a mão esquerda da vítima;
levantar-se, puxando a vítima junto.
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B - Quando a vitima está deitada e não pode caminhar, mas tem ferimentos leves:
colocar-se à esquerda do acidentado, com o joelho esquerdo no chão;
passar o braço direito sob suas costas na altura das axilas;
passar o braço esquerdo sob seus joelho;
falar para a vítima segurar firmemente no seu pescoço;
levantar-se, carregando-a no colo.
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C - Quando a vítima é muito pesada:
colocá-la em pé e dar-lhe as costas, inclinando-se um pouco para a frente;
sustentar as pernas da vítima, segurando-lhe os joelhos, e pedir a ela que se apoie no socorrista.
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Transporte de acidentado inconsciente por uma pessoa
colocar o acidentado de bruços;
segurá-la por debaixo das axilas;
levantá-lo até que fique de joelhos;
apoiá-lo de pé colocando sua axila direita sobre a nuca;
levantá-lo e carregá-lo sobre suas costas;
somente realizar o transporte tendo a certeza de não haver lesão de coluna.
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Transporte de acidentado consciente por duas pessoas
A - se a vítima puder andar, os dois socorridos colocam-se ao seu lado e ela se apoia nos seus pescoços;
B - quando a vítima não puder andar, usar o método da "cadeirinha":
os dois socorridos ajoelham-se perto da vítima, que porá os braços sobre os seus ombros;
os dois socorridos fazem a "cadeirinha", levantando-se ao mesmo tempo e andam com os passos desencontrados.
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Transporte de acidentado inconsciente por duas pessoas
colocar a vítima sentada em uma cadeira;
um dos socorristas levantará a cadeira pelo espaldar;
o outro socorrista, de costas, levantará a cadeira pelas pernas da frente, próximo ao assento;
a cadeira deve ficar inclinada para que o peso do acidentado se apoie no espaldar.
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Este tipo de transporte dever ser utilizado em elevadores onde a maca não consiga entrar.
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Transporte por três pessoas
os três socorristas devem alinhar-se de um dos lados da vítima;
o primeiro colocará suas mãos debaixo da cabeça, ombros e dorso do acidentado;
o segundo colocará suas mãos sob as nádegas;
o terceiro as colocará sob as pernas e coxas;
os três devem suspender o acidentado e caminhar lentamente, marcando o passo;
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Este tipo de transporte é o mais seguro e indicado para acidentados com suspeita de lesão de coluna.
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 Espírito Santo
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 Espírito Santo
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Companhia Siderúrgica de Tubarão�
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo�
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