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* Curvas de Custos Capítulo 21 * * Custo total (CT): a produção total é uma função de insumos variáveis e insumos fixos. Logo, o custo total de produção é: Custo total médio (CTMe): é o custo por unidade de produção. O custo total médio também pode ser escrito como a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe): Tipos de custos. * * Custo marginal (CMg): é a variação no custo em função de uma variação na produção. Por exemplo, é o aumento no custo ocasionado pelo aumento da produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não afeta o custo marginal, este pode ser escrito da seguinte forma: Tipos de custos. * * y $ CF Custo Fixo. O custo fixo não varia com o nível de produção. * * CV(y) $ y Custo Variável. O custo variável aumenta com o nível de produção a uma taxa que varia, dependendo da ocorrência de rendimentos crescentes ou decrescentes. * * CV(y) C(y) CF Custo Total, Fixo e Variável. y $ CF * * $ CFMe(y) y CFMe(y) ® 0 quando y ® ¥ Custo fixo médio. * * * * No curto prazo, com o montante de pelos menos um dos insumos fixo, a Lei dos Retornos Decrescentes (marginais) deve vigorar, fazendo com que o custo variável médio de produção da firma eventualmente aumente. Curvas de custo. * * $ CVMe(y) y Curva de custo variável médio. * * $ y CFMe(y) Curvas de custo fixo médio e variável médio. CVMe(y) * * $ CVMe(y) y CFMe(y) CTMe(y) CTMe(y) = CFMe(y) + CVMe(y) CFMe Curvas de custo fixo, variável e total médios. CFMe(y) 0 quando y , CTMe(y) CVMe(y) quando y . E, uma vez que o CVMe(y) de curto prazo deve eventualmente aumentar, o CTMe(y) deve eventualmente também aumentar no curto prazo. * * A função de custo total da firma é: e uma vez que o custo fixo (CF) não muda com o produto, temos que: Custo marginal. É a taxa de variação no custo total em função de uma variação no produto. ou * * Lembremos que os custos variáveis são zero quando y = 0. Portanto, para a primeira unidade produzida: Custo marginal. Como representar a curva de custo marginal? O CMg da primeira unidade iguala-se ao CVMe de uma única unidade de produção. * * Se a firma está atuando numa faixa de produção em que o CVMe é decrescente, então, o CMg tem que ser menor que o CVMe dessa faixa (para fazer a média cair é preciso acrescentar números menores que a média). Da mesma forma, se estivermos numa região em que o CVMe esteja aumentando, o CMg terá que ser maior que o CVMe. Portanto, a curva de CMg tem que se situar abaixo da curva de CVMe, à esquerda do seu ponto mínimo e acima dele, à direita => a curva de CMg tem que cortar a curva de CVMe em seu ponto de mínimo. Mesmo argumento se aplica a curva de CMe. Curvas de custos. A curva de CMg tem que cortar a curva de CVMe em seu ponto de mínimo. Mesmo argumento se aplica a curva de CMe. * * CVMe(y) $ y Curvas de custos. CTMe(y) CMg(y) Quando CMg < CVMe ou CMg < CTMe, CVMe e CTMe diminuem. Quando CMg > CVMe ou CMg > CTMe, CVMe e CTMe aumentam. CFMe(y) * * CVMe(y) $ y Curvas de custos. CTMe(y) CMg(y) CMg = CVMe, CTMe nos pontos de mínimo de CVMe e CTMe. O CVMe mínimo ocorre num nível de produção mais baixo que o CTMe mínimo, devido ao CF. CFMe(y) * * Suponhamos que a função custo da firma é: C(y)=3y2+4 Ache as expressões para o custo variável, custo fixo, custo total médio, custo variável médio, custo fixo médio e custo marginal. Exemplo: * * Represente graficamente essas curvas. Exemplo: y $ CMg(y)=6y CVMe(y)=3y CMe(y)=3y+4/y A curva de CMe alcança o mínimo quando o CMe=CMg: 1,2 7,0 * * Suponhamos duas fábricas com duas funções custo diferentes – c1(y1) e c2(y2). Quero produzir y unidades ao mais baixo custo possível. Quanto devo produzir em cada fábrica? Curvas de CMg de duas fábricas: O problema de minimização de custo é: Na divisão ótima de produção entre as duas fábricas o CMg da fábrica 1 tem que ser o mesmo da fábrica 2. Por quê? Suponha que os CMg são diferentes. * * Se CMg da fábrica 1 > CMg da fábrica 2 => vale a pena transferir parte da produção para a fábrica 2. Curvas de CMg de duas fábricas: Quando a divisão de produção é ótima, transferir produção de uma fábrica para outra não pode reduzir os custos. Para qualquer nível fixo de custos marginais, por ex. c, a firma irá produzir y1* e y2*, de tal forma que CMg(y1*)=CMg(y2*)=c. Assim, a produção total em qualquer custo marginal c será exatamente a soma das produções em que tanto o CMg da fábrica 1 quanto o da fábrica 2 sejam iguais a c: a soma horizontal das curvas de CMg. * * $ y1+y2 y CMg1 CMg2 CMg y1 y2 y1* y2* y1*+y2* c * * No LP a empresa pode escolher o nível de seus fatores “fixos” – eles não são mais fixos (é sempre possível produzir 0 a custo o). Custos de longo prazo x curto prazo: No LP ainda podem existir fatores quase-fixos. Quando estes fatores estão presentes no LP, a curva de CMe(y) tenderá a ter a forma de um U, como no CP. Suponha que o fator fixo da empresa é k (tamanho da empresa). A função custo de CP será: Cs(y,k). Para qualquer nível de produção haverá um tamanho ótimo de fábrica para produzir tal nível de produção que representaremos por k(y). k(y) representa a demanda condicionada pelo fator k desta empresa. * * Logo, a função custo de LP da empresa será: Cs(y, k(y)). Esse é o custo total para obter a produção y, dado que a empresa pode ajustar otimamente o seu tamanho. Custos de longo prazo x curto prazo: A função custo de LP da empresa será apenas a função custo de CP avaliada à luz da escolha ótima de fatores fixos: C(y) = Cs(y, k(y)). Seja o nível de produção y* e k*=k(y*) o tamanho ótimo da fábrica para esse nível de produção. Função custo de CP => Cs(y, k*). Função custo de LP => C(y) = Cs(y, k(y)). * * O custo de CP tem que ser pelo menos tão grande quanto o custo de LP. Ex.: a empresa tem que se sair pelo menos tão bem no LP, ajustando seu tamanho, quanto no CP, com seu tamanho fixo. Portanto: Custos de longo prazo x curto prazo: Para todo y. De fato, para um dado nível de produção, por exemplo, y*, teremos: Se os custos de CP forem sempre maiores que os de LP, e eles forem iguais num certo y, então, os CMe de CP e LP terão a mesma propriedade. * * Portanto, a curva de CMe de CP situa-se sempre acima da curva de CMe de LP; elas se tocam num ponto, y*, como no gráfico abaixo: Custo Médio de CP e LP: y* y CMeLP=C(y)/y CMeCP=C(y,k*)/y * Custo (dólares por unidade de produção) Custo Médio de CP e LP: y y* * * Anteriormente, supusemos que havia um número contínuo de tamanhos de fábrica; cada nível de produção estaria associado a um único tamanho ótimo. Mas e só for possível escolher entre alguns poucos níveis diferentes de tamanho de fábrica? Níveis discretos de tamanho de fábrica: Imagine que existem apenas 4 escolhas diferentes para k. Curva de CMe de LP – é o envoltório inferior das curvas de CMe de CP. Para qualquer nível de produção y, basta escolher o nível de tamanho de fábrica que fornece o custo mínimo de obter esse nível de produção. * * Quais as implicações para o CMg, da curva de CMe de LP ser o envoltório inferior das curvas de CMe de CP? Custos marginais de longo prazo: Quando há níveis discretos de tamanho de fábrica, a curva de CMg de LP consiste nas partes apropriadas das curvas de CMg de CP. Quando há níveis discretos de tamanho de fábrica a empresa escolherá a quantidade de fator fixo que minimiza os custos médios. Assim, a curva de CMg de LP consistirá de vários segmentos das curvas de CMg de CP associadas a cada nível diferente do fator fixo. * Produção Custos marginais de longo prazo: Custo (dólares por unidade de produção) * Produção Para o nível de produção Q1 o tamanho escolhido da fábrica seria aquele associado à curva CMeCP1 , e teríamos CMeCP = $8. Custos marginais de longo prazo: Custo (dólares por unidade de produção) 102 102 102