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 Imagem
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 O que é uma imagem?
Indica algo que, embora nem sempre remeta ao visível, toma alguns traços emprestados do visual e, de qualquer modo, depende da produção de um sujeito: imaginária ou concreta, a imagem passa por alguém que a produz ou reconhece.
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 O que é uma imagem?
A imagem como imagem de mídia.
A primeira confusão é incorporar suporte a conteúdo. A televisão é um meio, a publicidade um conteúdo.
A publicidade, em virtude de seu caráter repetitivo, ancora-se com maior facilidade nas memórias do que o desfile das imagens que a cercam.
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 O que é uma imagem?
“Deus criou o homem à sua imagem”. Esse termo, imagem, aqui fundador, deixa de evocar uma representação visual para evocar uma semelhança.
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 O que é uma imagem?
Imagem e psiquismo
A imagem mental corresponde à impressão que temos quando, por exemplo, lemos ou ouvimos a descrição de um lugar, de vê-lo quase como se estivéssemos lá. Uma representação mental é elaborada de maneira quase alucinatória, e parece tomar emprestadas suas características da visão. Vê-se.
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 O que é uma imagem?
Olho X Visão
Visão: capacidade perceptiva (saber, afetos, crenças - que são modificadas por questões culturais)
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 Por que se olha uma imagem?
A produção de imagens jamais é gratuita, e desde sempre, as imagens foram fabricadas para determinados usos, individuais ou coletivos.
A maioria das imagens foi produzida para certos fins (de propaganda, de informação, religiosos, ideológicos em geral).
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Valores da imagem em sua relação com real:
Um valor de representação. A imagem representativa é a que representa coisas concretas (“de um nível de abstração inferior ao das próprias imagens”).
Um valor de símbolo. A imagem simbólica é a que representa coisas abstratas.
Um valor de signo. Representa um conteúdo cujos caracteres não são visualmente refletidos por ela.
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ALEGORIA DA PRIMAVERA
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“Reconhecimento” e “rememoração”:
Existem duas formas principais de investimento psicológico na imagem: o reconhecimento e a rememoração, em que a segunda é colocada como mais profunda e mais essencial. Um puxa mais para a memória, logo para o intelecto, para as funções do raciocínio, e a outra, para a apreensão do visível, para as funções mais diretamente sensoriais.
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“Reconhecimento” 
Reconhecer alguma coisa em uma imagem é identificar, pelo menos em parte, o que nela é visto com alguma coisa que se vê ou se pode ver no real.
Pode-se dizer que a constância perceptiva que está na base de nossa apreensão do mundo visual, ao nos permitir atribuir qualidades constantes aos objetos e ao espaço, está também no fundamento de nossa percepção das imagens.
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“Reconhecimento” 
Re-conhecer apoia-se na memória ou, mais exatamente, em uma reserva de formas de objetos e de arranjos espaciais memorizados: a constância perceptiva é a comparação incessante que fazemos entre o que vemos e o que já vimos.
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Percepção Visual
É uma processo quase experimental, que implica um sistema de expectativas, com base nas quais são emitidas hipóteses, as quais são em seguidas verificadas ou anuladas. Esse sistema de perspectivas é amplamente informado por nosso conhecimento prévio do mundo e das imagens.
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A regra do etc.
Ao saber intervir seu saber prévio, o espectador da imagem supre portanto o não representado, as lacunas da representação.
Uma imagem nunca pode representar tudo
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