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Estácio de Sá - M1 – AISF – Políticas de saúde no Brasil, relatório sobre o vídeo - 
Aluno: João Paulo Pires de Freitas 
	O século XX foi marcado por grandes avanços na área da ciência, eletricidade, engenharia e na medicina. No Brasil, essa época foi também marcada por um grande numero de epidemias: Cólera, Varíola, Febre Amarela e pestes. Com as epidemias os emigrantes deixaram de vir para o pais, tornando difícil para conseguir mão de obra para as fabricas e para as lavouras de café e dificultando a expansão do café.
Nessa época, século XX, a população pobre só dispunha de atendimento filantrópico nos hospitais de caridade mantidos pela igreja, as santas casas de misericórdia.
Durante essa época Oswaldo Cruz criou um instituto soroterápico em manguinhos com o objetivo de produzir vacinas. A partir de então as vacinas passaram a ser obrigatórias, quem não tomasse seria considerado um inimigo da saúde publica; os doentes contagiosos seriam obrigados a quarentena, o RJ estaria passando por um momento de saneamento com o objetivo de se reduzir as contaminações e conseqüentemente o alastramento de doenças.
Os militares positivistas eram contra a vacinação obrigatória, reconhecem o progresso da ciência, mas defendem que a imposição dessas campanhas contaria a liberdade e os direitos dos cidadãos, provocando assim uma revolução contra a vacina. Em 1904 foi derrotada a revolução contra a vacina.
Em 1917 greve operaria vai abalar fabrica no Rio de Janeiro e São Paulo.
Em 1918 a população brasileira passa a ser submetido há uma epidemia, a gripe espanhola, vai matar milhares de pessoas no Brasil, os médicos não sabiam o que fazer e o governo e saúde publica não se manifestavam. 
Em 1930, Getulio Vargas toma posse como presidente e cria as IAPS, que centralizou e uniformizou as estruturas de saúde. Getulio ficou conhecido como "Pai dos pobres”. Os recursos do IAPS foram sempre aplicados pelo governo no financiamento da industrialização do país.
	Em 1950, Getulio volta à presidência pelo voto popular e cria o Ministério da Saúde, para fortalecer as ações de saúde pública do Brasil, a medicina preventiva. 
Com a entrada de Juscelino Kubitschek (1856-1961) a economia melhorou e os IAPS continuavam a gerar dinheiro, mas ainda havia muitas reclamações e aí surgiu a idéia da medicina em grupo para atender essa população. As primeiras idéias de medicina em grupo, empresas cuja finalidade é prestar serviços médicos privados aos empregados das empresas que os contratam, as vantagens são a melhor seleção da mão de obra e ter empregados que faltem menos é o futuro da assistência médica, as empresas médicas.
Em 1964, com a ditadura, o governo unifica todos os sistemas previdenciários IAPS e outros órgãos num sistema único: Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) vai concentrar todas as contribuições previdenciárias do país incluindo os trabalhadores da indústria, do comercio e do serviço, ele vai gerir todas as aposentadorias, pensões e assistências médicas dos trabalhadores do Brasil.
	
	Em 1978, o movimento popular de saúde se manifesta. A censura começa a interferir nas notícias dadas pela imprensa, impedindo que dessem dados de epidemias e ocorre a Criação do SINPAS que reúne INANPS e o INPS e é controlado financeiramente pelo IAPS.
Na década de 80, ocorre a falência da previdência. Em 1986, surge o SUS, permitindo que o uso seja feito por qualquer brasileiro aproveitando desde vacinas até transplantes. Hoje em dia, mais de vinte anos depois da implantação do SUS, a política de saúde do Brasil é uma das maiores e melhores do mundo.
O SUS tem como princípios a universalidade, a integralidade, a equidade e a participação social, com o SUS a saúde surge como direito e não mais como favor, privilégio ou caridade. É universal para todos sendo ricos ou pobres, com ou sem carteira assinada, com equidade enfrentando as desigualdades sociais construindo a justiça social e com participação no debate das políticas e no controle publico das ações e dos serviços, dos conselhos e conferencias. A marca mais importante do SUS é a participação social.
	Após mais de vinte anos da implantação do SUS, a política do Brasil se mantém como uma das maiores e melhores do mundo.	
	Entende-se que a partir da Constituição de 1988 e a criação do SUS, através da luta popular, a relação se inverte, a Saúde se torna um direito do cidadão e um dever do Estado, diferente do século XX, que a Saúde pública era dever da população.