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Prof. João Carlos Vilela joaocarlosvilela@gmail.com MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA Os motores de corrente contínua são, em essência, idênticos aos geradores de corrente contínua para o mesmo tipo de excitação. A diferença está em sua finalidade: Em diversas aplicações, a mesma máquina de corrente contínua pode funcionar hora como gerador, hora como motor. Energia Elétrica Energia Mecânica Energia Elétrica Energia Mecânica Motor Gerador CONJUGADO ELETROMAGNÉTICO Como já visto, a força em um condutor que conduz corrente imerso em um campo magnético é: 𝐹 = 𝐵𝑙𝑖 dinas Sendo 𝑍 o número de condutores ativos, o conjugado eletromagnético (torque) de um motor será: 𝑇 = 𝑍𝐹𝑟 = 𝑍𝐵𝑙𝑖𝑟 Escrevendo em termos da corrente total do induzido, 𝐼𝑎, em amperes, ao invés da corrente por condutor em abamperes, e em termos do fluxo por polo, 𝜙, ao invés da densidade por fluxo média: 𝑖 = 𝐼𝑎 10 × 𝑎 e 𝐵 = 𝜙 𝐴 Sendo 𝑎 o numero de percursos em paralelo para a corrente, 𝑁𝑝 o número de polos e 𝐴 a área da seção do percurso do fluxo, dado por: 𝐴 = 2𝜋𝑟𝑙 𝑁𝑝 CONJUGADO ELETROMAGNÉTICO De onde se tira: 𝑇 = 𝑍𝜙𝑙𝐼𝑎𝑟 20𝜋𝑟𝑙 × 𝑁𝑝 𝑎 = 𝑍𝑁𝑝 20𝜋𝑎 × 𝜙𝐼𝑎 Simplificando: 𝑇 = 𝐾𝑡𝜙𝐼𝑎 Sendo 𝐾𝑡 uma constante para cada máquina, dada por: 𝐾𝑡 = 𝑍𝑁𝑝 20𝜋𝑎 Conjugado Eletromagnético CONJUGADO RESISTENTE E FORÇA CONTRA ELETROMOTRIZ Sejam as 2 máquinas idênticas girando no mesmo sentido, sendo uma funcionando como gerador e a outra como motor: N S Rotação Conjugado resistente 𝐼𝑎 Gerador N S Rotação Conjugado motor 𝐼𝑎 Motor CONJUGADO RESISTENTE E FORÇA CONTRA ELETROMOTRIZ Em um gerador, quando houver corrente no enrolamento do induzido, será produzido um conjugado que se opõe ao sentido de rotação do gerador, chamado de conjugado resistente. O conjugado resistente pode ser calculado pela fórmula apresentada anteriormente para o conjugado de um motor. Da mesma forma, em um motor, quando o enrolamento do induzido gira, produzirá uma f.e.m. que no sentido contrário ao da corrente do motor. À esta f.e.m. dá-se o nome de força contra-eletromotriz (𝑬𝒈). EQUAÇÃO DA CORRENTE Seja o circuito do induzido de um motor: Pela lei de kirchhoff das tensões: 𝐸𝑡 − 𝑅𝑎𝐼𝑎 − 𝐿𝑎 𝑑𝐼𝑎 𝑑𝑡 − 𝐸𝑔 = 0 A indutância 𝐿𝑎, em geral é muito menor que 𝑅𝑎, e a derivada da corrente só não será nula quando houver variação de corrente. Contundo para condições normais de operação, a velocidade do motor quase não varia. Pode-se então desprezar o termo devido à indutância, assim: 𝐸𝑡 − 𝐸𝑔 = 𝐼𝑎𝑅𝑎 𝐼𝑎 = 𝐸𝑡 − 𝐸𝑔 𝑅𝑎 EQUAÇÃO DA CORRENTE Da equação da corrente pode-se tirar que: 𝐸𝑡 = 𝐸𝑔 + 𝐼𝑎𝑅𝑎 Multiplicando ambos os membros por 𝐼𝑎: 𝐸𝑡𝐼𝑎 = 𝐸𝑔𝐼𝑎 + 𝐼𝑎 2𝑅𝑎 Sendo 𝑬𝒕𝑰𝒂 → potência fornecida ao induzido do motor (watts); 𝑰𝒂 𝟐𝑹𝒂 → potência dissipada em calor no induzido; 𝑬𝒈𝑰𝒂 → potência transformada em potência mecânica pelo motor Note que a potência disponível no eixo do motor será menor que a potência mecânica 𝐸𝑔𝐼𝑎, uma vez que em 𝐸𝑔𝐼𝑎 está inclusas as potências dissipadas pelos atritos nos mancais, escovas, resistência do ar, histerese. Distribuição da potência para um motor “shunt” EQUAÇÃO DA VELOCIDADE Como vimos: 𝐸𝑔 = 𝐸𝑡 − 𝐼𝑎𝑅𝑎 𝐸𝑔 é produzida ao se girar o induzido do motor, então 𝐸𝑔 será proporcional ao fluxo por polo e à velocidade 𝜔𝑚 do motor: 𝐸𝑔 = 𝑘𝜙𝜔𝑚 Sendo 𝑘 uma constante, como vista na equação para um gerador. Assim: 𝜔𝑚 = 𝐸𝑔 𝑘𝜙 = 𝐸𝑡 − 𝐼𝑎𝑅𝑎 𝑘𝜙 Note que: 𝐸𝑡 é constante; 𝐼𝑎𝑅𝑎 é pequeno em relação a 𝐸𝑡 (< 5%) Sendo assim, a velocidade fica inversamente proporcional a 𝜙. Ou seja: Reduzindo 𝜙 aumenta-se 𝜔 Aumentando 𝜙 reduz-se 𝜔 Equação da velocidade PARTIDA DE MOTORES “SHUNT” COM POTÊNCIA MENOR QUE 1 CAVALO Motores shunt pequenos (menores que 1 cavalo), podem ser ligados diretamente à rede através de uma chave em série com seus terminais. Quando se fecha a chave 𝑆 a corrente de campo 𝐼𝑓 terá seu valor máximo. PARTIDA DE MOTORES “SHUNT” COM POTÊNCIA MENOR QUE 1 CAVALO Quando o motor parte, inicialmente não possui nenhuma velocidade, e consequentemente, nenhuma força contra- eletromotriz (𝐸𝑔= 0). Pela equação da corrente, com 𝐸𝑔 = 0, a corrente 𝐼𝑎 aumentará rapidamente chegando a várias vezes o seu valor normal em plena carga. PARTIDA DE MOTORES “SHUNT” COM POTÊNCIA MENOR QUE 1 CAVALO O Conjugado desenvolvido (𝑇 = 𝑘𝑡𝜙𝐼𝑎) será muito grande e o motor se acelera rapidamente. Aumentando a velocidade do motor, aumenta-se 𝐸𝑔, e consequentemente 𝐼𝑎 vai diminuindo. A corrente irá diminuir e a velocidade aumentar até que se equilibrem e se tornem constantes. Se a rotação do induzido na partida fosse impedido, a corrente alta permaneceria por muito tempo e fundiria o motor. Em geral, os motores são protegidos por dispositivos que os desligam antes de um aquecimento muito elevado do induzido. MÉTODO GERAL DE PARTIDA PARA MOTORES SHUNT Para motores maiores que 1 cavalo, simplesmente “fechar a chave” resultaria em uma corrente tão grande e prolongada devido ao momento de inércia do rotor, que queimaria o motor. Além disso, a corrente elevada causaria uma queda de tensão apreciável na rede. Para sanar este problema, intercala-se um reostato 𝑅𝑠 em série com a bobina do induzido. Assim, ao partir o motor, coloca-se a resistência em um valor máximo e à medida que a velocidade aumenta, vai-se diminuindo a resistência. Para motores que possuem reostato de campo para controle de velocidade, deve-se, ao ligar o motor, curto-circuitar este reostato. Dispositivo de partida para um motor shunt CARACTERÍSTICAS DE CARGA DE UM MOTOR SHUNT Curvas Características de um Motor: Mostram como o conjugado e a velocidade variam com a corrente no induzido, mantendo a constante a voltagem aplicada. No caso do motor shunt: 𝐸𝑡, 𝐼𝑓 e 𝜙 são constantes. Desprezando-se o efeito da reação do induzido, a curva característica mostrada a seguir. CARACTERÍSTICAS DE CARGA DE UM MOTOR SHUNT CARACTERÍSTICAS DE CARGA DE UM MOTOR SHUNT No motor shunt o campo é constante (desconsiderando a reação do induzido) então: 𝑇 = 𝐾𝑡𝜙𝐼𝑎 = constante × 𝐼𝑎 Que será uma linha reta passando pela origem. A equação da velocidade será: 𝜔 = 𝐸𝑡 − 𝐼𝑎𝑅𝑎 𝑘𝜙 = constante × (𝐸𝑡 − 𝐼𝑎𝑅𝑎) O conjugado mecânico será menor que o conjugado motor devido às perdas por atrito, perdas no ferro e resistência de ventilação. CONTROLE DA VELOCIDADE EM UM MOTOR SHUNT O motor shunt é muitas vezes considerado de velocidade constante, uma vez que sua velocidade varia ligeiramente com a carga. Contudo quando equipado com resistências convenientes, pode- se controlar sua velocidade com precisão em um amplo intervalo. 2 metodologias podem ser utilizadas para controlar sua velocidade: 1 – Diminuindo o fluxo por polo 𝜙, o que aumentará a velocidade do motor 2 – Diminuindo a corrente do induzido, o que diminuirá sua velocidade O fluxo 𝜙 e a corrente 𝐼𝑎 podem ser reduzidos intercalando resistências em série com o circuito de campo e com o circuito do induzido, respectivamente. VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR SHUNT ATRAVÉS DO CAMPO Intercalando um reostato no circuito de excitação, como na figura, diminui-se a corrente excitadora 𝐼𝑓 e consequentemente o fluxo 𝜙. Pela equação da velocidade, quando o fluxo diminui, o motor girará mais depressa. Ao se reduzir 𝜙, a força contra-eletromotriz cai, circulando assim mais corrente 𝐼𝑎 no induzido. O aumento da corrente é maior que a diminuição do fluxo, e consequentemente o conjugado motor será maior, aumentando assim a velocidade. VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR SHUNT ATRAVÉS DO CAMPO Note que por este método é possível apenas aumentar a velocidade de um motor em plena carga aumentando a resistência de campo. Velocidades menores não podem ser alcançadas. VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR SHUNT ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA DO INDUZIDO Outro método para se variar a velocidade de um motor shunt é intercalando uma resistência em série com o enrolamento do induzido, como mostra a figura a seguir. Neste caso, ao se aumentar a resistência, diminui-se a corrente 𝐼𝑎 Ao diminuir 𝐼𝑎 diminui-se o termo 𝐼𝑎𝑅𝑎 e consequentemente a tensão no induzido 𝐸𝑡. VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR SHUNT ATRAVÉS DA RESISTÊNCIA DO INDUZIDO Pela fórmula da velocidade: 𝜔 = (𝐸𝑡−𝑅𝑎𝐼𝑎)/𝑘𝜙 Porém, raramente 𝐼𝑎𝑅𝑎 excede 5% da tensão 𝐸𝑡. Assim, para se reduzir a velocidade pela metade, 𝐸𝑡 é diminuída quase pela metade. A outra parte da tensão de linha é absorvido pela resistência intercalada no circuito. A perda na resistência será igual a 𝐸𝑟𝐼𝑎, que é quase igual à potência 𝐸𝑡𝐼𝑎 fornecida ao induzido. O rendimento do sistema será então inferior a 50%. MOTORES SÉRIE Um motor série é ligado à linha como mostra a figura. O conjugado é diretamente proporcional ao fluxo por polo 𝜙 e à corrente 𝐼𝑎. Mas 𝜙 aumenta com 𝐼𝑎. Se o circuito magnético não estiver saturado, 𝜙 é proporcional a 𝐼𝑎. Assim, o conjugado será proporcional a 𝐼𝑎 2 (se não estiver saturado). Porém em geral o circuito magnético de um motor se satura. Com isso 𝜙 não aumenta tão rapidamente, mas de acordo com a curva ao lado. Da equação do conjugado: 𝑇 = 𝐾𝑡𝜙𝐼𝑎 tira-se a curva para o con- jugado motor mostrado na figura. Como o conjugado aumenta quase com 𝐼𝑎 2 produz-se um conjugado quase 2 vezes maior em plena carga com uma corrente bem menor RESISTÊNCIA DE PARTIDA (MOTOR SÉRIE) Como no caso do motor shunt, deve-se intercalar uma resistência em série com o induzido a fim de se limitar a corrente de partida (exceto quando o motor é pequeno). Diminui-se gradativamente a resistência enquanto o motor acelera. CARACTERÍSTICAS DE CARGA O conjugado motor e a velocidade do são dadas pelas mesmas formas vistas anteriormente para os motores shunt. Neste caso 𝐸𝑡 é constante e 𝜙 varia com 𝐼𝑎. As curvas da velocidade e do conjugado motor são as apresentadas na figura anterior. Quando a carga diminui, 𝐼𝑎 e 𝜙 diminuem. Assim a máquina acelera afim de produzir a força contra- eletromotriz necessária. Para cargas leves a velocidade pode-se tornar muito elevada, por isso um motor série deve estar sempre engrenado ou acoplado diretamente à carga. REGULAÇÃO DA VELOCIDADE (MOTORES SÉRIE) Intercalando-se uma resistência 𝑹𝒆 em série com o induzido (figura) a tensão nos terminais cai em 𝐼𝑎𝑅𝑒 volts. Com isso, é requerida uma menor força eletromotriz, e por conseguinte, a velocidade diminui. REGULAÇÃO DA VELOCIDADE (MOTORES SÉRIE) Com uma tensão constante e com uma certa corrente no induzido, pode-se aumentar a velocidade do gerador diminuindo 𝝓. Para isso, coloca-se uma resistência em paralelo com a bobina de excitação, reduzindo a corrente nesta e consequentemente o fluxo (figura esquerda). Outro método consiste em curto-circuitar parte do enrolamento de excitação, o que reduz o numero de amperes-espiras e consequentemente o fluxo, aumentando a velocidade (figura direita). MOTORES COMPOUND Constitui um misto entre o motor “shunt” e o “série”. É ligado à linha como mostra o esquema: Se a voltagem de alimentação 𝐸𝑡 for constante, o fluxo devido à excitação shunt será constante, porém o fluxo irá aumentar um pouco com a carga devido à excitação série. MOTORES COMPOUND Em plena carga, este motor terá um conjugado e velocidade iguais às de um motor shunt. Para cargas maiores que a plena carga, o conjugado do motor aumenta, mas a velocidade diminui (devido à excitação série); Para cargas menores a velocidade aumenta e o conjugado diminui. Ao contrário do motor série, a velocidade máxima (sem carga) do motor compound não é perigosa (pode funcionar com cargas leves). MOTORES COMPOUND Sua velocidade pode ser diminuída (abaixo da normal) intercalando uma resistência em série com o induzido E aumentada (acima da normal) intercalando uma resistência em série com a excitação do campo. São utilizados em: Motores de britadores; Elevadores; Quando se deseja as características de um motor série com uma velocidade máxima não perigosa. Motores pequenos (<1CV) com partida direta podem usar uma pequena compoundagem para reduzir a corrente de partida e assegurar uma partida rápida. PERDAS A perda total em uma máquina de corrente contínua consiste em: PERDAS MECÂNICAS Ventilação Atrito nos mancais Atrito nas escovas PERDAS NO FERRO Perda por histerese Perda por correntes parasitas PERDAS NO COBRE 𝐼𝑎 2𝑅𝑎 (perdas no induzido, interpolos, excitação série e contatos nas escovas) 𝐼𝑓 2𝑅𝑓 (perda na excitação “shunt”) PERDAS NO COBRE Seja 𝑅𝑎 a resistência total no induzido (condutores do enrolamento série + shunt + interpolos). Para circular uma corrente 𝐼𝑎 neste circuito é necessário uma voltagem 𝐼𝑎𝑅𝑎. Esta queda de voltagem no induzido raramente excede 5% da voltagem nos terminais. A potência consumida para vencer esta queda de voltagem será então 𝑃𝑎 = 𝐼𝑎 2𝑅𝑎 watts. 𝑃𝑎 = 𝐼𝑎 2𝑅𝑎 watts Perda no cobre no induzido PERDAS NO COBRE Existe ainda uma perda devido à resistência nas escovas. Às vezes se considera essa resistência como parte de 𝑅𝑎. Porém esta resistência varia com 𝐼𝑎 (é aproximadamente inversamente proporcional a 𝐼𝑎). Por isso é mais exato considerá-la separadamente. A perda no contato das escovas será então: 𝑃𝑑 = 2𝐸𝑑𝐼𝑎 Onde 𝐸𝑑 é a queda de voltagem em um contato de escova. PERDAS NO COBRE PERDAS DEVIDO A EXCITAÇÃO SHUNT Da mesma forma, haverá uma perda dada por 𝐼𝑓 2𝑅𝑓 watts devido ao enrolamento de excitação. 𝐼𝑓, que é igual a 𝐸𝑡/𝑅𝑡 raramente excede os 3% da corrente 𝐼𝑎. PERDAS NO FERRO PERDA POR HISTERESE Considere um pequeno bloco de ferro (𝑎𝑏), como na figura Quando este bloco está sobre o polo N as linhas de força o cortarão de 𝑎 para 𝑏. Quando o induzido gira, e este bloco se encontra sobre o polo S, as linhas de força agora o cortarão no sentido de 𝑏 para 𝑎. Com isso se gera o efeito da histerese, que faz com que se perda energia para inverter os “imãs moleculares” do induzido como visto em aulas anteriores. PERDA NO FERRO PERDAS POR CORRENTES PARASITAS Quando o induzido gira, geram-se f.e.ms. no ferro e se este for de bloco maciço, circularia grandes correntes parasitas. Haveria então grandes perdas; Porém o núcleo do induzido é geralmente feito de chapas de aço laminado, envernizadas. Com isso diminui-se em muito a perda por correntes parasitas. Essa perda é proporcional ao quadrado da velocidade e ao quadrado do fluxo, ou seja: Perdas por correntes parasitas = 𝐾𝑒 × r. p. m 2 × 𝐵2 Sendo 𝐾𝑒 uma constante. RENDIMENTO DAS MÁQUINAS RENDIMENTO TOTAL DE UMA MÁQUINA O rendimento total de uma máquina é dada por: 𝜂𝑇 = potência fornecida potência absorvida RENDIMENTO DAS MÁQUINAS RENDIMENTO CONVENCIONAL DE UMA MÁQUINA; Para máquinas grandes é, na prática, difícil de medir a potência fornecida para os motores, e a potência absorvida para os geradores. Por isto, usa-se o conceito de rendimentos convencionais para estas máquinas: 𝜂𝑐𝑔 = potência fornecida potência fornecida + perdas 𝜂𝑐𝑚 = potência absorvida − perdas potência absorvida DISPOSITIVOS DE PARTIDA E CONTROLADORES PARA MOTORES CC