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SALA: ___ Cálculo Diferencial e Integral B Sexta Feira 1a Aula Introdução Diferenciais Códigos: T1106 B / T6003 B / T9003 Turma: MEC108AN Prof. HANS-ULRICH PILCHOWSKI Versão: 1o Semestre de 2009 Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B 1 CRONOGRAMA DAS AULAS 06 / 01 Introdução; conceito e propriedades da integral indefinida 13 / 02 Método da integração por substituição de variáveis 20 / 02 Método da integração por partes 27 / 02 Método da integração por substituição de variáveis trigonométricas 06 / 03 Método da integração de trinômios 09 / 03 Conceito e propriedades da integral definida 20 / 03 Teorema Fundamental do Cálculo 27 / 03 Revisão para a 1a prova 03 / 04 1a Prova 10 / 04 Sexta Feira da Paixão 17 / 04 1o Módulo: Cálculo de áreas por integrais definidas; 2o Módulo: discussão da prova 24 / 04 Aplicações de integrais definidas: volume 01 / 05 Dia do Trabalho 08 / 05 Aplicações de integrais definidas: centróide 15 / 05 Derivadas parciais: Conceituação de derivadas parciais 22 / 05 1o Módulo: Derivadas parciais: interpretação geométrica; 2o Módulo: revisão para a 2a prova 29 / 05 2a Prova 05 / 06 1o Módulo: Aplicações de derivadas parciais; 2o Módulo: discussão da prova 12 / 06 Revisão da matéria para a prova de recuperação 19 / 06 Revisão da matéria para a prova de recuperação 27 / 06 Prova de recuperação AVALIAÇÃO A avaliação consta de quatro (4) notas, sendo duas relativas às provas parciais 1P e 2P , com peso três e meio (3,5) cada; uma relativa à média de listas exercícios ML , que estarão na página, http://www.dem.inpe.br/~hans/, no dia da aula relativa à matéria do dia e que deverão ser entregues impreterivelmente na aula seguinte, com peso (2); e uma relativa ao conceito pessoal do aluno por parte do professor C , com peso (1). A nota será obtida dada pela média ponderada N como segue: 10 15,325,3 21 CPMLPN ⋅+⋅+⋅+⋅= , onde iP , ML e C variam de 0 a 10. ATENÇÃO: Segundo o Estatuto da Universidade a média da 1a avaliação do semestre ( M ) resultará em uma nota inteira. Quando a avaliação do aluno for: 3<M o aluno está reprovado 6≥M o aluno está aprovado 63 <≤ M o aluno deverá fazer uma Prova de Recuperação na qual será cobrada toda matéria. Neste caso a nota final NF será a nota da Prova de Recuperação, assim a nota final NF deverá ser igual ou maior que seis, isto é, 6≥NF para ser aprovado. Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais 2 ATENÇÃO: As provas serão sem consulta e deverão ser feitas a caneta, apenas cálculos auxiliares poderão ser feitos a lápis, embora estes também sejam levados em conta pelo professor. Em dia de prova, o estudante deverá trazer apenas o material necessário para efetuar a prova, caso tenha trazido algum outro material, este deverá ficar junto ao quadro verde durante a prova. Provas substitutivas serão concedidas para a primeira prova, no período das primeiras duas semanas após a prova, mediante comprovação por escrito da convocação para trabalhar, no horário da prova, por parte da firma onde o estudante trabalha, mediante atestado médico ou outra justificativa que comprove a impossibilidade de comparecer à prova. Para a segunda prova, a princípio não haverá prova substitutiva por falta de tempo hábil para efetuá-la. Os estudantes ficarão em posse das provas corrigidas, apenas durante o módulo de discussão da prova; devendo dar um visto nessa e fazer sua devolução após a correção desta, caso haja fraude na resolução desta, a prova será anulada e a nota do estudante será zero. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MUNEM, M. A. & FOULIS, D. J. Cálculo. vols. 1 e 2. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. LEITHOLD, L. Cálculo com geometria analítica. vols. 1 e 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. FINNEY, R. L.; WEIR, M. D. & GIORDANO, F. R. Cálculo, vols. 1 e 2. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. COMPLEMENTAR: PISKOUNOV, N. Cálculo diferencial e integral. Vols. 1 e 2. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ROCHA, L. M. Cálculo. Vols. 1 e 2. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1995. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. Vol. 1 e 2. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,1994. COURANT, R. Cálculo diferencial e integral. Vols. 1 e 2. 1. ed. São Paulo: Editora Globo, 1955. BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. Vols. 1 e 2. 1. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1999. REVISÃO DE DERIVADAS As notações de derivadas mais usadas para representar a derivada de uma função )(xfy = são: ( )( ) ( ) y dx dy dx xdf xf dx d xf ′====′ )( Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B 3 onde a derivada, por definição é: ( ) ( ) ( ) x xfxxf dx xdf x ∆ −∆+ = →∆ 0 lim Uma das fórmulas mais usadas em derivadas é a da derivada de funções do tipo variável elevada a expoente, ou seja, nxy = que tem por derivada 1−=′ nnxy , pois se ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) x xxxnxxx nn xnxx x xxx dx xdf nnnnnn nn xx ∆ − ∆+∆++∆−+∆+ = ∆ −∆+ = − −− →∆→∆ 1221 2 1 limlim 00 L , ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) x xxnxxx nn xnx dx xdf nnnn x ∆ ∆+∆++∆−+∆ = − −− →∆ 1221 2 1 lim 0 L , ( ) ( ) ( ) ( ) ∆+∆++∆−+= −−−− →∆ 1221 2 1lim 0 nnnn xxnxxx nn nx dx xdf x L , ( ) ( ) ( ) ( ) 0 2 1lim 11221 0 += ∆+∆++∆−+= −−−−− →∆ nnnnn nxxxnxxx nn nx dx xdf x L , ( ) 11 −− ==′⇒= nn nx dx dyynx dx xdf . e o expoente n pode ser qualquer número positivo, negativo, inteiro ou fracionário. Quando y ao invés de nx , é nuy = onde )(xuu = tem-se que a derivada de y será: unu dx dy n ′= −1 ou 1− ′= nnuu dx dy onde dx du u =′ , ou seja, é a derivada de u em relação a x . Exemplos de uso dessa fórmula: a) ( ) 0==⇒= dx kd dx dyky ( derivada da constante k em relação a x ) Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais 4 b) ( ) 1==⇒= dx xd dx dy xy ( derivada de x em relação a x ) c) ( ) 343232 22 +=+=⇒+= x dx xxd dx dy xxy y d) ( ) x x dx xd dx dy xxy 2 1 2 1 2 121 2 1 ===⇒== − e) ( ) 44 3 3 3 331 x x dx xd dx dy x x y −=−==⇒== − − − f) n nmn m n m n m n m x n m x n m dx xd dx dy xxy − − == =⇒== 1 Outros tipos de derivadas de funções são as de funções do tipo exponencial, logarítmica, trigonométrica, etc. Exemplo: a) Função Exponencial, uey = , onde ( )xuu = uey = e sua derivada é uedx dy u ′⋅= Exemplo: ( ) 52452 2525 45 ++++ +=⇒= xxxx exxdx dy ey b) Função Exponencial de base qualquer (“ a ”). uay = e sua derivada é ( ) uaanudx dy ⋅′= l Exemplo: ( ) ( ) 52452 2525 22452 ++++ ⋅⋅+=⇒= xxxx nxx dx dyy l c) Função Logarítmica ( )uny l= ( logaritmo natural) ( )uny l= e sua derivada é u u dx dy ′ = Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B 5 Exemplo: ( ) xx x dx dy xxny 3 323 2 2 + + =⇒+= l d) Outras fórmulas sem exemplos com funções. O logaritmo não natural, de base (“ a ”), uogy al= e sua derivada é ( )anu u dx dy l ′ = Por exemplo o decimal uogy 10l= e sua derivada é ( )10nu u dx dy l ′ = e) Algumas funções trigonométricas e as fórmulas de suas derivadas: ( )uy sen= e sua derivada é ( )uu dx dy ′= cos ( )uy cos= e sua derivada é ( ) uu dx dy ′ −= sen ( )uy tan= e sua derivada é ( ) uu dx dy ′= 2sec ( )uy csc= e sua derivada é ( ) ( ) uuu dx dy ′ −= cotcsc ( )uy sec= e sua derivada é ( ) ( ) uuu dx dy ′= tansec ( )uy cot= e sua derivada é ( ) uu dx dy ′ −= 2seccos ( )uy arcsen= e sua derivada é 21 u u dx dy − ′ = ( )uy arccos= e sua derivada é 21 u u dx dy − ′ −= ( )uy arctan= e sua derivada é 21 u u dx dy + ′ = ( )uy secarccos= e sua derivada é 12 − ′ −= uu u dx dy ( )uy arccos= e sua derivada é 12 − ′ = uu u dx dy ( )uy arctan= e sua derivada é 21 u u dx dy + ′ −= Observação: As demais funções seguem esse mesmo método de derivação e portanto não serão tratadas nesta revisão. DIFERENCIAIS Diferencial Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais 6 Seja )( xf uma função e sejam x e y , variáveis e relacionadas por )( xfy = . Então, a diferencial dx é um valor qualquer do domínio de )( xf para o qual a derivada ( ) dx xdf existe , e a diferencial de dy é definida por ( ) xd xd fddx xd xfdyd = = Exemplo: Se 123)( 2 +−== xxxfy , obter a diferencial dy . Solução: 1o passo: obtém-se a derivada dx yd , isto é, ( ) 26123 2 −=+−= x dx xxd dx yd . 2o passo: obtém-se a diferencial dy , sabendo que esta é igual à derivada dx yd multiplicada pela diferencial xd , ou seja, ( ) xdxyd 26 −= . Em resumo: ( ) ( ) ( ) xdxydx dx xxd dx xfd dx yd 2626123 2 −=⇒−= +− == . Deve observar-se a diferença entre a diferencial dx da variável independente x e a diferencial dy da variável dependente y . Pois, dx pode assumir qualquer valor, mas o valor de dy depende de x , dx e )( xf ; e por tanto, de ( )dx xdf . A Figura 1 mostra a interpretação geométrica de dy comparando-o a y∆ . Aqui, supõe-se que )( xf é diferenciável em 1x e toma-se xdx ∆= , representa-se x∆ como um incremento no valor 1x até 11 xx ∆+ e y∆ será variação correspondente em 1y , isto é, yyy ∆+= 12 . Entretanto, desde que ( ) dx xdf é o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de )( xf em ( ))(, 11 xfx , isto é, ( )11 , yx ,segue-se que Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B 7 ( ) dx dx xdfdy = será o incremento correspondente no valor de y , seguindo–se a direção da tangente. Na Figura 1, tem-se que o incremento da função )(xfy = que é dada por ( ) ( )xfxxfy −∆+=∆ Note que quando se dá o incremento x∆ , o ponto P desloca para Q , e observe que no ponto P passa uma reta tangente ( )T , enquanto por P e Q , passa uma reta secante ( )S . Aplicando o conceito de limite, quando x∆ tende para zero ( 0→∆ x ) , o ponto Q tende para o ponto P , e a reta secante tende para a reta tangente em P , o acréscimo y∆ tende para a diferencial dy e x∆ tende para a diferencial dx . Assim, ( ) ( )[ ]xfxxfydy xx −∆+=∆= →∆→∆ 00 limlim dxyx x yydy xx ′=∆⋅ ∆ ∆ =∆= →∆→∆ 00 limlim , ou finalmente : 43421 x∆ Reta tangente T em P xdx ∆= Fig.1 – reta tangente T ao ponto P= ( )11 , yx da função )( xf e reta secante S que passa por P= ( )11 , yx e Q= ( )yyxx ∆+∆+ 11 , da função )( xf . reta S secante por P e Q ( ) dx dx xdfdyy yyy xxx =≅∆ −=∆ −=∆ 12 12 1x 2x T S } Q P 1y 2y ( )xf Y X ydy ≈∆ Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais 8 ( ) ( )dxxfdx dx xdfdy ′== A expressão 2.2 é a própria definição de diferencial, e pela Figura 1 observa-se que quanto menor for x∆ , menor será a diferença entre o acréscimo y∆ e a diferencial dy . Assim, a diferencial de uma função é obtida pelo produto da derivada da função pela diferencial da variável de derivação. Para uma função ( )xf , a diferencial segue a seqüência abaixo Função derivada Diferencial ( )xfy = ( )xf dx dyy ′==′ ( )dxxfdy ′= ( )tgy = ( ) dt dg tgy =′=′ ( ) dgdttgdy =′= Exemplo: Achar a diferencial da função 523 2 +−= xxy Solução: Primeiro acha-se a sua derivada, que é 26 −= x dx dy em seguida escreve-se a diferencial, ( ) dxxdx dx dydy 26 −== . Exemplo: diferenciar a função ( ) 52 −= tetg Solução: ( ) ( ) 252 ⋅=′ −tetg , portanto a diferencial é ( ) ( ) ( )dtedttgtdg t 522 −=′= Da Figura 1 fica claro que dy pode ser considerado uma boa aproximação de y∆ desde que xdx ∆= e que x∆ seja suficientemente pequeno. A razão ( )xf x y ′→ ∆ ∆ quando 0→∆x que difere de dx dy por um número extremamente pequeno α , donde xx dx dyyx dx dyy dx dy x y ∆+∆=∆⇒∆ +=∆⇒+= ∆ ∆ ααα Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B 9 ∆+∆=∆⇒∆ +=∆⇒+= ∆ ∆ →∆→∆ xx dx dyyx dx dyy dx dy x y xx ααα 00 limlim ( ) dx dx dy xdx dx dydyxx dx dyy xxx =∆+=⇒ ∆+∆=∆ = →∆→∆→∆ 43421 0 000 limlimlim αα ( ) ( ) ( ) dyy xfxxfy dxxfdydx dx dydy ≈∆⇒ −∆+=∆ ′=⇒= Assim, ( ) ( ) ( )dxxfxfxxf ′≈−∆+ Observação: A diferencial pode ser usada para efetuar cálculos aproximados. Exemplo: Tendo-se função ( ) 423 2 +−== xxxfy , para 11 =x e 02,0=∆x . a) Calcular ( ) ( )11 xfxxfy −∆+=∆ exatamente b) Fazer uma estimativa de y∆ , usando ( )dxxfdy 1′= c) Determinar o erro dyy −∆=ε Solução: a) ( ) ( )11 xfxxfy −∆+=∆ ( ) ( ) ( ) 0812,5402,1202,13 21 =+−=∆+ xxf ( ) ( ) ( ) 541213 21 =+−=xf 0812,050812,5 =−=∆ y b) ( )dxx dx dydy 1= 26 −= x dx dy como 11 =x e 02,0==∆ dxx Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais 10 ( ) 08,002,044 =⋅==⇒= dx dx dydy dx dy c) O erro é: 0012,008,00812,0 =−=−∆= dyyε Exemplo: Usar diferenciais para estimar 35 . Para isso toma-se a raiz conhecida mais próxima como referência, ou seja, 636 = e faz-se dxxxdxy =−=∆⇒−=−=∆=⇒= 11363536 , então ( )dxxfy ′+≈∆+= 63635 pois ( ) ( ) xxfdxxfdyy ∆′=′=≈∆ ( ) K0833,0 12 1 6 1 2 11 36 1 2 1 36 1 2 1 −=−=⋅−=− =≅∆⇒ = dyy dx dy KK 9166,50833,06 12 1635 =−=−= Exercício resolvido: Calcular a raiz 3 28 . Para isso toma-se a raiz conhecida mais próxima como referência, ou seja, 3273 = e faz-se 33 27== xy . Assim, 33 28=∆+=∆+ xxyy , logo 12728 =−=⇒=∆ dxdxx , então ( ) 3 63 63 2 3 3.3 131 33 13 3 133328 +=+=+=′+≈∆+= dx x dxyy 037,3037,03 27 13 3 13 3.3 1328 32 3 =+=+=+=+= Exercício resolvido: Avaliar por diferenciais o ( )o44cos . Para isso toma-se o coseno conhecido mais próxima como referência, ou seja, ( ) 2 245cos =o e faz-se ( ) ( )oxy 45coscos == . Assim, ( ) ( )oxxyy 44coscos =∆+=∆+ , logo K01745,0 180 14544 000 −=×−=−=⇒=∆ o dxdxx pi , então ( ) ( ) ( )( )dxdxxfy oo 45sen 2 2 2 2 2 244cos −+=′+=∆+= ( ) ( ) KK 7194,001745,0 2 2 2 244cos =− −+=o Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B 11 Exemplo: O raio de uma esfera de aço mede cm5,1 e sabe-se que o erro cometido na medição é menor ou igual a cm1,0 . Estimar o erro possível no cálculo do volume da esfera. O volume de uma esfera é calculado a partir do raio é 3 3 4 rV pi= . Note-se que, nesse caso, o raio da esfera de aço terá como medida ( ) cmrr ∆±= 5,1 , onde cmr 1,0≤∆ , por tanto, ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ]33333 5,11,05,1 3 41,05,1 3 45,1 3 41,05,1 3 4 −±=−±=∆⇒=≠±=∆± pipipipi VVVVV , ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( )( ) ( ) ±+±=−±+±=∆ 32233223 1,0 3 11,05,11,05,145,11,01,05,131,05,135,1 3 4 pipiV , [ ] [ ] −=∆ =∆ ⇒±=±+±=∆ 3 2 3 1 6427,2 01969,32253,0015,040003,0015,0225,04 cmV cmV V K K pipi Estimando-se V∆ por drrVdV )(′= , ( ) drrVrr dr d dr dV rV 223 44 3 4 pipipi =∆⇒= ==′ e como cmdrdrr 1,0=⇒=∆ , tem-se ( ) ( ) ( )( ) pipipipi 9,01,025,241,05,144 22 ±=±=±==∆ drrV , 3827,29,0827,29,0 cmVV ==∆⇒±=±=∆ pipi que é o erro possível no cálculo do volume da esfera, ou seja, 3827,2 cm=ε . Exercício resolvido: Usar Diferenciais para encontrar o volume aproximado de uma casca cilíndrica circular CV , com altura de cm6 , cujo raio interno mede cm2 e possui espessura cm1,0 . O volume de um cilindro é calculado a partir do raio e da base, isto é, bhV ×= , onde cmh 6= e 2rb pi= , assim o volume é 26 rV pi= . Como a espessura da casca é cmdrdrr 1,0=⇒=∆ , tem-se que volume da casca cilíndrica circular é V∆ , por tanto, estimando-se V∆ por drrVdV )(′= , ( ) ( ) drrVrr dr d dr dV rV pipipi 12126 2 =∆⇒===′ Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais 12 ( )( ) 3 5 12 10 1241,021212 cmdrrV pipipipi = ===∆ o volume aproximado da casca cilíndrica circular, ou seja, 35,7 cmVC = . Como foi visto pode ser importante determinar a diferencial dy , de uma função qualquer y. Porém uma vez que se possua a derivada dx dy dessa função sempre é fácil determinar dy , pois dx dx dydy = , isto é, ( )dxxfdy ′= , como no caso da função ( ) ( ) ( ) ⇒+= xvxuxy ( )dxxfdydx dx dv dx dudy dx dv dx du dx dy ′=⇒ +=⇒+= Exemplo: Encontrar a diferencial dy da função 123 32147 −+−= xxxy ( )( ) ( )( ) ( )( ) 22212 3421413221347 x xxxxx dx dy −−=+−= −− dx x xxdy −−= 2 2 342141 .