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Elementos de Máquinas I ____________________________________________________________Prof. Luiz Daré Neto Transmissão por Corrente – Niemann Vol. III, pág. 65. 1- Vantagens 1- Flexibilidade – Mover vários eixos num mesmo plano, no sentido de rotação necessária. 2- Baixa carga nos eixos árvores – Quando comparada com a transmissão por correia (para mesmo torque). 3- Grande relação de transmissão. 4- Grande distância entre eixos. 5- Rendimento da transmissão %98=≈η 6- Sincronismo – não tem escorregamento. 2- Desvantagens 1- Custo. 2- Ruído. 3- Montagem precisa. 4- Irregularidade no funcionamento (efeito poligonal – fig. 26.23, pág 72). 5- Choques – não absorve choques tão bem quanto as correias. 6- Sobrecarga nos eixos – é menos elástica que a correia. 3- Tipos de correntes 3.1- Corrente de Rolos Formada por: - pino. - talas, internas ou externas (geralmente aço 1040 ou 1050). - bucha. - rolo. Obs: Para aumentar a potência transmitida usa-se correntes duplas ou triplas. Figuras: 26.7 e 26.8; pág 67; Vol. III 3.2- Corrente de buchas Formada por: - pino. - talas, internas e externas. - bucha. Figura: 26.10; pág 67; Vol. III Para o mesmo passo, as correntes de buchas apresentam maior resistência a tração que as correntes de rolos, devido ao maior diâmetro dos pinos. As correntes de rolos apresentam maior resistência ao desgaste e menor ruído que as de buchas. 1 Elementos de Máquinas I ____________________________________________________________Prof. Luiz Daré Neto 3.3- Corrente de dentes Formada por: - pino. - talas. Figura: 26.11; pág 67; Vol. III Características: - menos flexível. - alta resistência. - silenciosa. - resiste a altas velocidades (com tala guia interna). - permite construir correntes largas, portanto resistentes. - ângulo de dobramento máximo nas articulações basculantes é de 30°. - número mínimo de dentes na engrenagem é 12. 3.4- Corrente de articulação desmontável - para pequenas velocidades tangenciais (até 2 m/s). - para funcionamento rude (Ex: máquina agrícola). Figura 26.12 e 26.13, pág. 69 3.5- Corrente de transporte e carga – Figura 26.17/18, pág. 69 a) Gall (Fig. 26.17) Formada por: - pinos. - talas. - velocidade admissível (~0,3 m/s). Figura (Fig. 26.17) b) Aço redondo (Fig. 26.18) - velocidade admissivel (~1 m/s). - exige roda especial. - fácil fabricação. Figura (Fig. 26.18) 2 Elementos de Máquinas I ____________________________________________________________Prof. Luiz Daré Neto Dimensionamento / Seleção 1) Diâmetro do Circulo Primitivo (d0) πα zttd ⋅≅= sen0 [mm] t = passo da corrente [mm] z = número de dentes da engrenagem. 2α = ângulo de divisão = (360/z) α = 180/z, (Fig. 26.22 e 26.23) 2) Número de Elos da Corrente (x) a tZZZZ t ax ⋅⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ −+++⋅= 2 1221 22 2 π a = distância entre eixos [mm] Z1 = número de dentes da engrenagem menor (pinhão). Z2 = número de dentes da engrenagem maior (coroa). 3) Distância Entre Eixos (a) ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ −⋅−⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +−++−⋅= 2 12 2 2121 2 224 π ZZZZxZZxta [mm] 4) Comprimento da Corrente (Lk). 310 txLk ⋅= [m] 5) Relação de Multiplicação. 1 2 2 1 Z Z n ni == n = rotação, [rpm]. 6) Velocidade da Corrente (V) 191006010 10 3 11 ndntZV ⋅≅⋅ ⋅⋅= [m/s] 7) Força Tangencial (U) FUfpntZ N V NU −⋅=⋅⋅ ⋅⋅== 11 6105,4.75 [kgf] 3 Elementos de Máquinas I ____________________________________________________________Prof. Luiz Daré Neto N = potência [cv] p = pressão na articulação f P= [kgf/mm2] P = força de tração na corrente FUU += UF = força centrífuga 81,9 2VG ⋅= [kgf] G = peso da corrente por metro de comprimento [kg/m] f = superfície de articulação [mmHB bd ⋅= 2] dB = diâmetro do pino [mm] bH = comprimento da bucha [mm] Resistência da Transmissão 8) Limite para a Força de Tração “P” na Corrente admF pfpfUUP ⋅≤⋅=+= 9) Limite para a Força Tangencial Sm CUU ⋅= CS = coeficiente de choque (tabela 26.1) Um = Força tangencial nominal [kgf] ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ −⋅≤−= f Up C f C UPU Fadm SS F m 10) Potência Nominal Transmissível (Nm) ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ⋅ ⋅−⋅ ⋅=⋅= f VGp C fVVUN adm S m m 81,9 . 7575 2 [cv] 11) Força de Tração Limitada Pela Resistência à Fadiga B B FSm S PUCUP ≤+⋅= PB = carga de ruptura [kgf] tabela 26.4 para correntes de rolos; tabela 26.5 para correntes de dentes SB = coeficiente de segurança (varia de 8 a 15). 4 Elementos de Máquinas I ____________________________________________________________Prof. Luiz Daré Neto a) Para Corrente de Rolo ou Bucha 4/1 1 30 210 1 5 14 10 48,135,4 ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ +⋅−⋅⋅∆⋅⋅ ⋅⋅−= ⋅⋅= i i Zt d t t x VL p CCpp Bv adm Lv = vida em horas a plena carga 10.000 horas → máquinas em geral (tabela 26.32). 2.000 horas → veículos (tabela 26.33). =∆ t t 2 a 3% = ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ 100 3 100 2 a dB = Diâmetro do pino [mm] C1 e C2 = coeficientes (tabelas 26.3) Potência Nominal Transmissível (Nm) 321 10 19 CCC C ZN jN s m ⋅⋅⋅⋅⋅= j = número de fileiras de corrente No = potência relativa, figura 26.32 C3 = coeficiente (tab. 26.3); 3/1 3 190 ⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ +⋅= i ixC Limite de Validade (para utilizar os gráficos das figuras: 26.32 e 26.33) Para : Z1 = 17 a 25 dentes. a ≈ 40t a 400t Alongamento de 2% Caso contrário calcular pelo item “10”. b) Para Correntes de Dentes Potência Transmissível 3 0 C C bNN S n m ⋅⋅= No = potência relativa, figura 26.34. bn = largura nominal, tabela 26.5. Limite de Validade Z1 = 17 a 25 dentes. a ≈ 40 t Alongamento de 2% 5