Vamos analisar cada uma das alternativas com base no que é comum em regimentos internos de tribunais de contas e na legislação pertinente: (A) são admitidas somente denúncias cujo autor esteja identificado, vedando-se o anonimato; - Geralmente, os tribunais de contas permitem denúncias anônimas, mas isso pode variar. No entanto, a identificação do autor é muitas vezes incentivada. (B) o denunciante está dispensado de apresentar provas ou indícios da ilegalidade ou irregularidade noticiada; - Normalmente, é esperado que o denunciante apresente ao menos indícios ou provas para que a denúncia seja considerada. (C) constatada a existência de irregularidade durante a apuração, os responsáveis serão sumariamente condenados pelo tribunal, dispensando-se o contraditório nos casos de denúncia; - O contraditório é um princípio fundamental do direito, e normalmente não se dispensa em processos administrativos. (D) concluída a fase instrutória, os autos poderão ser submetidos a qualquer dos órgãos colegiados (tribunal pleno ou câmaras); - Esta alternativa parece correta, pois é comum que, após a fase instrutória, os casos sejam levados a diferentes órgãos colegiados para deliberação. (E) uma vez recebida e conhecida pelo relator, não pode o tribunal determinar o arquivamento de denúncia inepta; - Em geral, tribunais têm a prerrogativa de arquivar denúncias que não atendem aos requisitos legais. Após essa análise, a alternativa que parece mais correta e condizente com os procedimentos típicos de tribunais de contas é: (D) concluída a fase instrutória, os autos poderão ser submetidos a qualquer dos órgãos colegiados (tribunal pleno ou câmaras).