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há 3 dias
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a rotina microbiológica recomendada para a prevenção da doença relacionada ao Streptococcus agalactiae: a) Avaliar a susceptibilidade dos isolados de Streptococcus agalactiae para penicilina G, ciprofloxacina e azitromicina por meio do teste de disco difusão em Muller Hinton ágar. O aumento significativo da resistência do micro-organismo justifica o uso de drogas não betalactâmicas na profilaxia antimicrobiana intraparto. - Essa opção menciona a avaliação de suscetibilidade, mas a penicilina G é geralmente a escolha preferida para profilaxia. b) Inocular as amostras obtidas em meio de cultivo caldo, como Todd-Hewitt, suplementado com agentes seletivantes, como colistina, clindamicina e ciprofloxacina, ou ainda em caldo contendo cromógenos. Esses procedimentos permitem a seleção e identificação rápida da colonização por estreptococos do grupo B nas gestantes, sem a necessidade de testes confirmatórios adicionais. - Esta opção está correta, pois o meio Todd-Hewitt é utilizado para a identificação de Streptococcus agalactiae. c) Obter duas amostras de material cervical e periuretral utilizando swab estéril a ser inoculado em meio de transporte Amies ou Stuart. Realizar o procedimento entre a 30ª e 31ª semana de gestação para avaliar a presença de colonização por Streptococcus agalactiae. - Embora a coleta de amostras seja importante, a descrição do meio de transporte não é a mais adequada para a identificação do estreptococo do grupo B. d) Reportar a presença de estreptococo do grupo B em cultivo de urina em contagem inferior a 10.000 UFC/mL contribui para a prevenção da doença perinatal, uma vez que a bacteriúria está relacionada à maciça colonização genital de mulheres de qualquer idade gestacional. - Essa afirmação não é correta, pois a presença de estreptococos em contagem inferior a 10.000 UFC/mL não é considerada clinicamente relevante. e) Realizar CAMP teste frente a isolados clínicos hemolíticos de Staphylococcus aureus como prova de identificação presuntiva de estreptococo beta-hemolítico do grupo B. Isolados de Streptococcus agalactiae não hemolíticos estão relacionados aos quadros mais graves de sepse neonatal e são adequadamente identificados como tal por meio de testes moleculares. - O teste CAMP é utilizado para identificar Streptococcus agalactiae, mas a parte sobre isolados não hemolíticos não é precisa. Após essa análise, a alternativa correta é: b) Inocular as amostras obtidas em meio de cultivo caldo, como Todd-Hewitt, suplementado com agentes seletivantes, como colistina, clindamicina e ciprofloxacina, ou ainda em caldo contendo cromógenos. Esses procedimentos permitem a seleção e identificação rápida da colonização por estreptococos do grupo B nas gestantes, sem a necessidade de testes confirmatórios adicionais.
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