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Inicialmente, é importante avaliar se o paciente apresenta algum transtorno psicológico, como ansiedade ou depressão, que possa estar impactando a sua capacidade de lidar com as demandas do trabalho e da faculdade. Isso pode ser feito por meio de uma avaliação clínica visto que há relatos de depressão materna. Além disso, é importante ajudar o paciente a identificar pensamentos disfuncionais e trabalhar para modificar esses pensamentos de forma a gerar pensamentos mais realistas e positivos. É importante também ajudá-lo a desenvolver habilidades de gerenciamento de estresse e de tempo. É extremamente importante que, diante dessa informação de tentativa de enforcamento, o psicólogo realize uma avaliação clínica rigorosa para avaliar o risco iminente de suicídio. Importante que o psicólogo forneça um número para contatos emergências e também tenha um contato emergente. Se houver risco imediato, é fundamental encaminhar o paciente para uma avaliação psiquiátrica e hospitalizar, se necessário. Caso não haja risco imediato, o psicólogo deve explorar os pensamentos e sentimentos que levaram o paciente a tentar o enforcamento e, a partir disso, iniciar uma intervenção terapêutica adequada para ajudá-lo a lidar com esses pensamentos e emoções. Isso pode incluir a utilização de técnicas de terapia cognitivo-comportamental e de psicoterapia humanista. A Logoterapia é uma abordagem terapêutica que tem como foco a busca de sentido e propósito na vida. Pode ajudar o paciente a encontrar um sentido para sua vida, especialmente em relação ao trabalho e às suas relações interpessoais. Também pode ajudar a lidar com sentimentos de inutilidade, desconforto e isolamento, dando-lhe um senso de propósito e responsabilidade em relação aos outros. É útil envolver a família e/ou amigos próximos na intervenção terapêutica, com o objetivo de aumentar o suporte social do paciente.