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Estudo de Caso: Isolamento Social e Angústia no Trabalho

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Centro Educacional de Ensino Superior de Patos LTDA 
Centro Universitário de Patos-UNIFIP 
Curso de Bacharelado em Psicologia 
 
Fernanda Keury Barbosa Morais 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patos-PB 
 
 
Estudo de caso 
Caso: paciente, masculino (cis gênero), 19 anos de idade. A queixa principal 
apresentada pelo pai que procura o processo é de isolamento social. Ao longo das 
sessões iniciais o paciente relata que se sente muito angustiado em virtude do seu novo 
emprego. Ele aceita trabalhar em uma empresa de callwork ao mesmo tempo em que 
inicia uma faculdade, pois sente-se na obrigação de ajudar financeiramente em casa. Ao 
longo das sessões, percebe-se que o trabalho é fonte de imensa angústia, associada à 
pensamentos disfuncionais de inutilidade na realização do trabalho, jornada de trabalho 
extenuante e baixa remuneração. A faculdade é fonte de alívio e interesse, mas aparece 
no discurso como secundária mediante as demandas de trabalho e familiares. Os pais 
são separados e a mãe é responsável por sustentar a casa, o paciente e sua irmã mais 
nova, filha de outro relacionamento da mãe. O pai contribui financeiramente de forma 
esporádica (é o pai quem paga pelas sessões), mas figura no discurso como um ponto 
de apoio emocional. Há relato de depressão materna. Fica claro que o paciente sente 
culpa pelos gastos e trabalho dado aos pais desde a infância. Sente-se um peso para a 
família e tenta desesperadamente oferecer algum retorno financeiro ao sistema familiar. 
Na décima primeira sessão o paciente apresenta choro compulsivo, relata tentativa de 
enforcamento com o crachá do trabalho durante a semana e ideação suicida constante, 
inclusive durante o atendimento. 
 
Condução clínica: 
 A partir do caso acima, é possível percebe que há um vazio existencial no paciente 
em meio ao desespero, e o ponto principal que se pode fazer é acolher e estar presente 
junto ao sofredor, e com ele compartilhar a tristeza que ele não suporta sozinho. 
Portanto, levar o paciente ao foco da autotranscedência junto o propósito da vida, por 
meio dos valores, a liberdade e responsabilidade, mostrando que ele pode ajudar-se e 
encontrar o sentido existencialmente, experenciando seus sentimentos e emoções.