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Teoremas de Norton e Thévenin

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Teoremas de rede II
Apresentação
Circuitos elétricos são fundamentais para o funcionamento de uma grande variedade de 
dispositivos e sistemas no cotidiano. Desde os aparelhos eletrônicos mais simples, como um 
interruptor de luz, até os sistemas mais complexos, como as redes de transmissão de energia 
elétrica, todos são compostos por circuitos elétricos. Para entender como funcionam e como é 
possível projetá-los de maneira eficiente, é essencial contar com ferramentas matemáticas e 
conceituais que permitam a análise e a simplificação desses circuitos.
Nesse contexto, os teoremas de Norton e Thévenin desempenham um papel fundamental. Eles 
fornecem uma técnica eficaz para simplificar circuitos em modelos equivalentes, o que facilita 
muito a análise e o projeto de sistemas elétricos. Esses teoremas são amplamente utilizados em 
diversas áreas da engenharia elétrica, como eletrônica, telecomunicações, sistemas de controle, 
entre outras. Além disso, eles são de grande importância para a pesquisa e o desenvolvimento de 
novas tecnologias, permitindo que engenheiros e cientistas trabalhem com circuitos elétricos de 
maneira mais eficiente e precisa.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as fontes de tensão e corrente em circuitos de 
corrente contínua (CC) e, então, vai compreender a simplificação de circuitos elétricos por meio dos 
equivalentes de Thévenin e Norton. Por fim, vai analisar esses circuitos por meio do conhecimento 
das leis de Ohm e da associação de resistores.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar fontes de tensão e corrente em circuitos CC.•
Aplicar os teoremas de Thévenin e Norton em circuitos CC.•
Demonstrar meios de reduzir resistores em série e paralelo.•
Desafio
A empresa NovaTec de tecnologia em circuitos eletrônicos para a domótica esta desenvolvendo um 
novo sistema de segurança para ser colocado em janelas. O projeto está em fase de 
desenvolvimento do protótipo e você foi escolhido para verificar os valores de resitores e da 
tensão em uma parte do circuito. 
No caso o circuito em questão é mostrado a seguir. 
 
Onde RL é representa a carga do restante do circuito que está conectado nesta parte. Foi solicitado 
a você que calcule:
A resistência equivalente de Thevenin vista a partir dos terminais do resistor de carga RL, tensão de 
Thevenin para o mesmo ponto e por fim, a resistência equivalente do circuito.
Infográfico
O teorema de Thévenin e o de Norton são duas técnicas diferentes, mas relacionadas, usadas para 
simplificar circuitos elétricos complexos. Ambos os teoremas permitem que um circuito elétrico 
complexo seja reduzido a um circuito equivalente mais simples, que pode ser mais fácil de analisar e 
projetar.
Neste Infográfico, você vai ver como é possível realizar essa simplificação por meio de alguns 
passos simples.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/2298f16e-a332-4364-a712-16c2647b71b2/ef860337-88ec-4091-ba38-f415c208b67e.png
Conteúdo do Livro
Os teoremas de Norton e de Thévenin são amplamente utilizados em circuitos elétricos devido à 
sua capacidade de simplificar modelos complexos, tornando a análise mais fácil e precisa. Esses 
teoremas são frequentemente aplicados em problemas de engenharia, em que é necessário calcular 
correntes, tensões e potências em diferentes pontos de um circuito.
No capítulo Teoremas de rede II, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai 
aprofundar seus conhecimentos sobre os teoremas de Norton e de Thévenin e vai ver que um dos 
principais benefícios desses teoremas é que eles permitem que um circuito seja reduzido a um 
circuito equivalente muito mais simples, sem perder as suas características elétricas essenciais. Isso 
permite que os engenheiros trabalhem com modelos muito mais gerenciáveis, reduzindo a 
complexidade do processo de análise. Além disso, a simplificação do circuito também pode levar a 
economias significativas de tempo e custo em projetos de engenharia.
Boa leitura.
ELETROTÉCNICA
Rodrigo Rodrigues
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
S719e Souza, Diogo Braga da Costa.
 Eletrotécnica [recurso eletrônico] / Diogo Braga da 
Costa Souza, Rodrigo Rodrigues. – Porto Alegre : 
SAGAH, 2017.
Editado como livro em 2017.
ISB N 978-85-9502-055-9
1. Eletrotécnica. 2. Engenharia elétrica. I. Rodrigues, 
Rodrigo. II. Título. 
CDU 621.3
Livro_Eletrotecnica.indb IILivro_Eletrotecnica.indb II 06/03/2017 15:20:1306/03/2017 15:20:13
Teoremas de rede II
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identifi car fontes de tensão e de corrente em circuitos CC.
  Aplicar os teoremas de Thévenin e de Norton em circuitos CC.
  Demonstrar meios de reduzir resistores em série e paralelo.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar os teoremas de rede, com destaque para 
os teoremas de Thévenin e de Norton. O teorema de Thévenin prova-
velmente é o mais utilizado, sendo aplicado em circuitos de uma única 
fonte ou em circuitos de múltiplas fontes. Já o teorema de Norton é usado 
para simplificar uma rede em termos de correntes em vez de tensões.
Há vários teoremas para calcular os parâmetros de um circuito (tensão, 
corrente, resistência, etc.) em redes complexas de circuitos CC. A rede é 
uma combinação de componentes interligados, como resistências, de 
modo a produzir um resultado final distinto. No entanto, as redes normal-
mente precisam de outras ferramentas além daquelas empregadas na 
análise de circuitos série e/ou paralelo. Com os teoremas da superposição 
de Thé venin e de Norton, é possível reduzir, de forma simples, redes 
complexas CC de resistores.
Teorema de Thé venin
O teorema de Thé venin é um método para transformar um circuito complexo 
em um circuito simples equivalente. Com esse processo é possível determinar a 
tensão em um componente do circuito, sem precisar calcular outros parâmetros. 
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O Teorema de Thévenin tem dois aspectos importantes:
1. Permite determinar qualquer valor particular de tensão ou corrente em um circuito 
linear com uma, duas ou mais fontes.
2. Permite que nos concentremos em uma parte específica do circuito, substituindo 
o restante dele por outro equivalente.
Se considerarmos dois pontos quaisquer da rede, qualquer rede linear 
de fontes de tensão e resistências pode ser substituída por uma resistência 
equivalente RTh em série com uma fonte equivalente VTh. Veja na Figura 1a a 
rede linear original com os terminais a e b; na Figura 1b você pode ver as suas 
conexões com uma rede externa ou carga; e, na Figura 1c, está o equivalente de 
Thé venin RTh e VTh, que pode ser substituído na rede linear nos terminais a e b. 
Figura 1. O circuito equivalente de Thé venin com VTh em série com RTh.
Fonte: Gussow (2009, p. 172).
Segundo Gussow (2009), a polaridade de VTh é escolhida de modo a pro-
duzir uma corrente de a para b no mesmo sentido que na rede original. RTh 
é a resistência de Thé venin “vista” pelos terminais a e b da rede, com cada 
fonte de tensão substituída por um curto-circuito. VTh é a tensão Thé venin 
que apareceria através dos terminais a e b com as fontes de tensão inclusas 
e sem carga conectada por meio de a e b. Por isso, VTh também é chamada 
tensão de circuito aberto.
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Calcule o equivalente de Thé venin para o circuito nos terminais a e b do circuito do 
item a da imagem a seguir:
Equivalente de Thé venin sem carga. 
Fonte: Gussow (2009, p. 172).
Passo 1: calcule RTh e substitua a fonte de 10 V por um curto-circuito (item b). R1 e 
R2 estão em paralelo. 
Passo 2: calculeVTh. VTh é a tensão através dos terminais a e b, que tem o mesmo 
valor da queda de tensão na resistência R2. 
Então,
Veja o equivalente de Thé venin no item c. 
181Teoremas de rede II
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Teorema de Norton 
O teorema de Norton é utilizado na simplifi cação de circuitos, tal como o 
de Thévenin, mas difere deste porque se destina à medida da corrente em 
determinado ramo do circuito.
Escolhidos dois pontos de um circuito elétrico qualquer, os efeitos do 
circuito sobre esses dois pontos (em vazio, sem carga) podem ser representa-
dos por um gerador de corrente, com uma resistência em paralelo, chamado 
gerador equivalente de Norton.
Esse teorema pode ser usado ou com circuitos de uma única fonte ou com circuitos 
de múltiplas fontes. Em certos casos, a análise da divisão das correntes pode ser mais 
fácil do que a análise da tensão (PETRUZELLA, 2013).
Equivalente de Thé venin com carga.
Fonte: Gussow (2009, p. 172).
Acrescente um resistor de carga RL de 3,6 Ω ao circuito do item a. Em seguida, calcule 
a corrente IL e a tensão VL na carga. Veja o novo circuito no item a e o equivalente de 
Thé venin desse circuito no item b.
Veja como o equivalente de Thé venin simplificou o cálculo para a rede de duas malhas. 
Além disso, se a carga RL fosse modificada, não seria necessário recalcular toda a rede.
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No caso da análise de correntes, este teorema serve para reduzir uma rede a 
um circuito simples em paralelo com uma fonte de corrente. Essa fonte fornece 
uma corrente de linha total que pode ser subdividida nos ramos paralelos. Se 
a corrente I (Figura 2) for uma fonte de 4 A, ela fornecerá 4 A, independen-
temente do que estiver conectado aos terminais de saída a e b. Se não houver 
carga conectada entre a e b, os 4 A fluem na resistência shunt (derivação) R. 
Figura 2. Uma fonte I com R em paralelo.
Fonte: Gussow (2009, p. 172).
Quando uma resistência de carga RL é conectada aos terminais a e b, a 
corrente de 4 A se divide de acordo com a regra da divisão de corrente para 
ramos em paralelo. O símbolo para a fonte de corrente é um círculo com uma 
seta no seu interior (Figura 2), indicando o sentido da corrente. Este sentido 
deve ser o mesmo que o da corrente produzida pela polaridade da fonte de 
tensão correspondente. Lembre-se de que uma fonte produz um fluxo de 
corrente que sai do terminal positivo. 
Conforme Gussow (2009), o teorema de Norton considera que qualquer rede 
conectada aos terminais a e b (Figura 3-1) pode ser substituída por uma única 
fonte de corrente IN em paralelo com uma única resistência RN (Figura 3-2). 
IN é igual à corrente de curto-circuito entre os terminais ab (a corrente que a 
rede produziria através de a e b com um curto-circuito entre dois terminais). 
RN é a resistência nos terminais a e b, olhando por trás a partir dos terminais 
abertos ab. O valor desse resistor único é o mesmo para os dois circuitos 
equivalentes, Norton e Thé venin.
183Teoremas de rede II
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Figura 3. (a) equivalente de Norton e (b) única fonte de corrente IN em paralelo com uma 
única resistência RN.
Fonte: Gussow (2009, p. 174).
1. Calcule a corrente IL no circuito da Figura 3a usando o teorema de Norton. (A solução 
desse circuito também foi obtida no Exemplo anterior pelo teorema de Thé venin.) 
Passo 1: Calcule IN. Faça um curto-circuito entre os terminais ab (Figura 3b). Um 
curto-circuito por meio de ab coloca RL e R2, que estão em paralelo, em curto-circuito. 
Então, fica no circuito uma única resistência R1 em série com a fonte V.
Passo 2: Calcule RN abrindo os terminais ab e substituindo V por um curto-circuito 
(item c). Com R1 e R2 em paralelo, temos:
Observe que RN é igual a RTh. 
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Então, vemos que o circuito equivalente de Thé venin (Figura 4a) cor-
responde ao circuito equivalente de Norton (Figura 4b). Desse modo, uma 
fonte de tensão qualquer com uma resistência em série (Figura 4a) pode ser 
transformada em uma fonte de corrente equivalente com a mesma resistência 
em paralelo (Figura 4b). Divida a fonte genérica V pela sua resistência em 
série R para calcular o valor de I para a fonte de corrente equivalente com a 
mesma resistência R shunt (derivação); ou seja, 
O equivalente de Norton está representado no item d. A seta na fonte de corrente 
mostra o sentido da corrente convencional do terminal a para o terminal b, como no 
circuito original.
Passo 3: calcule IL e reconecte RL aos terminais ab (item e). A fonte de corrente ainda 
libera 2,5 A, mas agora a corrente se subdivide entre os dois ramos, RN e RL. 
Este valor é igual ao da corrente de carga calculado no exemplo anterior. VL també m 
pode ser calculado, uma vez que ILRL = VL, ou seja, (1 A) (3,6 Ω) = 3,6 V.
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Figura 4. Circuitos equivalentes.
Fonte: Gussow (2009, p. 175).
Note que o procedimento para calcular a resistência de Thé venin é idêntico ao 
procedimento para calcular a resistência de Norton: remover todas as fontes de 
alimentação e determinar a resistência entre os pontos abertos de conexão da carga.
Circuitos sé rie-paralelo 
Muitos circuitos são formados por associações de circuitos série e paralelo. Essa 
associação de circuitos leva o nome de circuitos sé rie-paralelo. Veja na Figura 
5 um exemplo de circuito sé rie-paralelo em que dois resistores em paralelo, R2 
e R3, estão conectados em série com o resistor R1 e a fonte de tensão V. Em um 
circuito desse tipo, a corrente IT se divide após passar por R1, sendo que uma 
parte passa por R2, e a outra parte passa por R3. Posteriormente, as frações da 
corrente se encontram na junção dos dois resistores, e a corrente volta para o 
terminal negativo da fonte de tensão e, da fonte de tensão, para o terminal positivo.
Figura 5. Um circuito sé rie-paralelo.
Fonte: Gussow (2009, p. 174).
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Para calcular os valores de corrente, tensão e resistência em um circuito 
sé rie-paralelo, veja as regras que se aplicam aos circuitos em série para a parte 
em série do circuito e as que se aplicam aos circuitos em paralelo para a parte em 
paralelo do circuito. O cálculo de circuitos sé rie-paralelo pode ser simplificado 
se todos os grupos em série e em paralelo forem primeiramente reduzidos a re-
sistências equivalentes únicas, e se os circuitos forem redesenhados na sua forma 
simplificada, chamada circuito equivalente. Não existem fórmulas gerais para 
a solução de circuitos sé rie-paralelo, porque esses circuitos podem ter infinitas 
formas diferentes (GUSSOW, 2009).
1. Calcule a resistência total, a corrente total do circuito e as correntes nos ramos do 
circuito dado abaixo:
Circuito original e equivalente.
Fonte: Gussow (2009, p. 176).
É mais conveniente resolver os circuitos associados por etapas. 
Passo 1: calcule a resistê ncia equivalente do ramo paralelo. 
 O circuito equivalente se reduz a um circuito série (item b).
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Circuito original e equivalente.
Fonte: Gussow (2009, p. 176).
Passo 2: calcule a resistência do circuito série equivalente.
O circuito equivalente se reduz a uma ú nica fonte de tensã o e a uma única resistência 
(item c).
Passo 3: calcule IT. (IT é a corrente real que percorre o circuito sé rie-paralelo original.) 
Passo 4:calcule I2 e I3. A tensã o em R2 e R3 é igual à tensã o aplicada V menos a queda 
de tensã o em R1. Veja o item d.
Então,
ou, pela LKC,
Eletrotécnica188
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2. Calcule a resistência total RT (item a). 
Passo 1: some as resistências em sé rie em cada ramo (item b). 
Circuito original e equivalentes
Fonte: Gussow (2009, p. 177). 
Passo 2: calcule RT. Cada um dos resistores em paralelo tem 15 Ω. Veja o item c. 
Então, primeiro identifique as partes do circuito que estão conectadas em série e 
as que estão em paralelo. Em seguida, aplique seletivamente as regras válidas para 
circuitos série e paralelo, conforme a necessidade, para determinar as grandezas 
desconhecidas.
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1. O Teorema de Thévenin diz 
que qualquer rede de fontes 
de tensão e resistores pode 
ser substituída por: 
a) Uma fonte de corrente em 
paralelo com uma rede resistiva 
de um resistor equivalente RN 
em paralelo com a carga RL.
b) Uma fonte de tensão equivalente 
única (ETh) em série com uma 
resistência equivalente única 
(RTh) e o resistor de carga (RL).
c) Uma fonte de tensão equivalente 
única em paralelo com uma 
resistência equivalente RL.
d) Uma fonte de corrente 
equivalente única em série 
com uma resistência RL.
e) Nenhuma resposta anterior.
2. Norton é um teorema que 
representa uma fonte de corrente 
Norton IN em paralelo com: 
a) Uma rede resistiva com uma 
resistência equivalente de 
Norton (RN) em paralelo com 
a resistência de carga RL.
b) Uma rede resistiva com uma 
resistência equivalente de 
Norton (RN) em série com a 
resistência de carga RL.
c) Uma rede resistiva com uma 
resistência equivalente de 
Norton (RN) em série/paralelo 
com a resistência de carga RL.
d) Uma fonte de tensão equivalente 
única (ETh) em série com uma 
resistência equivalente única 
(RTh) e o resistor de carga (RL).
e) Uma fonte de tensão equivalente 
única (ETh) em paralelo com uma 
resistência equivalente única 
(RTh) e o resistor de carga (RL).
3. Um circuito divisor de tensão é 
usado para alimentar uma carga 
RL. Determine a corrente e tensão 
em RL para este circuito usando 
Thévenin. 
a) ETh= 6 Volts
b) ETh= 9 Volts
c) ETh= 12 Volts
d) ETh= 18 Volts
e) ETh= 24 Volts
4. Usando o teorema de 
Thévenin, calcule a corrente e 
a tensão sobre RL, no seguinte 
circuito de duas tensões.
 
a) VRL= 6 Volts
b) VRL= 9 Volts
c) VRL= 12 Volts
d) VRL= 15 Volts
e) VRL= 18 Volts
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GUSSOW, M. Eletricidade básica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. (Coleção Schaum).
PETRUZELLA, F. D. Eletrotécnica II. Porto Alegre: AMGH, 2013. (Série Tekne).
5. Utilize o teorema de Norton para 
resolver o seguinte circuito. Calcule 
a tensão da resistência de carga RL.
 
a) VRL= 6 Volts
b) VRL= 9 Volts
c) VRL= 12 Volts.
d) VRL= 15 Volts
e) VRL=18 Volts
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra. 
Conteúdo:
Dica do Professor
O teorema de Thévenin é uma ferramenta muito importante na área de eletricidade, e o seu 
conhecimento pode ser extremamente útil para um profissional eletricista. O teorema afirma que 
qualquer circuito linear pode ser representado por um circuito equivalente que contém uma fonte 
de tensão e uma resistência em série, chamado de circuito de Thévenin.
Nesta Dica do Professor, você vai entender como é possível obter esse circuito equivalente por 
meio de um exemplo simples de circuito elétrico.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/02df96c5319d95011bbbf054f434413f
Exercícios
1) O teorema de Thévenin permite a simplificação de circuitos em um equivalente muito mais 
simples. O circuito equivalente de Thévenin é particularmente útil para a análise de circuitos, 
pois pode ser usado para calcular a corrente e a tensão em qualquer parte do circuito 
original, desde que a carga seja resistiva.
O teorema afirma que qualquer circuito linear pode ser representado por:
A) uma fonte de corrente em paralelo com uma rede resistiva de um resistor equivalente Rn em 
paralelo com a carga Rl.
B) uma fonte de tensão equivalente única (Eth) em série com uma resistência equivalente única 
(Rth) e o resistor de carga (Rl).
C) uma fonte de tensão equivalente única em paralelo com uma resistência equivalente Rl.
D) uma fonte de corrente equivalente única em série com uma resistência RL.
E) uma fonte de corrente equivalente única em paralelo com um circuito aberto.
2) O circuito de Norton é útil para simplificar circuitos elétricos e permitir a análise mais fácil 
deles. É particularmente útil em circuitos de CC e em aplicações de engenharia elétrica, 
como eletrônica, telecomunicações e sistemas de energia.
Sabendo disso, é correto afirmar que esse teorema representa uma fonte de corrente de 
Norton IN em paralelo com:
A) uma rede resistiva com uma resistência equivalente de Norton (RN) em paralelo com a 
resistência de carga RL.
B) uma rede resistiva com uma resistência equivalente de Norton (RN) em série com a 
resistência de carga RL.
C) uma rede resistiva com uma resistência equivalente de Norton (RN) em série/paralelo com a 
resistência de carga RL.
D) uma fonte de tensão equivalente única (Eth) em série com uma resistência equivalente única 
(Rth) e o resistor de carga (Rl).
E) uma fonte de tensão equivalente única (Eth) em paralelo com uma resistência equivalente 
única (Rth) e o resistor de carga (Rl).
3) O teorema de Thévenin afirma que qualquer circuito linear pode ser representado por uma fonte 
de tensão equivalente e uma impedância equivalente, o que significa que o circuito original pode 
ser substituído por um circuito mais simples, sem perda de informação.
Considerando o circuito a seguir, determine a corrente IL e a tensão VL em RL, usando o teorema 
de Thévenin, assumindo que a carga RL é de 50Ω:
A) IL = 0,47A e VL = 25,8V.
B) IL = 0,51A e VL = 22,5V.
C) IL = 0,38A e VL = 15,7V.
D) IL = 0,37A e VL = 31,4V.
E) IL = 0,41A e VL = 20,5V.
Circuitos elétricos com múltiplas fontes de tensão ou corrente podem ser bem complexos, pois 
cada fonte afeta o comportamento do circuito. No entanto, a análise desses circuitos pode ser 
realizada usando as técnicas adequadas de análise de circuitos.
Utilizando o teorema de Thévenin, calcule a tensão sobre Rl no circuito de duas tensões a seguir:
4) 
A) VRL = 6V.
B) VRL = 9V.
C) VRL = 12V.
D) VRL = 15V.
E) VRL = 18V.
O teorema de Norton é um importante princípio da análise de circuitos elétricos que afirma que 
qualquer circuito linear pode ser representado por uma fonte de corrente equivalente e uma 
impedância equivalente.
Considerando o circuito a seguir, calcule a tensão sobre a carga RL:
5) 
A) VRL = 6V.
B) VRL = 9V.
C) VRL = 12V.
D) VRL = 15V.
E) VRL = 18V.
Na prática
O teorema de Thévenin é um dos conceitos fundamentais da teoria dos circuitos elétricos, sendo 
amplamente utilizado na análise e no projeto de circuitos eletrônicos. Ele permite a simplificação de 
circuitos, o que torna a análise do projeto de circuito uma tarefa muito mais simples.
Neste Na Prática, você vai conhecer o caso de uma engenheira eletricista responsável pelo 
desenvolvimento de sistemas de controle na empresa em que trabalha.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/103974bd-59c6-40dc-b090-a24fff989b4f/51f704f9-1b1e-491a-a549-11829b176c06.pngSaiba mais
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Os teoremas de Norton e Thévenin
Os teoremas de Norton e Thévenin são dois princípios essenciais na análise de circuitos. Eles 
permitem a obtenção de representações simplificadas de circuitos complexos, o que facilita a 
análise de circuitos para profissionais da área elétrica. Neste vídeo, você vai ver as diferenças entre 
o teorema de Norton e o de Thévenin por meio de exemplos em simuladores de circuito.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Simulador on-line gratuito
Os simuladores de circuitos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e na análise 
de circuitos eletrônicos. Eles permitem a realização de experimentos e propiciam ao aluno colocar 
em prática os conhecimentos adquiridos de forma teórica. Neste site, você vai ter acesso a um 
simulador de circuitos elétricos on-line e gratuito. Por meio desses simuladores, você vai poder 
exercitar seus conhecimentos e dar início aos seus primeiros projetos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Teorema de Thévenin: passo a passo
O teorema de Thévenin simplifica o circuito em uma fonte de tensão equivalente em série com uma 
resistência, tornando mais fáceis a análise e o projeto de circuitos. Neste vídeo, você vai conferir o 
desenvolvimento para obtenção do equivalente de Thévenin para circuitos elétricos.
https://www.youtube.com/embed/K-l-o4dakgY
https://www.circuitlab.com/
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https://www.youtube.com/embed/cqDvuhS4FuE

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