Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
HISTOLOGIA DENTAL I • HISTOLOGIA – (do grego hystos = tecido + logos = estudo) é o estudo dos tecidos biológicos, sua formação, estrutura e função. É uma das disciplinas fundamentais dos cursos das áreas de saúde e biológica. PROGRAMA DE HISTOLOGIA DENTAL I • ODONTOGÊNESE • ESMALTE • DENTINA • POLPA HISTOLOGIA DENTAL II TECIDO ORGÃO CÉLULA SISTEMA São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos São grupos de células de forma e função semelhantes São diferentes tipos de tecidos realizando funções específicas Serve para descrever células com funções semelhantes, mas amplamente distribuídas em diversos regiões anatómicas grupo de órgãos com papéis funcionais semelhantes HISTOLOGIA DENTAL II • O que são células? A palavra "célula" vem do latim: cellula (quarto pequeno). O corpo humano é constituído por 10 trilhões e cerca de 200 tipos de células. As funções vitais de um organismo ocorrem dentro das células, e todas elas contêm informação genética necessária para funções de regulamento da célula, e para transmitir a informação para a geração seguinte de células. HISTOLOGIA DENTAL II CÉLULA São as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos Sangue: Monócito, eritrócito, acidófilo, linfócito T, linfócito B, basófilo, macrófago, trombócito. Cérebro: célula de Schawn, micróglia, célula dendrítica, neurônio. Osso: osteoblasto, osteoclasto. Músculo: células de sarcômero, fibroblastos. Olhos: cones, bastonetes. HISTOLOGIA DENTAL I Do que é feita a célula? • Complexo de Golgi – transporte de moléculas dentro e fora • Mitocôndrias - usinas de energia • Retículo endoplasmático granular - síntese de proteínas • Retículo endoplasmático agranular - síntese de lipídios • Lisossomos – possui enzimas para digestão celular • Núcleo – possui os gens e envia comandos via moléculas • Centríolos – organizam a divisão celular • Membrana plasmática – reveste e regula passagem da célula HISTOLOGIA DENTAL I TECIDO São grupos de células de forma e função semelhantes • TECIDO EPTELIAL • TECIDO CONJUNTIVO • TECIDO MUSCULAR • TECIDO NERVOSO HISTOLOGIA DENTAL I Tecido epitelial: O tecido epitelial cobre a superfície do corpo, reveste cavidades ou canais e toma parte da formação de glândulas ex Glândula salivar. Características: ausência de espaço entre as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação celular Função principal é proteger o corpo contra a penetração de microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas HISTOLOGIA DENTAL I Tecido conjuntivo: é composto de células e de elementos intercelulares são constituídos por fibras e substância intercelular amorfa (matriz). Características: possui espaço entre as células, é ricamente vascularizado, possui baixa renovação celular Função principal : é o arcabouço básico de sustentação unindo e separando os órgãos, Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo. HISTOLOGIA DENTAL I Tecido muscular: O tecido muscular é composto de células que possuem a propriedade da contractilidade desenvolvida ao mais elevado nível, sendo essa a sua principal função. Tecido nervoso: O tecido nervoso é formado por células com os seus prolongamentos citoplasmáticos, podendo agrupar-se em massas ou feixes e transmitem impulsos mediante estímulos. HISTOLOGIA DENTAL I ORGÃO São geralmente diferentes tipos de tecidos realizando funções específicas A pele (cútis ou tez) é o maior orgão do corpo e que tem por principais funções a proteção dos tecidos subjacentes, regulação da temperatura somática, reserva de nutrientes e ainda conter terminaçõe nervosas sensitivas. Ex. CORAÇÃO, OLHOS, PULMÃO, INTESTINO ESTÔMAGO, ORGÃO DENTAL, DENTRE OUTROS HISTOLOGIA DENTAL I ORGÃO DENTAL HISTOLOGIA DENTAL I SISTEMA Serve para descrever células com funções semelhantes, mas amplamente distribuídas em diversos regiões anatómicas e grupo de órgãos com papéis funcionais semelhantes Sistema tegumentar: pele, pêlos, unhas, glândulas e nervos. Sistema digestivo: Sistema respiratório: HISTOLOGIA DENTAL I REVISÃO ORGÃO DENTAL • Dente e periodonto DENTE • Esmalte, dentina e polpa PERIODONTO • Cemento, ligamento , osso alveolar e gengiva. PROGRAMA DE HISTOLOGIA DENTAL I • ODONTOGÊNESE • ESMALTE • DENTINA • POLPA PROGRAMA DE HISTOLOGIA I • ODONTOGÊNESE • LIGAMENTO PERIODONTAL • CEMENTO • PROCESSO ALVEOLAR • MEMBRANA DA MUCOSA BUCAL HISTOLOGIA DENTAL I ODONTOGÊNESE • Os gametas possuem um número haploide 23 cromossomos para que na fertilização a célula somática resultante possua 46 • Se a meiose falhar pode uma célula germinativa de 22 ou 24 cromossomas número anormal de cromossomas que podem produzir defeitos congênitos que algumas vezes afetam a boca e os dentes. Ex. amelogênese e dentinogênese imperfeita HISTOLOGIA DENTAL II ODONTOGÊNESE O DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL PODE-SE DIVIDIR EM 3 FASES: • 10 fase – Fertilização - embrião (até 4 semanas) se caracteriza mais por proliferação e migração com alguma diferenciação celular. • 20 fase – Morfogênese - embrião ( de 4 a 8 semanas) se caracteriza predominantemente por diferenciação celular de todas estruturas internas e externas. •30 fase – Crescimento do feto (8 semanas até o parto)- predomina crescimento e maturação. HISTOLOGIA DENTAL II ODONTOGÊNESE DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL • 10 fase – Fertilização - embrião (até 4 semanas) se caracteriza mais por proliferação e migração com alguma diferenciação celular. Zigoto---------mórula-------blástula----------gástrula---------neúrula O embrião começa a adquirir a forma humana quando esses três folhetos começam a proliferar e a se arranjar espacialmente, de modo a se concentrar nos locais que contêm, no futuro, os diversos órgãos em seus sistemas. Para a formação do sistema bucal, dois eventos são cruciais: a formação da crista neural e a migração das células dessa crista em direção à chamada boca primitiva ou estomodeu. O embrião, durante seu desenvolvimento, sofre um dobramento (dobramento céfalo-caudal), originando uma dobra que passa a ser denominada de "membrana bucofaríngea". Essa estrutura originará no futuro a boca primitiva PARA COMPREENDER A ODONTOGÊNESE Embrioblasto formam o endoderma e o ectoderma que por sua vez forma o mesoderma O mesoderma forma os tecidos conjuntivos embrionários – por isso ele é chamado de mesênquima O ectoderma forma o tubo neural e juntos = neuroectoderma que forma um tecido conjuntivo embrionário o ectomesênquima que migra para a boca primitiva formando os tecidos conjuntivos desta região. O ectoderma forma os tecidos epteliais embrionários como o epitélio oral primário PARA COMPREENDER A ODONTOGÊNESE A odontogênese, ou seja, os eventos embrionários de formação do órgão dentário, é dependente sobretudo da estruturação do ectomesênquima. O dente é formado por tecidos que possuem características de revestimento ou epitelial (como é o caso do esmalte) e de preenchimento ou conjuntiva (como é caso da dentina e da polpa). Como os tecidos epiteliais derivam da ectoderme e os tecidos conjuntivos, do mesoderme. Entretanto, o dente é formado por tecidos com ambas as características (epitelial e conjuntiva), mas sua porçào conjuntiva deriva de um tecido embrionário "híbrido" o ectomesênquima. HISTOLOGIA DENTAL I CONCEITOS IMPORTANTES • BLASTO - jovens com intensa atividade metabólica • CLASTO - Fazem a reabsorção • CITO - célula adultas que atuam na manutenção • CÉLULA DIFERENCIADA - especializada • CÉLULA INDIFERENCIADA EMBRIONÁRIA - pluripotente • CÉLULA INDIFERENCIADA ADULTA - multipotente As células primitivas trazem em si toda a “receita genética” necessária para a formação de um indivíduo inteiro. Entretanto cada grupo de células passa a decifrar apenas uma parte dessa receita, adquirindo características morfológicas, bioquímicas e funcionais peculiares. A diferenciação celular acontece em etapas: Inicialmente as células do embrião separam-se em folhetos embrionários; a seguir, as células de cada folheto diferenciam-se entre si, originando linhagens precursoras dos diversos tecidos do corpo. GENÉTICA E EMBRIOLOGIA REVISÃO DA AULA PASSADA • OVO – MORULA – BLÁSTULA – GÁSTRULA – NEÚRULA • FOLHETOS EMBRIONÁRIOS – ENDODERMA, MESODERMA, ECTODERMA, CRISTA NEURAL • NEUROECTODERMA – ECTOMESÊNQUIMA E ECTODERMA – CELULAS EPITELIAIS PRIMÁRIAS • BOCA PRIMITIVA – EPITÉLIO ORAL PRIMITIVO E TECIDO CONJUNTIVO EMBRIONÁRIO – ECTOMESÊNQUIMA. A histologia da boca primitiva é formada pelo epitélio oral primitivo derivado do ectoderma e sustentado pelo ectomesênquima (tecido conjuntivo primitivo) que se originou de células da crista neural e ectoderma. 1ª fase da odontogênese- 5 a 60 semana A boca primitiva revestida pelo epitélio oral primitivo Após surgir o ectomesênquima, esse epitélio prolifera gerando tecido que revestirá a cavidade bucal: a banda epitelial primária que tem forma de ferradura e corresponde aos futuros arcos dentários). A banda epitelial primária forma espessamentos localizados placóides (futuros decíduos) que delimita agora a lâmina dentária (forma os dentes) e outra região a Lâmina vestibular (forma o sulco vestibular). banda epitelial primária lâmina dentária Lâmina vestibular placóide 2ª fase da odontogênese: Fase de botão Botão é a primeira invasão epitelial para o ectomesenquima (que se condensa em torno do botão) com pouca alteração na forma e função. 1- Lâmina dentária 2- epitélio do botão 3- ectomesênquima condensado 3ª fase da odontogênese: Fase de capuz • Por volta da 9ª semana de vida intra-uterina, surge uma concavidade no centro do botão, o que gera um novo formato para o germe dentário, que passa a ter aspecto de capuz. • Capuz há uma maior condensação de células ectomesenquimais na extremidade do botão que se torna maior e mais largo. Nesta fase já se identifica os elementos formadores do dente e seus tecidos de suporte e o capuz propriamente dito passa se a chamar órgão do esmalte. Fase de capuz órgão de esmalte epitélio externo do esmalte epitélio interno do esmalte retículo estrelado Fase de capuz O órgão de esmalte (formado pelo epitélio externo do esmalte, e interno do esmalte e retículo estrelado) + a papila dentária (que é formada pela esfera condensada de células ectomezenquimais abaixo do capuz- forma dentina e polpa) + folículo dentário (ectomesênquima condensado que limita a papila dentária e encapsula o órgão do esmalte- tecidos de suporte) formam o órgão dentário. 4ª fase da odontogênese: Fase de campânula Campânula – (sino) – O epitélio interno do esmalte se aprofunda no capuz e a coroa assume sua forma final (morfodiferenciação) e as células se histodiferenciam para formar tecidos duros (ameloblastos e odontoblastos). 4ª fase da odontogênese: Fase de campânula • A borda onde os epitélios internos e externo do esmalte se encontram se chama alça cervical. • A papila dentária se separa do órgão do esmalte por uma lâmina basal e uma zona acelular e começa a se chamar polpa a partir da primeira matriz de esmalte a se formar. • O folículo dentário continua circundando o órgão do esmalte e papila dentária. • Ocorre a desintegração da união entre o germe e o epitélio oral (lâmina dentária). Risogênese – a alça cervical se prolifera em duas camadas de epitélio e passa a se chamar bainha epitelial radicular de hertwig que se prolifera em torno da polpa até quase se fechar formando o forame apical. Risogênese –Induzidas pelo epitélio da bainha, as células ectomesenquimais da polpa se diferenciam em odontoblastos e formam a dentina radicular. Formação de tecidos de suporte: A medida que a bainha epitelial de Hertwig se fragmenta, as células ectomesenquimais do folículo dentário penetram nestas fenestrações e se justapõem a dentina radicular recém formada e se diferenciam em cementoblastos e estas células formam também o osso alveolar e o ligamento . Ë possível que algumas céluals da bainha se diferenciem diretamente em cementoblastos. Na risogênese o dente começa a irromper por um movimento axial até o plano oclusal. O osso supra- esmalte é reabsorvido para o dente atravessar a mucosa oral.