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* * * Echinococcus granulosus causador da hidatidose ou cisto hidático (estágio larval) MORFOLOGIA Verme adulto; no intestino de cães. Pequeno, escólex loboso, 4 ventosas, rostro com acúleos. Colo curto. 3 ou 4 proglotes. Ovo esférico, com memb. externa (embrióforo), e o embrião hexacanto ou Oncosfera. Cisto hidático redondo, dimensões Variadas. Envolvido por 3 membranas (uma produzida pelo hospedeiro) * * * * * * PATOGENIA Depende do local do cisto, número, tamanho Fígado: o embrião via circulação atinge o Fígado. Distúrbios gástricos, estase biliar, icterícia, ascite Pulmonar: cansaço, dispnéia, tosse Cerebral e óssea: rara. DIAGNÓSTICO Quadro clínico muitas vezes assintomático Imunodiagnóstico Métodos de imagem Laparoscopia TRATAMENTO Medicamentos:albendazol e praziquantel PAIR (Punção, aspiração, injeção e Reaspiração do cisto) Cirurgia * * * Ascaris lumbricoides parasitas do intestino delgado MORFOLOGIA Machos: cor leitosa, de 20 a 30 cm de comprimento. Boca com 3 lábios e serrilha de dentículos. 2 espículos copulatórios . Extremidade posterior recurvada - Fêmeas: de 30 a 40 cm. Extremidade posterior retilínea. [Last Modified: ] [Ascaris lumbricoides] * * * * * * PATOGENIA Larvas – em infecções maciças causam lesões hepáticas e pulmonares (necrose, hemorragia, fibrose) Pneumonia, tosse com muco (pode ter sangue e larvas) Vermes adultos ação espoliadora, ação tóxica, ação mecânica, localização ectópica. Ascaris no fígado * * * Ancylostomidae - Ancylostoma duodenale e Necator americanus: parasitas de humanos Necator: apresenta lâminas cortantes na boca Ancylostoma: apresenta dentes na margem da boca * * * Não há hosp. Intermediário Larva rabditóide: vida livre Larva filarióide: infectante Penetração ativa (enzimas) Pelesangue coraçãopulmôes São ingeridas intestino Parasito hematófago da mucosa do duodeno * * * PATOGENIA Ancilostomose: causa primária e secundária Primária: (fase aguda) penetração, migração e implantação de larvas Inflamação no local da penetração (‘picada’). Sintomas abdominais (cólica, vômito, diarréia, etc). Secundária: presença do verme adulto: expoliação sanguínea e deficiência nutricional. Fase crônica de anemia. DIAGNÓSTICO Sintomas cutâneos, pulmonares, intestinais, anemia. Parasitológico de fezes: sedimentação e flutuação. Cultivo de larvas. TRATAMENTO: Pirimidinas (pamoato de pirantel) Benzimidazóis (mebendazol e albendazol) Larva migrans -cutânea (A. braziliense e A.caninum) Podem gerar a forma visceral se as larvas forem ingeridas -visceral (Toxocara canis) -ocular (Toxocara canis) * * * Larva de T.canis em tecido do hospedeiro (fígado) Forma cutânea com reação de hipersensibilidade Lesão ocular Principal forma de contágio * * * LMC: Diagnóstico: exame clínico Tratamento: não é necessário em casos benignos. Tiabendazol, albendazol e ivermectina LMV e LMO: o homem se infecta ou ingerir ovos ou larvas filarióides A larva deixa uma lesão típica (granuloma alérgico parasito morto + infiltrado) Sintomas: leucocitose, hipereosinofilia,hpatomegalia, sintomas pulmonares, meningite, encefalite. Diagnóstico: biópsia dos tecidos.. Imunodiagnóstico Tratamento: albendazol, ivermectina, tiabendazol. Forma ocular: corticóides na fase aguda. Anti-helmínticos ineficazes. * * * Stongyloides stercoralis Corpo cilíndrico, extremidade anterior arredondada e posterior afilada. Mede de 1,7 a 2,5 mm. Boca com 3 lábios 6 formas evolutivas: fêmea parasita, fêmea livre, macho livre, ovos, larva rabditóide e larva filarióide. Fêmea parasita * * * * * * * * * Patogenia Criança da Nova Guiné com “síndrome da barriga do bebê”. Infecção maciça, letal se Não tratada rapidamente Verme adulto na mucosa intestinal. Formas graves: carga parasitária + fatores do hospedeiro Cutânea: no ponto de penetração da larva. Hipersensibilidade Em casos de reinfecção. Pulmonar: sempre ocorre. Tosse, febre, dispnéia, crise asmática. Intestinal: fêmeas fixadas na mucosa do duodeno e jejuno. Enterite catarral: parasito nas criptas glandulares. Enterite edematosa Enterite ulcerosa: muito parasita. Eosinofilia intensa * * * Enterobius vermicularis oxiúros Fêmea: 1 cm, cauda pontiaguda e longa. Cheias de ovos encontradas na região perianal Macho: 5mm, cauda recurvada com espículo Ovo: formato de D, com larva no interior. Vermes adultos no cólon. * * * Patogenia Paciente percebe ligeiro prurido anal à noite. Ou, vê o verme. Pode provocar enterite catarral por ação mecânica e irritativa Diagnóstico: método da fita adesiva ou Método de Graham * * * Trichuris trichiura Vermes adultos com forma de chicote. Afilamento na região esofagiana, alargado na região posterior. 3 a 5 cm. boca simples, sem lábio, esôfago longo e fino. Toda região do esôfago penetra no epitélio intestinas (int. grosso) do hospedeiro. Se alimenta de restos de células lisadas por enzimas do parasita. OVO: formato elíptico, com poros salientes e transparentes nas extremidades.. * * * * * * Wuchereria bancrofti filariose linfática Vermes finos, delicados, encontrados em vasos e gânglios linfáticos, necessitam de um hospedeiro Invertebrado (mosquito Culex). No Brasil: W. bancrofti, Onchocerca volvulus e Mansonella ozzardi Wuchereria bancrofti 120 milhões de parasitados MORFOLOGIA Microfilária: embrião. Possuem bainha flexível. (usada no diagnóstico). Vivem na corrente sanguínea. * * * Fêmea e macho adultos. Vivem nos vasos e gânglios linfáticos * * * Distribution : Tropical or subtropical (41N. latitude to 31S. latitude). South America, Cuba, Puerto Rico, West Indies, Africa, Spain, Turkey, Asia, Australia, many South Pacific Islands. * * * * * * Manifestações clínicas Vermes adultos no sistema linfático Resposta imune/inflamatória do hospedeiro contra microfilárias 4 formas clínicas: Assintomática ou subclínica: microfilárias no sangue, dilatação e proliferação do endotélio de vasos linfáticos Manifestações agudas: linfangite (membros), adenite, febre, mal-estar Manifestações crônicas: linfedema, hidrocele, quilúria(linfa na urina), elefentíase. Poucas microfilárias no sangue periférico. Eosinofilia pulmonar tropical (EPT): rara. Sintoma de asma brônquica. Hiper-resposta aos antígenos filariais. IgE + eosinófilos PATOGENIA Ação mecânica: vermes nos vasos geram estase linfática e dilatação do vaso, com derramamento linfático (edema linfático, ascite, linfocele) Ação irritativa: inflamação devido ao verme, metabólitos, nos vasos: Linfangite, adenite Elefantíase: anos após fase aguda. Episódios inflamatórios recorrentes. Lesões podem ser irreversíveis. Fibrose, hipertrofia do tec. Conjuntivo. Hipertrofia da epiderme (queratinização) * * * Tratamento Citrato de dietilcarbazina (contra o parasito) Ivermectina: eficaz contra microfilárias (mas, pode reaparecer) Albendazol: doses elevadas e repetidas contra vermes adultos Para tratar linfedema: higiene local, antibióticos, compressas, fisioterapia - Cirurgia plástica * * * Onchocerca volvulus Parasita do tecido subcutâneo. Vivem enovelados em oncocercomas (nódulos fibrosos) Vetor: mosquito Simulium sp (borrachudo ou pium) Oncocercose – “ cegueira dos rios” Fêmeas: 40 a 50 cm, machos: 2 a 4cm. Microfilárias 0,3cm, sem bainha, nos vasos linfáticos superficiais e tecido subcutâneo * * * Symptoms/Pathogenicity: Nodules consisting of collagen fibers surrounding one to several adult worms. Dermatitis - from an allergic response or from toxins released after juveniles die in skin. Blindness - takes many years to develop following invasion of the cornea by microfilariae. Typically victims are over 40. Management: Surgery to remove nodules. Drug therapy kills adults and causes a slow disappearance of the microfilariae. Control of black flies. Diagnosis is by "bloodless" snips of the skin. Patogenia: assintomáticos, oncocercomas, lesôes cutâneas (dermatite), lesões oculares Tratamento: Ivermectina, retirada dos nódulos * * * * * * Dracunculus Medinensis * * *