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* EXAME DO ABDOME Prof. José Rodolfo Rocco Treinamento Didático I Mestrado da Faculdade de Medicina Universidade Federal do Rio de Janeiro * LINHAS E REGIÕES Divisão por quadrantes * LINHAS E REGIÕES Divisão por regiões * * * RELAÇÃO ENTRE REGIÕES E ÓRGÃOS ABDOMINAIS * TÉCNICA DE EXAME Cuidados iniciais Posição relaxada e confortável Decúbito dorsal, braços ao lado do corpo Exposição total do abdome (genitália coberta) Esvaziar bexiga Aquecer mãos e estetoscópio, unhas curtas Examinar pelo lado direito do paciente Evitar movimentos bruscos e inesperados Deixar o exame de áreas dolorosas para o final * POSIÇÃO NO LEITO * ROTEIRO DE EXAME Inspeção Ausculta Percussão Palpação * ROTEIRO DE EXAME Inspeção Ausculta Percussão Palpação * INSPEÇÃO (I) Pele cicatrizes estrias veias dilatadas / circulação colateral erupções, lesões e fístulas Cicatriz umbilical / hérnias formato hérnias (umbilical, incisional) diastase de reto Contorno do abdome escavado em avental globoso batráquio * INSPEÇÃO (II) Simetria Visceromegalias Massas abdominais Peristalse Pulsação (pulsação aórtica normal freqüentemente é visível no epigástrio) * Tumor intra vs. extra-abdominal Manobra de Smith e Bates: contração voluntária dos músculos da parede abdominal, elevação MMII Manobra de Valsalva: expiração forçada contra resistência INSPEÇÃO DINÂMICA * Portal obstrução ao fluxo venoso proveniente do baço e do tubo digestivo em direção ao fígado centrífuga em relação ao umbigo Cava Inferior - fluxo ascendente Cava superior - fluxo descendente INSPEÇÃO Circulação Colateral * INSPEÇÃO Circulação Colateral * * * * * * * ROTEIRO DE EXAME Inspeção Ausculta Percussão Palpação * AUSCULTA É recomendável auscultar o abdome antes da percussão e palpação, pois essas manobras podem alterar a freqüências dos ruídos intestinais RUÍDOS INTESTINAIS Sopros vasculares Atrito * Presença dos ruídos hidro-aéreos Diafragma suavemente apoiado sobre o abdome AUSCULTA * AUSCULTA Ruídos intestinais freqüência normal: 5 a 34/minuto (B.Bates) ouvir por, pelo menos, 2-5 minutos aumento: diarréia, fase inicial obstrução redução: íleo paralítico, peritonite * AUSCULTA Sopros vasculares sopros arteriais pp/ sistólicos-diastólicos (dça vascular oclusiva) localização: epigástrica e lateral ao reto abdominal zumbido venoso Cruveilhier-Baumgarten (sopro+frêmito periumbilical) Atrito raro; inflamação de superfície peritoneal de órgão variam com a respiração tumor hepático, pós-BxH, infarto esplênico * AUSCULTA sopros arteriais zumbido venoso atritos Sopros vasculares e atritos * Cruveilhier-Baumgarten * ROTEIRO DE EXAME Inspeção Ausculta Percussão Palpação * PERCUSSÃO Percorrer todo o abdome (quatro quadrantes) Avaliação da distribuição de timpanismo e macicez, orienta palpação posterior Macicez hepática Espaço de Traube Pesquisa de ascite Teste da macicez móvel (macicez de decúbito) Teste da onda líquida (Sinal do Piparote) * Delimitação da Macicez Hepática PERCUSSÃO Hepatimetria Percutir de cima para baixo Linha hemiclavicular D Borda superior = som submaciço (~ 5o EIE) Borda inferior = palpação ou percussão Hepatimetria normal < 12 cm (LHCD) superestimada: macicez do DP ou condensação pulmonar subestimada: presença de gás no cólon (timpanismo QSD) * Delimitação da Macicez Hepática PERCUSSÃO Hepatimetria * Delimitação da Macicez Hepática PERCUSSÃO Hepatimetria * * Limites: Borda superior- 6° EICE Lateral - linha axilar anterior Medial - apêndice xifóide Inferior - rebordo costal Percussão do Espaço de Traube PERCUSSÃO Exame do Baço Macicez sugere a possibilidade de esplenomegalia * * * Pesquisa de Macicez Móvel de Decúbito PERCUSSÃO Pesquisa de Ascite * Pesquisa de Macicez Móvel de Decúbito PERCUSSÃO Pesquisa de Ascite * Sinal do Piparote PERCUSSÃO Pesquisa de Ascite * * * * ROTEIRO DE EXAME Inspeção Ausculta Percussão Palpação * PALPAÇÃO Normal Fígado Baço (3%) Ceco Sigmóide Bexiga distendida Útero gravídico Magros Colon ascendente Colon descendente Rim D (polo inferior) Aorta Promontório sacral Estruturas identificadas na palpação normal * PALPAÇÃO Palpação superficial Percorrer todo o abdome Usar toda face palmar dos dedos Palpação suave, movimentos leves Objetivo = identificar: Locais dolorosos Resistência muscular ou contratura de defesa Massas superficiais ou visceromegalias Orifícios herniários Tumorações no tecido celular subcutâneo * PALPAÇÃO Palpação profunda NÃO significa força Expiração = diminuição na tensão da musculatura abdominal; aproveitar relaxamento da musculatura na expiração Objetivo = identificar e caracterizar: Massas abdominais e visceromegalias Fígado Baço Aneurismas * PALPAÇÃO Massas abdominais = características avaliadas Localização Tamanho, formato Consistência Superfície Sensibilidade Mobilidade Pulsação (massa vascular vs. massa sólida sobre estrutura vascular) * Em garra (Mathieu) Bimanual (Chauffard) PALPAÇÃO DO FÍGADO * * * * * * EXAME DO FÍGADO Características Tamanho Borda (fina vs. romba) Superfície (lisa vs. irregular) Consistência Sensibilidade * Palpação do baço Torna-se palpável quando atinge o dobro do seu tamanho normal Chanfradura Decúbito dorsal na inspiração Técnicas bimanual em garra PALPAÇÃO DO BAÇO * PALPAÇÃO DO BAÇO Palpação do baço na posição de Schuster palpação em garra (Mathieu-Cardarelli) * * * * * Vesícula biliar Normalmente não é acessível à palpação Ponto cístico - abaixo do rebordo costal, no ângulo formado entre o RCD e a borda externa do reto abdominal Se hepatomegalia, abaixo da borda hepática Sinal de Murphy Sinal de Courvoisier-Terrier EXAME DA VESÍCULA * * PESQUISA DE IRRITAÇÃO PERITONEAL Hipersensibilidade, dor ou espasmo muscular Tosse pode ajudar na localização da dor Dor identificada na percussão Palpar suavemente com um único dedo Pesquisa de descompressão dolorosa (Blumberg): dor descompressão >>> compressão causada pelo deslocamento rápido do peritônio inflamado * MANOBRAS ESPECIAIS E SINAIS Murphy Blumberg Rovsing Psoas Obturador Jobert (percussão) Giordano * MANOBRAS ESPECIAIS E SINAIS Murphy Blumberg Rovsing Psoas Obturador Jobert (percussão) Giordano * MANOBRAS ESPECIAIS E SINAIS Sinal de Rovsing Compressão do QIE provoca dor no QID Sinal do psoas Intensificação da dor abdominal quando é feita flexão da coxa D contra resistência ou extensão da perna (DLE) Sinal do obturador Flexão e rotação interna da coxa estira o músculo obturador e provoca dor no hipogástrio à direita * * * * Sinal do Obturador * Sinal de Rovsing * Sinal do Psoas * Projeção das dores de origem renal SISTEMA URINÁRIO * PONTOS RENO-URETERAIS Pontos renais Costovertebral – coluna com a última costela; corresponde à saída pelo forame de conjugação do XII nervo intercostal Costomuscular – musculatura paravertebral com a última costela; corresponde ao ramo perfurante do XII nervo Suprailíaco lateral – um cm acima da crista ilíaca na linha axilar média; corresponde ao ramo perfurante lateral do XII nervo intercostal Supraintraespinhoso – espinha ilíaca antero-superior; corresponde a saída do nervo cutâneo lateral da coxa Inguinal – orifício externo do conduto inguinal; ramos genitais dos nervos genitofemoral e ilioinguinal * PONTOS RENO-URETERAIS Pontos ureterais Paraumbilical ou ureteral superior – umbigo com a borda do músculo reto abdominal; corresponde a origem do ureter (1a constricção fisiológica) Ureteral médio – linha do umbigo a espinha ilíaca antero-superior, na borda do músculo reto abdominal; corresponde ao ponto em que o ureter cruza os vasos ilíacos (2a constricção fisiológica) Ureteral inferior – desembocadura do ureter na bexiga (3a constricção fisiológica); examinado pelo toque retal ou vaginal * Método de Guyon Método de Israel Método de Goelet SISTEMA URINÁRIO Palpação do Rim * SISTEMA URINÁRIO Percussão da loja renal Percussão provoca dor intensa e aguda * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *