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* ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL * Introdução O orientador educacional é um profissional da educação que exerce um papel político-pedagógico na relação com a escola e com a sociedade em geral. * A quem serve? * Ou... de quem se serve? Família? Estado? Escola? * Outros pensamentos… “a carreira do professor tem duas dimensões: a individual, centrada na natureza do seu eu, elaborada a nível consciente e inconsciente; e grupal, construída sobre as representaçoes do campo escolar”. (Gonçalves, 1992) * Outros pensamentos… “deve ter a preocupação sobretudo na constituição inicial da dinâmica grupal, de legitimar as falas, as perguntas, as dúvidas. Aprender a escutar. (Freire, 1997) * o nosso trabalho é o de: “permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza, sistematize, confronte, induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta a sua memória, o efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas domina o código” (Collelo, s/d). Entende-se então que… * HISTÓRICO Em sua tragetória, a Orientação Educacional passou por diferentes períodos. * Apareceu timidamente com ênfase na seleção e escolha profissional Seus objetivos neste período estavam centrados no indivíduo, á orientação profissional e á formação integral da personalidade Seu trabalho era pouco definido. Período Implementador (1920-1941) * Período Institucional (1942-1960) Exigência legal nas escolas Seu aspecto neste período era a prevenção dos desvios de conduta e encaminhamentos * Período Transformador (1961-1970) Adaptação para a realidade brasileira Foi criada a profissão de Orientador no Brasil. Seu enfoque era na preparação do indivíduo para o exercício das opções básicas. * Período Disciplinador ](1971-1980) Obrigatoriedade da orientação nos estabelecimentos de ensino. Sua função era disciplinar os passos que deveriam ser seguidos pelos alunos Caráter psicológico no aconselhamento vocacional e individual * Período Questionador (década de 80) Preocupação na ação reflexão Renascimento de uma prática que pudesse contribuir significativamente para um trabalho educativo e transformador. * Período Orientador (a partir de 1990) O foco é a construção do cidadão Caráter mediador junto com os demais educadores e resgate de uma educação de qualidade Busca pelo conhecimento da realidade com vistas a transformá-la e torná-la mais justa e humana. * O QUE É ORIENTAR? * Conceito * Conceitos… Segundo Grinspun sua ação deve estar comprometida com: Construção do conhecimento, Realidade concreta da vida do aluno Responsabilidade do processo educacional Prática social Questionamento dos valores Construção das subjetividades Planejamento e efetivação do PPP da escola. * Neste aspecto entende-se que... Orientação é um conjunto articulado e coerente de tarefas e ações que tendem a promover um ensino diversificado e de qualidade dando atendimento aos diferentes usuários,juntamente com a colaboração dos diferentes sistemas e agentes da escola. * Princípios e Funções “A orientação Educacional é um processo dinâmico e ativo que atua junto ao processo pedagógico. Deve proporcionar a construção e a produção de conhecimentos, saberes, de comunicações e interações, promovendo toda a teia de relações que envolvam o sujeito e o meio.” * Segundo Luck… A Orientação... É um processo contínuo, dinâmico, sistemático e integrado É um processo cooperativo e integrado Vê o aluno como um ser global É um processo de assistência Deve promover situações que favoreçam o desenvolvimento do educando. * BIBLIOGRAFIA GRINSPUN, Mirian Paura. A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL. CONFLITO DE PARADIGMAS E ALTERNATIVAS PARA A ESCOLA. p.13-30. ______________________. Supervisão e orientação educacional – perspectiva de integração na escola. p.69-98. NERICI, Imídeo G. Introdução a Orientação Educacional. p.19-35. * ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Seu papel… e perspectivas * “O modo de ser do novo intelectual não pode mais consistir na eloquencia, motor exterior e momentâneo dos afetos e das paixões, mas num imiscuir-se ativamente, na vida prática, como construtor, organizador, persuasor permanente, já que não apenas orador puro; da técnica-trabalho, eleva-se à técnica-ciência e à concepção humanista histórica, sem a qual permanece especialista e não chega a dirigente (especialista mais político)” (Gramsci, 1982) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *