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Aula 3: Farmacocinética (cont.)Aula 3: Farmacocinética (cont.) ProfaProfa. Dra. . Dra. FabianeFabiane HiratsukaHiratsuka Veiga de SouzaVeiga de Souza fhveiga@unb.brfhveiga@unb.br Farmacologia Básica Farmacologia Básica –– 2013/12013/1 Curva temporal de concentração plasmática Curva temporal de concentração plasmática após administração oral de drogasapós administração oral de drogas Representação esquemática dos processos farmacocinéticosRepresentação esquemática dos processos farmacocinéticos • Absorção • Distribuição • Metabolismo • Excreção Metabolismo/Metabolismo/BiotransformaçãoBiotransformação Metabolismo/BiotransformaçãoMetabolismo/Biotransformação Consequências da BiotransformaçãoConsequências da Biotransformação Droga ativa em metabólito inativo Fenobarbital Hidroxifenobarbitalhidroxilação Droga ativa em metabólito ativo Procainamida acetilação N-acetilprocainamida Droga inativa em metabólito ativo Codeína demetilação Morfina Droga ativa em metabólito reativo Acetaminofeno metabólito reativosulfonação Reações de fase I Reações de fase II MetabolismoMetabolismo de de fármacosfármacos Introduzem ou expõem um grupo funcional no fármaco parental (funcionalização); Geralmente levam à perda da atividade farmacológica; Exceção: pró-fármacos. ReaçõesReações de de fasefase II Sistema de monooxigenases P450Sistema de monooxigenases P450 Principal superfamília de enzimas que realizam reações de oxidação de fase 1; Contém um grupo heme ligado não-covalentemente à cadeia polipeptídica; As enzimas são designadas pela abreviatura CYP (CYP1A2); A maioria das enzimas metabolizadoras de fármacos pertencem a família CYP 1, 2, e 3. CYP3A4 é muito comum para o metabolismo de fármacos, sua presença no TGI é responsável pela baixa biodisponibilidade oral de muitos fármacos. Localização das CYPs nas célulasLocalização das CYPs nas células Sistema de monooxigenases P450Sistema de monooxigenases P450 Sistema de monooxigenases P450Sistema de monooxigenases P450 Adaptado de: S. Rendic Drug Metab Rev 34: 83-448, 2002 Substratos, indutores e inibidores de Substratos, indutores e inibidores de isoformas do citocromo P450isoformas do citocromo P450 Fonte: S. Rendic Drug Metab Rev 34: 83-448, 2002 Substâncias que afetam o metabolismo de fármacosSubstâncias que afetam o metabolismo de fármacos Toranja/ suco de toranja (Grapefruit juice) • Inibidor de CYP 3A4 Erva de São João (hipérico), outras plantas • Indutor das enzimas hepáticas CYP 1A2 Maskalyk, J. CMAJ 2002;167:279-280 Toranja (grapefruit) Levam a formação de uma ligação covalente entre um grupo funcional no fármaco parental ou metabólito de fase I com ácido glicurônico, sulfato, glutationa, etc; Formam-se conjugados altamente polares e, em geral, inativos; Exemplo: metabólito 6-glicuronídeo da morfina. Reações de fase IIReações de fase II Principalmente para o sistema P450 – CYP3A: variabilidade interindividual, verificada na parede intestinal e no fígado (=> grande variação no efeito de primeira passagem). Não existem diferenças significativas entre africanos e europeus. – CYP2D6: metaboliza psicofármacos: metabolizadores lentos apresentarão reações adversas extrapiramidais, como inquietude, tremores, movimentos involuntários. Polimorfismos genéticosPolimorfismos genéticos Metabolizadores rápidos e lentos – Acetilação (e.g., isoniazida, procainamida, hidralazina, dapsona, cafeína...) • Acetiladores lentos: nórdicos (60-70%), americanos brancos e negros (50%), asiáticos (5-10%); – Hidroxilação da debrisoquina => CYP2D6 (encainide, flecainide, metoprolol, perfenazina...) • Metabolizadores lentos: 5-10% nos caucasianos e 1% nos asiáticos – Hidroxilação da mefenitoína (CYP2C19) (inibidores da bomba de protons...) • Metabolizadores lentos: 3-5% dos caucasianos e 20% dos asiáticos Fenótipos mais comunsFenótipos mais comuns Representação esquemática dos processos farmacocinéticosRepresentação esquemática dos processos farmacocinéticos • Absorção • Distribuição • Metabolismo • Excreção Principais Vias de ExcreçãoPrincipais Vias de Excreção Renal Biliar e fecal Pulmonar Outras Anatomia dos rins e do sistema urinárioAnatomia dos rins e do sistema urinário Excreção RenalExcreção Renal filtração glomerular reabsorção tubular passiva secreção tubular ativa Formação da urinaFormação da urina Urina = do grego, presença de uréia Uremia = elevação na concentração de uréia no organismo A urina consiste de 95% de água e 5% de solutos (uréia, NaCl, H+, etc) Reabsorção e secreção tubularesReabsorção e secreção tubulares Secreção Tubular AtivaSecreção Tubular Ativa TransportadoresTransportadores de de membranamembrana envolvidosenvolvidos nana ExcreçãoExcreção RenalRenal Transportadores de anions TransportadoresTransportadores de de membranamembrana envolvidosenvolvidos nana ExcreçãoExcreção RenalRenal Transportadores de cátions InteraçõesInterações medicamentosasmedicamentosas envolvendoenvolvendo transportadorestransportadores Substância Qtd filtrada/dia Qtd excretada % reabsorvida Água, L 180 1.8 99.0 Sódio, g 630 3.2 99.5 Glicose, g 180 0 100 Uréia, g 56 28 50 Fonte: Vander´s Renal Physiology, 6 ed, 2004 Reabsorção tubularReabsorção tubular Reabsorção tubularReabsorção tubular Reabsorção Reabsorção Tubular Tubular PassivaPassiva • No lactente e idoso, em que há redução da função renal e hepática em relação às outras idades, os efeitos farmacológicos são prolongados e tende a haver acumulação. • Os lactentes prematuros possuem função renal e hepática deficiente em relação ao recém-nascido a termo; essas funções amadurecem nas primeiras semanas de vida. • A função renal e hepática diminui de forma lenta e variável após a meia-idade, de forma que a variação inter- individual é maior nos idosos. Efeitos da Idade na Eliminação RenalEfeitos da Idade na Eliminação Renal ExcreçãoExcreção hepatobiliarhepatobiliar CirculaçãoCirculação enteroentero-- hepáticahepática - Cromoglicato de sódio (excretado na bile na forma inalterada); - Rifampicina (absorvida no intestino, é gradualmente desacetilada, retendo a sua atividade biológica; ambas as formas são excretadas na bile, mas a forma desacetilada não é reabsorvida, sendo excretada nas fezes). Exemplos de fármacos que são excretados em Exemplos de fármacos que são excretados em proporção considerável na bileproporção considerável na bile Interações medicamentosas no sistema Interações medicamentosas no sistema hepatobiliarhepatobiliar Representação esquemática dos processos farmacocinéticosRepresentação esquemática dos processos farmacocinéticos Kenakin, TP. A pharmacology primer: theory, applications, and methods. 3ª ed. 2009 ExcreçãoExcreção hepatobiliarhepatobiliar Hepatócito