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Aula 04: Caso concreto 01: Resposta: Sim, pois, certamente, por ocasião do acidente estava vigendo o art. 303 da lei 9503/97 com uma causa de aumento de pena inserida no inciso V do art. 302 da supracitada lei. Tempo depois surge uma nova legislação que afasta aquela causa de aumento e cria um tipo novo para quem dirige embriagado. Daí devemos concluir que a conduta de André não será notificado pelo tipo novo para lhe agravar a situação em homenagem ao artigo I do CP, porém desaparecendo a causa obrigatória de aumento de pena, ele então será beneficiado. Crime é, sobretudo conduta típica. Jurisprudência: PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 16ª Câmara de Direito Criminal Apelação nº 0004124-26.2009.8.26.0094 2 Apelação Criminal sem Revisão nº 0004124-26.2009.8.26.0094 Apelante: RODRIGO RAMOS DE OLIVEIRA Apelado: Ministério Público Comarca: Brodowski Vara Única Voto nº 14.532 Ementa: Crimes de trânsito e lesão corporal culposa - Provas que Evidenciam a responsabilidade do acusado Culpa evidente - Imprudência caracterizada Condenação de rigor. Penas-base fixadas em 1/4 acima no mínimo Gravidade do Delito ínsito ao tipo penal - Impossibilidade de se auferir os Prejuízos sofridos pela vítima Redução ao mínimo legal Necessidade. Concurso formal de delitos devidamente comprovado Aumento em 1/6 Cabimento Apelação do réu provida Parcialmente. A respeitável sentença de fls. 187/194, proferida pela. MMª Juíza de Direito Doutora Carolina Moreira Gama, cujo relatório se. Adota, condenou RODRIGO RAMOS DE OLIVEIRA há cumprir 08 meses. E 22 dias de detenção, em regime inicial aberto e 14 dias-multa, no. Mínimo legal, além da suspensão da habilitação para dirigir veículo. Automotor pelo período de 02 meses e 27 dias, substituída a pena. Privativa de liberdade por uma restritiva de direito, consistente na. Prestação de serviços à comunidade, dando-o como incurso nas sanções. Dos artigos 303 e 306, ambos da Lei 9.503/97 combinado com artigo 71, Do Código Penal. Ir resignada, a nobre Defensoria do réu apelou, Pleiteando sua absolvição, alegando, em síntese, que não restou. Configurada a sua conduta dolosa, negando estar alcoolizado, Esclarecendo que o capô se abriu na hora que o veículo passou na Lombada (fls. 200/204). O Ministério Público respondeu (fls. 214/215) e a Douta Procuradoria Geral de Justiça manifestou-se pelo conhecimento e Pelo não provimento do reclamo (fls. 219/220). É o relatório do essencial. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 16ª Câmara de Direito Criminal Apelação nº 0004124-26.2009.8.26.0094 3 Mauro César foi denunciado porque, no dia 18 de. Outubro de 2009, por volta das 19h15min, na Avenida Papa João XXIII, na. Comarca de Brodowski teria causado lesão corporal culposa em Flávio Marcos Rufa-o, vez que conduzia veículo automotor, na via pública, Estando com concentração de álcool por litro de sangue superior a 0,6 g/l (seis decigramas). Segundo os autos o denunciado havia ingerido bebida Alcóolica e saiu pela avenida acima mencionada na direção do veículo VW/Brasília, placas BLD-4715. No caminho, ao passar sobre uma. Lombada perdeu o controle do veículo e atropelou a vítima, a qual. Transitava com seu biociclo pelo acostamento da pista, tendo sido projetada. Para cima, fraturando mão, osso femoral da perna, lesionando a cabeça, Obrigando-a se afastar de suas ocupações por mais de 30 dias. A prova da materialidade delitiva está demonstrada Pelo teste de alcoolemia de fls. 22, laudo de exame de corpo de delito de. Fls. 95 e laudo complementar Sanidade física de fls. 104. A autoria é inconteste. O réu, em Juízo, confessou parcialmente os fatos. Descritos na denúncia. Disse que beberam em média umas cinco latas de Cerveja. Narrou que no dia dos fatos, quando seguia pela avenida, passou Numa lombada e o capô do seu carro abriu e, quando foi encostar muito. Rápido, não deu tempo de desviar, vindo a bater na vítima. Afirmou que Estava a 60 Km/h aproximadamente e, no momento que Flávio foi. Jogado para cima, o capô tampou sua visão. Sustentou ter ajudado a Vítima, indo até a casa dele, mas estava sem condições financeiras. Por Fim, disse que ouviu sua mulher lhe pedir para encostar o veículo (fls. (164/168). Sua confissão parcial foi corroborada pelo conjunto Probatório coligido nos autos. A vítima, Flávio Marcos Rufato, no pretório, relatou. Que ao passear de bicicleta na marginal, na parte direita, próximo ao meio-fio, Vindo devagar para esperar sua mulher, não viu o acusado se. Aproximando, mas quando percebeu já estava “voando”, desacordado, Não sabendo o que aconteceu. Contou que ao cair na grama não enxergava Direito, mas estava consciente, e percebeu que estava mal, tendo cortado a. Cabeça bastante, razão pela qual ficaram uns seis meses afastados do. Trabalho, sendo que conseguiu recuperar sua bicicleta com um bom. Mecânico. Acrescentou que outras pessoas que viram o acidente disseram Que o denunciado bateu atrás da bicicleta, arrebentando-a e o lançou para. Cima, uns cinco a seis metros de altura. Asseverou que o local do ocorrido É plano, um reato. (fls. 136/145). Caso concreto 02: Resposta: A acusada deverá responder pelo crime previsto no art. 33 combinado com o art. 40 inciso I da lei 11.343/2006 porque importou da Bolívia um material entorpecente que se refere a 1 kg de pasta base, acrescentando ao seu delito o Parara 1º inciso I do citado art. 33. Notadamente tendo sido o delito praticado em território nacional por estrangeira aplicasse a nossa lei pátria conforme prevê o art. V do CP. Se houver algum tratado internacional de extradição entre o Brasil e Peru, se aquele país quisesse poderia tê-la de volta depois de ser processada. Caso concreto 03: Alternativa C Caso concreto 04: Alternativa D