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Sísmica de Poços. Técnicas sísmicas realizadas em poços de petróleo. Modificado de: André Louis K. White E&P-EXP/GEO/TGEO Edise sala 1401 Ramal 814 - 2474 Como se obtém a Sísmica de Poços? • Fontes e/ou ferramentas no interior dos poços. • Ferramentas alinhadas com o poço. • Complementar à sísmica de superfície. 1) Aplicações do método e noções de interpretação 1.1) Aplicações • Auxiliar a interpretação estrutural, estratigráfica e litológica. • Determinar velocidades sísmicas. • Identificar camadas litológicas na sísmica. • Controlar a qualidade da sísmica. • Prever situações geológicas abaixo do poço. 1.2) Aquisição - Mar Sem afastamento (zero-offset) Com afastamento (offset) 1.2) Aquisição - Mar 1.2) Aquisição - Terra 1.3) Eventos principais 1.3) Eventos principais 2) Descrição das principais técnicas de VSP (Vertical Seismic Profiling) 2) Descrição 2) Objetivos • Comparar a resposta no intervalo perfurado com as previsões feitas com base na sísmica de superfície. • Previsão da profundidade e características de horizontes ainda não atingidos pelo poço. 2) Objetivos 2.1) VSP zero-offset • Fonte próxima do poço. Zero offset VSP • O processamento do VSP zero-offset => corredor stack. • O corredor stack => resposta sísmica nas vizinhanças do poço. • Traço repetido algumas vezes. 2.1) VSP zero-offset • Fonte com afastamento longo. • Gera uma imagem 2D. 2.2) VSP offset Offset VSP • A fonte deslocada sobre uma linha que passa pelo poço. • A ferramenta fixa em cada passagem da fonte. 2.3) VSP walkaway Walkaway • Maior cobertura que o VSP offset => imageia área maior. • Extensão da imagem 2D depende do posicionamento de fontes e receptores e do contexto geológico. 2.3) VSP walkaway • Poços desviados e horizontais • A fonte se posiciona sempre acima da ferramenta. •Ilumina exclusivamente a área abaixo do poço => imagem 2D desta região. 2.4) VSP walkabove Walkabove VSP • Em poços horizontais monitora a perfuração. Somente a parte abaixo do poço pode ser imageada. 2.4) VSP walkabove Bell shaped: • Linhas de walkaway paralelas, à volta do poço. • Gera um volume 3D com forma de sino. 2.5) Técnicas 3D Cornet shaped: • Para poços desviados ou horizontais. • Linhas walkaway paralelas, perpendiculares ao poço. 2.5) Técnicas 3D 3-D VSP Espiral com 13.400 tiros Tiros a cada 10s, com uma velocidade média de 5 nós.Navio sonda XX-XX XXX FPSO aligned with Tug boat Poço injetor X-XXX-XX (QUALQUER). Espiral de 3.2 km com os pontos de tiro incrementados segundo a cor . Tiros a cada 50m na direção crossline e a cada 50m na inline (dual source 25m flip-flop) Levantamento 3D VSP QUALQUER– Algum dia • Aquisição durante a perfuração. •Monitora o posicionamento da broca na seção sísmica (bit on seismic). • Ferramenta sujeita a condições muito desfavoráveis. MEASURE WHILE DRILLING 2.6) VSP MWD Sonda MWD Fundo do mar Fonte MWD Figura, cortesia de Oswaldo Angulo, Schlumberger SMWD (Schlumberger) • Ferramenta na coluna de perfuração. • Fontes na superfície. • Disparos nas paradas para acréscimo de tubo. • Pode-se atirar em pontos intermediários, interrompendo a perfuração. 2.6) VSP MWD Figura, cortesia de Oswaldo Angulo, Schlumberger SMWD (Schlumberger): • Parte dos dados transmitidos por telemetria (pulso de lama). • O tempo entre níveis apenas para transmissão dos check shots. • Dados armazenados na ferramenta => recuperados após seu recolhimento. 2.6) VSP MWD SMWD (Schlumberger): 2.6) VSP MWD VSP X Sísmica • Maior proximidade com os objetivos geológicos. • Menor incidência de perdas. • Menor volume de dados. • Menor extensão lateral. • Melhor resolução e conteúdo de frequências. Registro da onda direta => determinar o tempo de transito. Pode-se estabelecer uma “lei de velocidades” => modelo de velocidades acurado. Calibrar o sônico => curva de conversão tempo x prof acurada. 6) Problemas típicos da aquisição e possíveis soluções Efeito Bolha • Canhões de ar. O ar expande e contrai seguidamente antes de estabilizar. • Gera uma repetição do pulso, semelhante a um eco. • Empobrece o espectro da fonte => prejudica o registro . 6.1) Efeito bolha 6.1) Efeito bolha • Uso de um “cluster” ( 2 ou 3 canhões) diminui o problema . 6.1) Efeito bolha Foto: cortesia Michel Menier (ex-Schlumberger) 6.1) Efeito bolha 6.1) Efeito bolha • Manter a pressão do canhão constante durante todo o levantamento. • Variações mudam a assinatura da fonte => podem atrapalhar o processamento. 6.2) Variação na pressão no canhão • Ground roll gerado atinge a boca do poço. • Onda desce pela parede do poço, chegando à ferramenta. • Baixa velocidade, baixa frequencia, amplitude maior do que o sinal. • Contamina a parte mais importante do registro • Difícil de neutralizar. 6.3) Onda de tubo 6.3) Onda de tubo Atenuar as ondas de tubo: • Obstáculo entre a fonte e a boca do poço. 6.3) Onda de tubo Atenuar as ondas de tubo: • Baixar o nível do fluido de perfuração. 6.3) Onda de tubo • Poços revestidos mal cimentados => revestimento reverbera com a onda => contaminação do registro. • Verificar falhas => correr perfil de cimentação. • Havendo falhas => pode não ser possível salvar o dado. 6.4) Má cimentação do revestimento 6.4) Má cimentação do revestimento 7) Acompanhamento de aquisição e controle de qualidade 7) Acompanhamento Aspectos a serem observados na aquisição • Boa construção e estabilidade dos pits, para levantamentos em terra. 7) Acompanhamento 7) Acompanhamento 7) Acompanhamento Aspectos a serem observados na aquisição • Registro dos geofones => conforme os padrões. • Registro dos hidrofones => Idem - checar presença de bolhas. 7) Acompanhamento Aspectos a serem observados na aquisição • Em terra, providencias para atenuar ondas de tubo • Poços revestidos, verificar falhas com perfil de cimentação . F I M