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Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR Unidade Campo Mourão ENGENHARIA ELETRÔNICA RELATÓRIO LIGAÇÕES QUIMICAS Condutividade elétrica dos compostos iônicos moleculares Discente: Alex Ribeiro da Silva RA: 1354469 Cleyton Emanoel Dos Santos RA: 1458019 Fernando Bonfim Martins RA: 1452622 Gabriel de Souza Medeiros RA: 1452630 Kellen Kanada RA: 1452096 Marco José Pedro RA: 1452118 Disciplina/Semestre: Quimica Geral / 2ºSemestre Docente: Gustavo Pricinotto CAMPO MOURÃO 2013 RESUMO Este relatório trata-se da análise de um experimento realizado para e identificar a condutibilidade elétrica em diferentes soluções aquosas. A condutibilidade elétrica é a capacidade de uma determinada solução, em meio aquoso, conduzir corrente elétrica. Para se analisar essa condutibilidade realizou-se experimentos com diferentes soluções que recebiam uma corrente elétrica e analisou-se a capacidade das soluções de conduzi-la. INTRODUÇÃO 1) Eletrolito: Algumas substâncias quando em meio aquoso são capazes de conduzir eletricidade. Isso se deve porque há uma dissociação de átomos em íons com carga elétrica positiva (cátion) e negativa (ânion). Estas substâncias são chamadas de eletrólitos e ocorre uma migração de cátions e íons na solução dos eletrólitos. Para classificar o grau de condutibilidade elétrica de um eletrólito deve ser levado em consideração a concentração, o grau de ionização e a natureza do solvente. Dessa forma é possível dividir as soluções em eletrolítica e não eletrolítica, segundo sua capacidade de conduzir ou não eletricidade. 2.1) Ligação Iônica: Uma ligação iônica envolve forças eletrostáticas que atraem íons de cargas opostas. Íons são átomos em desequilíbrio elétrico e apresentam carga positiva ou negativa. Esse tipo de ligação geralmente ocorre entre um átomo ou agrupamento de átomos que tem tendência a ceder elétrons e um átomo ou agrupamento de átomos que tem tendência a receber elétrons. Os átomos que apresentam facilidade em perder elétrons, são em geral os metais das famílias IA, IIA e IIIA, e os que recebem elétrons são os ametais das famílias VA, VIA e VIIA. 2.2) Ligação Covalente e polaridade: Ligação covalente é o que ocorre quando dois átomos têm a mesma tendência de ganhar e perder elétrons. Sendo assim, a transferência desse elétron não ocorre. Eles fazem entre si um compartilhamento de elétrons entre os átomos. Se a ligação covalente for entre átomos de mesma eletronegatividade, a ligação será apolar, porque não ocorre formação de pólos. No entanto se a ligação covalente for entre átomos com eletronegatividades diferentes, a ligação será polar. Esta diferença induz o acúmulo de carga negativa ao redor do elemento mais eletronegativo, gerando assim, pólos na molécula. Figura 1 - Escala de eletronegatividade de Pauling: Fonte: Google Imagens. Utilizando a escala (figura 1) e comparando com as Regras de Fajans, os fenômenos de polarização se resumem em: - Quanto menos o tamanho de um cátion e mais elevada a sua carga, maior é o seu poder polarizante. - Quanto maior é a dimensão de um ânion e maior a sua carga, maior é a sua tendência a ser polarizado por um dado cátion. - O poder polarizante de um cátion aumenta a medida que a configuração eletrônica se afasta do tipo gás nobre, pois esta é mais efetiva na blindagem da carga nuclear contra outras cargas na sua superfície. Compostos constituídos por cátions altamente polarizantes e ânions altamente polarizáveis tem um caráter covalente significativo, ou seja, quanto maios o grau de polarização, maior será o grau de caráter covalente da ligação. OBJETIVO Os experimentos aqui descritos têm como objetivo estudar os comportamentos de diferentes compostos com relação à condutividade elétrica. Classificando em soluções eletrolíticas e não eletrolíticas. PARTE EXPERIMENTAL Materiais e Reagentes Aparelho para avaliar a condutibilidade elétrica; 6 béqueres; Água destilada; Água de torneira; Álcool; Solução de HCl 1mol/L; Solução de NaCl. Parte I - Condutividade Elétrica Colocamos nos béqueres as soluções que foram escolhidas para o teste. Com o béquer e a soluções prontas começamos o experimento. Pegamos o béquer contendo água-destilada e introduzimos as pontas do eletrodo na solução, para verificar uma possível luz na lâmpada conectada ao eletrodo como na imagem abaixo: Figura 2 - Aparelho de condutividade elétrica Fonte: Acervo pessoal. Se a lâmpada acendesse dizemos a solução é Eletrolítica, caso contrario seria uma solução Não-eletrolítica. O mesmo foi feito com todas as outras soluções. RESULTADOS E DISCUSSÃO Podemos observar os resultados obtidos no experimento na tabela a seguir: Tabela 1 - Resultados do teste de condutibilidade elétrica com diferentes substâncias: SUBSTANCIA ACENDE NÃO ACENDE JUSTIFICATIVA Água destilada X Não-eletrólito Água de torneira X Não-eletrólito Água + HCl X Eletrólito Água + Álcool X Não-eletrólito Solução de sacarose X Não-eletrólito Solução de NaCl X Eletrólito Na tabela acima observamos que a água da torneira não conduziu eletricidade, porém como ela possui sais minerais em sua composição era de se esperar que ocorresse a condução elétrica, pois os sais são compostos iônicos e conseqüentemente possuem íons livres em sua composição. Porém, com os demais experimentos o resultado obtido foi o esperado. Parte II - Caráter iônico-covalente de ligações químicas Foi enumerado 3 tubos de ensaio (A, B, C), nesses tubos colocamos 5,0mL de solução a 0,1 mol.L-¹ de KCl, KBr e KI. No momento seguinte foi gotejado em todos os tubos 0,1 mol.L-¹ de nitrato de prata. Anotamos as observações. Após as observações foi pedido para que se colocasse em outro tubo 5,0 mL de solução o,1mol.L -¹ de FeSO4 e adicionasse 0,1 mol.L-¹ de KI. Anotamos as observações. Tabela 2 - Resultados obtidos Solução Coloração Inicial Coloração após adição de AgNO3 Coloração após adição de KI KCl Incolor Branco - KBr Incolor Verde-Claro - KI Incolor Verde-Claro - FeSO4 Amarelo - Amarelo O sulfato de ferro que era amarelo, permaneceu amarelo, mesmo apos a adição de iodeto de potássio. KI não possui coloração inicial, sendo assim, não altera a coloração do sulfato de ferro. CONCLUSÃO De acordo com os resultados obtidos, as bibliografias utilizadas e comparações, provou-se os princípios da condutividade elétrica que consistem em especificar a capacidade que o soluto tem de ser eletrolítico, dependendo do tipo de soluto, do solvente, da concentração utilizada e também da posição em que os eletrodos se encontram. REFERÊNCIAS ATKINS, P. W. (Peter William).; Fisico-Química – Fundamentos; Trad. Edílson Clemente da Silva, 3ª edição, R.J., Editora LTC, 2003, p.164-167. BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: A ciência central. 9ª edição, São Paulo: Prentice Hall, 2005. IPED. Disponível em: <http://www.iped.com.br/colegio/fisica/natureza-da-corrente-eletrica>. Acesso em: 30 de Junho de 2013 Condutividade elétrica de alguns materiais: <http://gpquae.iqm.unicamp.br/experimentos/E1.pdf> Acesso em: 30 de Junho de 2013