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Água Subterrânea ESCOAMENTO SUPERFICIAL E PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS Dependem de: a) Fatores Geológicos: Tipo de rocha e solo, mineralogia, grau de intemperismo e características estruturas da rocha e solo. b) Fatores Climáticos e Fisiográficos: - Clima: Tipo e intensidade de precipitação, duração com relação a quantidade de precipitação anual; - Forma da Bacia de Drenagem - Relevo e declividade - Rede de Drenagem: Bacias bem drenadas --- escoamento rápido c) Fatores Biológicos: - Vegetação - Animais 2) ÁGUA SUBTERRÂNEA - A maior fonte de água subterrânea são as águas que penetram o solo e eventualmente atingem o nível hidrostático. Porosidade: relação existente entre o volume de poros e o volume total da rocha Permeabilidade: propriedade de permitir a circulação da água - Os solos, sedimentos e rochas atuam como filtros naturais ou podem atuar com contaminadores. Ex.: Se no vale São Joaquim, CA Hidrogeologia: ciência que estuda ocorrência, movimentação e distribuição da água em subsuperfície, formada por três zonas hídricas distintas: •Zona das raízes ou da água do solo: representa uma faixa de umidade onde as plantas se desenvolvem. •Zona vadosa ou não saturada: composta por águas gravitacional, pelicular e capilar. •Zona saturada ou de água de percolação: todos os interstícios do solo, rocha e/ou fraturas das formações geológicas estão preenchidos por água. Hidrogeologia Moderna: ramo das ciências hidrológicas que estuda as condições de ocorrência e fluxo da parcela do ciclo hidrológico que transita pela subsuperfície dos domínios de terras emersas e as diferentes funções de produção de água de boa qualidade para consumo, estocagem de efluentes e resíduos no subsolo em geral e dos aqüíferos, em particular. Perfil Hidrogelógico Perfil Hídrico Perfil Físico Perfil Químico e Bioquímico Solo, zona não saturada ou vadosa Água do solo penetrado pelas raízes das plantas (fluxo vertical importante) Sistema trifásico: sólido, líquido e gasoso Condições oxidantes e alcalinas; grande interação com ambiente externo, processos biogeoquímicos, filtração. Zona intermediária composta (fluxo vertical dominante) Água pelicular, gravitacional e capilar Sistema trifásico Ambiente fracamente oxidante FRANJA CAPILAR Zona saturada (Aqüífero livre ou freático) Água de preenchendo espaços, com fluxo horizontal dominante Sistema bifásico: sólido e líquido Ambiente relativamente redutor, condições anaeróbias Substrato do aqüífero livre e camada confinante Meio saturado – fluxo horizontal praticamente nulo Sistema bifásico Ambiente redutor dominante Aqüífero confinado Meio saturado, com fluxo sob pressão Sistema bifásico Ambiente redutor dominante Substrato impermeável Fluxo horizontal ou vertical praticamente nulos Sistema bifásico Ambiente redutor PRINCIPAIS PROCESSOS FÍSICOS E BIOGEOQUÍMICOS ATUANTE NUM PERFIL HIDROLÓGICO (Mestrinho, 1998) AQUIFERO: unidade geológica que armazena água e permite que a mesma se movimente em condições naturais e em quantidades significativas sob gradiente hidráulico natural. 3) FONTES DE CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Fontes Pontuais; Fontes Difusas e Fontes Lineares Atividade Tipo Distribuição Principal Contaminante Urbana Saneamento in situ Vazamento de esgotos Lagoas de oxidação Aplicação de águas residuais em superfície Lixiviado de lixões/aterro Tanques de combustíveis Drenos rodoviários P-D P-L P P-D P P-D P-D NFO OFN OFN NSOF OSM O SO N=nutriente, F=patogênicos fecais O=orgânicos sintéticos e/ou carga orgânica S=salinidade P=pontual D=difusa M=metais L=linear N=nutriente, F=patogênicos fecais O=orgânicos sintéticos e/ou carga orgânica S=salinidade P=pontual D=difusa M=metais L=linear Industrial Vazamentos de tanques/tubos Derramamento acidental Lançamento de efluentes em superfície Lagoas de efluentes Lixiviado de resíduos sólidos Drenos de pátios Material em suspensão/gases P-D P-D P-D P P P D OM OM OMS OMS OMS OM SO N=nutriente, F=patogênicos fecais O=orgânicos sintéticos e/ou carga orgânica S=salinidade P=pontual D=difusa M=metais L=linear Agrícola Área de cultivo: i) com agroquímicos; ii) com irrigação iii) com lodos/resíduos iv) com irrigação Beneficiamento/criação animais - lagoas de efluentes - lançamento em superfície D D D D P P-D NO NOS NOS NOSF FON NSOF Extração Mineral Desmonte hidráulico Descarga de água de drenagem Lagoas de decantação Lixiviação de resíduos sólidos P-D P-D P P SM HS MS SM Quando o contaminante atinge o lençol freático, há a formação de uma pluma de contaminação, que segue a direção do fluxo subterrâneo. As fontes pontuais, em geral, produzem uma pluma de contaminação bem definida, ao contrário das fontes dispersas. As formas de contaminação antrópicas podem ser ainda referidas como: •Intencional: disposição ou tratamento com infiltração no subsolo •Incidental: quando a descarga no subsolo não é controlada por atividades planificadas. Ex. Aterros sanitários, lagoas de efluentes, cemitérios, etc •Acidental: quando o sistema é projetado para não produzir descarga no subsolo. Ocorre descarga apenas por acidente •Clandestina: descarga intencional não autorizada 4) Principais tipos de contaminantes •Contaminantes inorgânicos •Elementos traços •Cianeto (HCN): fontes industriais e mineração de ouro •Nitrogênio Amoniacal (NH3): fertilizantes, ind. Química, combustíveis •Nitritos (NO2 -): fertilizantes, inibidor de corrosão, etc. Em meio ácido forma o acido nitroso que reage com as aminas secundárias e formam as nitrosoaminas que são cancerígenas •Sulfetos de Hidrogênio (H2S) sulfito (SO3 -): H2S-decomposição anaeróbica de MO, efluentes de ind. Químicas, têxteis e papeis; SO3 —efluentes industriais que usam sulfito de sódio. 4) Principais tipos de contaminantes •Contaminantes inorgânicos •Elementos traços •Cianeto (HCN): fontes industriais e mineração de ouro •Nitrogênio Amoniacal (NH3): fertilizantes, ind. Química, combustíveis •Nitritos (NO2 -): fertilizantes, inibidor de corrosão, etc. Em meio ácido forma o acido nitroso que reage com as aminas secundárias e formam as nitrosoaminas que são cancerígenas •Sulfetos de Hidrogênio (H2S) sulfito (SO3 -): H2S-decomposição anaeróbica de MO, efluentes de ind. Químicas, têxteis e papeis; SO3 —efluentes industriais que usam sulfito de sódio. •Contaminantes Orgânicos •Esgotos •Sabões, Detergentes •Traços de Substâncias Orgânicas e Compostos Biorefratários •Pesticidade e Herbicidas •Bifenis Policlorados •Combustíveis •Contaminantes Biológicos: Bactérias, vírus ou parasitas •5) Fundamentos para avaliação da Contaminação •O grau de risco de contaminação das águas subterrâneas é determinado pela interação de dois fatores semi-independentes (Rebouças 1994): I)Características das cargas contaminantes II)Vulnerabilidade do aqüífero 6) Vulnerabilidade de Aqüíferos Vulnerabilidade de um aqüífero é a susceptibilidade a ação de determinada carga contaminante. A vulnerabilidade de um aqüífero à contaminação é definida em função dos fatores (Adams & Foster 1972): •Inacessibilidade hidráulica à penetração de contaminantes; •Capacidade de atenuação do contaminante na zona não saturada ou dos estratos acima da zona saturada; Vulnerabilidade intrínseca ou natural: definida em função dos fatores hidrogeológicos; Vulnerabilidade específica ou integrada: impacto das atividades humanas que podem comprometer – no espaço e tempo – o uso do recurso hídrico. Inclui a propagação do contaminante na zona saturada e seu tempo de residência no aqüífero, e, a capacidade de atenuação do sistema solo- rocha-água. INTRÍSICA ESPECÍFICA Solo Zona não Saturada Zona saturada Recarga Textura Estrutura Espessura Mat. Org. Cont. Argila Permeabilidade Espessura Litologia Tempo de circulação da água Litologia Espessura Porosidade Condutividade hidráulica Direção do fluxo Tempo de residência Taxa de recarga Precipitaçã o anual Uso da terra; Densidade populacional; Tempo de permanência do contaminante; Capacidade de atenuação do solo