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* Teoria Política Profa. Dra. Raiane P. S. Assumpção CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 1º semestre 2013 * Thomas Hobbes (1588 — 1679) matemático, teórico político e filósofo inglês Leviatã (1651) * Argumentos importantes de Hobbes *O homem é o lobo do homem. * É preciso que cada um não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a si. * Todos os homens são naturalmente iguais, mas essa igualdade baseia-se no desejo universal da auto-preservação. *Os homens não vivem naturalmente em cooperação, como fazem as abelhas ou as formigas; pois o acordo entre elas é natural; entre os homens é artificial. Os indivíduos só pactuam para a existência da sociedade política quando a preservação da vida está ameaçada. *O medo dos poderes invisíveis, inventados ou imaginados a partir de relatos, chama-se religião. ��� * Em o Leviatã, Hobbes descreve o homem no estado natural: como egoísta, egocêntrico e inseguro.; não conhece leis e não tem conceito de justiça; somente segue os ditames de suas paixões e desejos temperados com algumas sugestões de sua razão natural. THOMAS HOBBES * Onde não existe governo ou lei, os homens naturalmente caem em disputas. Desde que os recursos são limitados, ali haverá competição, que leva ao medo, à inveja e ao enfrentamento. Os homens também naturalmente buscam a glória, derrubando os outros, já que, de um modo geral, as pessoas são mais ou menos iguais em força e inteligência, nenhuma pessoa ou nenhum grupo pode, com segurança, reter o poder. Assim sendo, o conflito é perpétuo, e "cada homem é inimigo de outro homem“. THOMAS HOBBES * Nesse estado de guerra nada de bom pode surgir. Enquanto cada um se concentra na autodefesa e na conquista, o trabalho produtivo é impossível. Não existe tranquilidade para a busca do conhecimento, não existe motivação para construir ou explorar, não existe lugar para as artes e letras, não existe espaço para a sociedade. Só "medo contínuo e perigo de morte violenta". Então a vida do homem nesse estado é, segundo a mais famosa frase de Hobbes, "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta". Tal visão, que é de conformidade com a desconfiança e desespero da época. THOMAS HOBBES * dispensa qualquer referência ao papel de Deus no governo; via-o como um produto humano. o Estado surge quando o homem, impulsionado pela razão, busca uma alternativa ao estado natural de conflito e medo, esperando garantir a vida com paz e segurança. Esta instituição, o Estado, é legitimada pelo coletivo, por meio de um pacto, para o exercício do poder político. Tem a obrigação de manter a segurança comum; sua ação é através da lei e sua expressão é força incontestável. No caso de haver conflito, o Leviatã está para intervir. THOMAS HOBBES * Defende o poder centralizado, argumentado que à medida que o poder é repartido, o conflito surge. Há necessidade de uma autoridade à qual todos os membros devem render o suficiente da sua liberdade natural, por forma a que a autoridade possa assegurar a paz interna e a defesa comum. Thomas Hobbes defendia a ideia de que os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. Este soberano, quer seja um monarca ou uma assembleia (que pode até mesmo ser composta de todos, caso em que seria uma democracia), deveria ser o Leviatã, uma autoridade inquestionável. THOMAS HOBBES