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Tópicos a serem desenvolvidos Conceitos e noções básicas de estatística Conceito de estatística Termos da estatística Ramos da estatística Noções de população e amostra Estatística descritiva Apresentação tabular e gráfica Intervalos de classes Seção I – Slides FGV; Cap 1 e do Levine; 1 e 2 do Levin&Cox; 1,2 e 3 do Milone Conceitos e noções básicas de estatística É a ciência que tem por objetivo orientar a coleta, o resumo, a apresentação, a análise e a interpretação de dados. Conceito de Estatística Simples coleção de números, embora as medidas ou observações na forma numérica sejam sua base. # 3 1. A estatística busca, em uma análise de dados, alguma forma de regularidade ou padrão presente nas observações (conjunto de dados pertencente a um fenômeno), obtidas de experimentos ou levantamentos. 2. Faz parte do métodos e técnicas científicos, portanto, inserido no campo da pesquisa cientifica 3. É um conjunto de técnicas utilizado de forma sistemática para: • Organizar • descrever • Analisar • interpretar 4 Circularidade do método cientifico em Estatística 5 Etapas do processo de pesquisa Determinar o problema de pesquisa Comunicar os resultados Selecionar uma concepção de pesquisa adequada Executar a concepção da pesquisa Indica o propósito da pesquisa/a necessidade de informação; por que fazer a pesquisa, problemas gerencial e de marketing, questões de pesquisa, hipótese/presupostos e objetivos Escolha da concepção da pesquisa e as fontes de dados, desenvolvimento da concepção da amostragem e o tamanho da amostra, uso de métricas e escalas. Coleta e preparação dos dados, análise dos dados, interpretação dos dados Preparação e apresentação do relatório final 6 Pesquisa: • conjunto de atividades orientadas; • busca conhecimento específico; • empenho em perscrutar a realidade histórico-social • procedimento racional e sistemático; • proporcionar busca de resposta aos problemas • ferramenta para adquirir conhecimento A atividade científica desenvolve-se a partir de problemas x Sujeito Objeto 7 Observador Observador Observador Fatos Fatos Fatos Realidade percepção Fenômeno Como acontecem Como são regidos Fenômenos x fatos 8 Ciências Conhecimento dos fatos leis teorias Proposição geral Como acontecem Como são regidos Conhecimento amplo de fatos e suas relações • descrever fenômenos empíricos; • estabelecer princípios gerais • explicação • prognóstico Generalizações 9 Tipos de conhecimento Tipo Característica Teológico Relacionado à fé, DEUS, ao sagrado Filosófico Capta o aspecto global e essencial das coisas Mítico Emocional, não-lógico, imaginativo, intuitivo Empírico Interpretação do mundo, novos significados; ametódico, subjetivo, individual, acrítico, natural, não organizado, impreciso Científico Racionalização, artificial(adquirido),metódico, sistemático , factual, contingente etc Popular Senso comum, reflexivo, inexato Fonte: adaptado de Macieira e Ventura (2006, p 7); Marconi e Lakatos (2004, 18-9) 10 Conhecimento científico(algumas características) Factual: lida com ocorrências ou fatos, toda forma de existência que se manifesta de algum modo Contingente: suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiência e não apenas da razão Sistemático: é um saber orientado logicamente, formando um sistema de idéias(teorias) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Verificável: As afirmações(hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao campo da ciências Falível: Não é definitivo, absoluto ou final Aproximadamente exato: Novas proposições e o desenvolvimento técnico podem mudar o acervo da teoria existente 11 Pesquisa qualitativa x quantitativa QUALITATIVA QUANTITATIVA • Foco na interpretação que os próprios participantes têm da situação sob estudo: suas vivências/experiências • foco na quantificação • Ênfase na subjetividade: a perspectiva é dos participantes(percepções e significâncias deles) • ênfase na objetividade • Flexibilidade no processo de conduzir a pesquisa • Definição exata a priori dos caminhos que a pesquisa irá seguir • Orientação para o processo: ênfase no entendimento • Orientação para o resultado • Preocupação com o contexto: comportamento das pessoas e a situação ligam-se intimamente na formação da experiência • Não preocupação com a situação e o comportamento das pessoas • O processo de pesquisa impacta sobre a situação de pesquisa: influência mútua pesquisador x situação • Não há impacto do processo de pesquisa sobre a situação Tipos e natureza de pesquisa Q u a li ta ti v a s Q u a n ti ta ti v a s (por quê?) (quem, o que, quanto, quando e onde) E x p lo ra tó ri a s C o n c lu s iv a s Expõe o fenômeno em estudo, procurando clarificação Verificar as relações entre variáveis que explicam o fenômeno G ra u d e d e fi n iç ã o d o s o b je ti v o s e e s tr u tu ra ç ã o d a p e s q u is a - + P re s e n ç a o u a u s ê n c ia d e a lg o O g ra u e m q u e a lg o e s tá p re s e n te Tipo de problema 13 Problema ..constrói-se o... Objetivo geral Hipóteses/ pressupostos Objetivos específicos ..constrói-se os... Tema e temática •observação dos fatos/fenômenos p/ submissão a uma apreciação mais acurada • estudo das teorias • resultado das investigações de outros trabalhos • intuição do pesquisador Fonte: Elaborado a partir de Richardson(1999) e Appolinário(2006) A S P E C T O S M E T O D O L Ó G IC O S Estrutura objetiva/teórica ..constrói-se os... Estrutura objetiva/teórica 14 Dimensão Classificação do estudo Natureza Quantitativa, Qualitativa Finalidade Pura, Aplicada Tipo/profundidade • Exploratória(dados secundários, levantamento de experiências, estudos de caso, observação informal), • Conclusiva (descritiva, survey, experimental) explicativa População e plano amostral • População: quem são e quantos são • Plano amostral: tamanho, forma de cálculo, tipo de amostra(probabilística – e que tipo, não probabilística), forma de obtenção dos elementos amostrais • Teste-piloto: ..... Temporalidade Transversal, longitudinal Coleta de dados Estratégia quanto à origem dos dados: sujeito e unidade observacional, forma de coleta, tipos variáveis • Campo ou laboratório • Sujeito: ........... • Unidade observacional: .......... • Instrumento de pesquisa: (questionário, roteiro): disfarçado, não disfarçado, estruturado, não estruturado, etc • Forma de abordagem aos sujeitos:observação, comunicação(entrevista direta, pessoal, telefone, via e-mail/internet etc) • Váriáveis utilizadas: nominais, razão, ordinais, intercalares Estratégia quanto ao local de realização Campo (sujeitos humanos e não humanos), ou documental Delineamento Levantamento, correlacional, experimento, quase experimento Tabulação e análise • Formas de digitação: .... • Plano tabular: ..... • Técnicas de análise: análise de conteúdo/lêxica, análise estatística(quais ferramentas Visão sintética 15 Plano de variáveis, instrumento de pesquisa, objetivos e hipóteses Problema de pesquisa Hipóteses Objetivo geral Objetivos específicos Variáveis Indicadores das variáveis Itens do questionário H1 Obj1 V11 v21 .... Vk1 I111 I112 I211 I212 I213 ...... Ikln Q2, Q,5 ...... Q1, Q2 ...... QZ ................. . ................... ............... ... .................. ................ Hn Objn Vxn .... Qz Fonte: adaptado de Mattar(1996, p. 101) • Roteiro de entrevistas • Questionário • Plano tabular 16 Unidade experimental Experimento(pesquisas experimentais) Unidade de observação Levantamento(pesquisas conclusivas) São aqueles objetos/indivíduos submetidos a uma situação de experimento controlado São aqueles objetos/indivíduos que têm o registro de ocorrências acerca dos mesmos As informações acerca de uma unidade experimental ou de observação são os dados. Exemplo: Antônio tem 25 anos, é solteiro, tipo sangüíneo B, estudante de engenharia e está há 30 dias em tratamento contra dengue hemorrágica. Vocabulário básico 17 Nome Idade Estado Civil Renda Carmem Johnson 28 Solteiro R$1.200,00 João Silva 32 Casado R$1.980,00 Paula Quintana 18 Casado R$3.500,00 Pedro Oliveira 56 Solteiro R$4.200,00 Vocabulário básico Variável • Característica de uma unidade observável (idade, por exemplo). • Usualmente representadas em colunas. Unidade observável • Unidade para qual os dados são apresentados (indivíduo, família, Município). • Usualmente representadas em linhas. Definição operacional das variáveis • É imprescindível saber claramente o que cada variável representa. • Ex: a renda é anual ou mensal? Familiar ou individual? 18 Exemplo: Antônio tem 25 anos, é solteiro, tipo sangüíneo B, estudante de engenharia e está há 30 dias em tratamento contra dengue hemorrágica. Dados Variável 25 anos Idade Solteiro Estado civil Sangue B Tipo sangüíneo Engenharia Curso freqüentado 30 dias Tempo tratamento Dengue hemorrágica Tipo doença É toda característica que, observada em uma unidade experimental ou de observação, pode variar de um indivíduo/objeto para outro. È aquela de interesse direto do estudo: variável resposta Aquelas que não são de interesse direto do estudo, mas que influenciam os resultados das variáveis respostas são chamadas de covariáveis 19 Variável e suas classificações Pesquisa qualitativa Elaboração das questões do roteiro/esquema Pesquisa quantitativa Escala mensuração Q u e s tõ e s d o i n s tr u m e n to d e p e s q u is a variável Qualitativas (atributos) Quantitativas (contagens ou mensurações) Nominal Ordinal Intervalar (zero arbitrário) Razão (zero absoluto) •Dicotômicas • politômicas • Discretas • Contínuas • Discretas • Contínuas Escala de medida (Não-métricas) (Métricas) 20 Variável e suas classificações Qualitativas • Correspondem a atributos, categorias, e são oriundas da operação de classificação. • Têm expressão numérica por conveniência • Se passível de ordenação Ordinal • Se não passível de ordenação Nominal Quantitativas Correspondem a números resultantes das operações de contagens ou medições 21 Variável nominal • Consiste na classificação de elementos em categorias, com respeito a certo atributo • Os atributos só conhecem relação de equivalência • Devem ser conjuntamente exaustivas e mutuamente exclusivas Variável e suas classificações Variável ordinal • Envolve operações em que os dados podem ser dispostos seguindo alguma ordem de magnitude • Mede atributos que se distinguem em grau ou intensidade • Tem sentido de direção definido • Os valores assumidos são de posição/hierarquia • Não é possível fazer-se operação de subtração: não há significado nisso 22 Variável e suas classificações Variável intervalar • Pode-se determinar as exatas diferenças entre os dados mensurados • As propriedades matemáticas de adição e subtração podem ser aplicadas • Não há um ponto de partida zero inerente, ou natural(é arbitrado) • Os intervalos representam quantidades regulares de atributo. Variável razão • Há uma origem comum: um zero real(não há presença da quantidade) • A relação entre atributos e valores da escala, bem como entre intervalos de atributo e da escala, é regular. 23 Tipos de variáveis Nominal (categorias) Ordinal (hierarquia) Qualitativas (atributos) •Tipo de doença: 1-contagiante 2 – Não contagiante •Cor da urina: 1 - âmbar límpida 2 –Amarelada 3 – Avermelhada •Grupo sangüineo: 1 –A, 2-B, 3- AB, 4- O •Estado de nascimento do estudante: 1. CE, 2.SP, 3.MA •Religião • Tipo moradia •Sensação de dor: 1 – Nenhuma dor à 10 – Dor insuportável •Reação adversa: 1 – Muito baixa, 2- Baixa, 3- Alta, 4- Muito alta •Tonalidades das cores da urina: 1- limpidez baixa à 5 – Limpidez alta •Escolaridade aluno: 1º, 2º e 3º graus •Classificação títulos(rating): AAA, AA, A, BBB, B, CCC, C …. •Classificação corpo docente: Professor, Professor Assistente, Professor adjunto •Satisfação com o produto: Muito insatisfeito, relativamente insatisfeito, Neutro, relativamente satisfeito, Muito satisfeito 24 Tipos de variáveis Discretas (valores inteiros) Contínuas (qualquer valor real) Quantitativas (contagens ou mensurações) •Baixas hospitalares •Filhos nascidos vivos •Número de hemoglobinas no sangue • Idade pacientes •Pesos dos recém nascidos •Temperatura dos pacientes •Altura de uma pessoa •Quantidade de vitamina em mg •Tempo de resposta ao medicamento X Quantitativas (contagens ou mensurações) Intervalar Razão •Temperatura: Celsius ou Fahrenheit •Exame padronizado •Anos: 1000, 2000, 1876, 1945, 2013 •Altura •Peso • Idade •Salário •Preço 25 Fontes de dados Dados primários • Dados coletados especificamente por interesse do pesquisador. • Ex: aplicação de questionários para avaliação de um novo produto. Dados secundários • Dados já existentes, coletados para estudos anteriores. • Ex: Censo Demográfico do IBGE. 26 População, amostra e dimensões da estatística Conjunto de unidades experimentais ou de observação que apresenta uma ou mais características em comum Qualquer fração de uma população, que represente a mesma e não seja tendenciosa 27 Estatística descritiva e inferencial População (parâmetros) Amostra (estatísticas) Informações contidas nos dados Conclusões sobre a população Amostragem Estatística Descritiva Inferência estatística 28 População Amostra (tamanho e forma de seleção) Parâmetros Percentagem Médias Modas Media Variância Desvio-padrão Estatística Percentagem Médias Modas Mediana Variância Desvio-padrão Estimadores das características da população In fe rê n c ia e s ta tí s ti c a Estatística descritiva Estatística descritiva População, amostra e dimensões da estatística 29 População de pesquisa: é o agregado de todos os casos que se enquadram num conjunto de especificações previamente estabelecidas Elemento de pesquisa(unidade de pesquisa): é a unidade sobre a qual se procura obter os dados. Pode ser: pessoas, lojas, indústrias, instituições etc Unidade amostral: é a unidade básica que contém os elementos da população. Designação apropriada de população de pesquisa definição das especificações dos elementos de pesquisa definição da unidade amostral abrangência geográfica da pesquisa período de tempo População, amostra e dimensões da estatística 30 Organização dos dados 31 Histograma Como montar: 1. Ordene os valores 2. Conte as ocorrências para os mesmos valores 3. Faça o gráfico(percentual ou qtde) Análise tabular e gráfica 32 Análise tabular e gráfica 33 Ordinal Análise tabular e gráfica 34 Análise tabular e gráfica Blox-ploter 35 AIQ=Q3 – Q1 Análise tabular e gráfica 36 Análise tabular e gráfica Disposição ramo-e-folha Exemplo: 5,40 4,30 4,80 5,50 7,30 8,50 6,10 4,80 4,90 5,50 3,50 5,90 6,30 6,60 3 4 5 6 7 8 5 38899 4559 136 3 5 37 Análise tabular e gráfica Gráfico de Pareto 38 Distribuição de freqüências DADOS BRUTOS: Dados que ainda não estão prontos para análise por não estarem numericamente organizados. Exemplo: Taxa de albumina (g/100 ml) no plasma de 10 pacientes 4.5, 4.7, 4.5, 5.5, 4.5. 5.4, 4.8, 4.5, 4,7, 4,5 Albumina(x) Contagem f fr Fac Frac 4,5 ///// 5 0,5 5 0,5 4,7 // 2 0,2 7 0,7 4,8 / 1 0,1 8 0,8 5,4 / 1 0,1 9 0,9 5,5 / 1 0,1 10 1,0 ∑ ou soma 10 1,0 Tabela de agrupamento simples TABELA 1.1 Taxa de albumina(g/mL) no plasma Apresentação tabular e gráfica 39 Tabela de agrupamento por intervalo de classes Albumina(x) Contagem f fr Fac Frac 4,5 |- 5,5 //// 4 0,20 4 0,20 5,5 |- 6,5 /// 3 0,15 7 0,35 6,5 |- 7,5 ////// 6 0,30 13 0,65 7,5 |- 8,5 //// 4 0,20 17 0,85 8,5 |- 9,5 /// 3 0,15 20 1,00 ∑ ou soma n = 20 1 TABELA 1.1 Taxa de albumina(g/mL) no plasma Como montar(orientação geral): 1. Ordene os dados brutos(menor ao maior) 2. Calcule a amplitude total: At = Vmáx – Vmín 3. Calcule o número de classes(k): k= 5 se n<= 25, senão k= raiz quadrada de n 4. Calcule a amplitude da classe: h= At / k 5. Construa as classes: 1ª classe Limite inferior + h; 2ª classe limite superior da classe anterior + h, e assim sucessivamente. 40 Como montar(orientação geral): 1. Ordene os dados brutos(menor ao maior) 2. Calcule a amplitude total: At = Vmáx – Vmín 3. Calcule o número de classes(k): k= 5 se n<= 25, senão usar as três fórmulas, observando aquele que possa ser divisível pela At 4. Calcule a amplitude da classe: h ou Ac = At / k, arredondando o valor para cima 5. Ajuste e faça a centralização da amplitude total At 1. d = k . Ac – At 2. O limite inferior da 1a classe(1o intervalo) deve ser subtraído de d/2, se d for par. Senão, partir em partes desiguais, mas convenientes 3. O limite superior da última classe deve ser somado de d/2, se d for par. Senão, partir em partes desiguais, mas convenientes 6. Construa as classes: 1ª classe Limite inferior + h; 2ª classe limite superior da classe anterior + h, e assim sucessivamente. Ajustes: arredondamentos e centralização 41 Número de classes(k) 25 <= n <= 400 • A forma e número de classes são arbitrários • Dependem de: • Natureza dos dados • Preferências pessoais • Necessidades e objetivos dos usuários da informação 16 <= n <= 572.237 20 <= n <= 36.315 Fórmulas Empírico 5 a 20 classes Com perda de informação Sem perda de informação Se dados contínuos d = número de decimais de seus elementos; se dados discretos d=0 At = amplitude total 42