Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
ESTÁTICA FETAL E CONTRATILIDADE UTERINA O processo do trabalho de parto e parto são afetados pelos 5 Ps: Passageiro (feto e placenta) Passagem (canal do parto) Potência (contrações uterinas) Posição da mãe Resposta psicológica A estática fetal são as relações do concepto com a bacia; ATITUDE FETAL: Também chamado de hábito fetal, é a relação das diversas partes do feto entre si. Pode ser fletida: quando a cabeça tem o formato de um ovóide e o ponto de referencia ao toque é a fontanela posterior; Defletida: quando a cabeça do feto tende à extensão em graus variáveis SITUAÇÃO FETAL: É a relação do eixo longo do feto com o eixo longo da mãe:: Longitudinal: quando essa relação é coincidente; Transversa: quando essa relação for perpendicular; Oblíqua: quando essa relação for cruzada. APRESENTAÇÃO: É a região do feto que se coloca na área do estreito superior, ocupando-a em seu todo (CEFÁLICA, PÉLVICA, CÓRMICA); POSIÇÃO FETAL: É a relação do dorso do feto com o lado esquerdo ou direito materno: Posição esquerda ou 1ª posição - quando o dorso fetal se acha voltado para o lado esquerdo materno; Posição direita ou 2ª posição - quando o dorso se orienta para o lado direito. VARIEDADE DE POSIÇÃO: É a relação do ponto de referência da parte apresentada (occipito, sacro, mento ou fronte) com os quadrantes da pelva materna (posterior, anterior, esquerda, direita). ALTURA É a medida do grau de descida da apresentação fetal através do canal de parto. -Sinclitismo -Assinclitismo anterior -Assinclitismo posterior GRAUS EVOLUTIVOS DA ALTURA: alta e móvel: quando a apresentação não toma contato com o estreito superior; Ajustada: quando ocupa a área desse estreito; Fixa: quando pelo palpar não se consegue mobilizá-la; Insinuada: quando a maior circunferência da apresentação transpôs a área do estreito superior. CONTRATILIDADE UTERINA É o fenômeno mais importante do trabalho de parto, indispensável para fazer dilatar o colo e expulsar o concepto. EVOLUÇÃO DA CONTRATILIDADE UTERINA NO CICLO GESTATÓRIO Até a 30ª semana de gestação a atividade uterina é pequena; Nas ultimas 4 semanas há um acréscimo acentuado, e as contrações de Braxton-Hicks se tornam mais intensas e frequentes. No parto, a dilatação fica mais intensa e coordenada, provocando dores e dilatação do colo uterino. O parto terá início quando se atingir uma dilatação cervical de 2 cm; Na dilatação as contrações têm intensidade de 30 mmHg e freqüência de 2 a 3/10 minutos; No período expulsivo a freqüência atinge 5 contrações em 10 minutos. Após o nascimento o útero continua a produzir contrações rítmicas; As duas primeiras usualmente descolam a placenta e a impelem para o canal de parto; No puerpério essas contrações vão diminuindo até atingir 1 em cada 10 minutos, decorridas 12 horas de puerpério. Nos dias que se seguem as contrações vão diminuindo; Mas quando o bebê suga o seio, pode haver um aumento nítido na atividade uterina; AS FUNÇÕES DA CONTRATILIDADE UTERINA MANUTENçÃO DA GESTAçÃO DILATAçÃO DO ISTMO E COLO UTERINO DESCIDA E EXPULSÃO DO FETO DESCOLAMENTO DA PLACENTA HEMOSTÁSE PUERPERAL MANUTENÇÃO DA GRAVIDEZ Durante a gravidez o útero não está inativo, mas sua atividade é bastante reduzida; A gravidez se mantém pelo bloqueio progesterônico; Este bloqueio impede o deslocamento da placenta; DILATAÇÃO DO ISTMO E DO COLO No pré-parto, a contração encurta o corpo uterino e exerce tração longitudinal no segmento inferior, que progressivamente se apaga e dilata (amadurecimento); No parto essas alterações se intensificam, o corpo fica mais curto e espesso (braquiestase ou retração); O istmo se dilata no sentido circular, sendo que apenas no período expulsivo é que há um estiramento longitudinal; A pressão exercida pela apresentação fetal ou pela bolsa d’ água, constitui o segundo fator responsável pela dilatação das porções baixas do útero; O progresso da dilatação cervical depende da contratilidade uterina propagada, coordenada e com gradiente descendente; DESCIDA E EXPULSÃO DO FETO Estando a parte inferior do útero presa á pelve por ligamentos, ao encurtarem o corpo uterino, empurram necessariamente o feto através da pelve e o expulsam para o exterior; Embora a parte mais importante se desenvolva no período expulsivo, são as contrações do pré-parto que começam a adaptar e a insinuar a apresentação fetal na bacia No segundo período do parto o segmento inferior é estirado no sentido longitudinal em cada contração, havendo o adelgadamento das paredes. DESCOLAMENTO DA PLACENTA Com a expulsão do feto, o corpo do útero começa a se adaptar á grande redução volumétrica; O acentuado encurtamento é responsável pela desincerção placentária, bastando geralmente duas ou três contrações para descolá-la do corpo para o canal de parto (segmento inferior, colo e vagina); Esses primeiros 6 a 10 minutos do secundamento constituem o chamado tempo corporal, por que a placenta permanece dentro do corpo uterino. HOMEOSTASE PUERPERAL A atividade do útero no pós parto é imprescindível para coibir a hemorragia no sítio placentário; No período expulsivo, no secundamento e no puerpério, o miométrio tem grande capacidade para encurtar-se, ou seja adaptar-se ás rápidas diminuições do conteúdo uterino. MCANISMO DO PARTO Conceito: são os movimentos passivos que o feto executa no transcurso do canal de parto . Tempos do Mecanismo do Parto: 1. Encaixamento ou insinuação 2. Descida 3. Rotação interna da cabeça 4. Desprendimento da cabeça 5. Rotação externa da cabeça e rotação interna das espáduas 6. Desprendimento das espáduas