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* * * Streptococcus sp * * * Características do gênero Os estreptococos são bactérias Gram-positivas em forma de cocos que se dividem em apenas um plano. Como as bactérias não se separam facilmente após o plano de divisão, elas tendem a formar cadeias e, assim, podem diferenciar-se dos estafilococos que comumente se dividem em diferentes planos formando grupamentos semelhantes a cachos de uva. * * * Características do gênero Cocos gram positivos Imóveis Catalase negativa Variam de ovóides a esféricos Ocorrem em pares ou cadeias Anaeróbios facultativos Crescem em presença de O2 Necessitam de meio enriquecido * * * Constituem a principal população de microrganismos da cavidade oral (Streptococcus sanguis, Streptococcus mutans), além de estarem envolvidos em diversas doenças. Entre os sistemas de nomenclatura desenvolvidos para os estreptococos destacam-se: Características hemolíticas (de acordo com o tipo de hemólise observado quando estreptococos são colocados em meios de cultura contendo ágar sangue) Características antigênicas (de acordo com a composição antigênica, que é a base da classificação em grupos sorológicos de Lancefield). * * * Hemólise dos estreptococos * * * Reações hemolíticas Capacidade hemolítica conhecida desde 1903 Importante para identificação das espécies * * * Padrões de hemólise em ágar sangue: * * * Hemólise alfa: hemólise parcial ao redor das colônias,ainda existindo hemácias íntegras.Possui diâmetro maior do que a beta. * * * Hemólise beta: significa hemólise total ao redor das colônias. Embora com diâmetro menor que a alfa, é mais intensa. * * * Hemólise gama: ausência total de hemólise. * * * Reações hemolíticas das principais espécies Streptococcus pyogenes: beta-hemolítico Streptococcus agalactiae: beta-hemolítico Streptococcus pneumoniae: alfa-hemolítico Streptococcus viridans: alfa hemolítico * * * Esquema Sorológico de Grupagem de Lancefield Como a hemólise não era suficiente para distinguir estreptococos causadores de doença, a Dra. Rebecca Lancefield desenvolveu um método sorológico para a distinção dos estreptococos beta hemolíticos. A classificação dos estreptococos em grupos sorológicos baseia-se nas características antigênicas de um polissacarídeo de composição variável chamado carboidrato C, localizado na parede da célula, que pode ser detectado por diferentes técnicas imunológicas como a precipitação em tubo capilar. * * * Classificação antigênica de Lancefield Tomando por base esse polissacarídeo, os estreptococos foram divididos em 20 grupos sorológicos (grupos de Lancefield) designados por letras maiúsculas do alfabeto ( A, B, C, D, E, F, G, H, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U e V). Grupo A (beta-hemolítico): S.pyogenes Grupo B(beta-hemolítico): S. agalactiae Grupo C (alfa-hemolítico): S.equisimilis Grupo D (gama-hemolítico):S.bovis Grupo F (beta-hemolítico): S. milleri * * * Esse método de identificação é amplamente aceito para a identificação dos estreptococos beta hemolíticos. Entretanto, salvo raras exceções, não se mostrou de utilidade prática para a identificação de estreptococos não beta hemolíticos. Os estreptococos de importância médica são divididos em : estreptococos beta-hemolíticos (ou estreptococos piogênicos), pneumococos, estreptococos do grupo D e estreptococos viridans. * * * Classificação dos Streptococcus sp Grupo H-O Lancefield (alfa e não hemolítico) Grupo S. mutans; S. salivarius; S. sanguis; S. mitis e S. anginosus – MICROBIOTA DO TRATO RESPIRATÓRIO. Interesse na microbiota oral – doenças na cavidade oral. * * * Estudos mostraram que estreptococos isolados de doenças infecciosas de garganta e de pele freqüentemente provocam lise completa das células vermelhas do sangue (hemólise). Este fenômeno era identificado em meio ágar sangue como uma zona clara ao redor das colônias. * * * Habitat Algumas espécies colonizam a pele e membranas mucosas,podendo ser isoladas como parte da microbiota normal do trato respiratório,digestivo e genital. Outras são sempre patogênicas. * * * Streptococcus de importância clínica * * * Beta hemolítico: S. pyogenes; S. agalactiae; S. equisimilis; S. zooepidemicus; S. equi Viridans – S. anginosus. * * * Streptococcus pyogenes (beta-hemolítico do grupo A) Um dos mais importantes patógenos humanos; Fatores de virulência:proteína M,ácido lipoteicóico,enzimas e toxinas; Hemolisina O é a mais importante por ser antigênica (ASLO) e de importante auxílio no diagnóstico da febre reumática * * * O Streptococcus pyogenes é caracterizado pela presença do polissacarídeo do grupo A de Lancefield que é um polímero de N-acetilglicosamina e ramnose. * * * Toxinas e enzimas relacionadas à infecção por S. pyogenes ESTREPTOQUINASE (Fibrinolisina): plasminogênio em plasmina; DNAse: atua nos exsudatos ou tecido necrosado; HIALURONIDASE: disseminação do microrganismo; * * * TOXINA ERITROGÊNICA: (SPE-ABC) erupção e febre escarlatina * * * ESTREPTOLISINA “O”: hemolisina instável na presença de oxigênio. Hemólise em profundidade no ágar sangue, inibe quimiotaxia de PMNs, fagocitose, cardiotóxica. ESTREPTOLISINA “S”: hemolisina estável na presença de oxigênio, não antigênica, responsável pela beta-hemólise em ágar sangue. * * * EXOTOXINA PIROGÊNICA: semelhante a TSST-1 (superantígeno); EXOTOXINA B: protease – destrói tecidos, cepas de S. pyogenes que causam fasceíte necrotizante. * * * EM RESUMO: Fatores de virulência Entre os fatores de virulência relacionados aos Streptococcus pyogenes temos: Fímbria: possibilita a fixação da bactéria à mucosa faringoamigdaliana; Toxina eritrogênica: responsável pelo eritema da escarlatina; Ácidos lipoteicóicos: importantes componentes da superfície dos estreptococos do grupo A, formando fímbrias juntamente com a proteína M; * * * Cápsula: confere resistência a fagocitose; * * * Proteína M: interfere com a fagocitose de modo que amostras ricas nesta proteína são resistentes, tornando-se sensíveis na presença de anticorpos anti-M; * * * Peptideoglicano: é tóxico para células animais; Estreptolisina S: é a responsável pelo halo de hemólise. Estudos recentes sugerem que ela é responsável pela morte de uma parte dos leucócitos que fagocitam o S. pyogenes; Estreptolisina O: também é uma hemolisina, mas só é ativa na ausência de oxigênio. Parece contribuir com a virulência do S. pyogenes porque pode lesar outras células além das hemácias. Estreptoquinase, desoxirribonuclease e hialuronidase: são enzimas produzidas pela maioria dos S. pyogenes estando provavelmente envolvidas na patogênese das infecções estreptocócicas. * * * TIPOS DE INFECÇÕES * * * Patogenicidade S.pyogenes Faringite Amigdalite Escarlatina Impetigo Ectima Erisipela Endocardite Meningite * * * TONSILITE ESTREPTOCÓCICA: O Streptococcus pyogenes é responsável por mais de 90% das faringoamigdalites bacterianas. A doença é caracterizada por um curto período de incubação (2 a 3 dias), febre alta (39 a 40ºC), calafrio, dor de cabeça e, freqüentemente, vômitos. As tonsilas ficam avermelhadas podendo apresentar exsudado supurativo e os nódulos linfáticos cervicais aumentam de tamanho tornando-se doloridos. * * * * * * PIODERMITES Fazem parte do grupo das piodermites estreptocócicas: ERISIPELA; IMPETIGO; ECTIMA. * * * Piodermites Impetigo:lesão eritematosa que progride para lesão coberta por crosta espessa. O S.pyogenes penetra na pele através de lesões causadas por traumas,picadas de insetos... * * * Impetigo * * * Impetigo * * * Impetigo * * * Impetigo * * * Piodermites Ectima:variedade de impetigo.Lesões são vesículas que evoluem para vesícula-pústula e esta se transforma em úlcera rasa recoberta por crostas rígidas espessas e de cor castanha * * * Ectima * * * ERISIPELA: É uma infecção estreptocócica aguda de pele envolvendo a mucosas adjacentes algumas vezes. Os locais mais freqüentemente comprometidos são a perna e a face A lesão é dolorosa, de coloração vermelha intensa, aparência lisa e brilhante e forma e extensão variáveis. Muitas vezes a epiderme se descola, formando bolhas volumosas e densas com conteúdo amarelo-citrino não-purulento podendo evoluir para ulceração superficial. * * * O mecanismo de transmissão não é conhecido mas a bactéria parece originar-se das vias aéreas superiores do próprio paciente. A duração natural do processo é de alguns dias, raramente atingindo uma semana, quando então começa o período de regressão da doença até o retorno da pele ao aspecto normal. Em indivíduos idosos, a erisipela pode ser acompanhada de bacteremia. * * * Erisipela Estreptococcia cutânea com instalação aguda das lesões peculiares junto com síndrome infecciosa (febre,mal estar,cefaléia,anorexia,astenia). * * * Erisipela S.pyogenes penetra por solução de continuidade da pele e forma uma placa edemaciada,quente,dolorosa e brilhante. * * * Erisipela Atinge mais os membros inferiores. Fatores predisponentes:estase venosa por varizes,isquemia de membros inferiores por angiopatia diabética,obstrução linfática em safenectomizados. * * * Erisipela * * * Erisipela * * * Erisipela * * * Escarlatina Angina estreptocócica + eritema cutâneo Exantema se deve à exotoxina pirogênica; Eritema ocorre nas primeiras 24 horas e depois declina Escarlatina pode ser leve (só exantema) ou grave (com insuficiência cardíaca,renal,respiratória,icterícia,CIVD e choque) * * * Escarlatina * * * Síndrome do choque tóxico Decorrente de infecções prévias: impetigo,faringite,peritonite,infecção puerperal. Devido à produção de exotoxina pirogênica,fator de necrose tumoral e o poder invasivo das cepas de S.pyogenes * * * Outras infecções Pneumonias Meningites (consequentes de otites médias ou sinusites) * * * Sequelas não supurativas Glomerulonefrite aguda: Acredita-se que cepas nefritogênicas do S.pyogenes possuem Ag que reagem cruzadamente com as membranas basais dos glomérulos,provocando lesão. Outra possibilidade é que os complexos Ag-Ac se depositem nas membranas basais dos glomérulos. Pode ocorrer após as amigdalites ou piodermites. * * * Glomerulonefrite Pode aparecer depois da faringoamigdalite e das piodermites. Trata-se também de uma doença de natureza imunológica. A freqüência de aparecimento é bastante variável, dependendo muito do sorotipo M do estreptococo causador da infecção prévia. Quando a infecção cutânea é causada por um tipo altamente nefritogênico, a freqüência pode ser superior a 20%. * * * Seqüelas não supurativas Febre reumática Pode ocorrer 2 a 3 semanas após a faringite estreptocócica aguda; Acredita-se que os Ag de S.pyogenes estimulam o surgimento de Ac;estes reagirão cruzadamente com o tecido muscular cardíaco,especialmente o tecido da válvula mitral; FR é a principal causa de cardiopatia adquirida na infância; Nas articulações,a enzima hialuronidase do S.pyogenes hidrolisa o complexo globulina-hialuronato do líquido sinovial,explicando a patogenia da artrite. * * * Febre reumática: Caracteriza-se por lesões inflamatórias não supurativas envolvendo coração, articulações, tecido celular subcutâneo e sistema nervoso central. Os indivíduos que sofrem um episódio de febre reumática são particularmente predispostos a outros episódios, em conseqüência de infecções estreptocócicas subsequentes das vias aéreas superiores. Evidências sugerem que a febre reumática é uma doença imunológica sendo que infecções estreptocócicas não tratadas são seguidas de febre reumática em até 3% dos casos. * * * * * * * * * * * * * * * Sequelas não supurativas Manifestações clínicas da FR: Poliartrite migratória aguda(joelho,tornozelo,cotovelos,punhos) Insuficiência mitral em 60% dos casos (10% fatais) Sopros Arritmias com extra-sístoles Febre * * * Seqüelas não supurativas S.pyogenes Consequências da FR: Artrite se resolve sem seqüelas Lesões cardíacas podem curar espontaneamente,permanecerem estacionárias ou sofrerem esclerose e calcificação progressiva. * * * Streptococcus agalactiae (beta-hemolítico do grupo B) Coloniza trato genital feminino; Colonização maciça podem infectar recém nascidos no canal de parto e causar pneumonias,meningites,sepsis neonatal e otites... Também podem ocorrer infecções hospitalares,cuja manifestação clínica mais importante é a bacteremia com meningite; Em adultos imunocomprometidos podem causar pneumonias,faringites e meningites. * * * Streptococcus pneumoniae (Pneumococo) Cocos gram positivos Catalase negativos Dispõem-se aos pares Cocos em forma de ¨chama de vela¨ e encapsulados; Hemólise alfa Microbiota normal da naso e orofaringe * * * Fatores predisponentes à infecção por pneumococos: Infecções virais do trato respiratório; Diminuição do reflexo epiglótico por resfriados ou anestesias; Diminuição de IgA secretora, Traumatismos, Cardiopatias Estase de decúbito. * * * Patogênese da infecção por pneumococo Quando rompe as barreiras,a bactéria atinge os alvéolos evoluindo para pneumonia multilobar; São resistentes à fagocitose dos macrófagos e induzem uma reação inflamatória que deteriora as funções pulmonares; Podem surgir pleurisias,enfisema ou ainda pericardite,endocardite e meningite. * * * Streptococcus pneumoniae Essa espécie é composta por cocos Gram-positivos com forma de chama de vela, agrupados aos pares. Os pneumococos, em geral, possuem cápsula composta de polissacarídeos, cujas diferenças antigênicas permitem caracterizar 84 tipos sorológicos distintos. A tipagem sorológica contribui para o rastreamento epidemiológico das infecções pneumocócicas, evidenciando variações geográficas e/ou temporais na prevalência de diferentes sorotipos. O conhecimento da prevalência dos vários sorotipos em uma determinada região serve de base para o desenvolvimento de vacinas. * * * Pneumococo Coloração de Gram. * * * Fatores de virulência. CÁPSULA: representa o principal fator de virulência conhecido dos pneumococos em virtude de sua capacidade antifagocitária; Substância C: não é um fator de virulência mas tem interesse médico; Adesina: os pneumococos produzem uma adesina que fixa a bactéria a receptores glicoprotéicos existentes nas células epiteliais dos aparelhos respiratório e auditivo; Pneumolisina: trata-se de uma hemolisina semelhante à estreptolisina O do S. pyogenes cujo papel ainda não foi esclarecido; IgA1 Protease: enzima produzida pelos pneumococos capaz de degradar imunoglobulinas que fazem parte de um importante mecanismo de defesa do hospedeiro; Neuraminidase: são substâncias com papel não definido na patogênese das pneumococcias. * * * Tipos de infecções O Streptococcus pneumoniae é um dos agentes bacterianos mais frequentemente associados a infecções graves como pneumonia, meningite, septicemia e otite média. Os pneumococos também têm sido relacionados a infecções oculares e, ocasionalmente, isolados de fluido peritoneal, urina, secreção vaginal, exsudatos de feridas entre outros espécimes clínicos. * * * Pneumonia * * * Pneumonia Os pneumococos podem ser normalmente encontrados no trato respiratório superior de seres humanos. A partir daí, eles podem ser aspirados para os alvéolos onde a bactéria prolifera e determina a reação inflamatória característica da pneumonia. Isso só ocorre se a bactéria for capaz de escapar da fagocitose. Nos pacientes não-tratados e que sobrevivem à infecção, a pneumonia segue curso típico que termina em cura uma semana após o seu início. * * * Cerca de 30% dos pacientes com pneumonia apresentam bacteremia e, em alguns casos, a pneumonia pode causar complicações como artrite, endocardite e meningite. O indivíduo normal é geralmente bastante resistente à infecção pulmonar pelo pneumococo devido a mecanismos de defesa que incluem o reflexo epiglotal, movimento ciliar, reflexo da tosse, drenagem linfática e os macrófagos que patrulham os alvéolos. Assim, os indivíduos que adquirem pneumonia estão com os mecanismos de defesa comprometidos. A meningite, além de surgir a partir de uma pneumonia bacteriana pode ser complicação de otites, sinusites e endocardites. * * * Artrite * * * Meningite * * * Otites, sinusites: São geralmente infecções secundárias a alterações funcionais no ouvido médio e seios, sendo causados por pneumococos normalmente presentes nas vias aéreas superiores. * * * Sinusite * * * Tratamento A penicilina ainda é o antibiótico de escolha, em pacientes alérgicos à penicilina usa-se a eritromicina. Nos últimos anos houve relatos de que muitas cepas tornaram-se resistentes a múltiplos antibióticos, sugerindo transferência mediada por plasmídeos. Devido ao surgimento de tais cepas e à incapacidade de controle da doença em alguns pacientes, uma vacina foi desenvolvida. * * * ESTREPTOCOCOS DO GRUPO D Os estreptococos possuidores de antígeno do grupo D eram, antigamente, divididos em duas categorias: Enterococos Não enterococos. Enterococo: Os enterococos constituem um novo gênero * Estreptococos do grupo D são atualmente, em termos de importância médica, representados pelo Streptococcus bovis. Esses microrganismos são positivos para o teste de bile-esculina, negativos para os testes de crescimento na presença de 6,5% de NaCl e produção de PYRase. Apresentam susceptibilidade à antimicrobianos , sendo encontrados normalmente no trato gastrointestinal. Existe uma tendência de se encontrar o S. bovis associado ao câncer de intestino grosso embora não haja evidência de qualquer relação etiopatogênica. * * * Streptococcus viridans Os Streptococcus viridans constituem um conjunto de microrganismos de caracterização menos definida e padronizada que os demais estreptococos. Entre suas principais características destaca-se: em geral são alfa-hemolíticos, não possuem antígenos dos grupos B ou D, não são solúveis em bile e a maioria não cresce em caldo contendo altas concentrações de sal. Entre as principais espécies temos: Streptococcus mutans, Streptococcus salivarius, Streptococcus sanguis, Streptococcus mitis e Streptococcus anginosus. * * * A maioria dessas espécies faz parte da flora normal das vias aéreas superiores, em particular, dos diferentes nichos ecológicos da cavidade oral. Como agentes etiológicos são associados à bacteremia, endocardite subaguda , abscessos, infecções do trato genitourinário e infecções de feridas. As espécies Streptococcus sanguis e especialmente Streptococcus mutans tem papel importante na formação de placa dental devido a sua capacidade de sintetizar glicanas a partir de carboidratos.