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4/11/2010 1 FISIOLOGIA RENAL Conceitos Gerais Prof. Dr. Marcio Barros 60% do corpo é líquido: 2/3 compartimento intracelular 1/3 compartimento extracelular Células: Introdução ? Consomem macronutrientes como glicose, oxigênio, ácidos graxos, aminoácidos, ... ? Produzem metabólitos como CO2, corpos cetônicos, compostos nitrogenados, ... Logo, o meio extracelular necessita de renovação constante para sua manutenção. Homeostasia: manutenção das condições estáticas, ou constantes, do meio interno.estáticas, ou constantes, do meio interno. Como os diferentes sistemas colaboram para a homeostasia? Sistema Circulatório ⇒ Transporte Sistema Respiratório ⇒ Trocas gasosas Sistema Digestório ⇒ Nutrição Sistema Excretor ⇒ Depuração Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno Pele Pulmões Sistema digestivo Rins sangue espaço intercelular Adaptado de Color Atlas of Physiology, 1991. Ed. A. Despopoulos Meio extra celular X Meio intra celular 4/11/2010 2 A diferença entre os meios intra e extra celulares depende da organização da membrana plasmática Tipos de transporte através da membrana plasmática Osmose: tipo de transporte passivo que obedece o gradiente de concentração do solvente, sem gasto de energia. Osmolaridade X Tonicidade Osmolaridade: medida quantitativa do número de partículas osmoticamente ativa em certo volume. Plasma: ~ 310mOsm/LPlasma: 310mOsm/L Urina: varia de acordo com o grau de hidratação Tonicidade: medida qualitativa Depende da permeabilidade da membrana em relação aos solutos. Classificação: hipertônica, isotônica ou hipotônica Meio intracelular = meio extracelular = ~ 310mOsm/L; Porém suas constituições são distintas e a membrana plasmática semipermeável. Osmolaridade X Tonicidade ? Meio intracelular: ~300 mOsmo/L ? Soro fisiológico = NaCl 0,9%: ~290 mOsm/L Soluções isotônicas Quando infundido, o NaCl 0,9% altera apenas o volume do meio extracelular. 4/11/2010 3 Transporte ativo Contra o gradiente de concentração Com gasto de energia Co-transporte ou transporte ativo secundário Contra o gradiente de concentração Com gasto de energia proveniente do transporte de outro íon Transporte através de um epitélio Os líquidos corporais e seus compartimentos Dependendo do líquido utilizado na terapia hidroelétrolítica pode-se intervir no volume de compartimentos diferentes. Meio extra celular X Meio intra celular 4/11/2010 4 Plasma X Líquido intersticial X Meio intracelular Solutos não-eletrolíticos no plasma Balanço de H2O e Sódio ? Perde-se água do corpo sob a forma de urina e, obrigatoriamente, como perdas “insensíveis” através da pele e pulmõespele e pulmões. ? O sódio do corpo também pode ser perdido durante o vômito prolongado, diarréia e fístulas intestinais. ? Mudanças no conteúdo de sódio do LEC produzem alterações no volume desse compartimento devido às ações combinadas do ADH e aldosterona. Dinâmica hídrica corporal Principais Funções dos Rins no Organismo ? Excreção – Drogas Toxinas Resíduos metabólicos ? Regulação – Homeostase hidroeletrolítica Volume extracelular Equilíbrio ácido-básico Pressão Arterial ? Endócrino – Vitamina D Eritropoietina Renina Paramêtros da função renal da função renal –– Homem adulto normalHomem adulto normal ? Fluxo plasmático renal = 600 ml/min (900L/dia); ? Filtração glomerular = 120mL/min (180L/dia);t ação g o e u a 0 / ( 80 /d a); ? Volume urinário = 1500 – 2000mL/dia (1% da FG). - Ultrafiltração glomerular - Reabsorção/secreção tubular 4/11/2010 5 Anatomofisiologia do Sistema Excretor Sistema excretor: - Rins - Ureteres - Bexiga - Uretra Os rins são órgãos pares localizados na parede posterior do abdome atrás do peritônio em ambos os lados da coluna vertebral. O lado medial de ambos os rins contêm uma incisura através da qual passam a artéria e a veia renal, os nervos e a pelve. No humano adulto, cada um dos rins pesa entre 115 e 170 g. O rim mamífero é o maior órgão regulador da osmolaridade. Cada animal tem geralmente 2, retroperitoneais, que recebem ~20-20% fluxo sanguíneo cardíaco. Rins O sistema urinário • É composto por 2 rins, 2 uretéres, 1 bexiga urinária e 1 uretra. • A urina é produzida pelos rins, drenada pelos uretéres até a bexiga urinária, onde é armazenada. A urina é eliminada do corpo pela uretra. Uretéres Bexiga Urinária Uretra 4/11/2010 6 http://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htm Glândula Adrenal Cápsula Hilo Veia Renal Rim Estruturas externas do Rim • A superfície externa de cada rim é envolto por uma cápsula de tecido adiposo. • A glandula adrenal,que faz parte do sistema endócrino,está no topo de cada rim. • Muitas estruturas entram ou saem da superfície concava do rim, chamada região do hilo, incluindo o uretér e a veia renal, que se direciona à veia cava. Uretér Veia Cava Artérias Lobulares Artérias Segmentares Artéria Renal Suprimento sanguíneo renal • Quando as veias renais são removidas e os rins recebem um corte frontal, podemos ver a artéria renal e suas conexões com a aorta abdominal. • Após a artéria renal estão as artérias lobulares e segmentares. • Juntos, estes vasos promovem um rico suprimento sanguíneo sobre alta pressão que são continuamente filtrados. Aorta Abdominal Córtex Renal Pelve Renal Estruturas internas do Rim • É composto por3 regiões distintas: o córtex, a medula e a pelve renal Medula Renal 1. Córtex Renal ? É a camada mais externa do rim, contém aproximadamente 1 milhão de néfrons (a unidade de filtração renal). ? Tipos de néfrons: ? Néfrons corticais: completamente no córtex. ? Néfrons Justaglomerulrares: estão no córtex e na medulaNéfrons Justaglomerulrares: estão no córtex e na medula 2. Medula Renal ? É a camada interna do rim, onde estão as pirâmides triangulares renais, que aparecem estriadas pelo arranjo paralelo dos ductos urinários que se originam dos néfrons. ? A área entre as pirâmides são chamadas de colunas renais, são a extensão do córtex que provêm da rota de passagem dos vasos e nervos do córtex. 3. Pelve Renal ? É a região de afunilamento da superfície dos cálices renais, a pelve renal coleta a urina das pirâmides e confluem para o uretér. Córtex Renal Pirâmide Renal Pelve Renal Coluna Renal Medula Renal Cálices renais Uretér 4/11/2010 7 região cortical região medular O Néfron (1.000.000 em cada rim) http://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htmhttp://www.sci.sdsu.edu/Faculty/Paul.Paolini/ppp/lecture23/sld004.htm Estrutura do Rim Humano Estrutura renal Macro: - córtex - medula externa - medula interna - papila Unidade funcional: néfron (~ 1 milhão por rim) Néfron: - glomérulo: conjunto de capilares envolvidos pela - Cápsula de Bowmann - Túbulo Proximal - Alça de Henle: ramo descendente ramo descendente fino ramo ascendente espesso - Túbulo Distal - Ducto Coletor O Néfron (1.000.000 em cada rim) GloméruloGlomérulo Estrutura dos Néfrons: Associação dos vasos Sanguíneos ? O sangue entra no rim pela artéria renal, fluindo primeiramente para as artérias segmentares e em seguida para as artérias lobareslobares. ? Delas fluem para as artérias interlobares, artérias arqueadas, artérias interlobulares e a arteríola aferente, que conduz os capilares glomerulares. ? Os capilares se unem para formar a arteríola eferente (com diâmetro menor que aferente). ? O sangue passa das arteríolas eferentes para os capilares peritubulares e para a vasa recta (vasos retos). ? Deles o sangue é drenado para as veias interlobulares, veias arqueadas e entram nas veias interlobares, chegando à veia renal. 4/11/2010 8 A. arqueada A. interlobular Arteríola aferente Arteríola eferente glomérulo c o r t i c a l capilares peritubulares V. interlobular V. arqueada Os vasos sangüíneos renais Cristina, 1999 A. interlobar m e d u l a r vasa recta V. interlobar V. lobar A. lobar Veja animação online em: http://www.wisc-online.com/objects/AP2504/AP2504.swf Estrutura dos Néfrons: Associação dos vasos Sanguíneos 3- Artéria interlobular 4- Arteríola Aferente 2 Artéria 5- Capilares Glomerulares 6- Arteríola Eferente 7- Vasos retos 9- Veia interlobular 1- Artéria interlobar 2- Artéria arqueada 8- Capilares peritubulares 10- Veia arqueada 11- Veia interlobar Túbulos Contorcidos Distais Vasos peritubulares Túbulos Contorcidos proximais As estruturas encontradas na região cortical renal Arteríolas eferente aferente Corpúsculos renais Ductos coletores corticais córtex renal Alças de Henle medular renal http://www.gen.umn.edu/faculty_st aff/jensen/1135/webanatomy/ Alças de Henle As estruturas encontradas na região medular renal córtex renal Ductos coletores medulares Vasos retos ç (porções finas e espessas) medular renal http://www.gen.umn.edu/faculty_st aff/jensen/1135/webanatomy/ VariaçãoVariação dada pressãopressão hidrostáticahidrostática nosnos vasosvasos sangüíneossangüíneos ������������ http://www.oup.co.uk/best.textbooks/medicine/humanphys/illustrations/ Vasos Linfáticos ? A circulação linfática renal se distribui em dois sistemas: ? um subcapsular que drena a região cortical externa, desembocando no sistema perirrenal; t it ó t i i t? outro que se situa no córtex mais interno e segue o trajeto dos vasos sanguíneos renais, deixando o rim pelo hilo. 4/11/2010 9 INERVAÇÃO RENAL ? O rim é inervado por ramos do simpático toracolombar, provenientes dos segmentos entre a 4ª vértebra dorsal e a 4ª lombar. Entretanto, o rim não apresenta inervação parassimpática.parassimpática. ? As fibras simpáticas se distribuem pelas artérias, arteríolas aferentes e eferentes e túbulos proximais, liberando norepinefrina e dopamina junto a essas estruturas. INERVAÇÃO RENAL ? A inervação simpática renal tem três principais efeitos: ? 1º) as catecolaminas causam vasoconstrição. ? 2º) as catecolaminas provocam grande aumento da reabsorção tubular proximal de Na+. ? 3º) devido à pronunciada inervação simpática junto às células justaglomerulares do aparelho justaglomerular, o aumento da atividade simpática causa intensa estimulação da secreção de renina. INERVAÇÃO RENAL ? A inervação renal também inclui fibras aferentes (sensoriais). Fibras nervosas mielinizadas conduzem impulsos barorreceptores e? Fibras nervosas mielinizadas conduzem impulsos barorreceptores e quimiorreceptores originados no rim. ? O aumento da pressão de perfusão renal estimula barorreceptores renais nas artérias interlobares e arteríolas aferentes. ? A isquemia renal e/ou a modificação da composição do fluido intersticial estimulam quimiorreceptores localizados na pélvis renal. INERVAÇÃO RENAL ? O tônus simpático renal e as catecolaminas circulantes regulam a excreção renal de Na+ por meio de 4 mecanismos: ? modificação do ritmo de filtração glomerular e do fluxo sanguíneo renal; ? efeito direto na reabsorção proximal de sódio; ? modulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona; ? alteração da hemodinâmica capilar peritubular proximal, resultante da vasoconstrição renal. INERVAÇÃO RENAL ? A inervação aferente da dor também apresenta papel importante, pois pode ajudar a localizar a altura de um cálculo em migração. ? O rim distendido estimula as terminações nervosas da cápsula? O rim distendido estimula as terminações nervosas da cápsula renal e provoca dor em região lombar agravada à punho- percussão. ? Já a dilatação ureteral por cálculo causa dor que segue o trajeto do ureter à medida que o cálculo desce, com irradiação para a genitália quando localizado principalmente no segmento inferior ureteral Embriologia 4/11/2010 10 ? O sistema urinário começa a desenvolver-se antes do sistema genital. Três conjuntos de órgãos excretores, ou rins, se desenvolvem nos embriões humanos: O pronefro: o primeiro conjunto de rins é rudimentar e? O pronefro: o primeiro conjunto de rins é rudimentar e não funcionante, é análogo aos rins dos peixes primitivos ? O mesonefro: é bem desenvolvido e funciona por um tempo breve; é análogo aos rins dos anfíbios ? O metanefro: vem a ser os rins permanentes ? Metanefros. começam a desenvolver-se no início da 5ª sem. e iniciam seu funcionamento cerca de 4 semanas mais tarde. ? A formação de urina é contínua por toda a vida fetal. ? A urina e excretada na cavidade amniótica, onde se mistura com o liquido amniótico. ? Um feto maduro engole várias centenas de mililitro de líquido amniótico por dia, que é absorvido pelo intestino. ? Os produtos de excreção são transferidos, através da membrana placentária, para o sangue materno para ser eliminado. 4/11/2010 11 63 dias 54 dias Estrutura dos Néfrons: Segmentos Tubulares Estrutura dos Néfrons: Segmentos Tubulares ? O corpúsculo renal é formado pelos capilares glomerulares e pela Cápsula de Bowman. A água e os solutos passam do sangue para a cápsula glomerular? A água e os solutos passam do sangue para a cápsula glomerular e fluem para o Túbulo Contorcido Proximal (TCP). ? Após várias curvas, o túbulo proximal em sua parte final é reto, que desce em direção á medula. ? O próximo segmento é Alça de Henle, que é formada pela parte reta do tubúlo proximal, pelo ramo fino descendente, pelo ramo fino ascendente (em longas alças) e ramo espesso ascendente. Estrutura dos Néfrons: Segmentos Tubulares ? No final do ramo espesso ascendente,o néfron passa entre asarteríolas aferentes e eferentes,este pequeno segmento é chamado Mácula densachamado Mácula densa. ? O Túbulo Contorcido Distal (TCD) se inicia após a mácula densa e se estende para o córtex onde dois o mais néfrons se unem para formar o Túbulo Coletor Cortical. ? O TCC entra na medula e torna-se Túbulo Coletor Medular Externo, e em seguida Túbulo Coletor Interno. ? Estes túbulos originam as pirâmides para formar os cálices e a pelve renal. Estrutura dos Néfrons: Segmentos Tubulares 1- Cápsula de Bowman 2- Túbulo Contorcido Proximal 6- Túbulo Contorcido Distal5- Mácula Densa 7- Túbulo Coletor Cortical 3- Alça de Henle descendente 4- Alça de Henle ascendente espessa 7- Túbulo Coletor Medular 4/11/2010 12 3- Arteríola �������� 4- Arteríola �������� 5-Túbulo ���������� �������� 2-glomérulo C O R T I C A L ��C��� �� B����� �� ����� ������� �������� C�������� ������������� 6-Túbulo C��������� ������ http://www.gen.umn.edu/faculty_staff/jensen/1135/webanatomy/wa_urinary/0 M E D U L A R C O R T I C A L http://www.gen.umn.edu/faculty_staff/jensen/1135/webanatomy/wa_urinary/0 �� ����� ����� ���������� �������������� M E D U L A R8- Alça �� H���� ���� ����� ������� ������� Tipos de néfrons ? Superficial: glomérulo localizado no córtex médio ou externo com alça de Henle curta. ? Justamedular: glomérulo localizado no córtex interno com alça de Henle longa (ramos descendentes e ascendente fino) – envolvidos no mecanismo de concentração urinária. Glomérulo Cápsula de Bowman O glomérulo é o local de filtração. Uma arteríola aferente supri apenas um néfron. Os capilares do glomérulo recombinam formando a arteríola eferente. •~10% do sangue total é filtrado pela cápsula de Bowman/dia •~1L filtrado é produzido a cada 10 minutos •~99% dofiltrado inicial é reabsorvido pelo sangue •Portanto ~1L urina/dia. 4/11/2010 13 Podócitos Glomérulo Arteríola Eferente Arteríola Aferente Cápsula de Bowman •O glomérulo tem a artríola aferente com maior diâmetro que a eferente, que formam os capilares glomerulares. •Os capilares são cobertos por células permeáveis especializadas, chamadas de podócitos, formando a camada visceral. •O espaço entre a camada visceral e camada parietal é chamado Espaço de Bowman, que acolhe os fluídos e solutos filtrados do sangue pelos podócitos. Epitélio Parietal Espaço de Bowman Células Endoteliais Células da Cápsula de Bowman ? As células endotelias dos capilares glomerulares são cobertas por uma membrana basal. ? A membrana basal é envolvida pelos podócitos. ? O endotélio capilar, a membrana basal e os “pés” dos podócitos formam a chamada barreira de filtração. ? O endotélio é fenestrado e é livremente permeável à água, pequenos solutos e até pequenas proteínas. ? A membrana basal é uma matriz porosa de proteínas carregadas negativamente (funciona como barreira de filtração deproteínas plasmáticas). ? Para substâncias serem filtradas precisam passar primeiro pelas fenestras, depois pela membrana basal e finalmente espaço capsular. Células da Cápsula de Bowman Membrana Basal Podócitos Interdigitações Capilar Glomerular Fenestras Fendas Podócitos Capilar Células do Corpúsculo Renal • O final das extenção dos podócitos são chamados “pés”. •As extensções xircundam todo o capilar se interdigitando com outros podócitos Extensões dos Podócitos Interdigitações Pés Pés (terminações) Membrana Basal Células Sanguíneas Poros Fenestras Espaço de Bowman Núcleo dos podócitos Citoplasma dos podócitos (+CG) Estruturas da Membrana de Filtração • Um corte da membrana de filtração mostra alargura do podócito com seu núcleo e “pés”. A área branca são as porções do espaço de Bowman. Os espaços entre os péssãoos locais de filtração. • A membrana basal do endotélio capilar separam os podócitos dos capilares com as fenestrações. Células Endoteliais Podócitos Podócitos -- estruturaestrutura 4/11/2010 14 Células do Túbulo Contorcido Proximal (TCP) ? Estas células são epiteliais simples cubóides, chamadas de células com borda em escova, devido as numerosas i il id d j t lú d túb lmicrovilosidades, que se projetam para o lúmen do túbulo. ? As microvilosidades aumentam a superfície da membrana luminal, adaptada para o processo de reabsorção. ? O espaço pequeno entre as células adjacentes permitem a passagem de água mas limita a passagem de moléculas grandes do lúmen tubular para o espaço intersticial. Células do Túbulo Contorcido Proximal (TCP) ? A membrana basolateral destas células possuem numerosas proteínas integrais envolvidas no trasnporte ativo e passivo de b tâ i t i t l l i t tí i isubstâncias entre os espaços intracelulares e o interstíciais. ? Muitas mitocôndrias são necessárias para a produção de ATP para a realização dos transportes ativos. Têm como principal função ser permeável à água e à muitos solutos. Células do Túbulo Contorcido Proximal (TCP) Mitocôndrias Lúmen do Túbulo Interstício Microvilosidades Células com Borda em Escova Membrana Basolateral Células da Alça descendente fina de Henle ? São células epiteliais simples escamosas. ? Estas células tem falta da borda em ecova, com redução da área de superfície de absorção. ? Estas células tem permeabilidade contínua para a água, possuem algumas proteínas integrais com a função de transporte ativo para reabsorção de solutos do filtrado. Sua principais funções são a alta permeabilidade à água, mas não aos solutos. Células da Alça descendente fina de Henle Lúmen do Túbulo InterstícioInterstício Membrana Basolateral 4/11/2010 15 Células do Alça ascendente espessa de Henle e início do Túbulo Contorcido Distal (TCD) ? Estes epitélios são similares, são compostos por células cubóides, mas apresentam muitas estruturas diferentes quando comparadas com o TCP. Ex: apresentam poucas microvilosidades pequenas projetas para o lúmen. ? A membrana luminal é coberta por uma camada de glicoproteína com longas junções, muito restritas a difusão de água. ? A membrana basolateral é similar ao TCP, contendo muitas proteínas integrais e uma associação muito grande de mitocôndrias para os processo de tranporte passivo e ativo Suas principais funções são altamente permeáveis à solutos (principalmente NaCl) mas não à água. Células do Alça ascendente espessa de Henle e início do Túbulo Contorcido Distal (TCD) Mitocôndrias Lúmen do Túbulo Interstício Microvilosidades Membrana Basolateral camada de glicoproteína Espesso ascendente Na+ 2Cl- K+ K+ ATP Na+ K+ Cl- Transporte transcelular e Na+ e Cl- K+ Na+ 2Cl- K+ K+ ATP Na+ K+ Cl- K+ Voltímetro DPap = -88 mV Voltímetro DPbl = -80 mV + Espesso ascendente Voltímetro DPte = + 8 mV + + Na+, K+, Ca2+, Mg2+ Via paracelular cátion-seletiva; Não há reabsorção de água Na+ H+ HCO3- Cl- Túbulo Contorcido Distal Glomérulo Espaço de Bowman Arteríolas Aferente e Eferente Micrografia do Glomérulo e Túbulos Adjacentes • O glomérulo está circundado pela cápsula de Bowman. Temos alguns TCP e um TCD. • A microvilosidade no lúmen do TCP aparecem difusos devido ao preparação da lâmina. Note que o TCD tem abertura mais clara devido ás poucas microvilosidades Túbulos Contorcidos Proximais Aparelho Justaglomerular ? Na transição da alça ascendente espessa de Henle e a parte inicial do TCD, o túbulo corre adjacente às artérias aferentes e eferentes. ? Quando as células das arteríolas e das alças ascendentes espessas de Henle estão em contato fo mam ma est t a monito ade Henle estão em contato, formam uma estrutura monitora chamada de aparelho justaglomerular. ? As células musculares lisas modificadas das arteríolas (principalmente arteríola aferente), nesta área são chamadas de células justaglomerulares. Este local serve como barorreceptores sensitivos para pressão sanguínea das arteríolas ? Células da alça ascendente espessa em contato com as arteríolas formam a Mácula Densa. Estas células monitoram e respondem às mudanças da osmolaridade do filtrato intratubular. 4/11/2010 16 Aparelho Justaglomerular Alça Ascendente Espessa de Henle Mácula Densa Células justa- glomerulares Aparelho justaglomerulares Transição alça espessa - túbulo distal Mácula Densa Células terminais do TCD e Ductos Coletores ? As células cubóides apresentam duas estruturas e funções distintas: células principais e células intercaladas. ? 1. Células Principais: São mais numerosas, apresentam poucas microvilosidades e dobras basolaterais. Estas células especializadas respondem por certos hormônios que regulam a permeabilidade da água e solutos (especialmente Na+ e K+). Tem como principal função a permeabilidade para água e solutos fisiologicamente regulados por hormônios. Células terminais do TCD e Ductos Coletores ? As células cubóides apresentam duas estruturas e funções distintas: células principais e células intercaladas.distintas: células principais e células intercaladas. ? 2. Células Intercaladas: Quando há um aumento da acidez, estas células secretam íon H+ para a urina, para restabelecer o balanço ácido-básico do organismo. Tem como principal função secretar íons H+ para regulação do equilíbrio ácido básico. Túbulo Convoluto Distal Célula de Túbulo Distal Luz L t b l i b l ATP Na+ K+Na+ Cl- K + Cl- Luz tubular Peritubular 4/11/2010 17 K+Na + Cl- Tiazídicos Luz tubular Célula Interstício peritubular Túbulo distal 3Na+ 2 K+ - 4 mV H2O ATP Cl- +- Ca2+ xCa2+ yNa+ Modulação hormonal: PTH Vitamina D Ca2+ - 20 mV Na+ ATP Células terminais do TCD e Ductos Coletores Microvilosidades Células Intercaladas Cél l Lúmen Células Principais Interstício Segmento de conexão e Túbulo coletor inicial: Células principais: Canais para Na+ (ENaC) Permeabilidade a água dependente de HAD Células principais em diferentes segmentos do ducto coletor Voltímetro DPap= -35 mV Voltímetro DPbl= -80 mV ATP Na+ K+ Na+ K+ K+ Voltímetro DPte= -45 mV Intercalada alfa Intercalada beta Principal ATP ATP H+ H+ K+ HCO3- Cl- Cl- ATP H+ HCO3- Cl- Cl- K+ alfa beta 3Na+ 2 K+ H+ α Na+ K+ Células Principais (70%) aldosteronaLuz Tubular Túbulo coletor cortical K+ H2O H2OAQP2 AQP3 HCO3-ATP ATPAmiloride K+ H+ Cl- Cl- H+ Cl- Cl- β Células Intercalares α e β (30%) -6 a -45 mV 3 ATP ATP 4/11/2010 18 Células do Ducto Coletor Medular ? As principais células do DCM são cubóides. ? As membranas luminais e basolaterais são relativamente lisas e as células possuem pequena quantidade de mitocôndrias. ? A permeabilidade das células para água e uréia é regulada hormonalmente com o fluido que passa pela região. Tem como principal função a regulação hormonal da permeabiliade da água e uréia. Lúmen Mitocôndrias Membrana Basolateral 3Na+ 2 K+Na + K+ Células Principais aldosteronaLuz Tubular Túbulo coletor cortical K+ ATP H2O H2OAQP2 AQP3 Reabsorção de água dependente de HAD Inserção de AQP-2 em membrana apical de células principais de ducto coletor em resposta a vasopressina γ V2HADβαs AC αsAMPc PKA H2O H2O H2O AC ATP H2O H2O Inserção de aquaporinas 2 estimulada por HAD Ducto coletor medular interno 3Na+ 2 K+Na+ γ V2 HA Dβαs AC αsAMPc ATP 2 K PAN GTP GMPc K+ - 35 mV Cl- ? Uréia UT4 Uréia UT4 UT1 UT1Uréia Uréia PKA H2O 4/11/2010 19 Nestes cortes dos ductos coletores, podemos observar as células cubóides. O lúmen do ducto coletor é maior que o lúmen da alça espessa de Henle (setas verdes). Isso reflete que o volume de fluído nos ductos coletores que contem o fluído de muitos néfrons. Os rins como órgãos excretórios e regulatórios Principais Funções dos Rins no Organismo ? Regulação da osmolaridade e do volume dos fluidos corporais; ? Regulação do balanço eletrolítico (Na+, Cl-, H+, HCO3-, Ca++, K+ M ++ HPO t )K+, Mg++, HPO4--, etc...); ? Regulação do balanço ácido-base; ? Excreção dos produtos metabólicos e substâncias exógenas (ex: uréia, ácido úrico, creatinina); ? Regulação pressão arterial; Principais Funções dos Rins no Organismo ? Secreção de hormônios: ? Calcitriol [1,25 (OH)2-Vit. D3], ? Renina; ? Eritropoietina; p ; ? Produção de substâncias bioativas (ex. prostaglandinas, adenosina, endotelina, NO, bradicinina, fator de crescimento epidérmico, fator de crescimento tipo insulina); ? Excreção de catabólitos e xenobióticos (drogas); ? Gliconeogênese (em jejum prolongado). Princípios de Formação da urina EXCREÇÃO URINÁRIA = FILTRAÇÃO – REABSORÇÃO + SECREÇÃO ? A formação da urina começa com a filtraçãofiltração, dos capilares glomerulares parafiltraçãofiltração, dos capilares glomerulares para a cápsula de Bowman, de grande quantidade de um líquido virtualmente isento de proteínas. ? É um movimento relativamente não seletivo. FILTRAÇÃO = TFG X [ ] PLASMÁTICA A ação coordenada dos vários segmentos do nefro determina a quantidade de substâncias que q q aparecem na urina. 4/11/2010 20 Formação da urina ? ~ 20% do débito cardíaco (~ 1,25L/mim) é recebido pelos rins. ? ~ 180L de ultrafiltrado glomerular são formados diariamente. ? Apenas ~ 1% do volume filtrado (~1,5L) é excretado na forma de urina por dia. ? ~ 99% do filtrado glomerular retorna ao sangue devido à reabsorção pelos capilares peritubulares. 1,5 L/dia Princípios de Formação da urina ? A reabsorção tubular é o movimento de água e solutos do lúmen tubular para o sangue (independentemente do mecanismo). ? É um processo altamente seletivo e fundamental para algumas substâncias como o Na+, Cl-, HCO3-, PO42-, Ca2+, Mg2+, glicose, a.a., água, entre outras. ? A secreção pode ser definida como a movimentação de solutos do sangue para o lúmen tubular ou, de substâncias produzidas nas células tubulares, do interior destas para o lúmen tubular. ? É um processo importante para algumas substâncias entre as quais o H+, K+, NH4+. ? Os mecanismos envolvidos na reabsorção e excreção renais são os mecanismos gerais de transporte de solutos através de membranas celulares e incluem: Mecanismo de transporte ? Difusão simples (uréia, CO2, K+, Ca2+) ? Difusão facilitada (glicose e uréia) ? Transporte ativo primário (Na+, K+, H+, Ca2+) ? Transporte ativo secundário (Cl-, K+, glicose, H+, HCO3-, a.a,) ? Pinocitose (proteínas) ? Osmose Ultraestrutura do Nefron Filtrada, nem reabsorvida nem secretada. Filtrada e parcialmente reabsorvida. Filtrada e totalmente reabsorvida. Filtrada e totalmente secretada. 4/11/2010 21 sede INGESTÃO DE ÁGUA PERDA DE ÁGUA (*) A manutenção do meio interno pelos rins O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água formação de urina BALANÇO DA ÁGUA (*) respiração, suor, urina e fezes Adaptado de Color Atlas of Physiology, 1991. Ed. A. Despopoulos INGESTÃO DE ÁGUA PERDA DE ÁGUA (*) sede A manutenção do meio interno pelos rins O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água BALANÇO DA ÁGUA (*) respiração, suor, urina e fezes formação de urina Adaptado de Color Atlas of Physiology, 1991. Ed. A. Despopoulos PERDA DE ÁGUA (*) aumenta a sede INGESTÃO DE ÁGUA A manutenção do meio interno pelos rins O equilíbrio entre a perda e a ingestão de água BALANÇO DA ÁGUA diminui a formação de urina (*) respiração, suor, urina e fezes Adaptado de Color Atlas of Physiology, 1991. Ed. A. Despopoulos