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História da Filosofia Contemporânea I Prof. Róbson Ramos dos Reis – 2013/2 MODELOS DE HISTORIOGRAFIA DA FILOSOFIA Historiografia História como narrativa Constituição da História como ciência Sec. XIX Formulação/justificação de proposições narrativas Modelos metodológicos de narração I – HISTÓRIA E MODELOS DE HISTORIOGRAFIA Narrativa da história de uma disciplina teórica História da Física, História da Biologia História da Sociologia, História da Psicologia Narrativa da Filosofia Conhecimento histórico O problema do método na historiografia 1. HISTÓRIA DE DISCIPLINA TEÓRICA O problema do modelo metodológico O objeto da narração: o que é investigado? O modo de abordagem: como é investigado? 1.1 MÉTODO Objeto da historiografia da Filosofia História dos autores e de opiniões História dos problemas filosóficos 2. O OBJETO DA NARRAÇÃO Escolha de autores relevantes Galeria dos Grandes Pensadores História biográfica Fatos da vida pessoal de autores Suposto histórico Philosophia peremnis Forma personalística 2.1 HISTÓRIA DE AUTORES O problema da falácia genética Confundir motivos biográficos com razões História externa e história interna História intelectual Das obras Dos textos principais Das concepções 2.2 HISTÓRIA DE AUTORES E INTELECTUAL A visão padrão da Filosofia Contemporânea LUKÁCS História e Consciência de Classe - 1920 WITTGENSTEIN Tractatus logico-philosophicus - 1922 HEIDEGGER Ser e Tempo - 1927 Leibniz Kant Schleiermacher Droysen, Dilthey Neokantismo Hermann Lotze Escola de Marburg Escola de Baden Frege Husserl Bolzano Brentano Hermann Lotze Frege Wittgenstein Carnap Russell Windelband Rickert, Lask Husserl Heidegger M. PontyBrentano Bolzano Schleiermacher Nietzsche Klages Spengler Bergson Kierkegaard Jaspers Sartre M. Ponty Heidegger GadamerDilthey H eg el Marx Sartre M. Ponty Leford Castoriadis Marx Lukacs Adorno Apel Habermas Horkheimer Marcuse Benjamin Korsch Doxografia Registro das opiniões de filósofos História filológica Variação científica e rigorosa da doxografia Filologia: recursos de linguística e história O rigor histórico-filológico Trabalho minucioso do historiador Estudo de estilos, das línguas originais, etc. 2.2 HISTÓRIA DOXOGRÁFICA Foco da narração/investigação Não os autores Não os textos em si mesmos Concepções filosóficas 2.3. HISTÓRIA TEÓRICA Ideias Teses Proposições Respostas a perguntas Justificativas para as respostas Argumentos Teorias filosóficas Polêmicas, críticas. Problemas e respostas 2.3.1 HISTÓRIA DE CONCEPÇÕES A compreensão histórica História externa História interna 3 – O MODO DE ABORDAGEM Ambiguidade da pergunta “Por que?” Ambiguidade da resposta: “Porque”: Causas Motivos Razões História externa: causas e motivos. História interna: razões. 3.1 COMPREENDER: POR QUE? História externa às concepções filosóficas Fatores externos: influência nos problemas teóricos Surgimento e dinâmica de problemas Fatores exteriores aos problemas Influências de elementos não filosóficos Fatos históricos, econômicos, sociais, políticos, psicológicos, biológicos. História social, psicológica, biológica da Filosofia . 3.2 HISTÓRIA EXTERNA Influências de elementos não filosóficos históricos, econômicos, sociais, políticos, psicológicos, biológicos. História social, psicológica, biológica da Filosofia . 3.2 HISTÓRIA EXTERNA Correlações causais: eventos no tempo. Diacronia: relações temporais de sucessão. Sincronia: relações temporais simultâneas. 3.2.1 EIXOS TEMPORAIS T1 T2 Diacronia: ação causal sequencial. Sincronia: ação causal simultânea. 3.2.2 CAUSALIDADE E TEMPO Fator causal Conceito/Problema/Argumento T2 Fator causal T1 T2 Psicologia da filosofia Sociologia da filosofia História política da filosofia História econômica da filosofia História biológica da filosofia 3.2.3 TIPOS DE HISTÓRIA EXTERNA Teorias explicativas Científicas Disciplinas científicas Exemplo: História externa Sociologia e economia política Conceito marxista de ideologia 3.2.4 CONDIÇÕES DA HISTÓRIA EXTERNA Influências dos problemas e argumentos História imanente/autônoma Relação de dependência não causal Dependência conceitual, lógica, argumentativa 3.3 HISTÓRIA INTERNA A invariância dos temas e mudança contextual Diferentes ambientes externos Mesmos problemas História interna e história de problemas e razões A diferença entre causas, motivos e razões Estudo da relação entre problemas e suas razões Razões: conteúdo compreensível invariável. 3.3.1 PRESSUPOSTO Confundir causas/motivos com razões As causas e motivos para S sustentar p Não são razões da verdade ou falsidade de p A FALÁCIA REFLEXIVA História interna dos problemas filosóficos Critérios de periodização Compreender as unidades de problemas Compreender a dinâmica dos problemas 3.3.2 HISTÓRIA DA PROBLEMAS Problemas têm identidade e dinâmica Critérios de identidade de um período Critério filosófico Evolutivo: entender a diferença entre problemas Compreender o princípio de transição A crise e o declínio do Idealismo Dialético 3.4 CRITÉRIO INTERNO A adoção do modelo de história interna História interna dos problemas da Fil. Contemporânea Critério filosófico de periodização e dinamismo Organização compreensiva dos problemas e sua dinâmica Hipótese: “A morte de Hegel” O declínio do Idealismo especulativo O fim da Grande Filosofia Crise e reações de superação II. “A MORTE DE HEGEL” Filosofia contemporânea Problemas da filosofia (fim XIX e início XX) Reações e inovações resultantes de uma crise Crise de identidade na filosofia clássica Concepção clássica de filosofia: Idealismo Alemão. Derrocada do idealismo Crise de identidade O que é? Quais os problemas? Qual o valor? Qual justificativa teórica? Qual relevância social e pessoal? Filosofia contemporânea: respostas à crise. 1. FILOSOFIA PÓS-IDEALISTA: CRISE. Idealismo Concepções sobre: Conhecimento e ciência Natureza e história (ação e propósitos da história) Razão São criticadas e abandonadas Descrença, declínio. O fatores internos e externos Desencadeia uma diversidade de reações 2. O DECLÍNIO DO IDEALISMO DE HEGEL Concepção geral sobre a natureza da Filosofia Baseada em conceitos fundamentais Ciência, História, Razão, Ser-humano, etc. Hegel e o Idealismo: Filosofia do Absoluto. Culminância de concepção clássica da Filosofia Ciência do saber absoluto 2.1 FILOSOFIA DO ABSOLUTO Mudança crítica nos conceitos fundamentais Desencadeia uma crise de identidade Crise fundamental 2.2 CRISE DE IDENTIDADE. 1. Se Filosofia=Filosofia do Saber Absoluto 2. Se não há Filosofia do Saber Absoluto C. Então, não há mais Filosofia 2.3 FIM DA FILOSOFIA. Hipótese que descreve o possível fim da filosofia Situação teórica dos problemas filosóficos Unidade dos problemas 2.4 “A MORTE DE HEGEL”